Kazuma e Asahi #66


Asahi havia acabado de acordar, as luzes ainda incomodavam um pouco os olhos, não era acostumado a acordar tão tarde, então o corpo parecia meio pisoteado, dolorido. Estava na casa dele, quer dizer, agora o quarto também era próprio, mas demoraria um tempo para se acostumar. No corpo, usava um daqueles novos pijamas próprios, meio estranho para si, mas não para ele, um short azul clarinho e camiseta branca. Ajeitou os cabelos em frente ao espelho e fora tirado da cama pelo barulho do lado de fora, alguma coisa acontecia, e ele também não estava no quarto. Devagar, seguiu para a janela e puxou a pequena cortina branca, observando o extenso jardim no qual ele conversava em pé com alguns generais e parecia algo formal. Uniu as sobrancelhas, sentindo o nó na garganta e tentou ler os lábios, era uma tentativa meio falha dali, mas talvez pudesse ler alguma coisa, até poder ouvir que queriam que ele novamente fosse servir. Não conseguiu ver quando, na verdade fora tudo bem repentino até para si quando se atirou para fora e correu em direção a ele. 
- NÃO! Não Kazuma, não! - Disse e não se importou com as demais pessoas, abraçou-o firmemente pela cintura e fechou os olhos. - Não!
Kazuma tinha um hábito de acordar cedo que não havia perdido após alguns anos servindo. Aparentemente os assuntos militares também continuavam tratados assim. Havia recebido uma ligação pela manhã, teria uma visita em algumas horas e podia imaginar o que se tratava. E lá estava, falando de negócios, de trabalho. A conversa se prolongava mesmo após algumas horas de chá e conversas banais, histórias, haviam finalmente se posto a seguir para a saída, onde os levaria quando finalmente o motivo real da visita havia sido dado, não estava surpreso, também não se importava em falar sobre tal, havia tido uma vida longa no quartel, deixa-lo ou não já era algo indiferente. Era uma proposta boa, que na verdade seria respondida numa nova visita formal, no entanto, aquela voz havia cortado possíveis assuntos seguintes, só não podia dizer que o cinto que ganhava na própria cintura era algo imprevisível, uma vez que alguns anos de treino eram suficientes para garantir um ótimo reflexo. Levou a mão até seu braço acomodado na cintura. Virou-se para ele de soslaio, estava surpreso na verdade por sua atitude destemida. O homem com quem estava a tratar podia não reconhece-lo, mas à sua direita outro dos homens sabia e tratou de cumprimenta-lo com a cabeça. Já com passos breves, rápido e curtos, o serviçal parecia se preocupar em levar o rapaz de volta a seu aposento. 
- Asahi-san, vamos, precisa voltar. O senhor está em uma reunião. 
O olhar do garoto conferia um pedido de desculpas. Ao olhar o lourinho, parecia tão melancólico que tocou sua cabeça e o encarou no que pensava ser uma tranquilização ainda que o estivesse repreendendo. 
- Vá, Asahi.
- Não... 
Asahi disse conforme sentiu o toque do serviçal e negativou, não se importava se conhecia ou não alguém ali, apenas queria permanecer abraçado a ele. 
- Kazuma... 
Disse e naquele momento os olhos já estavam cheios de lágrimas, chorava e ainda tentava se agarrar a ele mesmo que fosse forçado a se retirar. 
- Kazuma não vá embora de novo! Por favor! Me solta!
- Asahi, não me faça repetir. 
- Asahi-san, não tire a autoridade do senhor na frente dos militares.
Dizia o garoto sussurrante, aquela altura, ainda que estivesse a confortá-lo, não gostava de ser contrariado.
- General, talvez possamos nos falar ao telefone. Aparentemente sua criança precisará de conforto. 
Disse o homem, embora cerrasse a mandíbula, não tinha certeza se estava a debochar do garoto ou se estava desgostoso sobre a interrupção.
