Izumi e Tsubaki #18 (+18)


Izumi suspirou, estava cansado, esgotado na verdade, quase não tivera tempo para comer a semana todas tendo que levar o filho para a escolinha nova, trabalhar, buscar e pagar as contas. Havia arrumado um pequeno passa-tempo, aprender culinária, doces e ele estava ajudando a pagar o curso, então não podia faltar. Naquele dia em específico estava trabalhando na cozinha, secando os pratos, e fora quando teve de se apoiar na bancada, quase caindo no chão. 
- Você está bem? 
- Eh? 
- Quase caiu. 
- Ah, hai... Desculpe Jun.
- Não, desculpe não, sente-se. Já comeu alguma coisa hoje? 
- Iie, eu tenho que trabalhar...
- Isumi, eu vou chamar o Tsubaki.



- Pode entrar. - Tsubaki disse ao ouvir as batidas na porta, fitou confeiteiro que logo se fez presente no cômodo. - Algum problema, Jin? 
- Izumi parece estar passando mal, eu o trouxe, quase forçadamente até aqui. 
Tsubaki desencostou-se do móvel, a mesa de escritório, e indicou prontamente o sofá enquanto via o ruivo quase empurrar o menor para a sala.
- Entre logo, Izumi! - Disse ele.- Jin, eu não quero... Iie
Izumi disse conforme ia com ele e viu o maior sentado, unindo as sobrancelhas. 
- Venha Isumi. Vamos ver se isso não é pressão baixa. - Tsubaki segurou o menor por seu ombro e guiou até o estofado. - Pode deixar, Jin. Volte à cozinha.
- Não... Tsubaki, eu não estou mal, eu... Eu... Preciso trabalhar, estou bem.
- Eu sou seu chefe, se eu digo que pode entrar, então pode entrar. 
Tsubaki caminhou pela sala onde pegou a bolsa de primeiros socorros e de lá o medidor de pressão, onde levando até ele, ajustou em seu braço e tirou medida.
- Tudo bem? - Indagou ao se abaixar em frente a ele.
O menor observou-o a colocar o aparelho em si e estremeceu suavemente pelo toque das mãos quentes dele. Estava ainda um pouco tonto, por não estar bem alimentado, porém assentiu a sua pergunta.
- Parece bem, está um pouco baixa mas não demais. Precisa almoçar, por que não parou para o lanche?
- Não é meu horário de almoço ainda...
- Mas se estava com fome e fraco por isso, devia ter ido comer. Venha comigo, vamos juntos.
Izumi suspirou, dando a ele um pequeno sorriso e negativou. 
- Eu não posso ser diferente dos funcionários, vão achar que eu sou tratado de modo especial.
- Estamos saindo juntos. Além do mais eu deixaria qualquer outro funcionário se alimentar se estivesse com fome. Eu não sou rigoroso quanto a isso, desde que se entendam e um esteja disposto a cobrir o outro enquanto faz intervalo, não vejo problemas.
Izumi assentiu e estremeceu ao ouvi-lo, saindo juntos, era bom ouvir. 
- Hai... Desculpe, eu estou meio sem tempo, mas vou me cuidar.
- E aí, vamos comer? Está até tremendo.
- T-Tremendo? H-Hai.
- Sim, pareceu estremecido.
- Eu não havia percebido...
- Então vamos. - Tsubaki disse e se levantou por fim. - Está tranquilo pra andar até o carro? - Ajudou a se levantar, apoiando sua mão.
- Estou sim. 
Izumi sorriu e levantou-se junto dele, embora sem soltar sua mão.
- Vamos comer o que, massa ou carne? 
Tsubaki indagou e levou-o até a porta onde parou antes de sair.
- Massa. - O menor sorriu novamente, porém virou-se em direção a ele. - Eh?
- Quer sair segurando minha mão?
- ... E-Eu não posso?
