Ritsu e Etsuo #24 (+18)


- Vem. Vem cá.
Ritsu dito, bateu levemente na perna e esperou para que ele se levantasse. Segurava sua coleira na mão. Vestia roupas escuras e faziam-na contrastar com os cabelos claros. Os olhos estavam um pouco inchados, embora já houvesse acordado há pelo menos uma hora. Ele estava na cama, parecia um cão preguiçoso exatamente como o chamava. 

- Vem passear.
- Ah, não quero onii-chan... 
Etsuo murmurou, preguiçoso, vestia somente a boxer, estava coberto e cochilava, então levou um tempo até se levantar, engatinhando até ele. 
- ... Hum?
- Não quer ir passear? Ir no parque. 
Dito, embora preguiçoso, Ritsu não deixou de estar na brincadeira. 
- Hum... Está tão frio lá fora... Não tem dó do seu cãozinho?
- Hum, você não tem vergonha na cara, ah? - O menor disse, afável porém. - Quem sente frio sou eu, seu porcaria. Também não levo mais.
O maior riu e negativou.
- Iie, vamos.
- Não levo. Vou sozinho.
- Não vai. - Etsuo falou e estreitou os olhos. - Até parece que te deixo sair de noite sozinho.
- Vou sozinho. Vou te abandonar em algum lugar.
- O que?
- É, pegue suas coisas, vou jogar tudo numa caixa e você dentro dela. 
Ritsu dizia e soava até muito sério. Etsuo uniu as sobrancelhas. 
- Por que você brinca com isso?
- Eh? 
O menor disse, surpreso com a forma como não o havia irritado.
- ... - Etsuo abaixou a cabeça, desviando o olhar a ele após alguns segundos. - Não faça brincadeiras assim novamente.
- Ora, não seja bobo. Não jogaria você de verdade, inu.
Etsuo negativou. 
- ... Estamos no inverno, foi quando eu achei você. Se eu não tivesse achado, poucos minutos, você teria morrido. Nunca vou perdoar sua mãe por ter feito isso, nunca.
- Que mãe? Minha mãe nunca me abandonaria. - Ritsu disse e deu de ombros a lhe dar as costas. - Se falar isso, vou falar pra ele. - Disse novamente, referia-se ao enfermeiro não ali naquele momento e seguia para a sala, como se fosse deixa-lo para trás. - Vamos, vou sozinho.
Etsuo uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e assentiu, levantando-se num pulo e vestiu rapidamente as calças, assim como um casaco mesmo sem a camisa, meio desajeitado e pegou um cachecol para ele, correndo em direção ao corredor.
- Onii!
Ritsu riu para si mesmo, embora não estivesse a assisti-lo, achou graça na forma como se agilizou. Claro que não sairia dali sem ele. Ao reencontra-lo, virando-se defronte, encarou-o já sem rir, fingindo-se sério, ergueu a mão e colocou a coleira em seu pescoço. Ao contrário de usar o cachecol, colocou no pescoço dele, disfarçando sua corrente. Etsuo sorriu a ele ao senti-lo ajeitar o cachecol em si e uniu as sobrancelhas em seguida. 
- Eu gosto da coleira.
- Só pra não correr o risco de encontrar pessoas na saída. Vou te deixar usar ela após sair. 
O menor sorriu a ele e afagou seu cabelo. O maior assentiu e esfregou-se no irmão sutilmente, em seu rosto. Ritsu riu e retribuiu seu afago. 
- Hum, macio. - Disse e apertou sua bochecha. - Vem. 
Disse e então o levou pela casa até a saída, chegou então fora da residência e não cruzou caminho com os pais. Não estava assim tão frio, no entanto, já havia se habituado a parecer sempre friorento para os demais integrantes de casa. Ao sair de casa com ele, Etsuo observou as pessoas que passavam lado a si, e sentia o forte cheiro de sangue, os olhos vermelhos já se acendiam. 
- ... Devia ter colocado lentes de contato.
- É noite, ninguém vai ver. Além do mais, trouxe você pra fazer lanchinho.
- Hum... Eu não posso ficar desmaiando muita gente aqui. - Riu baixinho.
- Estamos indo ao parque. Mas certo, se vê tanto impasse em sair não o levarei mais.
Ritsu disse, impaciente. Por fim seguiu com o moreno o caminho, levando-o como havia feito noutro dia. 
- Calma nervosinho, foi o papai que disse, eu não ligo de matar o bairro inteiro.
