Ryoga e Katsumi #51 (+18)


Katsumi ergueu a face a observa-lo, estreitando os olhos e tentou se afastar dele, impedido pelos cabelos puxados.
- Vamos garoto, eu não vou contar pra ninguém que você é gay e que quer enfiar meu pau na sua boca.
- Eu não sou gay, otário.
Katsumi disse a ele, resmungando, porém por fim se aproximou do sexo dele e deslizou a língua por sua ponta, de modo sutil. Ryoga observou a medida em que, contraditório as suas palavras, gentilmente tocou o sexo o que empurrou em sua boca, tal como ele, ainda cuidadoso. O menor arregalou os olhos conforme fora empurrado contra o sexo dele e uniu as sobrancelhas em seguida, porém o empurrou até que estivesse inteiro na boca, e claro, na garganta, não gostava daquela sensação, já fora humano, e era incomoda por ainda ter a mania de respirar, mas não reclamava, aliás, agora tinha que reclamar, estava atuando.
- Hum!
- Sh, vamos, pode sugar, eu não vou dizer pra ninguém que você gosta disso.
Katsumi estreitou os olhos, porém o sugou como ele havia pedido, firme e roçou os dentes em sua ponta, mas sem machucar.
- Está gostoso, ah? 
Ryoga indagou e deslizou os dedos em seus cabelos, roçando as unhas sem muito comprimento em seu couro cabeludo. Katsumi negativou como pôde, retirando-o da boca devagar somente para que pudesse sugá-lo na ponta.
- Não é gostoso? 
Ryoga indagou e sorriu, lambiscou os dentes como um felino, sugerindo-os. Katsumi estremeceu conforme o viu lamber os dentes e deu uma leve mordida em sua ponta, com os dentes da frente. 
- Não...
- Então talvez não esteja sentindo o suficiente. - Disse o maior e com as mãos em sua cabeça o puxou, penetrando-o vigorosamente, agora com o ritmo pélvico. - Parece melhor agora, hum? Ou talvez você queira mesmo sentir ele entrando na sua bunda.
O menor uniu as sobrancelhas ao agarrar-se a ele em seus quadris e fechou os olhos, firme conforme o sentiu se empurrar para si. 
- Hum!
- Agora está sentindo como você gosta disso, hum? - Ryoga indagou enquanto se empurrava para ele e vigorosamente puxava sua cabeça por seus cabelos negros e repicados. - Se não estivesse gostoso o bastante, posso gozar pra você sentir o gosto.
Katsumi negativou, ou tentou, já que ele segurava a própria cabeça firmemente, e dolorido, gemeu sutilmente ao senti-lo se empurrar a fundo na garganta. As unhas se cravaram nos quadris dele, firme.
- Quer transar comigo, hum? Não vou contar aos seus amigos. Embora eles sejam todos viados como você.
Katsumi novamente cravou as unhas na cintura dele em resposta, retirando-o da boca e suspirou. 
- Não.
- Ah, você não quer? - Ryoga disse em retruque e segurou sua mão ousado, apertou e estalou seus dedos. - Não quer que eu os quebre, não é?
Katsumi uniu as sobrancelhas mais uma vez conforme sentiu o estalo dos dedos e gemeu dolorido. 
- ... Ryoga...
- Hum? 
O maior indagou, não tendo certeza se ainda interpretava. 
- Se quebrar meu dedo, eu arranco seu pau na mordida, eu apanho, mas primeiro eu mordo muito ele. 
Disse, e não informou de fato de estava ou não interpretando.
- Não me ameace, Katsumi. 
Ryoga disse e deixou claro, falava sério, refletia-se a tensão na mandíbula tensa ao cerrar a boca. Ao observa-lo, Katsumi rosnou a ele, igualmente o provocando.
- Eu não quero transar com você, e não sou viado.
- Você não quer, ah? Então me mostre seu pau. 
Ryoga disse, mudando o assunto embora houvesse mesmo falado sério antes.
- ... Não. 
Katsumi disse e na verdade, era evidente a ereção atrás da roupa. O maior arqueou-se o suficiente para tocar sua ereção, sentindo sob o tecido justo de sua boxer. Katsumi gemeu conforme sentiu o aperto e mordeu o lábio inferior. 