- Não foi você quem me disse que não podia sair pra comer comigo por que achariam que estou te dando privilégios? - Tsubaki sorriu meio canteiro.
- ... Desculpe. - Izumi disse e soltou a mão dele.
- Você é bastante contraditório, não é? - O maior indagou e afagou seus cabelos. Recordou-se no entanto do pequeno doce que tinha no bolso do casaco - Ah, coma esse enquanto isso. - Disse e deu a embalagem transparente e pequena, com um laço vinho.- É um pedaço degustativo de palha italiana. Pra tirar a tontura enquanto não chegamos. Vem. - Disse e não ficou sua mão mas segurou seu ombro e o levou consigo. - Voltamos logo, Jin.
Izumi aceitou o docinho e sorriu, meio de canto, quase uma criança, como o filho. 
- Obrigado. 
Disse e seguiu com ele para fora, passando pelo ruivo que deu um sorrisinho malicioso. 
- Claro, claro, aproveitem e se protejam hein?
- Jin!
- Experimente. Esse é trazido do Brasil.
- Vou te demitir. 
Tsubaki disse ao amigo e funcionário. Falava sempre sério, mas estava sempre brincando. Imaginava que se um dia fosse de fato demiti-lo, ele provavelmente acharia que era uma brincadeira. Após abrir a porta do veículo, o deixou entrar e seguiu para o automóvel logo em seguida. Izumi assentiu e sorriu a ele e ao ruivinho que negativou, entrando na brincadeira. Adentrou o carro com ele, colocando o cinto e experimentou o docinho, um pedaço. 
- Você quer?
- Iie. Você gostou? Trouxeram para prova, saber se queremos na cafeteria. 
Tsubaki disse a dar pronta partida no veículo a fim de seguir ao restaurante.
- Hai, é uma delícia. 
Izumi disse e guardou o docinho envolvo em um fino plástico, colocou no bolso do casaco.
- Coma, assim não fica com tontura até chegarmos.
- Iie... Vou guardar pro Hasu...
- Não precisa, eu posso pedir que o confeiteiro traga mais.
- Não incomodaria você?
- Claro que não. Eu ainda tenho que dar uma resposta pra ele e dizer se vou ficar com o produto. - Tsubaki disse e por fim estacionou o automóvel numa das vagas do estacionamento, desembarcando logo. - Então vamos.
- Hai
O menor sorriu e assentiu, comendo o restante do doce e saiu do carro, seguindo com ele.
- Vem cá. 
Tsubaki disse e passou o braço por seus ombros em um meio abraço enquanto seguia consigo. Adentrou o local logo a busca de uma das mesas. Izumi aproximou-se dele, sentindo seu abraço e sorriu, sentindo-se confortável. 
- Hai... Onde vamos sentar?
- Aqui parece bom. 
O moreno indicou o lugar a ele e deu o assento. Sentou-se em seguida. Izumi assentiu e sentou-se com ele. 
- Hai, bom lugar.
- Então vamos, escolha algo bem gostoso. 
Tsubaki disse e entregou o cardápio a ele. Izumi assentiu com um sorriso e observou-o, pegando o cardápio e escolheu entre as massas, apontando a ele.
- Ca...Cappe... Eu não sei ler. - Riu.
- Cappe? - Tsubaki indagou, sem saber exatamente o que pedia. - Vamos, tente dizer.
- Cappe... Le...tti?
- Isso. - Tsubaki sorriu a ele. - Nunca comeu?
- Não, desculpe... - O menor riu. - Eu sou tão... Sem graça.
- E por que gostou dessa opção?
- Porque tem a foto dele do lado, e parece bonitinho.
- Oh. - Tsubaki riu.- É, parece um bom motivo. Vou pedir também. Quer algum suco? Ou vinho?
- Posso pedir vinho? - Izumi sorriu. - Tinto?
- Claro que sim. Suave ou seco?
- Suave.
