Sagara e Azaiichi #10 (+18)


Um suspiro deixou os lábios de Azaiichi, estava feliz que ele havia acordado na própria cama, não havia entendido o que ocorrera, ele disse que iria embora, mas ficou por ali mesmo, talvez achasse que era melhor dormir por ali, visto que já confortável. Tomou um banho e seguiu para a cozinha, onde prepararia o café dele, claro, antes dispensou a empregada pelo dia, e colocou a mesa com café, chá, suco, alguns pães como ele gostava, frutas, tinha de tudo um pouco, e tinha os pães doces que ele gostava, havia comprado na padaria mais cedo, por fim, retirou as roupas, e sem nada por baixo, manteve-se com o avental branquinho, que só cobria a parte da frente do corpo, brincaria com ele.
O horário de sono de Saga costumava ser de fato aquele, porém era habitual que acabasse acordado para um cigarro. Quando ao acordar porém, percebeu a cama que não pertencia a si, lembrou-se se adormecer na casa dele, o que era um tanto desconfortável, ainda que fosse habitual dormir em camas diferentes todas as noites. Levantou-se, colocou um cigarro entre os lábios e se calçou com as botas. Caminhou pela casa, imaginava que ele já estava vivendo seu dia-a-dia, e o cheiro da cozinha dizia que o café era feito. Ao chegar lá no entanto, parou em frente a porta, percebendo-o com seu avental, e ainda que seu corpo fosse bonito e sua nudez bem proveitosa, sentia que aquilo parecia muito desconfortável e expôs isso ao encara-lo com estranheza. Azaiichi voltou-se em direção a porta conforme o viu e sorriu a ele, imaginou que ele fosse achar estranho, por isso, apenas agiu normalmente. 
- Bom dia!
- Garoto... Você é mais tarado que eu. 
Saga disse e a voz soava um pouco rouca, indicando que acabava de acordar. Azaiichi riu e negativou. 
- Ah, eu não sou tarado. Leio algumas coisas na internet e bem... Homens gostam disso, não?
- Nem todos os homens são iguais. 
O maior disse-lhe com um sorriso sonolento e um pouco suave demais, quase, porém não invisível. Seguiu e se sentou numa das cadeiras. Achava graça da forma como ele era desajeitadamente esforçado. 
- Não está com frio?
- Ah... Bem, desculpe. - O menor sorriu meio de canto e seguiu até a mesa ao lado dele. - Café, suco ou chá? Iie, estou bem. 
Disse num pequeno sorriso, mas tinha sim m pouco de frio.
- Café. - Saga disse e levou a mão até seu braço, o trouxe consigo, em frente a si. - Você quer ser aquecido, não é?
O menor sorriu a ele e serviu o café em sua xícara. 
- Hum... Quero.
- É, vou te aquecer. 
Saga disse e fitou por perto, não estava numa das melhores formas, tinha acordado recentemente e no máximo usado um enxaguante bucal sem poder escovar os dentes, porém não iria beija-lo, portanto não se preocupava. A mão desceu em seu dorso e tocou suas nádegas aparentes para a parede ou qualquer coisa que estivesse atrás dele, deslizou por elas e o dígito médio encaixou no meio, tocou sua intimidade e esfregou de leve. Azaiichi sorriu a ele e devagar, se ajeitou em seu colo, não realmente sentado, estava erguido, dando espaço para seu toque entre as nádegas e abaixou-se a beijar o pescoço dele, aspirando seu cheiro gostoso de perfume e suor, embora houvesse tomado banho consigo antes de deitar. 
- Ah... Saga...
- Não é difícil te agradar, não é? 
O maior disse embora não quisesse mesmo uma resposta. Moveu o dígito, friccionando a pele na região, delineando-a. Azaiichi negativou e sorriu a ele, deslizando uma das mãos por seus cabelos e beijou-o no rosto, queixo e lhe selou os lábios. 