- É porque você está reclamando desde a hora que acordou.
- Hum, estou com preguiça, você gosta de me levar pra passear, ah?
- É a segunda vez. Nunca podemos andar na rua, achei que você poderia gostar.
- Eu gosto. Calma.
Ritsu não respondeu, continuou o passeio. Achava que o irmão estava apenas deitado e entediado e não adormecido, por isso o havia chamado. A noite era bonita, o fluxo de pessoas eram de quem voltava do trabalho. O parque existia há alguns metros de casa, nada muito próximo ou longe. Etsuo sorriu ao irmão e mordeu o lábio inferior, notando o pequeno fluxo de pessoas. 
- Eu sinto muito, eu... Quando vejo essas pessoas, fico com medo de acabar perdendo você.
- Tem uma coleira em você, não vamos nos perder. 
Ritsu disse a ele, interpretando talvez diferente do que ele dizia. Alguns passos mais tarde, chegou no mesmo lugar, já com um movimento mais sutil. Observou o pequeno lago, algumas pessoas ainda usavam roupas de serviço, mas se sentavam para comer ali, provavelmente no fim do serviço, tinham que se prover de algo bom. Sentou-se onde costumava se sentar com o pai quando criança. Etsuo sentou-se ao lado dele, abrindo um pequeno sorriso e aproximou-se pouco mais do irmão, acariciando os cabelos dele. O menor sentiu o afago nos cabelos e virou-se para o moreno. Levou a mão em sua gargantilha, ou melhor, sua coleira e a desprendeu.
- Já achou alguém que parece bom?
- Hum, quero que você escolha dessa vez.
- Não vou escolher. Você precisa ver o que parece gostoso.
- Iie, você escolhe.
- Apenas vá e escolha. Eu não entendo de sangue, no dia que eu também for beber, eu o ajudo.
- Hum... Certo. 
Etsuo disse e se levantou, suspirando e visualmente procurou alguém que tivesse uma aparência agradável. Dessa vez havia escolhido um rapaz e o arrastou rapidamente para dentro do beco. Ritsu levantou-se, observou o irmão em sua seleção. Percebia que ele tinha algum critério de beleza ao fazer aquilo, imaginava se a beleza alteraria o sabor. Seguiu pelo parque, indo sutilmente para a direção o qual ele traçou. Dentre as árvores do parque, podia ver o beco onde ele havia se enfiado com o rapaz. Não o avistava exatamente, mas algo de sua silhueta ao da podia ver. Mas não tinha medo. O maior aspirou o aroma da pele dele, não buscando seu perfume, mas sim o cheiro do sangue, que parecia correr saudável, grosso em suas veias. Cravou as presas em sua carne, sentindo-o se contorcer em meio aos braços e segurou-o firme, sugando-o. Ritsu não entendia o que ele buscava além do sangue naquele rapaz ou em qualquer outro alguém, portanto, se perguntava se não era mais fácil fazê-lo desmaiar antes de então toma-lo, mas ele não fez, provável que o faria apenas vencido pelo medo, mas não por parte dele. O observava dali, estava um pouco escondido entre as cerejeiras que já escurecidas pela noite. Mas imaginava se ele percebia que olhava para ele. Etsuo sentia o cheiro do irmão, próximo, cada vez mais perto, sabia que ele observava a si e fora por isso que os olhos vermelhos foram em direção a ele.
- ...
Ritsu pôde ver em seus olhos habitualmente dourados um tênue brilho vermelho. Sabia como eles poderiam parecer de perto, certamente, o vermelho cobria sua cor natural como se fosse um véu de fumaça crescendo até que completasse toda a cor de sua íris. Ficou por ali, se perguntou o que ele pensava. Após sugar o sangue que achou suficiente, Etsuo empurrou o rapaz para trás da lixeira pesada dentro do beco e seguiu até o irmão, passos calmos até que estivesse a seu lado. 
- Já disse pra não olhar.
- Devia tê-lo colocado menos arremessado, ele já vai ter alguma dor amanhã. 
O menor disse a ele e via-o tentar higienizar sua boca como faria um gato recém alimentado. Tocou sua calça, pegou-a pela braguilha e puxou o moreno para algum lugar que considerasse escurinho o suficiente. O encostou junto a árvore e não podia tocar sua boca, mas podia tocar seu pescoço, mordiscou a pele e desceu no tronco. A mão já ali, desacasalou o botão.
