Sagara e Azaiichi #9 (+18)


Sagara o soltou e por fim regrediu alguns passos até a cama. Se sentou na beira com os braços alguns centímetros atrás do corpo, dando sustento. D
evagar, Azaiichi colocou-se entre as pernas dele e na gaveta da cômoda, junto aos próprios brinquedos, pegou o lubrificante que havia dito, e tinha cheiro doce, gostinho de álcool. Deixou ao lado e abriu a calça dele, o botão e o zíper, puxando-a lentamente.
O maior observou o caminho que ele fez com a mão, viu em sua cômoda seus apetrechos, dos quais já havia visto antes. Teria aberto o fecho, porém deixou que ele mesmo fizesse como iniciou. Ergueu o suficiente do corpo para descer a calça da forma suficiente, pendendo nos quadris. O menor puxou sua calça até onde achasse necessário e aproximou-se dele, mesmo com sua roupa íntima, expondo a língua e roçou sobre o tecido, sentindo-o umedecer com a própria saliva.
Sagara se voltou a seu rosto e a língua o qual se pôs a trabalhar. Se perguntava se ele gostava de fazer aquilo ou se apenas fazia para servir o que queria. Segurou seu queixo, não interrompia seus movimentos no entanto. Azaiichi ergueu a face a observa-lo e sorriu, abrindo os botões do próprio uniforme da escola, retirando a parte de cima quando inteiro aberto e devagar, puxou sua roupa íntima, até retirá-la. O moreno deu espaço, e em sua tentativa de tirar a própria roupa, acabou descalçando as botas, tirando a calça tal como a peça íntima. Posteriormente as peças superiores, deixando-se despido. 
- Pronto. Quando eu não estiver aqui, vai ter uma lembrança melhor pra se masturbar.
Azaiichi sorriu e mordeu o lábio inferior, observando seu corpo, bonito, e quase suspirou, aliás, suspirou e até riu consigo mesmo, aproximando-se dele e deslizou a língua por seu sexo, mesmo sem o lubrificante, abrindo agora a própria camisa que estava embaixo do blazer que havia retirado, expondo o corpo. Sagara observou sua língua em meio aos lábios, tocou o membro que embora não estivesse completamente viril, não estava de fato flácido. Porém ao vê-lo tirar sua camisa, aproveitou para incentivar a retirada da calça, o fez se levantar e então desabotoou sua calça, que caia facilmente por suas pernas devido a fluidez do tecido.
O menor sorriu a ele conforme se levantou e fitou a calça a deixar o corpo, deixando evidente a roupa íntima no mesmo tom das paredes no quarto, num azul clarinho. Pegou o lubrificante ao lado e devagar jogou pouco dele sobre o sexo do outro, notando o gel escorrer por ele e abaixou-se mais uma vez, sentindo o cheiro gostoso da bebida, e claro, sabia que estaria esquentando ele. Na ocupação dele com o vidro de lubrificante, o maior virou-se e mordiscou a curva de sua cintura, com certa força, mas tinha cuidado para não lhe causar um ferimento. Ao soltar, no corpo sentiu escorrer o líquido, aos poucos enluvado em uma camada cálida de lubrificante. Azaiichi gemeu, dolorido ao sentir a mordida e agarrou os cabelos dele, unindo as sobrancelhas. 
- Saga...
Murmurou e estremeceu, e novamente a língua tocou o sexo dele, lambendo o lubrificante.

Quando se abaixou, Sagara levou os dedos em seus cabelos acinzentados, sentiu com facilidade sua nuca, eram curtos, os segurou ali e passou a incentivar seus movimentos, sentindo sua boca morna como o gel lubrificante. Azaiichi sentiu seus dedos nos cabelos, eram gentis e suspirou mais uma vez, colocando-o na boca e sugou-o, limpando o lubrificante com gosto doce.
Sagara não percebia, mas franzia o cenho, tendo os olhos já pequenos tão pouco abertos. Sentia sua boca e bem, aquela era uma preliminar que gostava e ele sabia disso. Incentivou seu ritmo, seu movimento, sentindo limpar o lubrificante. Azaiichi sugou-o, deslizando as mãos pelas coxas dele numa suave carícia e aos poucos passou a colocá-lo e retirá-lo da boca. 
- Hum...