- Eu só quero sua atenção.
Saga sentiu cada um de seus beijos curtos, embora parecessem lentos aonde passavam. 
- Quer atenção, hum. 
Disse, copiosamente. Pegou sem dificuldade sua cintura e com rapidez o levantou e colocou sobre o balcão, que tinha altura suficiente para não exigir muito das próprias costas. Ainda sentado no assento com altura para alcançar a superfície, puxou suas coxas e envolveu com os braços, o fitou deitado como ele estava, arqueado para enxergar. Deslizou as mãos para seu avental e empurrou, revelando seu corpo já exposto demais antes disso. Era um garoto ingênuo, ainda que tão deliberado, ele tinha sorte de não ser alguém que só tomava de sua prontidão para servir às próprias vontades, ele tinha sorte, que gostava de transar por dois e não apenas por si mesmo. Azaiichi assentiu e sorriu a ele, ponderou que por sorte não tinha nada de mais no balcão, só sua xícara, o restante do café estava na mesa de jantar. Estremeceu conforme o sentiu erguer o avental e mordeu o lábio inferior. 
- N-Nani?
O moreno ergueu a direção visual a ele, sentado como estava, no meio de suas pernas. Tocou seu sexo, sentindo-o com a maciez menos suave, estava ficando ereto aos poucos. 
- Nani
Disse, como ele. E se curvou, aproximando de seu rosto quase dócil o olhar acinzentado voltado a ele, ainda que tivesse olhos pequenos, eram bem visíveis. Em sua coxa direita encostou os lábios, o mordiscou na região macia, não com tanta gentileza, mas não feriu também. O menor sorriu a ele, divertido, gostava do modo como ele tocava a si, era gostoso, podia até sentir um arrepio pelo corpo. Deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, acariciando-o e gemeu, dolorido com a mordida.
- Ah! Itai!
- Itai, hum. 
Saga disse, como ele. Lambiscou a região e subiu até a virilha, lambeu a curva entre a pelve e a coxa, delineando até descer e se aproximar da nádega, mas voltou para cima e tocou seu sexo, lambiscando a pele onde as glândulas mais sensíveis, mordiscou ali também, porém apenas a pele que puxou de leve entre os dentes. O menor assentiu e mordeu o lábio inferior mais uma vez, agora segurava os cabelos dele entre os dedos, num gemido prazeroso conforme o sentiu morder o local mais sensível. 
- Ah... A-aí não...
- Não? Por que não? 
O maior disse soando ainda próximo, roçando os lábios nele ao falar.
- Eu... Não é estranho?
- Não sei, me diz você. Está ruim? - O maior indagou em retruque e sugou a pele, sorveu e o lambeu antes de subir pelo comprimento da base até a ponta. - Você era virgem.
- ... Não é ruim... - Azaiichi murmurou a sentir o arrepio pelo corpo com o novo toque. - Ah... Hai...
- E você está tímido então? 
O moreno retrucou, novamente sem exigir resposta de fato. Ao chegar na ponta, envolveu a glande com os lábios, os apertou em torno dele, sentindo o que restava de maciez em sua ereção, só então o enfiou na boca. Azaiichi negativou e sorriu, tinha vergonha, mas sabia que não podia ter realmente. Estremeceu ao senti-lo colocar a si na boca e gemeu, prazeroso. Saga voltou o olhar para ele, encarando embora sob os fios dos cabelos desalinhados. Deu ritmo, vagarosamente iniciou, conseguia colocá-lo quase inteiramente na boca sem sentir desconforto, não era dotado, era como dizia a ele, fofo. Um suspiro deixou os lábios do menor e fechou os olhos, inclinando o pescoço para trás, deixou-o tocar a si como queria, era gostoso, então não disse mais nada. 
- Ah... Saga, eu... Vai me fazer gozar...
- Hum... 