- Hum, está preocupado com o humano? - Etsuo falou num sorrisinho e riu, lambendo os lábios, porém fora impedido pelo irmão a puxar a si e uniu as sobrancelhas. - Hey... E se alguém vir a gente? - Falou num murmúrio e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, acariciando-o enquanto o sentia beijar o próprio pescoço. - ... Hum... Não sei se... Vai gostar de fazer isso comigo recém alimentado.
- Por que não?
Ritsu indagou e deu um beijo gentil em sua pele logo após o mordisco. Ao estalar de seu botão solto, enfiou a mão em sua boxer, pegou em sua pele maleável e macia.
- Porque... Ah... - Etsuo gemeu, prazeroso e mordeu o lábio inferior. - Meu corpo vai tentar te expulsar para cicatrizar. Vai ser apertado...
- Você já tomou meu sangue enquanto fazíamos, sei como é seu corpo. 
O menor disse e enfiou a mão um pouco mais, passou mesmo pela frente no meio de suas pernas e tocou seu âmago apenas com um dos dedos. Etsuo uniu as sobrancelhas novamente ao ouvi-lo e assentiu. 
- Mas eu nunca tomei tanto sangue. - Sorriu.
Ritsu retirou-se de dentro de sua roupa, fingiu abandona-lo sob seu protesto. Mas claro, retomou antes que ele assim pudesse reclamar. Pegou sua cintura e o virou de costas, com o apoio na árvore, arreou sua calça e expôs sua bunda firme, pouco podia se ver com clareza, mas tinha uma boa iluminação. Após abaixar sua roupa, abaixou igualmente a própria. 
- Imagino que depois de tomar tanto sangue direto de uma fonte, fazer isso seja bem gostoso, hum?
Etsuo sentiu os movimentos rápidos do irmão e sorriu meio de canto, perguntava-se se ele tinha a intenção de trazer a si naquele lugar antes de sair de casa ou se foi algo momentâneo somente. Agarrou-se a árvore e abaixou a cabeça, fitando os pés e cerrou os punhos, sentindo o vento frio contra a pele descoberta, não tão frio para si quanto para ele certamente. 
- Claro que é.
- Olhe bem onde você está, Etsu. 
O menor disse, constando em uma observação. Daquele modo mesmo a si pôde fitar os arredores. Ouvia passos, mas a folhagem na ventania ofuscava levemente a presença das pessoas, ainda que o vento não estivesse assim tão voraz, estavam entre as árvores. Ao se expor, roçou-se atrás dele e tinha certamente algo para aquece-lo, a própria pele. Etsuo estremeceu conforme o ouviu e realmente desviou o olhar pelo local, fitando as pessoas que caminhavam por ali, aliás, os vultos das pessoas e fechou os olhos. 
- Vão pegar a gente...
- Você é o vampiro, onii-chan, você devia ser quem diz o contrário. 
Ritsu disse a ele e do ângulo em que o olhava, podia ver um pouco do sangue que restava em sua pele, não havia limpado alguns pequenos traços dele. Aquela altura já havia se preparado para ele, portanto, tinha a ereção. Colocou saliva nos dedos e então os levou entre suas nádegas, massageou seu corpo e empurrou o dedo para ele.
- É que se pegarem a gente, seremos presos, e eu sou o vampiro. 
Etsuo murmurou e sorriu, mas não o mandou parar, pelo contrário, empurrou os quadris contra os dele e deixou escapar um gemido baixinho, dolorido conforme o sentiu se empurrar para si.
- Hoje você acordou pra reclamar, Etsuo. Talvez eu devesse fazê-lo dormir. 
Ritsu brincou com a falsa ameaça. O dedo no entanto não durou por muito tempo, saiu após dar espaço e então se encostou em sua bunda, se acomodou entre as nádegas e roçou junto de seu incentivo ao se empinar. Ao beira-lo, esfregou-se e então empurrou com ajuda da mão e da pelve, entrando dele.
- Não estou reclamando, seu resmungão. 
O maior murmurou e riu, ainda a morder o lábio e mordeu mais forte conforme o sentiu se empurrar para si, sentindo uma pequena fisgada e estremeceu, a pequena gota de sangue escorreu pelo queixo, mas logo a ferida se fechou. 
- Ah... O-Onii-chan...
- Resmungão é você. Não quero sair, não posso comer aqui, não posso isso e aquilo, não vai querer sexo comigo recém alimentado, bla. Resmungão. Tem medo de fazer em público? 
