Midnight Lovers #5 (+18)


Naquela noite, Asami havia arrumado os cabelos num penteado desajeitado, tinha algumas pequenas flores pelo cabelo e o cheiro de flor estava também nas próprias roupas. Viu Kurogane passar em frente a porta e sorriu a ele, acenando, sabia que ele iria atender seus clientes lá embaixo, e naquele dia, infelizmente não tinha cliente algum, então, iria para o bar, ver se arrumava alguém para si. Era difícil ser um garoto passivo naquele bordel, porque praticamente todos eles eram, a única diferença que tinha da maioria era o fato de que não tinha uma aparência tão pervertida como o do restante, podia ver os rostos maliciosos dos amigos comentando sobre os corpos dos clientes, e não conseguia ser tão aberto daquela forma, ainda era novo, não ficaria olhando tanto e com tanta atenção, queria trabalhar e somente isso. Até porque, havia tido somente poucos clientes até então. Ao adentrar o bar, fitou o fluxo de pessoas naquele dia, não era muito, mas achava que conseguiria alguém. Ajeitou o quimono azul escuro que usava, assim como os cabelos soltos na lateral do rosto e sorriu a um dos amigos conforme passou por si. 

- Boa noite.
- Vai pescar essa noite, Asami-chan? Sendo tão tímido seria melhor pedir alguém para a mãe.
O menor riu e negativou. 
- Não, Katsuragi está ocupado essa noite, aparentemente está lá embaixo com Masashi, então... Eu vou me virar.
- Tem um novo cliente, muito bonito, essa noite. Mas até agora apenas os clientes vampiros tentaram, ele recusou todos, acho que não quer um vampiro, por que não tenta a sorte com o bonitão. Deve ser bem... Você sabe. 
Sugeria ele, enquanto apontava o vampiro no bar, porém não lhe dissera esse detalhe. Asami desviou o olhar ao rapaz, era muito bonito, quer dizer, seria o cliente mais bonito que já tivera, mas achava que não tinha chance com ele. 
- Ah não... Eu... Não tenho chance com ele, ele é muito bonito.
- Não seja tolo, se ele está aqui, está querendo alguma coisa. Não adianta agir feito uma princesinha se veio para um bordel, Asami-chan.
O menor desviou o olhar ao garoto e assentiu, bem, tentaria. Devagar, seguiu pelo salão e no caminho se perguntava se deveria mesmo falar com ele, ele era realmente muito bonito e de perto era ainda mais. 
- Senhor... Boa noite. - Sorriu. - O senhor está procurando uma companhia?
O loiro sentiu no ar um cheiro adocicado se aproximando, era o cheiro que sentia antes, era como um perfume feminino, floral e adoçado. Teria se virado, mas imaginou por um tempo aonde aquele aroma terminaria e foi bem ao lado de si. Só então se virou, voltando a atenção ao rapaz, era magro, não era muito pequeno, mas certamente não era grande, talvez a pequenez de suas formas fizessem-no parecer menor do que a estatura física. Ao olhar para ele, gostava do que via, gostava do cheiro que sentia emanando dele, os olhos cintilaram, denunciando o que seus amigos não falavam. 
- Boa noite, rapaz.
Asami o fitou conforme se virava para si, cada pequeno detalhe do rosto dele teve que fitar com atenção, podia dizer que tinha derretido um pouco, mas preferia não demonstrar, embora a suave expressão abobalhada denunciasse isso, mas cessou, quando viu os olhos dele. 
- Ah... O senhor é um vampiro? Me perdoe...
- Te perdoar? 
O maior indagou e embora fitasse ele, não estava dando atenção ao  aspecto curioso de seu rosto, porque também estava curiosamente encarando o seu. 
- Não foi você quem me fez vampiro. 
Disse, levemente provocando seu pedido sem razão. Asami riu baixinho ao ouvi-lo e cobriu a boca com uma das mãos. 
- É que vampiros não costumam sair com humanos, achei que iria ofende-lo.
- Não acho que um vampiro espera por outro vampiro quando vem a um lugar como esse.
O loiro disse, podia deduzir que ninguém procurava um bordel para buscar algo convencional, mas não podia dizer, estava ali apenas por um cheiro bom. 
- Sente-se.
Asami assentiu num pequeno sorriso, entendia o que ele quis dizer. 
- É que humanos não costumam aguentar os vampiros por muito tempo, eles desmaiam, ou quebram. 
Disse num sorriso cortês e sentou-se ao lado dele num pequeno sorriso.
- O que quer beber? 
O loiro indagou e finalizou o próprio copo, tragando a bebida com rapidez.