Saga murmurou, fazendo-o sentir a vibração vocal em seu sexo ao resmungar, estava ocupado. Ao fechar os olhos, deu foco ao que fazia, sugando, sorvendo para a boca. Azaiichi mordeu o lábio inferior, encolhendo-se conforme o sentia sugar a si, ele parecia gostar de fazer aquilo, de alguma forma estranha, na verdade, achava interessante como ele gostava de dar prazer para si, quando na verdade, chegou a pensar que ele só ligasse para si mesmo, fora como ele pensava, queria agrada-lo e acabava sendo agradado, gostava. Como o garoto mesmo pensava, o maior tinha algum agrado por fazê-lo, embora não terminasse facilmente com a boca em alguém. No contato físico era geralmente muito prevenido, mesmo que estivesse religiosamente bêbado quando chegava a ir para a cama com algum fã, sempre tinha cuidado. Porém ainda assim, gostava de ser considerado um sexo bom, bom de cama, por assim dizer, portanto mesmo performando numa simples penetração, era atencioso. Com ele no entanto podia fazer um pouco mais, era um garoto, sem atividade sexual prévia então sabia bem até onde podia lidar com ele, e era por isso que terminara com a boca em seu sexo. Mas queria dar a ele um pouco de prazer, ele normalmente se esforçava tanto, estava buscando atenção, era direto em dizer isso, então podia retribuir um tanto.
- Kimochi... 
Azaiichi murmurou, num gemido prazeroso, se contorcia suavemente sobre o balcão, podia sentir o corpo quente, necessitado pelo dele, de alguma forma, o esperava, esperava seus toques, suas palavras, seus gestos, estar com ele era como um sonho. Num gemido mais alto, mordeu o dedo indicador. 
- Iku... Iku yo ...
No início a voz soou mais evidente, porém suavizou e deu fim como um sopro. Na boca, Saga sentiu cada um de seus espasmos, estava chegando e tinha muita facilidade nisso, era virgem e quase inexperiente. Incentivou seu clímax, tragando-o continuamente mesmo com sua proximidade. Azaiichi uniu as sobrancelhas, ele já havia ouvido que estava perto, então, não se conteve quando enfim gozou, e deixou o ápice na boca dele, até estremeceu conforme o sentiu colocar a si por inteiro na boca, quase desmanchou sobre o balcão, sentia o corpo pesado, mas não dolorido, era gostoso, era leve.
Ao reabrir os olhos, o moreno fitou-o enquanto tragava seu fel. Não era exatamente um sabor gostoso, porém não tirou o prazer dele se descobrir como era gozar dentro de alguém, ainda que de uma forma diferente. Quando terminou, sorriu a ele, embora a aparência tediosa não saísse do rosto, naquele tinha um breve aspecto de malícia, um pouco divertido enquanto o via se derreter em seu auge. O menor suspirou, quando enfim desviou o olhar a ele, mordendo o lábio inferior como havia se acostumado, ah, e ele era bom naquilo, sabia o que fazia. 
- S-Saga...
- Sabe como é gozar em alguém, pirralho.
- Hum... Kimochi. - Azaiichi uniu as sobrancelhas. - Quer... Quer gozar em alguém agora ah? - Sorriu.
Ao se afastar, Saga encostou-se no curto encosto do assento, mostrando o amplo espaço do colo. 
- Você quer?
O menor assentiu e levantou-se, quase de imediato, seguindo até a cadeira com ele e sentou-se em seu colo, devagar, roçando as nádegas sobre seu sexo, que parecia duro dentro da calça. Saga segurou sua cintura pequena, não era estreita como uma garota, mas era magro como uma. Desencostou-se, suficiente para tocar seu pescoço, mordeu a região e subiu ao rosto, o beijou. Azaiichi gemeu, quase sem intenção ao sentir o toque dele sobre a cintura e beijou-o em seu rosto, seguindo para os lábios onde selou, várias vezes. O maior o retribuiu no toque breve que ganhou, embora houvesse resvalado a língua dentro de sua boca, o beijou com mais firmeza e com a mão desocupada tocou a roupa, abriu a calça e se pôs a fora. O menor sorriu a ele, num pequeno risinho ao ouvir o barulho de seu zíper, podia sentir o cheiro gostoso dos pães e confeitos que tinha na mesa, que havia feito e manteve o beijo, sugando seu lábio inferior.