- ... Porra.
- O que? Está gostoso? 
Ryoga indagou e apalpou, deslizando na palma da mão. Katsumi mordeu o lábio inferior, desviando o olhar ao baixo ventre, notando a mão dele e negativou, era mentira, é claro. O riso soou entre os dentes do maior. 
- Tá de pau duro por quê? Quer mijar?
- Talvez... - Katsumi disse entre os dentes.
- Claro que é vontade de mijar. 
Ryoga disse e deslizou os dedos para o cós da roupa, deslizou para dentro e tocou diretamente sua pele. Katsumi estremeceu conforme o toque dele e gemeu baixinho, podia sentir sua pele fria, mas gostosa do mesmo modo e novamente observava seus movimentos dentro da própria roupa. 
- ... Ah...
- Diga, Katsumi. Era isso o que você queria, não era?
- ... Era. 
Disse o menor num pequeno sorriso e apertou a mão dele sobre o sexo, firme.
- Oh, então resolveu que não vai negar? 
Ryoga indagou e deslizou a mão livre por seus cabelos. Tocou sua nuca e o trouxe para o ventre. Katsumi estreitou os olhos. 
- Não quero mais chupar seu pau, chega...
- Você quer sim.
- Não... Quero em outro lugar.
- O que você quer?
- ... Você sabe.
- Me diz.
- Me fode logo, Ryoga.
- Fale direito.
- ... - Katsumi suspirou. - ... Quero... Quero que você me foda.
- Hum, você quer transar comigo, é? Achei que achasse meu pau nojento.
- ... E é.
- Ah, é?
- É.
- Então não vou te comer.
- ... Por quê? Não.
- Você quer meu pau nojento, ah? Isso tudo é medo de apanhar por assumir que é uma bicha, Katsumi? Vire sua bunda pra cá.
- Eu não sou uma bicha! - Katsumi disse a estreitar os olhos e negativou. - Não vou virar também.
Ryoga vigorosamente o puxou para si, o fez se levantar e o tomou no colo, embora apenas estivesse ajoelhado na cama, cada uma de suas coxas acomodou na cintura. 
- Você não quer?
- ... Não. - Katsumi disse conforme se segurou nele, firme. - Porra...
- O que? 
Ryoga disse, encarando-o de perto. 
- Não quero... Eu não sou viado, me coloque no chão.
O maior arqueou as costas, acomodando o baixo ventre logo sob suas nádegas e esfregou-se nele, embora ainda usasse sua roupa íntima. Katsumi arqueou uma das sobrancelhas conforme o sentiu se roçar em si. 
- Para com isso.
- Quer saber, eu vou te largar lá fora. Preferencialmente jogado pela varanda.
Katsumi riu. 
- Hum, desculpe. Achei que era pra te recusar.
- O cu doce só dá certo até certo ponto. Depois disso a vontade não é de transar e bater, é só bater.
- Ah desculpe, na verdade eu quero muito o seu pau. 
O menor disse num sorrisinho e lhe selou os lábios.
- Quer, é? Eu sabia que era bicha. 
Ryoga disse e por fim riu entre os dentes. Katsumi estreitou os olhos. 
- Caralho.
- É, o caralho mesmo. 
O maior disse e abaixou-se para a cama, tendo-o pendurado consigo como estava. Ao tocar sua bunda, puxou de lado sua roupa íntima e roçou a ereção já revelada entre suas nádegas. 
- Quer isso
Como fora colocado, Katsumi permaneceu e levou ambos os braços ao redor do pescoço dele, abraçando-o, porém somente suspirou conforme sentiu seu sexo.
- ... Não vai falar pra ninguém?
Ryoga observou o moreno, por um momento até pensou seriamente sobre toda aquela atuação, ele era jovem e fora transformado cedo, tão logo, provavelmente quase na época de colégio. Deu um sorriso canteiro e afundou-se em seu pescoço, o lambeu, o sugou com força e mordiscou. 
- Na verdade eu sempre quis foder você.
Katsumi desviou o olhar a ele e abriu um pequeno sorriso, segurando seus cabelos e mordeu o lábio inferior. 