Tsubaki assentiu e chamou pelo garçom, formulou o pedido igual para ambos, pediu o vinho seco para si no entanto. 
- Bastante fome? - Indagou após a saída do garçom.
Izumi sorriu ao garçom, sem saber como se comportar naquele local e desviou o olhar a ele em seguida. 
- Hai... Eu... Não faço uma refeição inteira há uns dias.
- Por quê? Correria? 
Tsubaki disse e agradeceu a água servida, que tragou.
- Hai... - Izumi suspirou e bebeu alguns goles de água. - Eu acordo as sete, faço o café e almoço pro Hasui, preparo o lanche dele para a escolinha e o levo, depois vou direto para o curso, tenho quatro horas de aula, no intervalo eu uso pra adiantar um pouco os trabalhos do curso mesmo, e depois vou ao trabalho, quando volto, tenho que pegar o Hasui na casa do amiguinho dele e...
- Eu disse que poderia deixar o Hasui no escritório. Por que não paga um carro escolar pra ele? Assim podem deixa-lo no escritório e assim você já adianta o jantar e a ida dos dois. 
Izumi desviou o olhar a ele.
- Iie... Hasui estava fazendo muita bagunça, não vou deixá-lo lá depois que ele gritou com você na frente da cliente, eu... Foi terrível e eu sinto muito.

- Bem, ele é um garotinho esperto, nada que uma boa conversa não faça.
- ... Hai. Eu vou tentar falar com ele.
- Bem, de todo modo aproveite sua folga atual. E companhia atual.
- Hai. - O loirinho sorriu e suspirou. - Eu estou um pouco ocupado, mas... Não vou falar mais do Hasui.
- Não me importo. Deve ser bom reclamar para alguém. 
Tsubaki fitou o garçom por um momento e agradeceu pelos pratos servidos. O cheiro da massa ao sugo era de fato apetitoso.
- Hai, mas... Você não deve querer saber. - Izumi sorriu e negativou, observando a comida, e parecia mesmo uma delícia. - Você... Nunca me falou sobre você. Já foi casado?
- Toda conversa é válida. - Tsubaki disse e por fim iniciou pela salada prévia. - Nunca fui casado. Na verdade nunca tive um relacionamento muito sério.
- Ah... Jura? - Izumi sorriu, observando-o, e ponderava consigo que nunca havia visto um homem mais lindo do que ele. - Por quê? Quer dizer... Você é tão bonito...
O riso soou entre os dentes do moreno diante do elogio, negativou no entanto.
- Por conta de estudar e trabalhar, sempre dei prioridade a isso, acabei não dando atenção ao restante, sempre foi mais prático ter algo passageiro.
- Ah... Então, você não quer algo realmente sério?
- Hum, hoje talvez eu esteja mais tranquilo sobre isso. Ando tendo algum tempo pra isso, como pode ver.
Izumi sorriu, meio de canto e experimentou a salada.
- Por que, Izumi? Pensando em casar comigo? - Provocou é claro.
O loiro desviou o olhar a ele, rapidamente e sentiu a face se corar, negativando, claro que sem muita veemência.
- N-Não eu... Sei que não deve querer casar com alguém que já tem um filho.
- Está desviando da resposta. 
Tsubaki sorriu a provoca-lo e ocupou a boca com mais das folhas. Izumi sorriu. 
- Seria um sonho casar com você.
- Seria, hum? Acha mesmo? Quase não me conhece. E se eu for um agressor em potencial? 
Tsubaki brincou e pegou um tanto mais da salada.
- Conheço sim, estamos saindo, você gosta do Hasu, é um bom homem.
- Hum, e se eu for um assassino?
- Você não é. - Izumi riu.
- E um traficante?
O menor uniu as sobrancelhas. 
- Está falando sério?
- Estou dizendo que você não me conhece. - Tsubaki riu.- Vamos, experimente a comida fofa.
Izumi sorriu meio de canto. 
