Midnight Lovers #11 (+18)


Katsuragi entrou na sala, observou Masashi que lia algo imenso, parecia cansativo mas ele olhava para aquele monte de folhas como um brinquedo incrível, teve de suspirar e sabia que embora desejasse a atenção do moreno, teria de respeitar seu tempo de estudo, ou ao menos fingir fazê-lo. Descansou o leque fechado junto ao queixo e olhou absorto em qualquer ponto por algum tempo, até que Masashi lhe retribuísse o gesto. Masashi por sua vez sabia exatamente o que ele queria, mesmo sem dizer e o achava adorável com a sua sutileza falha.

- Hum, Tsukasa está aqui novamente. O estranho é que veio para... Apenas, apenas dormir com Kurogane. Esse homem está mesmo gostando de um prostituto. 
Masashi olhou para ele, de soslaio e concordou, não se importava mesmo de dar atenção aquela linda princesa, como costumava vê-lo, ou melhor, para si Katsuragi era mais como uma esplêndida rainha, embora muito indecorosa, ainda que o olhasse preferia fingir continuar com o livro, gostava de sua tentativa de ter atenção com sutileza, como quem não queria atrapalhar.
- Já sei... Vou testar esse homem. Por sinal, vou retribuir a pirralhice de Kurogane ao me acordar com aquelas malditas faíscas. Pirralho... 
Dizia ele, quase divagando sozinho quando saiu, tinha um sorriso no rosto, era quase tão arteiro quanto Kuro, e haviam criado uma espécie de relação amigável, como se o tempo inteiro pensassem em modo de sabotar um ao outro, claro que em alguns momentos precisava conter Katsuragi antes que desse no rapaz algumas chineladas com seus tamancos de madeira. Quando ele voltasse, sabia que fingiria um pouco mais sobre não lhe dar atenção, mas certamente acabaria com ele na mesa ao invés do próprio livro.
- Venha, Asami, hoje você fará um trabalho diferente, será um pequeno regalo a um cliente assíduo. 
Katsuragi logo abriu a porta do quarto do garoto, não era muito cortês embora tenha aberto após bater com leveza junto se seu leque, ao abrir, podia ver pela carência de ruídos, que não tinha nada sexual por lá até então, viu Tsukasa lentamente repousando ao lado do cortesão favorito, que dormia, mas abrira os olhos ao perceber a movimentação. 
- Tsukasa, este é Asami. É um dos meninos mais bonitos que tenho, é um passivo que embora tenha essa carinha delicada, pode ser bastante atrevido, hoje este será uma presente para você e claro, Kurogane também, ambos servirão você hoje, é um presente por ser tão assíduo nesse mês. K
atsuragi olhava para a expressão de paisagem de Kuro, que recém acordado olhava com seus olhos cinzas e pequenos, nublados de sono. Enquanto ambos os rapazes se estranhavam perdidos pela atitide, não deixou de, sob a pequena falha de sua atenção, provocar Kurogane, deixando claro que estava enchendo o saco dele, sabia de sua condição com ambos e a cada centímetro de porta fechada, Kurogane seguia com os olhos como quem evidentemente estava pasmo, já Katsuragi, aumentava o sorriso até que o escondesse atrás da porta agora fechada num quarto com os três.
Conforme ouviu as batidas na porta, Asami estava pronto para algum cliente que quisesse ver a si, Seijuro havia prometido vir, embora já estivesse tarde para que ele viesse e houvesse desistido completamente. Conforme ouviu a batida na porta, pensou ser ele, mas ele não bateria daquela forma, tinha uma batida suave três vezes na madeira. Conforme viu a porta abrir, observou Katsuragi, e arregalou os olhos conforme foi puxado. 
- Eh? Mas Katsuragi-san... Seijuro disse que vinha me ver! 
Disse embora tenha ido com ele, quase arrastado e viu a porta do quarto do amigo tão próximo do próprio se abrir, havia ficado branco, talvez trocado de cor. 