Ritsu indagou e agora soava pesado e mais rouco, evidentemente afetado pelo gesto, sentindo-se imergir dentro de seu corpo e como ele já havia dito estava apertado, mas ao ferir seu corpo, usava de seu sangue para se lubrificar e então passar a entrar e sair, devagar inicialmente.
- Hum, então vou ficar quietinho. 
Etsuo falou, cortado por um gemido dolorido e fechou os olhos com certa força, recolhendo pouco os quadris que logo foram puxados por ele novamente em sua investida. 
- Não que eu tenha medo... Só não sou acostumado... Mas... Me parece excitante...
- Então se excite, nii-chan. Se excite comigo. 
O menor disse a ele, ainda com a voz baixa e o timbre apertado. Deslizou os dedos em seus quadris, seguiu pela pelve e sentiu os delicados ossos da região onde tomou apoio para puxa-lo, e assim intensificou o ritmo gradativamente. Etsuo assentiu e agarrou-se na árvore em frente a si, queria gemer para ele, mas não podia, e tinha que sufocar os gemidos na garganta, ao menos mover os quadris podia e o fazia, empurrando-se contra ele firmemente, ouvindo o barulho excitante de seus quadris, quentes, contra os próprios.
- Ah...
- Não precisa conter tanto a sua voz. 
Ritsu disse ao se debruçar sobre ele, mordiscou seu ombro e lambiscou sua orelha. Voltou se afastar no entanto, dando maior espaço para atrito, penetrava-o já mais rapidamente, ritmado. Etsuo assentiu ao ouvi-lo e estremeceu conforme o sentiu se aproximar de si e virou-se pouco, sorrindo ao irmão a expor as pequenas gotas de sangue nos lábios. 
- Droga, queria mesmo era cavalgar em você.
- Queria, hum? Mas você gosta de fazer de quatro. Assim vai tão fundo, inu
Ritsu disse a ele e com firmeza o puxou, fazendo ir fundo como havia dito a ele. Ao acariciar sua bunda firme que apalpou, seguiu para a frente e tocou com o dorso dos dedos sua ereção. Tomou-o nos dedos e passou a massageá-lo. Etsuo uniu as sobrancelhas ao senti-lo se empurrar contra si firmemente e empurrou-se contra ele igualmente, forte, talvez mais forte do que ele, não se atentava tanto ao fato de que era um vampiro e ele não, sabia que certamente acabaria machucando os quadris dele por acidente algum dia. 
- Ah, onii-chan!
- Uh! 
O menor murmurou, impulsionado por seus quadris, mas se sustentou no lugar ao segura-lo com firmeza. Voltou a penetra-lo no ritmo, podia não ser tão rápido, mas sabia ter força, mesmo que inferior a dele. Com os dedos em torno dele, passava a acaricia-lo no mesmo ritmo com que movia o quadril. Etsuo gemeu, mesmo que ainda baixo, sabia que o irmão podia ouvir e estremeceu, prazeroso com o toque sobre o sexo. Deslizou uma das mãos pelo pescoço, sentindo a coleira e desviou o olhar a ele. 
- Cadê minha corrente, dono?
- Não está sentindo? 
Ritsu indagou e pegou o acessório que deslizava acima de seu casaco nas costas. Ao soltar seu quadril, alcançou a corrente e puxou-a para que então ele a sentisse. Ao deslizar até sua coleira, junto a corrente segurou-a, apertando o pescoço do moreno, sem força no entanto. O maior negativou ao ouvi-lo, porém sentiu quando por fim fora puxado e inclinou o pescoço para trás, não respirava, mas ainda tinha a sensação incômoda.
- Ah!
- Você quer gozar? 
O menor indagou, soou rouco, na verdade ofegante, não tinha o fôlego interminável de um vampiro. Deslizou a mão por sua ereção, esfregou sua glande com o polegar e ao solta-lo, deslizou por sua coxa, subiu para a cintura e passou a puxa-lo mais forte. 
- Eu vou gozar em você, inu.
Etsuo assentiu ao ouvi-lo e sabia sobre o fôlego do irmão, se lembrava de como era quando era o ativo e como ele não conseguia respirar consigo, quase riu, o achava adorável de alguma forma. Estremeceu, fechando os olhos e novamente mordeu o lábio inferior. 
- Iku... Iku yo...
- Goze sem usar a mão. 