O maior observou seu rosto, seus lábios a medida em que era enfiado em sua boca, sumindo dentro dela, embora não completamente. Com o impulso em sua nuca, incentivava-o, embora respeitasse o limite em sua garganta. 
- Hum, está gostoso?
- Uhum. 
Azaiichi murmurou contra o sexo dele, e imaginava o que ele pensava daquilo sabendo que havia saído de casa somente para tomar um café e agora tinha o pau dele na boca. Sugou-o firmemente e retirou, mordendo-lhe suavemente a ponta. 
- Sabe... Estamos na minha casa. - Disse a lamber os lábios. - Você gosta do que? Eu tenho algumas roupas que posso vestir pra você. - Sorriu.
Sagara não deu demasiada atenção ao que ele dizia. Na verdade o contrário de parecer confortável, saber que estava na casa de alguém não era tão reconfortante. Tinha sempre aquela sensação de compromisso, embora estivesse de folga, tinha sensação de que a qualquer momento estaria se ocupando. O riso soou nasalado, mais um sopro. 
- Quando mais pelado, melhor. Tem roupas, hum?
- Mais pelado melhor é? - O menor riu. - Tenho. Hum... Tenho shortinhos curtos, tenho uma roupinha de colegial... Feminina. - Sorriu meio de canto. - Tenho orelhinhas de gato, mas acho que não gosta muito que eu brinque com isso.
- E você usa isso com quem? 
Sagara indagou, curioso de fato, uma vez que ele parecia ter pouca experiência sexual, mesmo no limite que ainda tinha em sua garganta. Azaiichi desviou o olhar a ele, sorriu. 
- Eu comprei pra você. Depois que ficamos juntos, eu comprei meus brinquedos e as roupas, quero deixar você interessado e sei que gosta dos mais experientes.
- Hum, sabe, é? Como tem certeza disso? 
Sagara indagou, embora estivesse lamentando o fato de não estar com o pau dentro de sua boca. 
- Acho que homens gostam disso, não? - O menor murmurou e novamente abaixou-se a colocá-lo na boca, sugando-o mais uma vez, firme. - Quer?
- Nem sempre. Alguns gostam de pessoas mais tímidas. Alguns das mais esforçadas. Talvez depois da primeira. 
Sagara disse, não querendo dispensar exatamente o que dizia, seu esforço. Mas agora queria mesmo que ele ocupasse a boca enquanto pudesse ver seu pequeno corpo. Azaiichi assentiu e novamente o colocou na boca até onde conseguia, unindo as sobrancelhas conforme o sentiu atingir a garganta e o retirou. 
- Hum... Do que você gosta?
- Difícil dizer. Gosto que seja tímido, esforçado, mas também tarado. 
O moreno o encarou e levou a mão entre seus lábios, os separou e tocou sua língua, trouxe-o para o sexo no entanto, gesticulando para lambe-lo. Azaiichi sorriu a ele.
- Ah... Mas sou eu.
Riu e desviou o olhar a ele, guiando a língua a seu sexo, lambendo-o desde a base até o início.
- É gostoso, ah? Gosta de chupar meu pau?
Sagara indagou, mas não deu tempo de responder, tomou-se nos dedos e se levou para dentro de sua boca. Azaiichi assentiu, ou ia assentir, quando o sentiu se empurrar para si e uniu as sobrancelhas, num sobressalto. Sugou-o firme, e podia sentir o sexo apertado na roupa íntima. Sob seu rosto, acima de sua cama, como podia, o moreno estava se movendo, vagarosamente investindo para sua boca. Azaiichi gemeu, contra ele e fechou os olhos, deixando-o se enfiar na boca como queria e o ajudava, movendo a cabeça.
- Hum...
- E seu pau? Já está duro? 
O maior indagou e soou um pouco arfado. O menor desviou o olhar a ele e assentiu.
- Por que você não toca ele? Toque. Se masturbe.
Azaiichi assentiu novamente e ainda sem tirá-lo da boca, tocou o próprio sexo, apertando-o entre os dedos, masturbando-se devagar, mesmo sobre a roupa íntima e uniu as sobrancelhas.
- Hum, você gosta de leveza? 
Sagara indagou ao notar a suavidade com que movia a mão. Ao segurar seus cabelos, empurrou um pouco mais e por fim soltou, levou as mãos abaixo de suas axilas e o levantou como uma criança, jogou-o na cama e ajoelhou-se sobre ela, seguindo até a altura de seu rosto. Ao tocar a ereção, masturbou-se no pouco que restava para gozar e se desfez a suja-lo parte da zona inferior do rosto, tomando o queixo e logo o pescoço.