- Não... Katsuragi aqui é o quarto do Kuro... 
Disse a sentir a face se corar conforme fora colocado lá e ouviu a porta atrás de si se fechar. Observou o amigo, de sobrancelhas unidas e observou o outro no chão. 
- ... 
- Hum? 
Tsukasa Havia acordado conforme a voz do dono do bordel, podia ver o quarto ainda meio embaçado conforme se levantava, não havia pedido presentes, ainda mais aquele garoto, o que faria com ele de novo? Tsc. Desviou o olhar ao outro, que dormia lado a si antes, indagativo. Kurogane se levantou, àquela altura embora ainda estivesse de olhos sonolentos, estava bem acordado, claro, maldito Katsuragi, pensaria no troco. Ao olhar para o lado percebeu que Tsukasa havia se juntado ao próprio sono, mas estava confuso, sequer o havia visto entrar. 
- Tsukasa... O que...? Sami... Hum... Eu vou me arrumar.
- Não se incomode, eu vim apenas para dormir com você, e sabia que não estaria trabalhando hoje. 
- Me desculpem... Ah... Katsuragi me trouxe aqui. Se quiser eu... Eu saio.
- É uma cortesia da casa!
Ouvia-se em certa distância, mas claramente era Katsuragi, malditos vampiros de audição apurada. Ele sabia que Tsukasa era passivo, sabia também que Asami, bem, tinham uma espécie de namorico fora do trabalho, mas não eram exatamente parceiros, ainda mais depois do que havia acontecido uns dias antes. Após se levantar, saiu do quarto para buscar estar pronto para o trabalho, ao menos o cabelo penteado e roupas ajustadas, o que agora não era o caso, usava um quimono arreganhado, estava aberto e os cabelos embora fossem fáceis de lidar, estavam despenteados. Olhou Katsuragi que acenou com a ponta dos dedos antes de sumir para dentro da sala de Masashi. 
- Kisama... - Murmurou, ele ia ouvir. Voltou apenas após um banho rápido, esperava apenas que os dois no quarto estivessem bem. Quando voltou embora tenha ido se arrumar, não fez nada muito elaborado, sabia que tanto Tsukasa quando Asami preferiam que estivesse mais naturalmente masculino. 
- Desculpem a demora.
Conforme Asami viu o outro sair, aproximou-se de Tsukasa e ajoelhou ao lado dele, estava extremamente sem graça pelo que havia acontecido, mas queria provar a Kuro que poderia ser diferente e que o que havia feito fora um erro que não cometeria de novo, na verdade, se apaixonar deveria ser um erro que não cometeria de novo. 
- Senhor, sinto muito interromper seu sono, e eu sinto muito pelo que aconteceu dias atrás, mas eu gostaria de servi-lo essa noite novamente... Se me aceitar. Sem gracinhas, sem... Sem aquela cena ridícula que eu fiz.
Tsukasa desviou o olhar ao garoto, se lembrava dele e assentiu por fim, sem muito o que dizer, estava perdido e ele parecia mais ainda. Conforme o ruído da porta, Asami desviou o olhar ao amigo e assentiu a ele, não havia tocado no outro e nem o faria sem a permissão dele.
- Hum...  
Kuro observou tanto um, quando o outro, não sabia mesmo o que fazer. Não sabia o que Tsukasa queria fazer, duvidava que ele fosse querer fazer sexo na frente de Asami, que por sinal tinha demasiada curiosidade em assistir. 
- Tsukasa-san, precisa voltar a dormir? Talvez amanhã esteja mais disposto.
- Hum? Não, estou acordado. Não precisava ter se arrumado. 
Asami sorriu ao amigo e negativou, levantando-se e caminhou até ele, dando-lhe um beijo no rosto e fora somente para disfarçar o que lhe diria no ouvido. 
- Não se preocupe, não o tocarei se você não permitir. 
Devagar, deslizou a mão para dentro do kimono dele, tocando seu tórax. 