Ritsu disse a ele e soou baixo, soprado. Embora não fosse um vampiro, ainda tinha fôlego e por isso manteve o movimento. Puxava-o vigorosamente, e podia ouvir a pele bater junto a dele. Podia ouvir os ruídos dos arredores, podia ver sua silhueta, agarrado ao tronco da árvore, ainda que tivesse diversos aspectos que tornassem o gesto excitante, achava-o adorável daquele modo. Fazia-se cada vez mais perto do ápice e não se ateve, com um pouco mais de firmeza logo gozou dentro dele, tomando mais firmemente, mantendo-se fundo e dentro dele.
Etsuo suspirou, assentindo ao irmão e dono, o que mandasse, faria. Estremeceu, sentindo seus toques onde gostava por dentro e mordeu o lábio inferior, por fim acabou gozando junto dele, porém o próprio havia sujado o local e também o próprio casaco comprido. Abaixou a cabeça, fitando o chão e notou o casaco molhado. 
- ... Droga.
Ao atingir o ápice, Ritsu sentiu os espasmos do moreno, denunciando a proximidade de seu clímax e se desfez junto a si. Consequentemente seus apertos tornavam ainda mais intenso o ápice, mais sensível a ele e apenas quando satisfeito, o deixou. 
- Hum, Kimochi?
Etsuo gemeu baixinho, a respiração pesada e suspirou, desviando o olhar ao irmão enquanto arrumava a calça. 
- Hai... Kimochi...
Ao sair de dentro dele, o menor ajustou-se com a roupa, voltando para dentro dela. Quando enfim o outro se ajeitou, o virou e fez menção de beija-lo mas freou antes de encostar. Etsuo virou-se em frente a ele e queria beijá-lo, tento que seguiu junto dele, porém arqueou uma das sobrancelhas. 
- ... Eh?
- Você tem sangue na boca ainda.
- Ah... 
Etsuo uniu as sobrancelhas e lambeu os lábios, limpando-os.
- Passeou, hum? Fez um lanche hoje?
- Hai, oishi.
- Então quer ir pra casa?
- Hai, me leva pra casa dono.
Ritsu ajudou o moreno com sua roupa, embora não tivesse muito o que fazer. Na volta, ainda passou e comprou comida chinesa, seguindo com ele para casa, sem distância significativa de lá. Etsuo sorriu ao irmão, um pouco envergonhado pela roupa suja e com ele seguiu para o restaurante chinês, era sua vez de jantar.
- Vai comer tudo isso, é?
- Não, você vai comer comigo. 
O menor disse e já levava consigo a sacola com as embalagens de macarrão chinês. Etsuo sorriu. 
- Gosto de macarrão.
- Eu sei disso. 
Ritsu afagou seus cabelos enquanto caminhavam, regredindo o caminho para casa. Ao chegar abriu a porta, ainda segurava sua coleira. Etsuo sorriu a ele, seguindo-o e parou em frente a porta, esperando que ele desse espaço a si. Após entrar, o menor puxou sua coleira e gesticulou com a mão. 
- Vem, totó.
O maior estreitou os olhos. 
- Totó não...
- Totó, vem vem.
- Onii...
- Vem, Etsuo. 
O menor disse e seguiu então ao quarto, levou consigo a comida, comeriam no box.  Etsuo adentrou a casa e assentiu, seguindo com ele ao quarto e ao adentrar, sentou-se na cama.
- Talvez devesse se trocar, onii-chan.
- Hum, eu vou. Sujou todo meu casaco. Vou tomar banho, quer vir?
- Hum, bem, acho que sim.
- Se quiser eu vou rapidinho e você espera.
- Iie, eu também transei com meu namorado.
- Ah é? - Riu. - Zoofilia
- Claro que é. Meu cãozinho gosta.
Etsuo riu.
- Gosta sim.
- Se eu não fizer coisas com ele, ele fica bravo.
- Ah é?
- É, e me morde.
- Hum, não sou tão ruim.
Ritsu riu baixinho. 
- É, capaz do meu inu ficar tristinho se não ganhar amor.
- Hum, meu dono me quis até no meio do parque, estou feliz.
- Você é mesmo fofo, não é? 
Ritsu disse e seguiu até ele, defronte a si por vez e tocou seus cabelos, acariciando os fios macios e escuros. Etsuo riu baixinho e assentiu, deitando-se na cama como se mostrasse a barriga para ele, como um cachorrinho.
- Eh... 
O menor disse, surpreso pelo gesto e se abaixou, acariciando a barriga dele, firme e nada macia como de um cão. Etsuo riu e mordeu o lábio inferior. 
- Que foi dono?
- Você é fofo, seu maldito.

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