- E por que nunca me disse? Por que me bate se me quer?
- E por que você nega se você quer? 
Ryoga retrucou e até sorriu, achando graça, na falta do riso. Lambiscou seus lábios ao expor a língua. Moveu a pelve e empurrou a ereção contra ele, não penetrou embora quase o fizesse. Katsumi mordeu novamente o lábio inferior em expectativa, e suspirou ao fim, apertando-o contra si. 
- Hum... Então vem...
O maior deslizou a mão por sua cintura, deslizando por suas curvas suaves até as nádegas novamente. Empurrou-o em fricção à ereção e no entanto, investiu, entrando nele, devagar. Katsumi suspirou ao senti-lo tocar a si, sabia o que viria então esperou ansioso, até chegou a morder o lábio mais uma vez e por fim o sentiu adentrar o corpo, estranhou por não ser tão firme, mas gemeu baixinho, sutil.
- Você quer sentir cada centímetro dele, não é? 
O maior mordiscou seu lábio inferior. Katsumi assentiu e suspirou, deixando escapar outro gemido, um pouco mais alto dessa vez, dolorido. 
- ... Dói.
- Você está encenando? 
Ryoga indagou um tanto confuso e o riso soou entre os dentes. Mas deu-lhe uma investida, foi assim que se encaixou completamente. O menor sorriu a ele. 
- Claro, isso já não dói ma...Ah! - Gemeu mais alto conforme sentiu a investida dele e mordeu o lábio inferior. - Mais...
- Ah não? Achei que fosse virgem quando transformado.
- ... Eu era. Mas... Eu aguento...
- Aguenta, é? - Ryoga indagou e se empurrou, fez no mais fundo que poderia ir. - Estou vendo. 
Disse ao se sentir apertado por ele, por seu corpo quase morno.
- ... Ah! Porra... Ryoga... 
Katsumi disse num suspiro e mordeu o lábio inferior, agarrando-se aos ombros dele. 
- Ah...
- O que? Achei que estivesse faminto. 
O maior sussurrou, audível o suficiente e tão logo se moveu, o penetrou numa estocada, dando ritmo em seguida. 
- Você queria isso, calouro?
O menor uniu as sobrancelhas e estremeceu conforme o sentiu se empurrar para si. 
- Ah! Queria... Mas não na sala de educação física...
- E onde você queria ir? Na minha cama, ah? 
Ryoga disse e deslizou uma das mais a tomar seus cabelos. Ele tinha cabelos bonitos, era um corte um pouco repicado, tentando soar rebelde como seu aspecto, combinava com ele. Katsumi assentiu e sorriu meio de canto, apertando-o com as coxas que tinha ao redor de seus quadris, resmungou ao senti-lo puxar os fios. 
- Vem... Mais...
O maior enlaçou sua cintura, ajudando a sustentar sua pelve na altura dos próprios quadris, porém, ao segurar seus cabelos empurrou suas costas para baixo e o encostou junto a travesseiro sem deixar baixar seu traseiro, sustentava seu quadril erguido com o braço e se manteve ajoelhado entre suas pernas firmes. Moveu-se, dando uma estocada firme, fazia sua pele trepidar no encontro com a própria. Katsumi deitou-se conforme fora empurrado e gemeu dolorido com o toque nos cabelos, mas ainda se segurava ao redor dos quadris dele. O observou com um pequeno sorriso de canto e deixou escapar um gemido mais alto conforme sentiu a investida. 
- Hum, eu sou mais gostoso que a sua namorada, ah? 
Disse, e claro, ainda encenava.
- Não, minha namorada é mais gostosa. - Ryoga disse e tinha um típico modo de parecer falar sério, mesmo quando o provocava. - Tão gostosa que já está grávida de novo. Mas você não vai entender isso. 
Disse e deslizou os dedos por sua nádega, apertando e gostava de ver, no ângulo como podia, os dedos afundando na maciez da região. Katsumi sorriu ao ouvi-lo e mordeu o lábio inferior, mas não podia beijá-lo até o dia seguinte encenando, não faria sentido, então formou um pequeno bico emburrado. 