- Nos falamos ao telefone, Kusanagi. Touma, acompanha-os até seus veículos. 
Dito, cumprimentou-os em despedida, um após o outro, trocaram algumas palavras mais enquanto sentia o rapaz pendurado em si. Asahi negativou, fechando os olhos apertados e abaixou a cabeça, ajoelhando-se no chão, não se importava de tirar a autoridade dele, nem com as piadas do outro general, não iria solta-lo. Após a partida dos homens de quartel, Kazuma voltou-se então ao ex-padre. O olhar que lhe desferiu era evidentemente repreensivo. 
- Não tente me fazer de tolo na frente dos homens com que servi.
Asahi ergueu a face a observa-lo, os olhos preenchidos pelas lágrimas e a face molhada, negativou. 
- Você pode me castigar, mas não quero que vá embora.
- Não deve deixar que suas emoções falem mais alto, deve esperar que eu fale com você no devido momento, onde possamos falar.
- ... Você não ficou dois anos esperando por mim! Dois anos! ... Me diga que não vai me abandonar de novo...
- Eu nunca disse que iria partir, Asahi.
O loiro uniu as sobrancelhas.
- ... Hum?
- Não disse que iria. Você sequer ouviu a conversa, além do mais, que modos são esses?
- ... 
O menor levantou-se devagar, soltando-o é só então notou que estava ainda de pijama e uniu as sobrancelhas, envergonhado. 
- ... Me desculpe.
- Me desculpe pelo que? Por ouvir a conversa, por me fazer de tolo?
- ... - O loiro abaixou a cabeça, silencioso.
- Não faça novamente. Se quer saber de alguma coisa me espere dizer a você, de acordo?
Asahi assentiu, erguendo uma das mãos até a face e secou o rosto. 
- ... Pode me bater.
- Não bato assim. - Kazuma tocou seu rosto e deu o tapinha que estalou duas vezes, indolor no entanto. - Só com fins sexuais. Vamos, se recomponha.
O menor desviou o olhar ao outro e fechou um dos olhos ao sentir seus tapas, sentindo o coração em batidas firmes no peito, como se quisesse sair para fora. 
- ... Pra que foi essa reunião então?
- Sobre trabalho, mas não é como se estivéssemos em guerra. Não vou embora.
- ... Onde você vai?
- É um trabalho no quartel. Não significa que vou viajar.
Asahi uniu as sobrancelhas.
- O que foi? - Disse, já farto da continuidade do assunto.
- Nada... Posso ir ao quarto?
- Você me entendeu?
- Sim.
- Então se tranquilize, padre.
- ... Devo me desculpar com eles?
- Não, você deve tomar café da manhã. 
Kazuma disse e o puxou em frente ao corpo, guiando-o consigo, passando os braços sobre seus ombros. Asahi desviou o olhar a ele e encolheu-se em meio a seus braços. 
- Eu... Preciso trocar de roupa... 
- Não precisa. Está bem desse modo. Fica bonito.
O menor sorriu meio de canto e segurou seus braços.
- ... Você... Está sendo bom demais comigo, eu... Fui um garoto mau.
- Relaxe, Padre. As coisas saem como eu quero. Não vou te punir quando você quer.
- Não me abandona, tá? Nunca mais...
- Não o teria trazido aqui.
- Podemos ter uma família agora.
Kazuma o levou até a mesa por ali mesmo próxima ao jardim. Indicou que se acomodasse numa das almofadas no chão, sentou-se logo após ele. O garoto que viera servir olhou evidentemente aborrecido, certamente infeliz com a desobediência do ex-padre. Acomodou o bule de chá sobre a mesa. Asahi uniu as sobrancelhas ao receber o olhar do serviçal e abaixou a cabeça, observando a mesa silencioso.
- Sinto muito por não ser capaz de conte-lo, senhor. 
Disse em lamentação enquanto servia os copos de chá.