- Hum? 
Saga murmurou contra seus lábios embora não tivesse deixado de beija-lo. Lambiscou seus lábios, sorveu lânguido e por fim voltou a olha-lo. Azaiichi negativou e mordeu seu lábio inferior, movendo-se ainda, prazeroso sobre seu colo. Posto para fora da roupa, o moreno tinha espaço para abaixar levemente a calça, apenas na quantidade suficiente. O pegou na cintura novamente e desta vez trouxe suas nádegas sobre a ereção, sem penetrar. O loirinho roçou-se nele, devagar, sentindo-o entre as nádegas, era gostoso, sentia um arrepio percorrer o corpo, e agarrou seu sexo entre os dedos conforme guiou a mão abaixo do corpo, o levou para a própria entrada. Saga sentiu seus dedos roçarem no sexo, toma-lo porém com firmeza e levar entre suas nádegas. Estava sem preservativo. 
- Não ache que vou esquecer da camisinha.
Azaiichi mordeu seu queixo, suavemente, ainda o deixando roçar ali, sentindo sua pele e suspirou. 
- Hum... Só por hoje... - Murmurou, manhoso. - Eu tomo um remédio, você mesmo pode me dar.
- Hum, e se eu tiver uma doença sexualmente transmissível e estiver tentando proteger você, ah?
Azaiichi uniu as sobrancelhas. 
- ... Você tem?
- E como você vai saber? - O moreno indagou e sorriu a ele.
- Você não mentiria pra mim.
- Eu nunca disse que não tinha.
O menor novamente franziu o cenho. 
- ... Você tem alguma doença?
- Não. 
Saga sorriu com os dentes, embora meio canteiro, achou graça embora não estivesse risonho. O pegou pelas coxas e guiou para se acomodar no fim. Azaiichi afrouxou as sobrancelhas e sorriu de modo sutil. 
- Eu não tenho nada, não vou te infectar. 
Dito, guiou-o para si, e devagar, sentou-se sobre ele, sentindo todo seu caminho até tê-lo dentro de si, até o fim e gemeu, dolorido, já que haviam feito no dia anterior, mas também, prazeroso. Estava quente, apertado, um pouco machucado, ele certamente gostaria de estar dentro sem o preservativo. Saga sentiu-se penetra-lo, e já não se lembrava da última vez em que fizera sexo sem camisinha. Suspirou evidentemente em agrado, embora não esboçasse nada além daquele ruído. Senti-o mais estreito que o habitual, provavelmente inchado pela fricção, ainda assim passou a move-lo, vagarosamente subindo e descendo. O menor repousou a face sobre o ombro dele, sentindo seu cheiro gostoso de banho, movia os quadris, devagar, sentindo-o dolorido em si, mas sabia, sempre sabia que ficaria gostoso. Um suspiro deixou os lábios assim como o dele, seguido de um gemido baixinho, até um pouco manhoso, estava nu no colo do próprio vocalista favorito, alguém que sempre sonhara em conhecer, em se casar, era um pouco obcecado, admitia, não podia ter algo melhor do que aquilo, e sabia que ele estava dando atenção a si, sabia que naquele momento ele estava atencioso no próprio corpo, em estar dentro dele, e havia esperado por aquilo já tanto tempo, senti-lo sem preservativo, senti-lo como realmente era. 
- Ah... Saga, eu... Fale comigo, no meu ouvido... O que... Você sente?
- Eu sinto meu pau na sua bunda. E você, o que sente? 