- Eu gosto de saquê com hortelã.
- Hum. 
O maior murmurou, deduzindo que o garoto sabia por ter visto o copo dosado com o líquido transparente e uma folha de hortelã. Pediu mais ao rapaz, dessa vez para o garoto também. 
- Qual é o seu nome?
Asami sorriu a ele e uniu as sobrancelhas, na verdade não havia visto seu drink
- Também está tomando isso? - Riu baixinho. - Meus amigos me dizem que... Ah bem... Que ninguém tomaria isso. - Ao dizer, desviou o olhar a ele. - Eu me chamo Asami.
- Eu gosto, me faz sentir limpo. - O maior disse e após beber, deslizou a língua pelos dentes, entregou a ele seu pequeno copo. - Asami. Me chamo Seijuro. - Se apresentou.
O menor sorriu. 
- Seijuro. É um nome lindo. 
Disse e bebeu o pequeno copo de saquê de uma só vez, e nem alterou a expressão, ao contrário do que ele poderia pensar. Seijuro não pensava em nada, ainda que fosse um rapaz delicado, ainda era um rapaz. 
- Asami, nunca estive nesse lugar. Mas gosto do seu cheiro e é por isso que estou aqui.
O moreno uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo, não entendeu bem, mas achou que pudesse ser uma cantada.
- Ah... Obrigado. - Riu baixinho. - Mas acho que não poderia sentir meu cheiro lá de fora.
- Não se eu fosse um humano.
- ... Entrou de verdade por minha causa?
- Sim, não sabia que era você, mas foi por seu cheiro.
O menor sorriu novamente, e fora um sorriso bem maior dessa vez. 
- ... Eu tenho cheiro do que?
- Como se fosse um perfume, um pouco feminino.
Asami sorriu e mordeu o lábio inferior. 
- Espero que isso seja bom.
- É gostoso. 
Seijuro disse e voltou a olha-lo, bem diretamente na verdade. O menor sorriu novamente e até sentiu a bochecha se corar estranhamente.
- Já ficou com um vampiro, Asami?
- Nunca. Na verdade, eu comecei a trabalhar aqui há pouco tempo, não tive muitos clientes.
- Quer saber como é?
Asami sorriu a ele, estava realmente interessado em si, e ainda que achasse que ele merecia coisa melhor, não podia desperdiçar a chance, além de muito bonito, vampiros pagavam melhor. 
- Quero...
- Então me leve aonde eu possa te mostrar.
Asami mordeu o lábio inferior e deslizou a mão pela dele, suavemente, segurando-o a entrelaçar os dedos aos dele e caminhou, com ele para fora do bar, até passou pelo amigo com um pequeno sorrisinho e no corredor, subiu pelas escadas até o segundo andar, onde entrou no penúltimo quarto do corredor, era o próprio. Havia arrumado o futon, era aconchegante, parecia confortável, e acendeu as velas ao entrar, ajoelhando-se no chão, após a passagem dele, fechou a porta arrastando-a até seu limiar.
- Seja bem vindo ao meu quarto
Seijuro não gostava muito daquele toque, mas não se importou no entanto, seguiu logo após ele, deixando o copo vazio no balcão. Após a passagem pelo corredor, sentindo os cheiros misturados dos incensos dos quartos, que não eram suficientes para ofuscar o cheiro que sentia nele. Ao entrar, conferiu o cômodo, era pequeno e bem arrumado, fazia a estadia parecer muito confortável, ao chegar ali, ia se desfazendo do casaco que vestia, colocando pendurado na entrada. Olhou para a vela, tendo certeza que estava segura onde estava. Esticou a mão para ele, ajudando para se levantar.
- Ah, não se preocupe, eu afastei. 
Disse o moreno sobre a vela e sorriu, sabia que ele não podia ficar perto dela, porém, ficou confuso quando viu a mão dele e segurou-a, levantando-se. 
- ... Quer que eu tire a roupa?
- Eu vou fazer isso. 
Seijuro disse em resposta à pergunta. Abaixou-se para ele, tendo que curvar-se bem para isso, ao tocar seus cabelos negros, os afastou para o lado, aspirou o cheiro em seu pescoço, fazendo a curva do ombro. Asami estremeceu ao ouvi-lo, tentou não ser aparente, mas provavelmente ele perceberia. Manteve-se imóvel, percebeu que era a primeira vez que estava tão recatado perto de um cliente, geralmente eles queriam só que arrancasse as roupas e fosse rápido. Sentiu sua respiração perto do pescoço e uniu as sobrancelhas, estava com medo, nunca havia sido mordido. 
- S-Só... Por favor... Não morda.