- Então por que quer me foder se tem ela? 
Disse e agarrou-se ao lençol da cama, apertando, firme entre os dedos como ele fazia consigo.
- Porque estou provando que você é bicha. 
Ryoga disse e desta vez sim sorriu, achando graça. Ao deslizar a mão de seus cabelos ao rosto, acariciou sua bochecha antes de segurar seu pescoço. Katsumi sorriu a ele mais uma vez conforme sentiu o toque no rosto e outro gemido deixou os lábios conforme sentiu o toque no pescoço, gostava, então não era uma reclamação, ele saberia pelo timbre da voz. Sentiu o corpo estremecer conforme o sentia atingir o local que gostava, bem a fundo no corpo. 
- Ah! ... Kimochi...
Ryoga pressionou os dedos, embora firmes tinha algum cuidado. Segurou-o sustentando preso junto a cama, junto a seu travesseiro e vigorosamente continuava a penetra-lo, insistindo em ritmo ao atingi-lo e se acomodar entre suas pernas que tremiam na colisão. Katsumi sentiu o aperto na pele, era dolorido, mas ele sabia o que fazer para não machucar tanto a si, ainda assim teve que gemer dolorido e novamente mordia o lábio inferior. 
- Me fode Ryoga... Vem...
- Quer ser fodido, Katsumi? Achei que meu pau era nojento. Mas parece que você gosta mesmo dele. 
O maior disse e ao puxa-lo, virou-o de costas e habilmente puxou seus quadris para cima, postou-o de quatro. O outro sorriu, e não ligava mais para a atuação, pelo simples fato de que estava excitado demais para se importar com ela, mesmo com simples toques dele podia sentir o arrepio na coluna. Ao se virar, agarrou-se na cama e empinou os quadris, mesmo antes dele puxar a si, esperando por ele.
- Rebola. Mexe a bunda no meu pau, Katsumi. 
Ryoga disse e observou suas nádegas macias, bonitas. Deu-lhe um tapa ali mesmo, tirando sua palidez. Katsumi assentiu e fez como ele havia pedido, moveu os quadris, mesmo um pouco contido, não sabia fazer aquilo, então era meio desajeitado. Ao sentir o tapa, estremeceu e gemeu prazeroso ao invés de dolorido.
- Gosta cada vez mais disso, hum? 
Ryoga indagou embora não buscasse realmente a resposta. Ajudou em incentivo, movendo sua pelve, seus quadris e o esfregou no ventre. Deu-lhe outro tapa e se moveu ainda mais, acelerando o ritmo. Katsumi assentiu e firmemente apertou os lençóis entre os dedos, empurrando-se firme contra o corpo dele, até chegou a fazê-lo se inclinar para trás, talvez a batida houvesse sido dolorida até para ele. 
- Mais... Ah...
- Uh. 
O maior murmurou, num gemido suave e soprado. Firmou os dedos em suas coxas e penetrou com insistência, com a força que ele queria, com a força que queriam. Arqueou-se para ele porém, tocando seu ombro, beijou mas não foi tão dócil, o penetrou ao morde-lo, tragou suavemente dele enquanto corria para dentro e para fora. Atingiu logo o clímax, gozou dentro dele. Katsumi suspirou ao senti-lo beijar a si no ombro, mas a mordida no osso fora dolorida, o pior era saber que ele seria totalmente capaz de romper o osso se quisesse, claro, que não o faria, mas arrepiou-se só de pensar. Conforme o sentiu se empurrar para si, igualmente gozou, sujando os lençóis ao contrário dele e gemeu, prazeroso. 
- Ah!
Ryoga tragou dele até que como no ápice também estivesse satisfeito. Só então, num como no outro, deixou seu corpo, saindo de dentro dele, o lambeu. 
- Kimochi, garoto? - Disse, um pouco embargado.
Katsumi podia sentir o corpo estremecer, era dolorido e gostoso ao mesmo tempo, por isso desviou o olhar a ele atrás de si. 
- ... Kimochi...
O maior o mordiscou antes de sair de cima dele. Se sentou na cama. 
- Agora vou voltar pra minha namorada.