O menor assentiu, se sentia um pouco agoniado de fazer algo rápido e estremeceu  conforme sentiu-o segurar a si, desviou o olhar a ele, sobressaltado ao sentir os respingos sobre o rosto, até fechou os olhos. 
- ... Ah... - Gemeu, mordendo o lábio inferior, excitado com o fato de senti-lo se satisfazer consigo. - ... Espere... - Murmurou e apagou a luz do quarto no interruptor ao lado da cama, mas acendeu o abajur, que deixou a luz baixa. - Melhor?
- Hum. É bom assim. 
Sagara disse e já soava um tanto rouco, evidentemente afetado pós ápice. Mas ainda tinha uma parcial ereção, não havia diminuído, embora não estivesse em pé. Ao regredir, segurou as pernas dele, puxou sua boxer azul claro, não tirou embora a houvesse abaixado. Azaiichi sorriu a ele, assentindo e buscou na gaveta o pequeno lenço umedecido que usou para limpar o rosto, não se importava realmente com aquilo e enquanto o fazia o sentiu puxar a roupa.
Ao pegar seus quadris, o moreno ergueu de leve. Curvou-se alcançando seu umbigo onde delineou com a ponta da língua e expôs o par de piercings que transpassavam. Abaixou-se um pouco mais, deixando o peitoral friccionar sua ereção. O loirinho estremeceu conforme sentiu sua língua, era quente, podia ver e sorriu a ele, jogando os lencinhos no lixo, já limpo, deslizou uma das mãos pelos cabelos dele. 
- Ah... Saga...
Sagara mordiscou sua barriga e desceu a seu corpo, esfregando seu sexo junto à pele. Ao encontrar a altura do rosto no baixo ventre porém, lambeu sua virilha e mordiscou a pele como um hábito. Segurou sua pequena ereção entre os dedos, direcionou-a para a boca e lambeu sua ponta, não muito se demorando para introduzi-lo. Azaiichi suspirou, notando seus movimentos sobre o próprio corpo, e ele gostava de morder, havia percebido isso. Mordeu o próprio lábio inferior conforme o fitava e sorriu conforme o sentiu tocar a si, sua língua era quente lá embaixo também, e a boca muito mais. 
- Ah!
Ao ceder espaço na cavidade, o maior pressionou-o entre os lábios e a língua, passou a suga-lo, sorvendo-o para dentro da boca, expelindo em seguida, dando um ritmo rápido. O menor agarrou-se ao lençol da cama, que também era clarinho, mas que provavelmente seria sujo com o próprio sangue mais tarde, já tinha essa noção. Fechou os olhos, mantendo-se concentrado nos movimentos que ele fazia, embora sentisse um arrepio pelo corpo, era inexperiente, e não queria pensar em gozar sem avisar a ele, mas era agoniante. Sagara segurou seu sexo logo abaixo da ereção, massageou e puxou as glândulas com delicadeza embora tivesse um toque firme, sabia o quanto podia apertar. Já com a boca tinha força, tragando-o. Podia sentir leve espasmo em seu corpo. 
- P-Para, Saga... 
O menor murmurou e estremeceu novamente, dessa vez realmente se agarrou a seus cabelos.
- Uh. 
O maior murmurou enquanto continuava se mover. Sabia porque estava resmungando, queria gozar, mas ele era virgem, não se importava com aquilo, desse modo prosseguiu, tragando-o com firmeza junto à massagem. O menor uniu as sobrancelhas, e falava sério com ele sobre parar, sabia que iria gozar, e seria na boca dele. Mordeu o lábio inferior mais um vez e o gemido deixou os lábios, prazeroso, atingira o ápice. Na boca, Sagara sentiu o gosto de seu prazer, era um sabor forte e característico, no entanto continuou, até que se fartasse com seu ápice. De olhos fechados, Azaiichi se contraiu sutilmente na cama, prazeroso com a sensação do ápice atingido e desviou o olhar a ele, estremecendo visivelmente. 
- S-Saga...
O maior vagarosamente continuou a correr com os lábios em seu corpo, sugando até dar fim ao estímulo. Lambeu os lábios, delineando por limpa-los. O menor suspirou, observando-o enquanto se limpava de si e mordeu o lábio. 