- Hum... Por que não?
O loiro indagou, embora quisesse descobrir seu sabor, não havia pensado em morde-lo. Abriu a boca e chegou perto, ameaçou morder, mas apenas roçou os dentes frontais. Ao sentir seus lábios abertos, Asami arregalou os olhos e encolheu-se rapidamente. 
- N-Não!
- Sh... Não tão alto. Não quer um beijo de vampiro, ah? 
Seijuro indagou, mas se afastou e sorriu. Gostava mesmo de seu cheiro e podia sentir sem estar tão próximo. Tocou seu obi, afrouxando-o. 
- O que está usando por baixo do quimono?
O moreno desviou o olhar a ele e uniu as sobrancelhas mais uma vez. 
- ... Não, parece que dói... - O menor murmurou, mas suspirou conforme o sentiu tocar o próprio quimono. - N-Não estou usando nada...
- Por que não? 
Seijuro indagou realmente curioso pelo detalhe, embora não fosse algo importante. Ao afrouxar o quimono, não tirou, também não soltou complemente o obi, apenas afastou as abas da veste, deixando uma fresta revelar parcialmente seu corpo. Olhou o que já era aparente antes e depois foi descendo, peito, estômago, umbigo, ventre e baixo ventre. 
- É adorável.
Asami desviou o olhar a ele e sorriu, sutilmente, sem mostrar os dentes. 
- Porque eu sabia que iriam arrancar de toda forma, se eu soubesse que ficaria com alguém tão bom, teria usado algo bonito. 
Murmurou, sabia que ele era um vampiro, não precisava de demasiada altura na voz, o tom suave até seria melhor pra ele. Ao vê-lo abrir o kimono, desviou o olhar junto dele, deixando-o revelar o próprio corpo e sorriu novamente em seguida. 
- ... Sou?
- Não precisa me bajular, rapaz. 
Seijuro disse diante do comentário prévio. Com o dorso dos dedos médio e indicador, tocou seu peito na fresta aparente e desceu, por todo caminho que observou até então, indo devagar, como se estivesse dando costume ao fato de que iria toca-lo. Asami sorriu ao ouvi-lo e negativou. 
- Não estou te bajulando. De verdade. 
Disse e o suspiro deixou os lábios com o pequeno toque, estava ansioso, e a respiração estava um pouco agitada, como uma presa indefesa esperando por um ataque.
O loiro correu os dedos, arrepiando sua pele que no pouco que tocava, podia sentir, estava morna. Quando alcançou o sexo, deslizou o dedo do mesmo jeito, por todo seu pouco comprimento, adormecido até a ponta onde tocou suavemente. Por um momento, o pequeno prendeu a respiração, e nem havia percebido, só notou quando fora obrigado a soltar e arrepiou-se ao senti-lo tocar a si no sexo. 
- Hum...
- Você gosta aqui? 
Seijuro indagou, sentindo o quão macio e quente ele parecia naquela parte mesmo que fosse apenas o toque dorsal dos dedos. Asami assentiu e deu um passo em direção a ele, ainda que fosse suave, o tocou em seus ombros com ambas as mãos. 
- Posso tirar a sua roupa?
- Pode. 
Seijuro disse e deslizou os dedos por ele até que o toque suave se tornasse um enlace, o envolveu nos dedos e segurou de leve, esperando para ver em quanto tempo o faria acordar. Um suspiro deixou os lábios do menor ao senti-lo tocar a si, e as mãos deslizaram devagar, com a mesma suavidade dele e abriu seu obi, puxando-o devagar, estava ansioso para ver o corpo dele, quase sedento, mas ainda assim não teve pressa. Devagar, as mãos adentraram seu quimono, e sentiu sua pele fria.
O maior sentiu o tecido da roupa roçar sobre a pele conforme ia buscando se livrar dela. Ainda assim não deixou o toque em seu corpo, o afagou, pressionando entre os dedos. Mas interrompeu, apenas para ajudá-lo com as próprias roupas. Seu cheiro, ainda o apreciava.
- Sua pele... - Asami disse baixinho e mordeu o lábio inferior, suave. - É tão macia. 
Murmurou, havia realmente gostado e sorriu, tocando seu tórax, seu abdômen, e abriu suavemente seu quimono. 
- O que está usando por baixo?
- Eu uso roupa íntima. 