O maior retrucou, um pouco rouco, ajudava a se mover, erguendo com as mãos em suas coxas, ajudando subir e descer devagar, até intensificar e aumentar o ritmo.
- Ah! 
O menor gemeu conforme se sentiu firmemente no colo dele e sorriu ao ouvi-lo, para ouvir a voz dele aquilo era suficiente. Suspirou, excitado e agilizou aos poucos os movimentos. 
- Sinto... Sinto seu pau gostoso bem fundo dentro do meu corpo. - Murmuro num pequeno sorriso. - Me come, Saga... Sou seu café da manhã...
O riso de Saga soou nasalado ao ouvi-lo, se perguntava porque aquele garoto arrancava de si alguma atenção, alguma consideração. Não via impasse em de fato tratar um sexo matinal como café da manhã, mas por alguma razão sentia pena dele, não sabia se aquilo o excitava ou se eram apenas palavras de agrado. Mas embaixo dele, alguém continuava bem atencioso ao desjejum. Disse a ele qualquer coisa que fizesse sentido no contexto ao que faziam, soando como a frase de alguma música que ele gostava, falado sem cantar, lhe renderia uma boa viagem ao ouvir a música depois, sim, aguçava seus fetiches, era um cretino. E no colo, não era difícil maneja-lo, o movia sem dificuldade e fazia os movimentos embaixo dele. Azaiichi estremeceu conforme o ouviu falar junto do ouvido, mordeu o lábio inferior e passara a se mover ainda mais rápido, mais forte, sentando-se firmemente no colo dele e podia ouvir o som das próprias nádegas contra suas coxas, era gostoso, tanto, que inclinava o pescoço para trás, fechando os olhos para apreciar a sensação.
O maior deslizou o braço em torno de sua cintura, levando-o sobre a mesa, debruçou no balcão e o virou com o peito para a superfície, o tomou de costas, puxou sua bunda e se ajeitou entre suas coxas. Voltou a penetra-lo, recomeçando as investidas. 
- Gosta assim, ah? É fundo o bastante?
O menor suspirou, podia sentir o arrepio pelo corpo e tinha lágrimas nos olhos ao pensar que ele havia cantado para si, mas era felicidade. Ao ser colocado no balcão, deslizou as mãos pelo mármore frio, unindo as sobrancelhas conforme o sentiu mais fundo no corpo e gemeu, prazeroso. 
- Saga... Ah! Mais... Mais...
- Está com fome essa manhã. 
Saga disse, uma vez pedido como fez ele, pegava seus quadris com força e movia com a mesma firmeza para dentro e fora de seu corpo, estocando-o vigorosamente, podia ouvir a pelve bater contra suas nádegas. Azaiichi assentiu e estremeceu conforme o sentia tocar a si a fundo, era tão gostoso que nem conseguia conter os gemidos que deixavam os lábios. 
- Saga... Ah!
- O que, você quer mais? 
O moreno retrucou e continuou a se mover, fazia a frase soar mesmo oscilante diante dos movimentos. O loirinho negativou conforme o sentiu firme, era um pouco dolorido, porém naquele momento não se importava realmente. Fechou os olhos, mordendo o lábio inferior e gemeu, prazeroso. 
- Saga... Q-Quero sentir você gozar dentro de mim...
- Ah, não vou gozar em você. 
Saga disse, um pouco soprado, afetado pelo ritmo. E por um instante cessou a vigorosidade da sequência, tornando mais brando ainda que continuamente firme.
- Por quê? 
O menor murmurou e uniu as sobrancelhas, desviando o olhar a ele atrás de si.
- Acho que essa pergunta nem precisa de resposta, garoto. - Saga disse a ele, era um garoto inconsequente. Deitou o peito sobre suas costas e alcançou sua orelha. - Tome mais cuidado consigo mesmo. 
Disse e lambeu sua cartilagem que puxou entre os dentes. 
- Eu tomo cuidado, é você, não um desconhecido. 