- Ah... Kimochi...
- É assim que você vai se sentir se comer alguém.
Sagara disse a ele e pegou seus quadris a medida em que levantou. Se livrou do que restava em sua roupa, tirando sua boxer. Trouxe-o à altura da pelve e roçou suas nádegas junto a ereção.
- Cadê a camisinha?
Azaiichi uniu as sobrancelhas conforme o ouviu. 
- Acho que não seria um bom seme então... Não duro muito tempo. - Riu baixinho e indicou a ele a gaveta ao lado da cama, onde guardava os acessórios. - Tem de menta, cravo e algumas frutas. 
Observou o corpo dele, bonito, e embora estivesse ainda um pouco aéreo, só conseguia pensar nele entrando no próprio corpo, e arrepiava-se com a ideia.
- Isso porque você é novo nisso.
Sagara disse e esticou-se buscando em sua gaveta os preservativos, escolheu um nada habitual, cravo e canela. Abriu a embalagem metálica e tirou a fino silicone lubrificado e aromático. Levou para o corpo onde a virilidade já se fazia novamente. Após se cobrir, tomou caminho outra vez no meio de suas coxas. Azaiichi a
ssentiu e sorriu a ele, não tinha real interesse em ser ativo de ninguém, tinha em fazer o que fazia com ele, mas perguntou-se por um momento se ele já havia feito daquele modo, era algo que realmente não queria imaginar. Sacudiu a cabeça. Deslizou uma das mãos pelos braços dele até alcançar sua cintura e quadril, puxou-o para si, sutilmente. 
- Vem... Entra... Saga...
O moreno sentiu deslizar nos braços o toque macio de suas mãos, alcançaram as costas e desceram aos quadris, havia acompanhado sua direção até ser puxado e se moveu de leve, dando uma breve impressão de que faria o que ele queria. Azaiichi uniu as sobrancelhas. 
- Não me torture... - Disse, manhoso e fez um pequeno bico.
- Por quê? O que você está precisando?
- Que você entre...
- Peça mais.
- ... - O menor uniu as sobrancelhas, porém sorriu em seguida. - Mete o pau em mim, Saga.
- Por quê? 
O moreno indagou e entre suas coxas era evidente que surtia efeito. 
- Porque eu preciso dele... Preciso de você dentro de mim.
- Hum. 
Sagara murmurou e deslizou os dedos em seus quadris, passou pelas nádegas e o puxou. Afundou-se nele, tendo se posicionado previamente. Sentiu imergir em seu interior, passando com certa dificuldade.
- Ah! 
O menor gemeu, dolorido ao senti-lo adentrar o corpo, e agarrou-se aos quadris dele, fincando ali as unhas compridas. Fechou os olhos e inclinou o pescoço para trás.
- S-Saga...
O maior franziu o cenho, fosse pelo prazer ou pelo incomodo de suas unhas finas. Deu a ele algum tempo para se adaptar ao fato de receber algo em si.
- ... 
Azaiichi encolheu-se, mordendo o lábio inferior e deslizou a mão pelo tórax dele onde alcançou, sentindo a pele quente do outro.
- Está gostoso? 
O maior indagou ao olhar o caminho de suas mãos, acabando a fitar o sexo entre suas pernas, no meio de suas nádegas e se moveu. O menor assentiu, embora de início fosse mais dolorido que gostoso e estremeceu conforme o sentiu se mover. Ajoelhado no meio de suas pernas, o moreno dava espaço entre ambos, podia vê-lo tal qual deixa-lo a si, e era naturalmente provocativo. Pegou suas coxas com firmeza, puxando-o por elas, adaptando aos poucos o ritmo. Azaiichi mordeu o lábio inferior conforme o sentiu se mover e puxava-o para si em seus quadris, igualmente malicioso a observa-lo. 
- Já transou tantas vezes assim com um mesmo fã?
- Pensar nisso te excita, não é? 
Sagara disse a ele e lhe deu um sorriso canteiro, parcialmente escondido sob os cabelos desalinhados que estavam na frente do rosto e não se preocupou em tira-los. Azaiichi assentiu, novamente estremecendo pelos movimentos dele e encolheu-se conforme sentiu uma investida mais firme, observando seu rosto bonito coberto pelos cabelos. 
- Você é lindo.