Seijuro disse, provocando o fato de que ele não estava usando. Parou porém no que fazia, dando espaço para ele terminar com as próprias roupas. Asami sorriu a ele e abriu totalmente seu quimono, mas não o retirou, gostava de como o quimono ficava no corpo dele, embora quisesse ver mais, queria ver seus braços, suas veias aparentes na pele tão branca, ele era tão bonito, droga. Devagar, as mãos deslizaram pelo corpo dele e abaixaram sua roupa íntima, deixando que ele se encarregasse de retirar, mas o fitou, e fitou seu tamanho, não disse nada, mas visivelmente e inconscientemente, mordeu o lábio inferior.
Seijuro deixou despir do que precisava da roupa, no fim, ajudou com a peça íntima faltante, pôde ver sua leve torcida no lábio, mas era uma mordida parcialmente interna, de quem gostava do que via afinal, não sentia o cheiro do medo em seu corpo. Sorriu por consequência, deixando claro que estava vendo. Asami desviou o olhar a ele e novamente o rosto tinha o leve tom vermelho nas bochechas, mas não se acanhava por isso. Deslizou as mãos igualmente a tocar mais abaixo no corpo dele e uma delas o tocou no sexo, como ele havia feito consigo, e massageou, suavemente. O loiro sentiu seus dedos mais rápido do que achou que fosse, ele parecia tímido, mas foi muito preciso no que ia fazer. 
- Gostou, garoto?
- Você é... Bem grande aqui embaixo. - Asami sorriu. Posso tocar com a boca? Dizem que eu sei fazer isso bem.
- Aposto que sim. Mas hoje estou curioso sobre você. Me deixe ver primeiro. 
O loiro disse e quando já não em impasse de sua mão, tocou seu quimono e só então afastou suficiente para deslizar em seus braços e tirar de seu corpo, mas não o deixou no chão, colocou ao lado, pendurado quanto ao próprio casaco. Ao sentir o deslizar do kimono pelo corpo, Asami desviou o olhar a ele, agora estava nu, só o que cobria o corpo desajeitadamente eram os cabelos que estavam presos de lado.
Seijuro desviou o olhar por todo seu corpo, conferindo sua formas esguias, sua pele que era branca, mas não tanto quanto a própria. Sorriu canteiro, achando curioso o fato dele ser um rapaz. Mesmo seu peito nu e plano não fazia perceber tanto quanto sua inicial ereção, estava animado? Se perguntava com o que. Ergueu a mão e tocou seus cabelos, o acessório que usava sem muito empenho tirou dele, soltando os fios. Ao subir com a mão por sua nuca, segurou sua cabeça e arqueou-se para alcançar seu peito onde deitou os lábios e o beijou até partir para um deles, tocando seu mamilo com a ponta da fria língua.
Asami fitava seu olhar que parecia de alguma forma, analítico, parecia que ele olhava para si como se escolhesse alguma coisa, como se procurasse defeitos talvez, era um pouco agoniante, mas esperou. Deixou-o tirar o enfeite e sorriu de canto, bem, se ainda estivesse de maquiagem não se sentiria tão nu quanto sem o restante da roupa. Ao sentir o toque de seus lábios, suspirou, tocando os cabelos dele com uma das mãos, deslizou em meio aos longos e ondulados fios loiros.
Seijuro aspirou seu cheiro e roçou sua pele com os dentes, não a penetrou e não foi doloso, mas roçou suficiente para causar uns arranhões onde lambeu e sentiu seu sabor, teve de suspirar sem mesmo precisar disso, lambeu sua pele ao redor do mamilo tenso entre a língua, onde o arranhou, de onde tirou gotas tão miseráveis dele. Mas sentiu uma sensação que não esquisita, era uma satisfação plena, mas era incomoda ao mesmo tempo.
Conforme sentiu seus toque, o moreno estava tranquilo até que os arranhões viessem, era humano, a pele era sensível a tudo, e se partiu facilmente. Um gemido deixou os lábios, baixinho e dolorido e uniu as sobrancelhas, agarrando-se nos cabelos dele. 
- S-Seijuro... Não... Não morde...
- Não vou morder, rapaz. É apenas um pequeno tira gosto. 
O maior disse, tranquilizando-o e lambeu novamente sua pele. Ao mover o braço, num instante o tinha enlaçado e de costas. Esfregou o rosto em sua nuca, sentindo seu cheiro, não só do sangue quanto da pele. Ao se virar, o menor estremeceu, sentiu o corpo dele contra si e especificamente, deu baixo ventre. Nunca havia ficado tão nervoso, era estranho, era gostoso, era... Era único, talvez? 
- Eu... Deixo você morder meu dedo, se quiser.
- Você quer que eu chupe seu dedo? 
O loiro indagou, soando junto a seu pescoço, no delicado osso atrás de sua orelha e delineou-a, podia lambe-lo inteiro. Asami sorriu ao ouvi-lo, meio de canto. 