- Se Katsuragi me ver sair, ele vai me castigar...
- Eu não tenho que permitir nada, faça seu trabalho. 
Kuro disse a Asami, soou baixo embora não tenha sussurrado como ele. 
- Eu sei, não mandei você sair. Você precisa falar com Tsukasa e não comigo, ele é o cliente. 
Disse e tocou os ombros do menor, estava um pouco tenso talvez? Pensou, na verdade era muito profissional, sabia que haviam tido problemas, mas já havia conversado com Asami sobre aquilo e aquele, bem, era outro dia. Asami assentiu e uniu as sobrancelhas, preferiu solta-lo então já que parecia meio grosseiro. Voltou-se em direção ao rapaz no futon e ajoelhou-se junto dele na cama. Podia ver sua expressão confusa, mas firme, e embora Tsukasa viesse algumas vezes ver Kurogane, ele não havia ainda se aceitado tão abertamente como passivo, por isso fazia de tudo para parecer receptivo ao garoto, e não aceitar que gostava só de ficar de outra forma com o outro moreno. Conforme se aproximou dele no futon, Asami abriu o kimono, deslizando-o devagar pelos ombros e deu a ele um pequeno sorriso. 
- Com licença, senhor. 
- Não me chame de senhor, chame de Tsukasa, nós já ficamos antes, não tem porque ter essa formalidade... 
Tsukasa disse e observava o corpo do garoto conforme sua roupa deslizava por seus ombros, aquele era um dia novo, e prometeu para si mesmo que já que ele era um presente, prestaria atenção nele, Kuro iria gostar que não houvessem brigas entre ambos, ele não tinha se quer uma marca na pele branca, e parecia extremamente macia de tocar, é claro, não haviam marcas até onde podia ver, já que em seu pescoço, escondido pelos cabelos haviam marcas de dentes que ele escondia mesmo de Kuro, tinha clientes vampiros afinal. Ao se aproximar, devagar, Asami tocou o rapaz no pescoço, beijando-o em pequenos toques sutis e a mão deslizou pelo corpo dele e seu tórax nu, já que havia tirado as roupas para dormir com o amigo, o achava bonito, por isso não era uma tortura dar atenção a ele, embora estivesse preocupado.
Kuro fitou a Asami enquanto iniciava sua atenção, não estava grosseiro como ele podia imaginar, mas Asami era receptivo demais na frente dos clientes, deveria dizer, ele interagia consigo como alguém que podia fazer isso e pelo menos na frente de Tsukasa, não poderia ser tão chegado ao garoto ou teria alguns problemas depois, já havia feito isso antes e fora um erro. Caminhou pelo quarto, ainda em pé, observou-os como estavam e devia dizer, era prostituto há alguns anos, mas naquela ocasião aprecia um homem cego durante um tiroteio, não sabia mesmo o que fazer ou onde ir como fora na primeira vez. Mas sorriu a Tsukasa, como podia vê-lo sobre o ombro de Asami, estava verdadeiramente curioso sobre como ele iria reagir. 
Ao deslizar a mão pelo corpo dele, Asami tocou-o em seu abdômen e logo, em seu sexo, porém ao toca-lo, sentiu seu sobressalto, teve que sorrir, negativando a ele. 
- Posso?
Tsukasa observou o outro em pé, atrás do garoto, e estava realmente irritado porque ele olhava a si com aquele maldito sorriso no rosto. Uma das mãos, finalmente tocou o garoto, em seu ombro, apertando-o ali conforme sentia os toques e claro, se assustou conforme o toque no sexo, mas desviou o olhar a ele, e assentiu, indicando que poderia tocar a si, bem, já estava naquela estranha situação, então, apreciaria de alguma forma. O sorriso de Kuro porém não era uma provocação, era como dizer que estava por ali. Observou os dedos de Asami e imaginou se ele estava se divertindo com aquilo, estava sempre falando sobre o outro, e embora a última ocasião houvesse sido um pouco conturbada pelos sentimentos dele, agora estavam trabalhando, então ele poderia provar dele. Nessa meio tempo apenas despiu-se do quimono, pondo-se parcialmente nu como Asami, ainda assim, não sabia como interagir com os dois.