Azaiichi murmurou e para si não havia ao certo um motivo para aquilo, havia dito a ele que tomaria os remédios. Uniu as sobrancelhas e abaixou a cabeça, repousando sobre o balcão.
- Você não me conhece, acha que conhece. 
Saga segurou seu rosto nos dedos, ao tomar seu fino queixo. Olhou sua nuca com os cabelos curtos e o voltou para o lado, mordiscou sua bochecha, próximo aos lábios. Continuava no entanto com o ritmo, penetrando-o já novamente com rapidez.
- Eu conheço sim! 
Azaiichi falou, estreitando os olhos e gemeu baixinho, inevitável devido aos movimentos, quase se agarrava a mesa conforme o sentia se empurrar para si. O maior deslizou a mão de seu rosto ao pescoço e segurou ali, pressionando com certa firmeza sob os dedos, porém insuficiente para lhe ser desconfortável. Mas não gozaria nele, não queria estar com a ideia de que podia engravida-lo, engravidar um adolescente seria um grande problema. Em movimentos firmes, não precisavam de rapidez porém agilizou a medida em que suavizou a força da pelve, trazendo cada vez mais perto o clímax. 
- Você vai gozar comigo?
O menor uniu as sobrancelhas ao sentir o toque no pescoço, estava chateado com ele, mas não deixava de estar excitado com seus movimentos insistentes no ponto sensível do corpo, silencioso a sua pergunta, apenas assentiu. 
- Hum...
- Então goze, suja a sua mesa e se lembre disso ao tomar café no dia seguinte. 
O maior disse, um pouco mais rouco que habitualmente. Com insistência continuou a penetra-lo, dando a ele a sensibilidade como ganhava e quando enfim se fez tão no limite, o puxou com força, mas o ápice desfez contra suas nádegas, ao sair dele e roçar em sua pele, respingar no clímax e gemeu, embora baixo, era audível pela proximidade.  Azaiichi assentiu ao ouvi-lo, mordendo o lábio inferior conforme o toque e quanto mais o sentia se empurrar para si, mais o corpo se arrepiava, estava perto, e fora quando gozou, junto dele, mas não o sentiu como queria, já que ele havia se retirado de si. Uniu as sobrancelhas ao sentir os espinhos e fechou os olhos, repousando a testa sobre o balcão e igualmente gemeu.
- Kimochi, ah? 
Saga indagou e se moveu contra ele, embora não mais dentro de seu corpo. Ainda tinha uma ereção parcial, que diminuiria logo. Só então se levantou e usou do papel toalha na mesa para se limpar. Azaiichi assentiu ao ouvi-lo e manteve-se sobre o balcão ainda um tempo, esperando as pernas terem força o suficiente para se levantar, e quanto o fez, buscou o papel também para se limpar. O maior o pegou pela cintura, ajudando a se virar no balcão e se sentar, embora não tivesse certeza se ele podia mesmo fazer aquilo. O menor sentou-se conforme o sentiu virar a si e o observou, tinha um pequeno bico nos lábios, emburrado, embora certamente parecesse uma criança daquele modo. Saga observou o garoto, limpando-se emburrado. Engraçado era pensar na razão por tal. Tocou seu nariz pequeno e pressionou. 
- Você parece mesmo como uma criança agora. - Ao solta-lo, acariciou de leve sua bochecha. - Você precisa se cuidar. Não vai ser nada extraordinário sentir isso.
Azaiichi uniu as sobrancelhas e desviou o olhar a ele. Você continua me tratando como se fosse um desconhecido maníaco.
- Eu não gosto disso.
- Você é um garoto que vi algumas vezes, Azaiichi. Não é como se de fato nos conhecêssemos. Você sabe quem sou eu pelos shows ou notícias, mas você sabe quem sou eu no dia a dia além beber e transar?
- Então por que não me fala? Por que não me leva pra jantar, pra conhecer você?