- Quero... - Disse e gemeu, novamente, mais baixo agora.
Seijuro deslizou a mão por seu braço, do ombro ao pulso e então a mão o ergueu, passando por sobre o ombro, encontrou a boca e introduziu seu dedo médio na boca, apenas sugou, sem morder. Silencioso, Asami sentiu seus movimentos e em seguida, sentiu sua boca,  era úmida, era fria, mas tão aconchegante, e se alguma forma, gostou de estar com o dedo ali. 
- Ah...
Seijuro moveu sua mão conforme a segurava, criando um leve ritmo de vaivém, sugerindo o que ele provavelmente havia pensado, ou não, talvez apenas quisesse enfiar alguns dedos na boca de alguém. Com cuidado, pressionou seu dedo no canino, sentindo suas gotas já língua quando o lambeu. Asami estremeceu conforme sentiu os suaves movimentos dele, não imaginava exatamente o próprio sexo em sua boca, mas era excitante de alguma forma. Conforme o sentiu pressionar o dedo em seu dente, sentiu a fisgada com o furo, por um momento imaginou uma pequena uva estourada entre os dentes, quase riu, mas mordeu o lábio inferior, ainda dolorido. 
- É... Bom?
O loiro sentiu como ele a mesma sensação, o furinho que se rompeu em seu dedo, causando um leve sabor que ele tinha, era gostoso, talvez o melhor sangue que tomara na vida, e não tinha uma vida curta. O lambeu, e quando o puxou pela cintura que enlaçou, empurrou a pelve contra suas nádegas, roçando o membro já viril. Asami gemeu, e fora mais alto conforme sentira o toque de seu sexo nas nádegas, sabia que também estava duro como ele porque pulsou excitado. 
- S-Seijuro...
- Gravou rápido o meu nome, garoto. 
Disse-lhe o maior contra o ouvido. Com uma das mais se segurou e levou até o meio de suas nádegas, esfregou-o, friccionando a glande que o beirava. 
- O que você precisa antes que eu o penetre?
Asami sorriu a ele, mesmo que ele não pudesse ver. 
- Por quê? Se esqueceu do meu nome...? 
Disse e sentiu o sangue deslizar pelo dedo, não havia sido um furinho tão superficial no fim. Virou-se, sutilmente, apenas para tocar o sexo dele com o próprio dedo, deslizou por ele, sujando-o com as pequenas gotas do próprio sangue e logo virou-se novamente de costas. 
- Entre.
- Acho que sim, Asami. 
O maior respondeu com uma certa brincadeira e virou-se q observar seu toque. Sentiu deslizar seu pouco sangue na pele, mas aproveitou mesmo os toques tão suaves das gotas. Sorriu, levando aquilo como um agrado bem sucedido. 
- Não vai querer usar algo? Você parece pequeno.
O menor sorriu novamente ao ouvi-lo e mordeu o lábio inferior. 
- Hum, então você não é um vampiro malvado. Não quer me machucar... 
Riu baixinho e em pequenos passos ajoelhou-se em frente a penteadeira, buscando um pequeno frasco transparente com um líquido esbranquiçado, entregou a ele. 
- Quer passar em mim?
- Não, não serei um vampiro malvado com você. 
Seijuro disse, era uma xaveco, mas era sincero no fim de tudo, não tinha vontade de ferir aquele garoto ainda que tivesse certo apetite por seu corpo, de diversas formas. Esticou a mão e aceitou seu pequeno vidro, não teve delongas para despejar uma porção nos dedos. 
- Vem.
O menor sorriu e virou-se de costas novamente. 
- Você... Quer se deitar? Em pé é ruim, não é?
- Como é que você gosta de fazer? 
O loiro indagou e o enlaçou, tomou-o num dos braços e sem pudor, tocou sua intimidade, sentindo-o, esfregando-o suavemente. Ao sentir o toque, Asami estremeceu e mordeu o lábio inferior novamente, por dentro.
- ... Bom, eu gosto de quatro, mas eu quero olhar pro seu rosto, você é lindo.
- Você precisa decidir. 
O maior disse e então introduziu o dedo em seu corpo, sentindo o dígito ser apertado e levemente sugado. Fez pensar como era estar lá dentro. Asami gemeu, dolorido, mas fora sutil e desviou o olhar a ele atrás de si. 
- De frente... D-Deite comigo.
- Eu vou, antes quero aproveitar como meti os dedos em você. 