- Não acho que você é mau. - Assentiu a observar o macarrão e experimentou, sorrindo a ele em seguida. - Hum, oishi!
- Massas quase sempre tem o mesmo sabor. A questão é a textura, eu imagino. Gosto do nhoque, por ser mais massudo mesmo.
- Entendi. - O loiro sorriu. - Você me ensina muita coisa nova.
- Nada extraordinário, você que é quase uma criança aprendendo. 
Tsubaki sorriu-lhe canteiro, falava brincando mas tinha alguma verdade. Izumi sorriu novamente e negativou. 
- É, um pouquinho.
O maior sorriu como ele e consigo passou a almoçar sem conversas demais, mas não deixava de olha-lo vez outra, ou comentar algo trivial até que por fim dessem fim à massa. Ao finalizar a refeição, sentindo-se satisfeito, Izumi bebeu alguns goles do vinho e sentiu a face corar suavemente a observá-lo, meio de canto. 
- Eu não devia estar bebendo, estou em horário de serviço...
- Está bebendo pouco, é vinho e não uísque. Quer sobremesa?
- Iie, estou cheio. - O menor sorriu.
- Bom, então podemos ir após o vinho.
- Hai... 
Izumi disse, observando-o e sorriu de canto, não sabia expressar, nem diria a ele, o quanto queria ir para sua casa. Tsubaki bebericou o vinho até dar fim ao conteúdo na taça. Após pedir a conta formulou o pagamento e se levantou após ele. 
- Então podemos ir?
- Hai. - O pequeno assentiu com um sorriso e levantou-se junto dele. - Eu... Posso ajudar com a conta?
- Não há necessidade. Eu o convidei. Se sente melhor?
- Sim, me sinto ótimo. - Izumi falou num sorriso. - Eu... Só queria passar mais tempo com você.
- Hum, é? Podemos sair hoje a noite. Depois do seu horário.
- Hai, eu adoraria. Mas o Hasu...
- Podemos jantar em minha casa. Como fizemos antes. O que acha?
- Hai
Izumi sorriu, meio de canto, e o que queria na verdade era ficar com ele sem o pequeno, porém estava trabalhando, não poderia.
- Ele não atrapalha e eu não me importo, podemos ter boas conversas no meu quarto, ah?
O menor sentiu um sutil arrepio pelo corpo e assentiu. 
- H-Hai...
- Levo ele comigo até o mercado de manhã, gosto disso. 
Tsubaki disse caminho ao carro e tocou sua nuca eriçada, acariciando com a ponta dos dedos. Izumi sorriu a ele e assentiu mais uma vez, porém estremeceu ao sentir o toque na nuca, desviando o olhar a ele. 
- ... K-Kimochi.
- Hum, Kimochi
O moreno riu, achando graça na reação tão espontânea e voltou a afaga-lo. O menor sorriu a ele e assentiu, adentrando o carro junto ao outro. Observou o estacionamento, vazio, haviam poucas pessoas por ali naquele horário, e por sorte, estavam num local mais escuro, os vidros do carro também não deixavam a luz passar para dentro dele, então, as pessoas não poderiam ver a ambos com facilidade, embora pudessem ver os outros lá fora, de dentro do carro. Deu um suspiro breve conforme viu o outro deslizar a mão pela chave e negativou, tentava lutar consigo mesmo, e sabia que perderia. Uma das mãos, guiou ao queixo dele, puxando-o para si, suavemente, e lhe selou os lábios, beijando-o em seguida, e deslizou uma das mãos pela coxa do maior, apertando-o, aquele jeitinho esperto e ao mesmo tempo infantil que tinha.