- Não se preocupe, não estou aborrecido com você.
Asahi manteve-se ainda silencioso conforme os ouvia e aceitou o pequeno copo de chá próprio.
- O que há, Asahi? Você é um cão repreendido? 
Kazuma disse após a saída do serviçal, em busca do que preencheria o estômago vazio do novo hóspede da casa. O loiro desviou o olhar a ele. 
- Não sei como reagir a isso, sei que estou errado, mas... Achei que iria te perder de novo.
- Como eu disse, você precisa conter suas emoções. Gosta do chá? 
O moreno indagou e bebeu com ele, ainda que no longo período de conversa já houvesse tomado. 
- Hai, é saboroso. - Asahi murmurou e sorriu a ele. - Eu... Estive pensando e talvez possa arrumar um emprego no quartel. Digo... Na enfermaria ou algo assim.
- Hum, talvez eu possa falar com uma das médicas, para tê-lo como aprendiz.
- Jura? Eu ia gostar.
- Sim, acho que lhe pode ser benéfico. No entanto é interessante, um homem de fé para um enfermeiro.
- Bem, desde o início você sabe que eu gosto de ciência.
- Se comporte e falarei com elas.
Asahi assentiu e sorriu, mordendo o lábio inferior.
- Coma um pouco e depois pode se banhar e trocar as roupas.
- Ta bem. 
O loiro disse a ele e pegou uma das frutas, bonitas e mordeu a maçã.
- Tem se adaptado com o lugar? Direi ao Touma que o leve para a feira ou mercado.
- Iie, acho que ele vai ficar me olhando de cara feia. Gosto daqui, o clima é agradável e acho que vai nevar.
- Não vai, ele provavelmente ficou com medo de ser repreendido por sua causa, mas já o tranquilizei. Quero que vá e escolha coisas boas e que conheça a região.
Asahi assentiu, desviando o olhar a ele.
- Por que não quer ir comigo? ... Tem vergonha que o vejam comigo?
- Asahi, sua insegurança é um pouco desagradável. Não o teria trazido para viver aqui.
- ... Mas não tem medo que vejam que é um militar homossexual?
- Não sou homossexual. Além do mais, essa região é de militares, muitos aqui estiveram sob o meu comando durante a guerra, logo sabem quem é você.
- Você... Não é homossexual? Então eu sou uma mulher?
- Sei que não é mulher. Mas não tenho interesse em homens além de você. Já falamos sobre isso.
- Hum... - Asahi murmurou. - Sente vontade de ficar com alguma mulher?
- Não. - Disse, simplificando.
O loiro assentiu, mordendo mais uma vez a maçã. 
- Ah... Devo estar horrível, acabei de acordar.
- Como se eu não tivesse dormido perto de você diversas vezes antes, Asahi.
- Hum, não tão relaxado assim. - Riu.
- Sempre acorda com o mesmo rosto e cabelos.
- Hum. - O menor assentiu, desviando o olhar a maçã.
- Você é bonito. Gosto dessas em roupas em você.
O loiro observou-o brevemente e sorriu. 
-Você não é muito bom com as palavras não é?
- Hum, você acha isso?
- Bem, você me deprecia e depois me deixa feliz constantemente.
- Não o depreciei, padre. É apenas um erro de compreensão, veja, eu disse que você sempre acorda com os mesmos aspectos físicos, não disse que eles eram ruins, você deduziu que eram, mas pra mim são bonitos.
- Hum... Talvez eu não goste muito de mim e ache que todos também não vão gostar... - Disse a deixar a maçã sobre a mesa, mesmo sem terminar. - ... As vezes eu sonho com o som dos tiros na igreja e acordo assustado.
- Hum, isso é normal. Muitas vezes acordo em alerta, associando explosões de sonhos com o real.
Asahi desviou o olhar a ele e segurou sua mão, deslizando os dedos pelos dele num pequeno sorriso e repousou a face em seu ombro. 