Asami o tocou, suave, segurando-o entre os dedos e apertou suavemente seu sexo, estava adormecido ainda, mas nada que alguns toques não resolvessem, e conforme o apalpou um pouco, o sentiu endurecer nos dedos, e ele era grande, até se surpreendeu com o tamanho já que não se lembrava direito e pensava que ele era passivo do outro. Tsukasa suspirou conforme seus toques e até fechou os olhos por alguns minutos, ele sabia o que fazia, porque estava gostoso, cada toque dele parecia delicado, embora firme, e sentiu o corpo estremecer conforme era estimulado. Desviou o olhar ao outro parado atrás dele porém, e chamou com uma das mãos, indicando o espaço na cama atrás de si.
- Hum, eu vou deixar o Asami aproveitar um pouco, afinal, você é sempre meu. 
Kuro disse diante do convite e ao se sentar, acomodando-se entre as almofadas em frente ao próprio futon, pegou a cigarrinha, acendeu e tragou, tão vagaroso quanto eram os movimentos de Asami em Tsukasa. Ao se sentar porém, não estava sentado de fato com cortesia, e deixou visível, fosse para Asami que no entanto estava de costas, quanto para Tsukasa, que aos poucos, a peça que estava no corpo refletiria resultado dos estímulos visuais sob ela.
Ao ter a permissão dele, Asami voltou a beija-lo no pescoço e ele parecia tão absorto aos toques, talvez perdido, que se sentia sendo seme dele, era estranho. Conforme o estimulava, sentiu a pele estremecer, estava excitado, e buscou uma das mãos dele, guiando-a devagar até o próprio sexo, mostrando a ele que queria o mesmo toque. Meio deitado, meio sentado, Tsukasa observava a face do garoto a frente, ele era bonito, entendia porque era um cortesão como o outro, e deixou que ele guiasse a própria mão, porém, cessou antes de toca-lo, puxando a mão num sobressalto, não gostava de tocar o pau de ninguém ainda, Kurogane sabia disso, mas ele talvez não.
- Desculpe, não precisa tocar.
Asami disse e devagar o deitou na cama, aproximando-se e novamente o beijava no pescoço, soltando-o do toque no sexo, e sabia que o outro podia ver a si e a ele, o que tornava ainda mais excitante. Devagar se colocou sobre o corpo dele, mas não queria que o outro se sobressaltasse já que Tsukasa ainda usava roupa íntima, e fez questão de ajeita-la antes de se sentar sobre o baixo ventre dele, ainda assim, roçou as nádegas sobre seu sexo, deixando evidente ao amigo o que fazia.
Kuro observou como estava, como um telespectador. Deu um riso entre os dentes ao perceber o caminho de Asami com a mão de Tsukasa, sabia exatamente onde ela iria parar e foi o que aconteceu, já conhecia o jeito dos dois. Ao se levantar porém, seguiu até o futon, ajoelhou-se sobre as pernas de Tsukasa, atrás de Asami e encostou-se com o peito já desnudo em suas costas nuas, onde os próprios cabelos deslizaram a medida em que caíram sobre eles. 
- Ele não quer tocar seu pau, é? 
Disse a Asami e passou os braços ao redor de sua cintura, com uma delas tocou seu peito e com a outra, deslizou pelo corpo pequeno de Asami até chegar em seu sexo, acariciou devagar e envolveu nos dedos, massageando devagarinho, assim com a outra em seu mamilo. 
- Está gostando dele, é? 