O moreno arqueou-se, porém não se abaixou para ele, apoiou na parede atrás de sua cama, fitando-o de cima. Abaixava no ritmo somente o quadril, ainda segurando uma de suas coxas. Azaiichi observou-o sobre si e por um momento suspirou, quantas vezes já havia imaginado aquela situação com ele antes, quantas vezes via os pôsteres na parede e tocava a si a noite, naquele dia não precisava, ele estava ali consigo agora.
- O que? 
Sagara indagou aos de olhado e a mão de sua coxa levou a seu rosto, claro que queria aflorar suas expectativas. Após afaga-lo, tornou intensificar o ritmo. Sendo mais firme, mas forte. Azaiichi sorriu a ele, e podia sentir o coração disparar ao sentir o toque no rosto, contraiu-se, apertando-o no corpo. 
- Ah... Kimochi?
- Kimochi
O maior disse em resposta e se abaixou levemente, suficiente para apoiar o punho na lateral de seu rosto. Tomou mais rapidez, a ponto de ouvir a pele ruir ao colidir vigorosamente com a ele. Olhou para baixo, assistindo-se entrar nele. Azaiichi sorriu meio de canto e agarrou-se nele, guiando ambos os braços ao redor de seu pescoço. Fechou os olhos, puxando-o para si e escondeu a face em seu pescoço.
- Mais...
Sagara puxado, acabou se abaixando para ele. Em proveito o mordeu em seu lóbulo, sem força. Deu a ele mais o que queria, agilizou o ritmo e foi mais forte, lhe garantiria um dia difícil de sentar na manhã seguinte. Azaiichi gemeu, alto, porém não tanto a ponto de machucar os ouvidos dele, podia senti-lo tocar a si onde gostava, bem no fundo do corpo e a cada vez o apertava em si, tornando difícil dele entrar em si, ou talvez, ele não se importasse mais. 
- Saga!
- Uh, não vou fugir. 
O maior disse, provocando, embora soubesse que todo aquele espasmo não era voluntário. Movia-se com dificuldade para penetra-lo, mas com a força, acabava atingindo onde queria, onde ele gostava e como fosse prazeroso para si. Porém, interrompeu, e aos se afastar com destreza o tomou pela cintura e deu um tapinha em sua nádega, incentivando a se virar. 
- Vem de quatro.
Azaiichi uniu as sobrancelhas ao senti-lo se afastar e assentiu por fim, faria do modo como ele queria. Devagar, virou-se e agarrou o lençol da cama, empinando bem os quadris a ele. Sagara notou se curvar, erguer as nádegas como se fosse um ótimo convite à porta. Arqueou-se para alcança-lo e se roçou nele, esfregando a ereção para dar a ele a ideia do quanto ereto estava. Azaiichi suspirou ao senti-lo se roçar em si e mordeu o lábio inferior, se sentia muito nu sem o colar que costumava usar, na verdade, não usava nem as lentes, nada, só pouca maquiagem.
- Você quer? 
Sagara indagou, ainda que seus quadris expusessem sua vontade. Gostava de ouvir.
- Eh? 
O menor murmurou, desentendido e mordeu o lábio inferior, empinando cada vez mais os quadris.
- Quer meu pau? 
O maior impôs-se para ele, esfregando-se em suas nádegas. Azaiichi suspirou e mordeu o lábio inferior.
- Quero... Quero seu pau.
- Fale mais, Azaiichi. Quer sentar nele?
- Quero... - O loiro murmurou, desviando o olhar a ele sutilmente. - Quero cavalgar em você. E quero que goze na minha boca.
- Hum, gozar na sua boca? Então você quer mais um pouco? Sagara indagou e por fim se levou para sua entrada. Deslizou para dentro, vagarosamente lhe dando a sensação da passagem até preenche-lo.
- Ah! 
O menor gemeu, prazeroso ao senti-lo entrar em si e assentiu, mordendo o lábio inferior, gostava de fazer aquilo como ele gostava de receber, sabia que aquilo fazia ele gostar de si, então gostava de fazer. Estremeceu, mordendo o lábio inferior e empurrou-se contra ele.
- Mexe a bunda. 
Disse o maior a medida que retomava ritmo. Com as mãos em seus quadris o esfregava no baixo ventre, sentindo a pelve roçar em suas nádegas. Azaiichi assentiu, movendo-se, empurrando-se contra ele, sentindo-o tocar aquele ponto gostoso do corpo. 