Tsubaki levou a chave ao contato do veículo, aprontando o automóvel onde daria partida se não houvesse tido a atenção requisitada. Virou-se para ele e retribuiu seu selo breve, o que tornou logo um beijo na invasão de sua língua, não teve problema em retribui-lo e tocar sua mão sobre a própria coxa. Izumi sorriu a ele, mesmo sutil em meio ao beijo e estremeceu, apreciando o toque de lábios, gostoso, ele era muito bom, não podia negar isso. E devagar, a mão subiu até o baixo ventre dele, tocando-o sobre a calça, e apertou-o em seu sexo.
Embora não fosse como ele tão sensitivo a ponto de estremecer sob um simples beijo, o moreno sentiu um ardor estomacal diante de seu gesto inesperado, sob o toque de seus dedos no baixo ventre, apalpando sem  delongas. E o incentivou a medida em que abriu o botão da calça e abaixou o zíper, dando espaço a ele para que assim tivesse maior tato.
O loiro ouviu o barulho do botão da calça, o zíper, e adentrou timidamente a calça dele com a mão, apalpando-o ali, mesmo ainda por cima da roupa íntima, e fez questão de adentrá-la de mesmo modo, enfiando a mão dentro de suas roupas e agarrou-o entre os dedos, massageando-o, devagar conforme tinha espaço. Tsubaki acomodou-se no banco, de modo que a roupa estivesse menos justa e deu passagem ao toque de sua mão um pouco ansiosa, estava quente, e não demorou para se mexer e criar um ritmo que não era rápido, era vagaroso mas continuo e forme.
Izumi não parou o beijo, o manteve, afinal, se cessasse podia ficar envergonhado e não continuar, mas com aquela distração dele, massageava-o, tocava-o como queria fazer, sentindo-o tomar firmeza entre os dedos e só então cessou o beijo e abaixou-se sobre o colo dele, colocando-o avidamente na boca, sem perguntas, e sugou-o. Tsubaki fez menção de interromper o beijo, no entanto recebeu a leve investida do menor, como quem pedia continuidade. Ao menos até onde lhe disse propício, quando interrompeu, ocupou-se com sua nova atividade, está que já havia treinado uma vez antes, na cama, parecia ter tomado gosto pelo feito. Tocou seus cabelos louros e normalmente curtos, mas que pareciam um pouco maiores desde que o conhecera. Se ele não tinha delongas, não tinha consigo também. Tocou sua nuca sensível e empurrou-o para si, sem força no entanto, ajudando-o no ritmo.
Silencioso, o menor passou aos movimentos de vai e vem, colocando-o e retirando-o da boca, sugando-o, apreciando o gosto dele, e era bom, sentia-se bem fazendo aquilo, dando prazer a ele, gostava tando, que seguiu seus movimentos, empurrando-se contra seu sexo, até onde conseguia sem incomodar a garganta.
- Achei que estivesse cheio. 
Tsubaki disse, bem baixo, mas certamente audível a ele. E deslizava os dedos por seus cabelos louros, acariciando-os junto a raiz, na atividade que fazia sua pele eriçar toda vez. 
- Kimochi.
Izumi sorriu, sutilmente visto que tinha a boca ocupada e devagar, retirou-o da boca, erguendo a face a observá-lo e sorriu de canto, estremecendo ainda com o toque na nuca. 
- Posso... Posso sentar?
O maior teria imaginado um rosto corado ao provoca-lo, mas talvez estivesse tão a fim do que fazia que não teve tempo de se intimidar. 
- Quer um colo, hum?
- Hai... 
O menor disse, e só então se corou, o queria, e não tinha tempo para esperar pela casa dele, então, retirou a própria calça, expondo as pernas branquinhas a ele e manteve a roupa íntima, mas colocou-a para o lado, empurrou seu banco para trás, um pouco desajeitado e sentou-se sobre o colo dele. Tsubaki não respondeu a ele, deixou-o deliberadamente se ajustar, observando seus gesto. Ao se despir e parcialmente expor o corpo, era estranho como estar de meias sem calças poderia combinar com ele, fazia-o parecer um garoto colegial. Não deu sustento nem quando subiu para o colo, passando suas pernas as laterais das próprias, empurrar o banco tão desajeitado quanto quando montou o corpo, e tinha em sua pele pálida um rubor leve, quase específico numa única região, suas maçãs do rosto. Conforme passava para o lado sua veste, ainda podia ver seu corpo firme contido na roupa íntima que parecia mais justa. 