O loiro disse e juntou um segundo dedo para fazer jus ao que dizia, tão logo se moveu, massageando-o por dentro. Asami assentiu e a mão segurou a dele, sua mão livre que estava ao redor da própria cintura, entrelaçou os dedos aos dele e apertou-a, por algum motivo, sentia-se íntimo com ele, como se não fosse a primeira vez que faziam aquilo. 
- Ah... S-Seijuro...
O loiro sentiu na mão seu toque quente, ainda se sentia incomodado por um gesto que parecia talvez mais íntimo que o sexo, era uma comparação estranha, mas continuou segurando. Já a outra, movia devagar, indo no vaivém que se tornava cada vez mais fácil. Asami fechou os olhos e mais uma vez mordeu o lábio inferior. Dessa vez, fora por fora mesmo, expostamente, ele não poderia ver de toda forma. 
- Hum...
- Esta gostoso, é? 
Seijuro indagou sem deixar de dar atenção a ele, movendo o dedo, investindo o toque, procurando a parte de seu corpo que lhe causava prazer. 
- Hai... 
Asami murmurou e apertou pouco mais a mão dele, embora fosse desconfortável, era tão gostoso e o gemido pouco mais alto deixou os lábios ao senti-lo atingir onde gostava. 
- Ah!
- Você quer outra coisa, rapaz?  
Seijuro indagou e na posição que estava arqueou a pelve para encontra-lo, sugerindo a ereção acima das nádegas.
- Quero... Quero seu pau. 
O menor disse, e era acostumado que os clientes queriam ouvir daquela forma, não sabia ele. Ele parecia bem mais, como poderia dizer, bem mais nobre que os outros.
- Meu... Pau, é? 
Seijuro indagou num riso entre os dentes, era baixo, mas estava perto então era audível. Surpreendia-se que em sua boca delicada fazia surgir algo lascivo. O lambiscou em sua orelha onde por perto já estava. 
- Vou te dar meu pau.
Ao ouvi-lo, o menor sentiu um arrepio percorrer a coluna, ah, e era tão bom ouvir, estava tão excitado, só por ouvir o tom de sua voz gostosa.
- V-Vem...
O loiro o soltou, saindo devagar de seu interior quente. Era um toque morno, mas parecia arder na pele. 
- Vamos, me mostre como você gosta.
Asami suspirou conforme o sentiu se retirar do corpo e ajoelhou-se sobre o futon, deitando-se em seguida e deixou que os cabelos caíssem ao lado do corpo, talvez um pouco desconfortável e estendeu uma das mãos a ele, chamando-o para se deitar consigo. Só então, deu espaço a ele em meio as pernas. Seijuro o observou durante seu curto percurso até o futon, deitou-se agindo feito quem não tinha pudor, embora pudesse sentir cheiro, estava fluindo rapidamente o sangue, indicando sua ansiedade, sua timidez, assim como as bochechas estavam avermelhadas. Ainda em pé, passou a despir do quimono até estar nu e se juntar a ele na cama.
Ao vê-lo se deitar, Asami fitou todo seu corpo, era tão bonito quanto seu rosto, não cansava de encara-lo. Sorriu conforme o teve sobre si e aproximou-se, beijou-o em seu rosto. Seijuro teria ficado entre suas pernas sem deitar em seu corpo pequeno, mas puxado por ele, achou a ousadia curiosa. Ao se abaixar, sentiu o beijo no rosto, mas já havia cansado de se surpreender com sua afabilidade manual, era adorável no fim de tudo. Encarou-o embaixo de si e buscou sua mão, levou-a até o sexo.
Asami sorriu a ele novamente, e a mão o tocou em seu sexo, fora suave no início, apenas um pequeno aperto e logo o massageou, pouco mais firme do que faria em um humano, certamente. 
- Imaginou que um vampiro gostasse disso.
Seijuro sentiu correr os dedos pela região, apalpando o membro viril. Mas não estava pedindo carícias, estava sugerindo o caminho. 
- Me coloque em você.
Ao ouvi-lo, o moreno arrepiou-se e mordeu o lábio inferior, fez exatamente o que ele pedia, guiou-o em meio as próprias pernas e o deixou roçar no próprio corpo, entre as nádegas e o empurrou para dentro, como conseguiu, num gemido dolorido e baixinho. Seijuro esfregou-se nele como ajeitado por ali, embora não fosse penetra-lo apenas por ser puxado por sua mão, empurrou a pelve com o ritmo de seus dedos, sendo guiado para dentro, era quente e apertado, mas não demais, era confortável. Franziu levemente o cenho, sem perceber, diante da sensação de prazer.