Indagou ao rapazinho, poderia soar tanto como uma simples indagação quanto uma intimação. Ao sentir o outro atrás de si, Asami suspirou, era estranho estar sentado sobre um pau e ter outro roçando nas costas, sentiu seu toque sobre o corpo e gemeu baixinho conforme fora tocado no sexo, o ouviu, e perguntava-se como poderia dizer que não em frente ao cliente e fazê-lo ficar irritado. Assentiu e mordeu o lábio inferior, estava sendo profissional como ele sabia que era, e desviou o olhar ao corpo do rapaz baixo de si, ele era lindo, mas o amigo era bem mais. Conforme observou o outro se aproximar, Tsukasa notou todo o caminho que suas mãos faziam pelo corpo do garoto e sentiu, é claro, uma pontada de ciúme, e também de inveja, por saber que ele tocava outro homem tão tranquilamente. Ficou tentado a dar a ele um pouco daquele ciúme que ele dava em si e por isso esticou as mãos para a cintura do garoto, apertando-o por ali e pressionou-o sobre o baixo ventre, deixando-o sentir o sexo roçar em suas nádegas.
Kuro notou a primeira manifestação do moreno e o fitou sobre o ombro de Asami, sorriu para ele, com sutileza ou com malicia e após lamber os dedos e umedece-los com saliva, voltou a acariciar o peito de Asami, porém não parou por lá, deslizou até a mão de Tsukasa e entrelaçou seus dedos. Com a outra, continuou massageando Asami. 
- Tsukasa não gosta de pau, Asami. 
Falou, como se fosse apenas para ele, mas deixou, embora baixo, audível o suficiente para o outro. Por um instante ao cessar o carinho noutro cortesão, pegou sua mão e a levou para trás, no próprio sexo, onde Tsukasa não tentava tocar ainda que não se queixasse em outra parte de seu corpo.
Asami estremeceu conforme sentiu o puxão em si, podia sentir exatamente o sexo dele, duro abaixo de si, e era engraçado, porque se ele não gostava de pau, como estava duro só de ver o outro tocar o próprio, e sabia disso porque podia senti-lo ainda mais conforme os toques que ganhava. Mordeu o lábio inferior, virando-se a observar o amigo, e não podia beija-lo em frente ao outro, então o beijou no rosto e tocou o sexo dele, sentindo-o igualmente duro, gostoso como gostava. 
- Não gosta? Mas é tão bom... 
Disse ao rapaz abaixo do corpo e desviou o olhar a ele e seus olhos afiados.
- Você quer entrar em mim? Parece que não é isso que quer, está tão tímido. - Sorriu, sapeca como de costume. 
Tsukasa observava cada movimento que o garoto fazia sobre o corpo e o modo como ele se esfregava em si arrepiava todos os fios de cabelo, não era muito ativo, mas era inegável que gostava daquilo, era homem afinal, ele tinha um corpo pequeno e macio, não podia dizer que não gostava dele, mas o rapaz atrás dele era o que realmente queria sobre o corpo, de todo modo, se deixou levar pela situação, mas realmente, não sabia o que fazer. Tinha o estranho pensamento de que era fiel a somente ele, embora fosse bem imbecil em raciocínio já que a própria esposa estava em casa sozinha, e tinha ela também, então silencioso observou o rosto de Kuro antes de tomar qualquer atitude para com o garoto. Apertou-o em sua cintura e por fim se sentou, deixando-o acomodado sobre o colo, mas o beijou em seu pescoço.
Ao vê-lo se sentar, Kuro deslizou a mão antes sobre a sua, por seu braço até chegar em seu ombro e deslizar ao pescoço, massageou levemente a nuca de Tsukasa, arranhando com leveza na massagem que lhe deu rente aos cabelos, em sua orelha, em sua bochecha que estava um pouco quente, mas sobre seu peito, usou para empurra-lo e voltar a coloca-lo deitado. Empurrou Asami com o tronco, arrastando-o apenas o suficiente para abdomen de Tsukasa, que não teria problemas em sustentar o pouco peso do menor, por hora. Sabia que se Tsukasa não deixaria toma-lo a frente de Asami, por isso o provocaria, o deixaria excitado até que ele não pudesse sustentar sua negação. Apertou nos dedos a ereção do menor e deslizou os dedos em sua glande sensível, sentindo umedecer gentilmente o dedo. 