- Ah, coitado. 
Comentou, como se realmente falasse sobre alguém além de ambos. Sentiu no entanto, suas nádegas macias e o contato quente de seu corpo junto ao colo, ainda fora de seu interior, mas que roçou intimamente, talvez dando um pouco mais de expectativa.
O menor desviou o olhar ao próprio sexo, dentro da roupa, que queria sair e riu baixinho, negativando a ele, sabia que a ereção não duraria muito tempo com a dor de senti-lo dentro de si, ainda assim o queria. Com um sorrisinho, esfregou-se em seu corpo, devagar, deixando-o se ajeitar em meio as próprias nádegas, e quando nem a si aguentou mais, segurou-o entre os dedos e guiou-o a beirar o corpo, porém cessou antes de colocá-lo em si. 
- Quer... Usar camisinha?
- Hum, talvez seja melhor, ah? 
O maior disse e já tinha as mãos em seus quadris, fazendo move-lo levemente em vaivém, se arrastando sobre o sexo no meio de suas nádegas. Izumi mordeu o lábio inferior e assentiu. 
- ... Eu... Não tenho.
- Veja se encontra algo na carteira. 
Tsubaki indicou a ele a carteira já jogada de lado. Continuava no entanto a suave brincadeira com seus quadris. Izumi assentiu e pegou a carteira, dele, abrindo-a a observar alguns cartões, dinheiro, nada. 
- ... Iie.
- Hum, e aí? 
O maior deu um sorrisinho canteiro, enquanto tomava-se na mão e roçava-o com a ponta, beirando a seu corpo, ameaçando mas sem penetra-lo. O menor uniu as sobrancelhas. 
- Posso tomar remédio depois.
- Hum, você quem sabe. Não vai querer outro Hasui, hum? 
Tsubaki riu entre dentes e o puxou, devagar, a encaixa-lo onde ele já esperava em toda aquela preliminar.
- Iie... 
Izumi murmurou, e ele poderia ter medo devido ao fato de que já tinha um filho e ele tinha dinheiro, mas nunca iria querer passar por tudo que havia passado com o pequeno de novo, por isso, pensava bastante antes de tomar atitudes como aquela, mas estava excitado, muito, nem podia descrever o quanto, então assentiu de toda forma. Sentou-se sobre o colo dele, deixando-o adentrar o corpo e deixou escapar o gemido prazeroso, embora suave, inclinando o pescoço para trás.
- Hum, gostoso? 
Tsubaki indagou, sem o início dos movimentos em si mas simplesmente pela penetração, se perguntava se o ato de deslizar para sei corpo com expectativas já o excitava, se tinha algum tipo de estímulo naquilo, uma vez que em suas feições sempre via a dor mas também o prazer. Izumi assentiu ao ouvi-lo, mordendo o lábio inferior e desviou o olhar a ele, segurando-se, apoiando-se em seu ombro e manteve-se parado por um pequeno tempo. 
- E-Eu gosto muito...
- Gosta muito é? - O riso soou entre os dentes do moreno, vendo graça no comentário sincero. - Então aproveite.
- Hai... - O loiro sorriu ao ouvi-lo, meio tímido. - Você é gostoso. 
Murmurou, abaixando a cabeça, tentando se esconder entre os cabelos e por fim se moveu, erguendo-se e voltando a se sentar sobre ele, deixando-o sentir a si por inteiro, e apertava-o a cada vez que o sentia atingir o ponto que gostava.
- Não adianta tentar esconder com seus cabelos curtos. Fale e olhe pra mim. 