Ao te-lo dentro de si, aos poucos cada vez mais, Asami estremeceu visivelmente, prazeroso e agarrou-se com a mão livre no ombro dele, era firme e a outra o agarrou em seus quadris, puxando-o devagar para si, ah e gostava que ele estivesse entrando tão devagar porque queria sentir cada pequena parte dele. 
- A-Ah...
- Parece gostar mesmo disso, rapaz. 
Seijuro disse, num ledo comentário, fitando seu rosto, via as expressões que fazia, tinha dor mas tinha mais prazer. Quando enfim se pôs inteiro, sentiu no ventre encostar sua pele quente mas deu algum tempo a seu corpo, que fosse suficiente para se acostumar com a entrada. Asami desviou o olhar a ele ao ouvi-lo e sorriu, fora um sorriso suave, talvez um pouco tímido, não esperava que ele ficasse tão atencioso as próprias expressões. 
- Se você... Trabalhasse dessa forma, saberia que quase nunca se pode ter algo tão prazeroso como eu estou tendo hoje com você. 
Disse e novamente, estava sendo sincero, embora ele pudesse pensar que não.
- Hum, prazeroso, ah? Mas eu nem comecei. 
Disse o maior e sorriu canteiro. Asami sorriu, mais aberto do que ele. 
- Então imagine só quando começar.
- Uh, tão carismático. 
Seijuro disse e encarando-o quase impassível quando enfim se moveu, deu uma investida. Asami sorriu meio de canto e as mãos deslizaram até seus quadris, sentindo os pequenos movimentos que ele fazia inicialmente e gemeu, dolorido, mas fora suave. O loiro foi para frente e para trás sem dificuldade, não afetado pelo aperto de seu corpo, talvez pela facilidade em impor os próprios movimentos, era naturalmente mais firme que um humano, mas depois de tanto anos, sabia se conter, mesmo que contido, ainda fosse mais forte que um humano. Asami novamente reclamou dolorido, fechava apenas um dos olhos enquanto o fitava com o outro, talvez naquela expressão engraçadinha e mordeu o lábio inferior, não era ruim, era desconfortável somente no início, sabia disso.
O loiro lambeu os lábios, mostrando os dentes para ele como quem espera por um prato saboroso, o provocando. Mas ainda que estivesse dolorido, não ia conter o ritmo, estava o fazendo, e quanto mais se movia, mais podia sentir o cheiro aflorar em sua pele. Asami sorriu a ele conforme via suas presas, não tinha medo, pelo contrário, achava suas presas lindas, queria um dia poder tê-las também. Ao puxá-lo para si, suave, o beijou no rosto e na ponta do nariz, roçou o nariz ao dele, não era algo que faria com algum cliente de alguma forma, mas sentiu vontade de fazer com ele, e conforme o fez, sentiu seus cabelos esparramarem ao redor de si, como uma cortina branca. Conforme o fez, o sentiu atingir a si onde gostava e gemeu, mesmo contra os lábios dele. 
- Ah!
Seijuro observou com curiosidade, achando os toques estranhos, ele parecia um animal perdido na rua, buscando por um afago na perna de alguém qualquer. Sorriu canteiro ao pensar sobre aquilo. Ao desviar de seu rosto, seguiu até a orelha e lambeu seu lóbulo, mordiscou-o sem ferir a pele, ou tentou fazer isso, mas deu foco na pelve, ainda que continuasse com outra atividade.
Asami sorriu meio de canto mais uma vez, sabia que podia parecer estranho, mas até para si estava estranho, ele era atípico demais para si, na verdade, nem acreditava que estava na cama com ele. Parecia demais para si. Ao sentir seus pequenos toques na orelha, gemeu baixinho, dolorido pela mordida, mas ainda assim tão excitado pelo toque ali, gostava. 
- Ki... Kimochi...
- Kimochi, hum? 
Seijuro indagou sem realmente querer a resposta. Ao se afastar, ajeitou-se entre suas pernas com abertura para os movimentos que retomou e tão logo, deu maior ritmo, seguindo firme, ainda tinha algum zelo, não costumava ter atração por transar sozinho então, não tinha intenção de machuca-lo. Os dedos seguiram em seu futon, tocando os fios de cabelo até o couro cabeludo e o segurou, apertando nos dedos. 
Ele era um pouco grosseiro, mas não era ruim, Asami sabia e podia perceber que não era a intenção dele, ele somente era assim, era vampiro. Estremeceu e mordeu o lábio inferior, era tão gostoso, não poderia descrever e com o puxão, gemeu dolorido, mas estranhamente havia gostado, mesmo que nunca tivesse provado dor junto do prazer.