- Saga... Gosto no fundo...
- Gosta, hum? Então precisa ter o pau grande pra você. 
Sagara provocou o garoto embora parecesse falar normalmente sério. Com as mãos em sua pelve passou a puxa-lo vigorosamente para si, não tinha rapidez demasiada, mas era forte, também não tão devagar. Azaiichi precisa ter o tamanho no seu. Murmurou e riu baixinho, sabia que o considerava grande. E ele é grande. Murmurou, mordendo o lençol da cama para abafar os gemidos. 
- Me faz gozar, saga...
O maior observou a silhueta de seu rosto e seus lábios colados ao lençol conforme o mordia. Deu um sorrisinho, fosse por seus elogios ou mesmo a beleza com que ele se continha, abafando a voz na roupa de cama. Ao subir com a mão em seu dorso alcançou seus cabelos cinzentos e curtos, os envolveu como podia e os puxou tal como seu quadril. 
- Goze.
Azaiichi sentiu-o puxar os próprios cabelos e soltou a roupa de cama, inclinando o pescoço para trás. Sentiu-o a fundo no corpo, atingindo onde gostava e estremeceu, iria gozar, não tinha muita experiência pra aguentar os movimentos e gemeu, mais alto quando por fim atingiu o ápice, sentindo os respingos sobre o corpo e sabia que havia sujando os lençóis da cama.
Sagara ergueu seu queixo, fitou seu olhar de soslaio, penetrou-o onde ele gostava, seguindo para o fundo de seu corpo, trouxe seu ápice sem precisar de nada além daquilo, sem usar suas mãos. Ainda assim, continuou os movimentos, intensificando a cada gota que extraia dele até sensibiliza-lo. Embora pudesse durar um tanto mais, deixou seu corpo já leve e tirou o preservativo. 
- Vem me chupar.
Azaiichi uniu as sobrancelhas conforme o sentiu deixar o corpo, mas de todo modo, não poderia senti-lo gozar dentro de si mesmo, tão pouco podia sentir o calor real de sua pele, e não gostava daquilo. Virou-se, observando-o e assentiu, embora as pernas e mãos ainda um pouco trêmulas, guiou uma das mãos a seu sexo e segurou-o, guiando aos lábios e afundou-o na boca, sugando-o. O maior podia vê-lo arfar. Suas bochechas estavam rubras, seus cabelos um pouco colados à testa. Estava afetado pelo clímax, mas tragou a própria ereção com o que tinha de vontade. Se moveu, investindo para ele junto dele para si.
O menor desviou o olhar a ele, um pouco tímido já que certamente não estaria muito apresentável naquela hora, imaginou que pelo menos os cabelos estariam bagunçados e podia sentir as pequenas gotas de suor pelo corpo. Iniciou os movimentos de vai e vem, sugando-o e retirando-o da boca.
- Está gostoso? 
Sagara indagou, vendo-se penetrar em sua boca, entrando e saindo no ritmo, não o completando inteiramente. Azaiichi gemeu baixinho para assentir, visto que não podia falar com ele na boca e sugou-o firmemente em sua ponta, ouvindo o barulho do estalo ao retirá-lo.
- Hum... Cuidado. - O maior disse, embora não fosse forte demasiado. Incentivou ao empurrar sua cabeça através da nuca e movia simultaneamente o quadril - Kimochi.
Azaiichi sorriu, sutilmente feliz por dar prazer a ele e gemeu contra seu sexo, sugando-o firme. 
- Hum...
- Quer na boca? 
O maior indagou e soou um pouco ofegante, na verdade, rouco. Azaiichi assentiu e suspirou, mordendo-o suavemente em sua ponta. A medida em que se aproximava do clímax, o maior o puxava pela cabeça intensificando o vaivém, até então finalmente gozar; desfez-se em sua boca e gemeu em reflexo da sensação, ainda assim o movia até que satisfeito e por fim cessou. Azaiichi uniu as sobrancelhas ao senti-lo puxar a si, estremecendo e agarrou-se as coxas dele, apertando-as e fechou os olhos, deixando-o alcançar onde queria na garganta embora fosse incômodo e gemeu, junto dele ao sentir o gosto amargo na boca. No fim, Sagara liberou sua boca para tomar fôlego. Deu um breve afago em seus cabelos curtos e então o soltou enquanto ainda sentia a sensação de leveza no baixo ventre já menos viril.