Tsubaki disse e tocou seu queixo, voltando a direção visual a si. Por baixo dele, ainda que tivesse os movimentos reduzidos, podia se mexer e empurrar-se para cima, investindo em seu mesmo ritmo. Izumi desviou o olhar a ele, os olhos azuis quase arregalados e sorriu meio de canto, tímido, assentindo e se movia junto dele, seguindo seus movimentos, ajudando-o, vez ou outra, empurrava-se firmemente contra seu corpo.
O maior encarava-o tal como dizia para fazê-lo. Mesmo que vez outra acabasse fechando os olhos com a firmeza de uma estocada. Tocou por fim em sua pelve, onde teve firmeza para move-lo sobre o corpo, inicialmente brando, aos poucos mais vigorosamente.
- Ah... 
Izumi gemeu, prazeroso conforme sentiu-o puxar a si e estremeceu, como costumava fazer, agarrando-se a ele a deitar o corpo sobre o do maior. Beijou-o em seu pescoço e moveu os quadris, rebolando sobre ele.
- Pode ser mexer com vontade. 
Tsubaki disse-lhe ao pé do ouvido, dada proximidade com que estavam e tinha agora debruçado ao corpo, tinha pouco peso. Envolveu seus quadris num meio abraço e passou a move-lo mais depressa, assim como fazia com o corpo abaixo do seu, empurrando-se para cima. O menor ouviu-o, silencioso e mordeu o lábio inferior, assentindo a ele, só então passou a se mover, empurrando-se sobre o colo dele com a mesma forma que ele se movia e a cada vez que o sentia tocar a si a fundo, deixava escapar um gemido prazeroso. 
- ... E-Eu...
Tsubaki mordeu o lábio inferior, não como se o provocasse, mas sustentasse a sensação de prazer do corpo. Sentava-o sem suavidade, vigorosamente, mesmo com seus gemidos leves ou o resmungo que parecia traze-lo perto do ápice. Izumi manteve os próprios movimentos, sentindo a pele arrepiada conforme mais perto do ápice, mais perto e mais perto, iria gozar, e não teve tempo de dizer a ele, o fez, e o único movimento rápido que fizera fora segurar a si entre os dedos, impedindo de sujá-lo. O maior percebia-o se afobar a medida em que seu corpo aumentava o ritmo e se fechava em torno de si, como se apalpasse o sexo e num vigoroso aperto tão logo acomodou seu membro entre os dedos, sentou-se tão firme e parou enquanto gemia, denunciando seu clímax derramado nos dedos. 
- Isso é resultado de anos sem sexo, hum?
Izumi desviou o olhar ao outro, sentindo as pernas trêmulas e com um pequeno sorriso tímido, assentiu. 
- D-Desculpe...
- Kimochi
Tsubaki retrucou e ainda se sentia dentro dele, moveu-se, reiniciando o ritmo, mas podia parar por ali. Izumi assentiu, apreciando seus movimentos que reiniciavam. 
- Eu... Ah... Quando estava grávido do Hasui, eu... Ficava muito excitado... Mas tinha que aguentar. 
Murmurou, perto dos lábios dele e selou-os.
- Conseguia ficar excitado quando estava grávido após ter sido forçado, hum? 
Tsubaki indagou, de fato curioso. E agora mais suavemente, movia-o no colo, para frente e trás.
- É uma reação do corpo, não pensava em ninguém específico, mas era incômodo... 
Izumi murmurou a ele, segurando uma de suas mãos e entrelaçou os dedos aos dele, da mão limpa.
- E fazia o que? Se estimulava? 
O moreno indagou e mordiscou seu pescoço, subiu até a orelha e sorveu o lóbulo, brincando com ele.
- A-As vezes... Mas... Eu achava estranho, tinha medo... 
Izumi murmurou, tocando os cabelos dele com uma das mãos.
- Por quê? Usava os dedos atrás? - Tsubaki tornou perguntar. - Não posso gozar em você.