Os movimentos do maior não eram rápidos demais mas eram firmes e profundos, gostava de sentir por onde passava antes de estar inteiro dentro dele, de seu corpo quente na própria pele. Olhou a seu rosto bonito, sua pele que parecia esperar por uma mordida e ao puxa-lo, seu pescoço bem disposto, mas ia apenas observar. Silencioso, Asami o fitou, tentava pensar no que ele imaginava, e por um momento percebeu seu olhar em direção ao pescoço, era estranho, mas estremeceu novamente, estava perto. 
- Eu... Eu quero gozar...
- Hum, acho que te fiz sentir bem, ah? 
O loiro indagou e sorriu, canteiro. Era rápido, pensou, talvez fosse apenas sensível, uma vez que parecia um rapaz bastante jovem. O menor assentiu e sorriu, uma das mãos deslizou pelos cabelos dele, acariciou os fios que pareciam macios, e eram. 
- Está tão gostoso... Eu...
- Então brinque com seu corpo, será ainda mais gostoso.
Seijuro sugeriu e com uma das mãos tocou seu peito, desceu até o ventre e massageou sua ereção, brevemente porém.
- Ah! 
Asami assentiu a ele e deslizou a mão pelo corpo, até alcançar o sexo, e o segurou entre os dedos, apertando suavemente.
- Seijuro...
O maior continuou com ritmo, movendo-se agora mais vigorosamente. Era mais rápido que antes, mas ainda tinha algum cuidado para não era mais rápido que um humano poderia. Segurou suas coxas, erguera suas pernas e por lá passou a puxa-lo vigorosamente. Ao erguer as pernas, Asami o fitou em meio a elas, ele se ajeitava ali e sabia que os movimentos seriam fortes, então fechou os olhos e franziu o cenho, mas fora mais gostoso do que pensava que poderia ser. O gemido alto deixou os lábios e teve que morder o lábio inferior para se conter, apertava firmemente o sexo entre os dedos, queria tanto gozar, e não se conteve, o fez, e sujou a mão em respingos, apertando-o no corpo num abraço firme. 
- A-Ah!
Seijuro usou o ritmo vigoroso, seguindo uma sequência insistente onde ganhava de seu corpo apertos mais firmes quando o atingia. Correu as mãos em suas coxas e quando enfim o fez gozar, intensificando seu cheiro em cada gota de suor, penetrou-o mais fundo ficou com inércia por tempo suficiente até se afastar e então, gozou fora dele, sobre sua pele branca e corada. Ao senti-lo se retirar de si, Asami mordeu o lábio inferior, podia sentir os respingos mornos dele contra a pele, sorriu ao perceber que ele era frio, mas estava morno por própria culpa. 
- Ah... Isso... Foi tão bom.
- Hum. - Seijuro murmurou afirmativo e usou a mão limpa para tocar seu queixo, num toque breve e sem propósito. - Kimochi.
O menor sorriu conforme sentiu o toque, o fitou, de novo se lembrou de como ele era bonito, e queria dar prazer a si também, não somente ter.
- ... Por favor, volte mais vezes.
- Hum, virei vê-lo novamente. 
Seijuro disse e então se levantou, pegando deliberadamente do macio tecido limpo que ele deixou ali, certamente para que pudesse usar. Após ajustar as roupas, virou-se para fita-lo outra vez. Sorriu. Ao vê-lo se afastar, o menor limpou-se igualmente, buscando o próprio tecido perto da penteadeira e sorriu igualmente, abraçando as pernas.
- ... Precisa ir?
- É, na verdade tinha coisas a resolver quando passei por aqui. Mas eu volto, quero vê-lo novamente.
Asami uniu as sobrancelhas, mas compreendeu, não podia fazê-lo ficar.
- Tudo bem... Até a próxima então.
- Foi um prazer, literal, conhecê-lo, rapazinho.
Asami sorriu e mordeu o lábio inferior, queria mesmo que ele voltasse, queria se verdade, então na gaveta, buscou um pequeno lencinho branco, entregando a ele. 
- Toma... Volta.
- Hum, eu vou aceitar isso. 
Seijuro disse e aceitou, sentiu o cheiro do lenço sedoso. O menor sorriu mais uma vez e uma última vez, deslizou os dedos por seus cabelos macios. 
- O prazer é meu... Já que você se preocupou em dar ele pra mim ao invés de ser o único a tê-lo.
- Ter prazer sozinho tem outro nome. 
Seijuro disse então se levantou após como ele, tocar seus cabelos negros. Ao se levantar, guardou no bolso o lenço que ganhou. Asami assentiu ao ouvi-lo e mordeu o lábio inferior, silencioso o fitou sair e suspirou, buscando o kimono novamente.

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