- Saboroso, hum?
Azaiichi assentiu e lambeu os lábios conforme se afastou, claro, já tento engolido todo o ápice dele. 
- ... Kimochi.
Sagara deu a ele uma piscadela, embora estivesse sério. Tomou um cigarro do box deixado antes em algum momento sobre seu criado mudo. O menor suspirou, recuperando o fôlego e mordeu o lábio inferior a observa-lo. 
- Deita comigo...
O moreno acendeu o cigarro, fitando-o de soslaio, após um trago, ofereceu ao garoto já acomodado em sua cama. Azaiichi aceitou o cigarro, tragando a fumaça e suspirou. 
- Não vai ficar né?
Sagara voltou-se para ele, fitando-o de soslaio. 
- Bem... Talvez um pouco.
- Se dormir comigo, acordo você com café na cama, pão doce e chupo você de novo. - O menor falou num pequeno sorriso.
- Oh, um banquete? É uma ótima tática, garoto.
Azaiichi sorriu. 
- Eu sei, me orgulho de ser bom nisso. - Riu.
- Sou aversivo à ideia de dormir na casa de alguém. Mas posso ter algum tempo durante a noite. 
O maior dizia, porque na verdade o convite era a ideia de passar a noite com ele, era aversivo à ideia de dormir na casa de alguém, mas não dormiria realmente, não dormia a noite, no horário de sono iria para casa de todo modo.
- Hum... Tudo bem, pelo menos vou passar a noite com você. - Azaiichi disse com um sorriso. - Gosta de vídeo game né? Podemos jogar, comer pipoca, alguns doces. O que você quiser.
- Você quer fazer o que? 
Sagara indagou e soou um pouco rouco junto ao trago do cigarro. Ele parecia animado com os planos, quase como se fosse dormir na casa de um amigo. 
- Hum, vamos tomar banho e jogar um jogo de terror. - Azaiichi sorriu e beijou-o no rosto. - Vem vem, eu tenho uma banheira enorme!
Sua euforia fazia com que Sagara se sentisse mais velho. Se levantou não tendo certeza se devia, mas foi ainda assim junto do cigarro que apagaria no meio do banho. Azaiichi sorriu e ao entrar, mostrou a ele o banheiro que era quase do tamanho do quarto, era grande, tinha uma banheira que cabia a si e a ele tranquilamente, tinha hidromassagem.
- Quer o chuveiro ou a banheira?
- Eu gosto mais do chuveiro. - O maior disse, dispensando a atenção no fato de que sua casa era extravagante. - Sua mãe tinha algum problema.
- Hum, então chuveiro. - O menor sorriu. - Por quê?
- Pra que um banheiro desse tamanho. Imagino que era um refúgio no caso de uma briga de casais? Assim ela poderia dormir no banheiro se tivesse que sair do cômodo.
Azaiichi riu. 
- Ah, talvez. - Disse a observar o banheiro. - Eu gosto de passar um tempo aqui, as vezes leio na banheira.
- Bem, provável que isso seja muito legal na sua idade mesmo. 
Sagara disse e apagou o cigarro na pia, onde deixou a corrente da torneira lavar em seguida.
- Hum, você não é tão velho assim. - Dito, Azaiichi deslizou uma das mãos pelas costas dele, acariciando-o. - Nem transar com um garoto de dezesseis anos te faz sentir mais novo?
- Eu tenho dez anos a mais que você. 
Sagara disse, fitando o topo de sua cabeça e tocou suas costas como ele a própria, delineando sua espinha dorsal. Azaiichi sorriu. 
- É, mas é melhor do que eu na cama.
- Obviamente, dez anos a mais de experiência. 
O maior deu-lhe um sorriso canteiro, preguiçoso.
- Hum... - Azaiichi riu, não gostava de imaginar ele transando com outra pessoa definitivamente. - ... Com quantos anos foi sua primeira vez?
- Você me pergunta com cara de quem não quer saber. Se meta nas suas coisas, garoto.
O maior disse, embora não tivesse problema em falar sobre aquilo, ele parecia infeliz ao falar sobre o assunto, desse modo fingir a grosseria acabaria mais fácil. Azaiichi uniu as sobrancelhas e assentiu. Sagara deu a ele um tapa na bunda, indicando que seguisse para o banho. Azaiichi assentiu novamente e ligou o chuveiro, colocando-se embaixo da água.

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