- Uh, vou pensar sobre você. - Saga disse, num ar risonho, embora não estivesse ironizando, estava na verdade brincando. - Eu vou provar as coisas que fez agora, eu posso?
Azaiichi uniu as sobrancelhas e assentiu. 
- ... Vou colocar uma roupa.
- Não seja apressado, garoto. Vou te levar pra jantar um dia desses.
- ... Promete?
- Eu prometo. Vamos a um restaurante que tenha curiosidade de ir. 
Saga disse, embora se surpreendesse com o fato de que falava sério. Azaiichi sorriu a ele e assentiu em seguida, puxando-o para si e selou-lhe os lábios.
- Você é o homem mais lindo do mundo.
O maior se aproximou ao ser puxado e até mesmo retribuiu aquele toque breve. Torceu de leve a expressão ao ouvi-lo. 
- Não exagere.
- Mas você é. - Sorriu.
- Vamos, vá vestir uma roupa. Quero esse café.
Azaiichi assentiu e sorriu a ele. Seguiu correndo ao quarto onde tomou um banho rápido, limpando o corpo dos resquícios de sexo e ao voltar, já trocado com o shortinho curto, para ficar em casa e uma camiseta azul soltinha, arrumou os cabelos, e claro que estava de maquiagem, ajeitadinho como sempre. 
- ... Pronto.
O maior se sentou à mesa, na companhia de um cigarro e a porta aberta livrara o cheiro excessivo do cravo. Com uma caneca pequena tomava o café enquanto ele formulava sua troca de roupas demorada, mas soube da razão com a sua volta. Achava graça exatamente por ser capaz de imaginar uma mulher vestida daquele modo, embora não fosse nada estranho vê-lo naquelas roupas, combinavam com ele. Azaiichi sorriu meio de canto e sentou-se na mesa ao lado dele, pegando um copo de suco.
- Sabe que durmo melhor durante o dia? - O maior disse e buscou apagar o cigarro.
- Eu sei. - Azaiichi sorriu novamente, bebendo o suco de laranja e sentava um pouco de lado, sobre as pernas. - Mas já são quase três horas.
- Três horas? Hum. Talvez eu possa dormir um pouco mais. 
Saga sorriu preguiçoso sob um trago de cafe. 
O menor sorriu. 
- Tudo bem, minha cama é sua. Pode dormir aqui quando quiser. Se preferir, a cama... Do quarto de hóspedes é maior... Podemos deitar um pouco lá.
- Você consegue dormir de dia? 
Saga indagou e provou do pão doce que ele se atentava a ter por perto. O menor sorriu conforme o viu comer e assentiu. 
- Consigo sim. Eu estudo a noite na verdade. - Sorriu meio de canto.
- Hum, é um bom horário. 
Saga dizia, embora não comesse muito bem logo após acordar, gostava de fazer após o sexo e era exatamente os dois naquele momento.
- Gostou do pão? - O menor murmurou num sorriso.
- Hum. - Afirmou. - É gostoso. Você não gosta?
- Gosto sim, mas eu como muitas frutas de manhã. 
O menor sorriu, bebendo pouco mais do suco.
- Hum, e não vai comer agora?
- Hum, eu acabei de comer uma banana. 
Azaiichi sorriu meio de canto e pegou para si uma maçã. Saga franziu o cenho, não tinha certeza se ele falava de si, porque não havia feito aquilo ainda. 
- Ah. Muito apetitoso. - Ironizou.
O menor riu. 
- Hum, não senti o gosto hoje ainda. Ah, é verdade, eu disse que ia chupar você de manhã, você quer?
- Talvez depois que eu terminar isso aqui, ah.
- Ta bem. - Azaiichi sorriu e mordeu a maçã mais uma vez. - Tem piscina aqui, é um bom espaço. Seria legal a gente... Fazer uma festa como aquela qualquer dia desses. Mas só eu e você no quarto.
- Hum... Vou pensar então. Vamos tomar café. 

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