- Achei que nunca mais fosse ver tantas flores na vida...
- Já as havia visto antes, não? É por isso que a guerra pode trazer algo bom, por exemplo o valor para as coisas pequenas. Já havia visto flores, mas aposto que não tinha as achado tão bonitas como agora.
- É... De fato. - O loiro murmurou e sorriu a ele. - Gosto muito de estar com você.
Kazuma sorriu a ele, com sutileza e tocou o topo de sua cabeça, alisando os fios louros e medianos. O menor sorriu e desviou o olhar a ele, notando seu pequeno sorriso, era estranho pensar naquilo visto que tanto tempo não sentia, mas estava feliz.
- Vai deixar os cabelos crescerem? Termine sua fruta, hum?
- Ah, hai. Disse e pegou a maçã, novamente mordendo. - Iie... Eu quero cortar, é que eu não conhecia ninguém que cortasse pra mim lá.
- Não gosta assim? Fica bem em você.
- Gosta mais dele assim?
- Gosto de ambas as formas.
- Ah... Eu gosto muito do seu cabelo assim, fica tão bonito com esse corte. Aliás... Você é tão bonito...
Kazuma riu, achando graça do fim de seu raciocínio.
- O que? - Asahi riu. - Você é.
- Também gosto de manter o cabelo assim. 
Kazuma disse ainda meio risonho. Tomou a mão dele e deslizou pela parte mais curta dos fios. O loiro sorriu a ele e sentiu os fios curtinhos, gostosos no toque. 
- ... Você é tão bonito...
- Você é bonito.
O loiro sorriu meio de canto e sentiu a face se corar, negativando. 
- Os pombinhos já estão tomando o café? 
Disse a senhora que caminhava pelo jardim, atravessando a pequena ponte do laguinho de carpas, ao vê-la, Asahi ajeitou-se na mesa, desencostando dele e fez uma pequena reverência.
- Bom dia, obaasan
Kazuma disse, se levantou, seguindo para encontra-la na metade do caminho e levou consigo até a mesa. Lhe dispôs um pouco de chá. Asahi sorriu a ela meio de canto e ergueu-se, desconfortável por estar de pijama. 
- Me desculpe, vou me vestir.
- Ah, não se incomode, querido. Pode ficar aí mesmo.
- Tudo bem. - Asahi sorriu, ainda um pouco nervoso.
- Não precisa ficar tão nervoso na minha presença, está tudo bem com você?
- Sim senhora, é que... Como sei que é avó do Kazuma eu não... Não quero decepcioná-la.
- E por que me decepcionaria?
- Ah... Bem... Sou só um garoto...
- Você é um rapaz, garoto soa como uma criança. - Ela disse a ele, embora as vezes o rapaz de comportasse tão recolhido como de fato uma criança. - Não se preocupe, vovó também gosta de roupas macias, embora eu gostei sempre dos yukata. Devíamos comprar alguns modelos para você. O que acha, Kazuma? 
- Sim, parece ótimo.
- Yukata? - Sorriu. - Eu... Acho que ia gostar de usar um.
- Então podemos pedir ao costureiro que traga alguns modelos ou podemos ir até a loja, o que prefere, filho?
- Eu? Ah... Eu não tenho preferência. - Sorriu. - Aceitarei o que eu ganhar.
- Escolha Asahi.
- Ah... Podemos ir.
- Poderemos dar uma volta desse modo.
O loiro assentiu e sorriu a ele.
- Vou me trocar então.
- Não tenha pressa, iremos após o almoço.
- Ah, hai...
- Não fique tão tímido, Asahi.
- Não estou tímido, é que... É bem diferente do que eu costumava viver então tenho que me acostumar a tudo isso ainda...
- Tome o chá, obaa. Diferente para o melhor? 
Kazuma indagou a ele após um trago do chá. Asahi assentiu e comeu mais um pedaco da maçã. 