- Iie, só... Só na frente. - Izumi disse a ele e uniu as sobrancelhas. - Eh?
- Você ainda vai trabalhar. Não quero nada escorrendo na perna do meu funcionário. - Tsubaki piscou, uma piscadela. - Vou esperar pra você me fazer gozar a noite, hum?
Izumi sorriu meio de canto e assentiu, levantando-se. 
- Quer que eu coloque na boca?
- Iie, vou esperar. De pau duro.
O menor sentiu um arrepio suave correr a espinha e assentiu, levantando-se e sentou-se no banco do passageiro, vestindo a calça e a roupa íntima.
- ... Sei que é por causa do Hasui, tudo bem.
- Claro que não, sei que não o teve de propósito. - Tsubaki afagou seus cabelos e por fim se ajeitou na roupa. - Posso gozar em você mais tarde, se é o que quer.
Izumi desviou o olhar a ele e negativou, sentindo a face se corar sutilmente. 
- Iie... Eu só...
- Você só?
- Só imaginei que fosse por isso.
- Não, eu teria dito se achasse. Vamos, agora já o salvei de sua tontura.
Izumi sorriu de modo sutil novamente e assentiu, colocando o cinto e permaneceu cabisbaixo por um momento.
- O que há? Não gostou?
Tsubaki retrucou, percebendo sua feição de desagrado. Ligou o carro após se arrumar nas roupas, que como disse a ele, ainda ereto, nada que não fosse conter em alguns minutos. O menor desviou o olhar a ele e negativou. 
- Claro que gostei.
- Então?
O menor sorriu a ele, e negativou. 
- Nada, não se importe.
- Hum. 
O moreno murmurou, detestava repetir as coisas então preferiu silenciar-se. Izumi assentiu junto dele e arrumou as roupas, pouco amarrotadas.
- Bem, eu vou estar na cafeteria. Assim depois do expediente já podemos sair juntos.
- Hai, tudo bem. - Izumi sorriu. - Mas não queria fazer você ir longe buscar o Hasui.
- Gosto de dirigir, não me importo.
- Hai, então tudo bem.
- Você está melhor? Se quiser posso te dispensar mais cedo.
O menor desviou o olhar a ele e sorriu. 
- Estou bem, não se preocupe, era só fome. Eu... Peço desculpas pelo que eu disse, eu estou tão acostumado em ser tratado como um empecilho que acho que vai me tratar assim também. Não quero seu dinheiro ou... Nada do que possa parecer, sei que não está pensando nisso, mas eu quero deixar claro. Eu gosto de você, sou muito grato ao que fez por mim e ao Hasui, mas sei que sempre vou ser um garoto com um filho.
- Por que está dizendo isso se pensa que eu não estou pensando esse tipo de asneiras? Sobre ser um cara com um filho.
- É porque todo mundo vê assim, então... Não quero que você veja.
- Não estou vendo, mas tem que parar de achar que todos vão de olhar como um maldito coitado.
Izumi desviou o olhar a ele, surpreso com o termo que havia usado e assentiu.
- Você está tentando se convencer ou me convencer de que olho pra você e uso como passatempo. Ou está tentando me fazer falar pra você que as coisas não são assim. Estou te conhecendo, estamos saindo juntos, então isso já é motivo pra ver se não estou agindo como "o cara com um filho." Quando disse sobre o Hasui, quis dizer que você não ia querer passar por uma experiência como essa acidental novamente.
- Hai... Me desculpe. 
Izumi falou a ele e era o que conseguia dizer, sem saber como argumentar com o outro, havia vivido aquilo, passado por aquilo, então era o modo como tinha de se defender. 
- Esqueça.
Tsubaki não disse nada mais ao estacionar o veículo na vaga da cafeteria. 
- Com licença.
O menor disse a ele, saindo do carro e seguiu silencioso em direção ao banheiro, onde lavou as mãos, preparando-se para voltar ao trabalho.

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