Katsumi sorriu ao ouvi-lo e assentiu. 
- Pode ir.
- Adeus.
O menor riu e negativou, puxando-o para si.
- Olá, traí você hoje.
- Olá, seu traidor de merda.
- Se eu sou traidor de merda, então... Você é... A merda.
Katsumi estreitou os olhos. O riso soou entre os dentes do maior, e embora fosse sutil, estava realmente achando graça.
- Seu filho da puta.
- Eu sou mesmo.
- Vou precisar de você amanhã.
- Para o que?
- Tenho três morcegos no braço, preciso de mais um.
- Hum, espere ele vir primeiro. Assim vou saber se faço com laço ou sem. - Brincou.
Katsumi sorriu meio de canto. 
- Hum, tudo bem.
Ryoga tocou seu cabelo, num carinho meio breve e desajeitado. O menor segurou a mão dele conforme sentiu passar pelo próprio cabelo e beijou seus dedos, enquanto o fazia, o observava, a cabeça sobre o travesseiro, os cabelos sutilmente desalinhados, o peito subia a descia na respiração que ainda tinha costume, os olhos vermelhos quase brilhavam na pouca luz do quarto, o fitava, e era o suficiente para dizer o que sentia por ele.
- Hum? 
Ryoga indagou, tendo a percepção de vê-lo exatamente como mostrava ou talvez um pouco mais. 
- Você é bonito, hum.
Katsumi arqueou uma das sobrancelhas ao ouvi-lo e sorriu meio desajeitado. 
- Ah?
- Você está bonito. 
Ryoga deslizou a mão até seu peito e beliscou de leve, apenas para provoca-lo.
- Ai! - O menor riu e segurou a mão dele, sorriu em seguida. - Obrigado.
- Parece mais maduro. Está apaixonado, hum?
Katsumi sorriu meio de canto, e estava na verdade envergonhado. 
- ... Sabe o que sinto por você.
- Hum, está tímido. - Ryoga tocou brevemente seu queixo.
Katsumi assentiu num pequeno sorriso.
- Um pouco.
O riso soou entre os dentes do maior e por fim se ajeitou, deitando-se ao lado dele. O menor suspirou e virou-se em direção a ele. 
- ... Sabe, quando eu descobri que realmente estava grávido, e claro, sem você já que eu havia agido como um idiota, eu passei uma semana sem sair de casa, eu pensei... Pensei em abortar. - Disse e sentia um estranho aperto no peito ao dizer aquilo. - Sentia como se não... Como se eu não pudesse ter aquele filho, como se não fizesse sentido, se não tivesse você. O problema é que no início eu fingi que te estava grávido pra te prender e quando realmente estava, não tinha coragem de dizer pra você. Eu imaginava que você saía com várias mulheres, que tinha quem queria na sua cama e que eu comparado a aquela mulher que vi na rua, não seria nunca suficiente pra você. - Sorriu meio de canto. - ... Se você não me escolhesse... Eu morreria sem escolher mais nenhum parceiro, porque eu já tinha, inconscientemente escolhido você. Foi o que me fez manter o Natsumi... Porque, eu sabia que pelo menos eu teria uma parte sua, mesmo que não pudesse ficar com você.
- Hum, parece que deu com a língua nos dentes, não é? 
Ryoga disse ao se virar para ele e tocou seu rosto, beliscou descontraidamente sua bochecha, embora houvesse prestado atenção em todas as suas palavras. 
- Mas parece que eu escolhi você também. Parece, não tenho certeza. - Brincou.
Katsumi sorriu. 
- É, parece que sim... - Dito, sentiu o toque sobre o rosto e virou a face em direção a ele. - Hum, sei que escolheu. Posso sentir seu cheiro em você, e vice versa, nada é melhor do que isso. Você... Gostar de alguém e ser correspondido. - Sorriu, divagando. - Deve ser muito triste viver a eternidade toda amando alguém que não te ama.
- É, deve ser. A maioria acaba morrendo de amargura.
- ... 
Katsumi uniu as sobrancelhas, não queria imaginar a si daquele modo.
- Não sofra por algo que não lhe ocorre.
- Eu estou bem. Passou.

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