- É que eu não tinha tantas roupas, tanto luxo...
- Então não é difícil se acostumar com o que é bom, hum?
- Não. - O loiro sorriu. - Eu... Vou me esforçar.
- Não vai precisar de esforço. Obaasan, fique a vontade com o chá. Vou dizer a Touma que faça algo que goste para o almoço e Asahi estará pronto para ir comprar os quimonos.
O menor sorriu e assentiu. 
- Eu vou tomar um banho e me aprontar para almoço então.
- Com licença, obaasan
Kazuma disse a ela após se levantar e então seguir caminho de volta ao quarto, onde indicou a ele onde poderia se banhar, ainda que àquela altura já soubesse onde era o banho. Asahi fez uma pequena reverência a ela e seguiu com ele para o quarto, assentindo ao banheiro. Deu um sorriso a ele, meio de canto e retirou o short que usava, retirando a camiseta em seguida.
- Seu fogo no rabo quase fugiu do short pequeno. 
O moreno disse a ele, sabia o que ele queria e bem, felizmente não parecia tão evidente para a idosa do lado de fora. Asahi desviou o olhar a ele e sentiu a face se corar, negativando. 
- Ah... Eu só estava brincando.
- Estava sim. 
Kazuma disse e seguiu até ele, que até então já estava nu. Pegou com facilidade sua cintura magra. O menor viu-o seguir em direção a si e sentiu o arrepio percorrer todo o corpo até a nuca ao sentir seu toque firme na cintura. Segurou-o em seu braço, o que não segurava a si e sentiu o volume que gostava do muque, droga, como gostava de saber que ele era tão forte, como aquilo podia ser um fetiche? Observou o rosto dele, cada traço tão perfeito, podia ver seu corpo quase transparecer pela camisa, não usava mais a farda que estava acostumado, não se importava, ele ficava bonito de qualquer jeito. Deslizou a mão até o ombro dele, tocando-o onde sabia que havia a marca da bala, antiga e agora tinha uma no mesmo local para combinar com a dele, quase chegou a suspirar. 
- Eu não quis... Soar pervertido.
Ao toma-lo, Kazuma foi mais com um gesto casual, embora o toque fosse habitualmente firme. Por isso mesmo lhe dera tempo de continuar sua análise, sentia apertos leves no braço, mesmo que ele tentasse ser sutil, também sabia que estava sendo analisado.
- Uh, mas seu olhar parece muito pervertido agora.
Asahi sentiu a face avermelhar ao ouvi-lo e riu baixinho.
- Desculpe... Eu... Gosto do seu corpo.
- É, eu acho que percebi no meio do caminho que eles fizeram. 
Kazuma disse e tocou suas mãos magrinhas como seu corpo, levando-as até a própria camisa, incentivou. Asahi sorriu meio de canto e estremeceu ao sentir suas mãos tão quentes em contraste com as próprias tão frias. Guiou-as a camisa dele e devagar puxou-a, retirando de seu corpo a expor o tórax e abdômen bonito.
- ...
O moreno deixou-o despir a roupa, se livrou rápido da peça ainda que não o tivesse feito com rapidez nas mãos. Por si mesmo tocou o cós da calça. 
- Vai, entre no banho.
- Quer fazer no banho de novo? Sorriu. Está descontando o tempo que não tínhamos chuveiro ou banheira na igreja?
- Hum, você quer o quarto? Eu não me importo com o lugar.
Asahi observou a mão do outro na calça, soltava o cinto que usava e suspirou, a expectativa era gostosa. 
- Quero nossa cama.
- Claro. 
O maior disse, percebendo a nova palavra encaixada na frase. Ao pegar o garoto sem dificuldade com uma dos braços, o lançou para a cama, cuidadoso ainda assim. Asahi riu ao senti-lo segurar a si e caiu sobre a cama. Manteve-se com a roupa íntima e mordeu o lábio inferior, sutilmente. 
- ... Vem.

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