- Hum, isso é vontade de fazer xixi ou está feliz por ver Tsukasa? 
Indagou enquanto ainda o afagava, mas ao parar, puxou suficiente para acomodar Asami no próprio corpo e roçar a ereção entre suas nádegas. Da forma como se pôs abaixo dele, tinha o membro entre suas pernas, dava visão ao moreno que estava deitado como bem o indicou a estar. Ao encara-lo, deixou claro que o faria imaginar aquilo com ele mesmo.
- Você quer provar o meu ou o do Tsukasa? - Indagou e se sentou sobre Tsukasa. Talvez fosse apenas muito esperto ainda que parecesse simplesmente provoca-los.
Conforme sentiu os toques do amigo, Asami assentiu a todos eles, todos os movimentos que ele impunha a si, obedecia silencioso e conforme sentia os toques no sexo, estremecia e deixava escapar o gemido baixinho preso na garganta, estava excitado e queria que ele soubesse disso, apesar de ser evidente. Olhando o rapaz abaixo, ficou confuso por um momento, não que o quisesse, mas seria estranho recusar um cliente? Desviou o olhar ao amigo e mordeu o lábio inferior, sutilmente, Tsukasa conhecia a si, ele saberia porque estava aceitando Kuro e não a ele. 
- Me fode, Kuro. 
Murmurou e já sabia que ele entraria em si, podia senti-lo entre as nádegas e gostava disso, tanto que a pele estava visivelmente arrepiada. Conforme viu o outro mover o garoto, Tsukasa sabia o que ele faria, olhou afiado justamente para ele, era insolente, e sentiu raiva dele por alguns segundos, porque queria pedir aquilo a ele e não podia devido a presença do garoto. Mordeu o lábio inferior por dentro, concentrado no próprio sexo dolorido e também nas nádegas do garoto, do sexo do outro que estava prestes a penetra-lo, de alguma forma se sentia tão pressionado que queria explodir. A fala do garoto arrepiou a si completamente mais uma vez, não tinha coragem de dizer aquilo a ele, mas o pequeno tinha, e não tinha a menor vergonha de fazer aquilo, mesmo em frente a si.
- O garoto tem uma bunda boa. 
Disse, respondendo o porquê de estar excitado.
- Está excitadinho, hum? 
Kuro sussurrou para Asami, tentou soar sutil ao faze-lo. Não sabia exatamente a quem ele queria, se queria o moreno ou a si, mas queria que fosse sincero. 
- Ah, você quer foder? 
Retrucou, mas não entendeu exatamente a forma repentina como Tsukasa proveu seu elogio, estava irritado? Pôde constar, não tinha de fato intenção de lhe fazer ciúme. 
- Hum, então talvez seja melhor você dar atenção a ele, parece que é em você que ele quer entrar. Mas, talvez eu precise ficar de fora, a menos é claro, que você queira perder a virgindade comigo, Asami... 
Murmurou e riu baixinho, ele sabia sobre o que estava falando. 
- Hum... 
Asami respondeu a ele num grunhido, sentindo a pele se arrepiar conforme o murmurio dele, e estava sendo sincero, o queria.
- Ah... Mas eu quero você... - Disse num pequeno bico. 
- Pode pegar o garoto de novo, eu vou olhar...
- ... Tsukasa-san você quer que o Kuro pegue você?
Tsukasa cerrou os dentes conforme ouviu o garoto e negativou, desviando o olhar a Kurogane atrás dele, e se perguntou se ele havia falado algo ao garoto. 
- ... Entre no garoto, eu entro em você, Kurogane.
- Não seja tolo, Asami. Tsukasa não gosta assim de homens. 
Kuro disse, tentando tranquilizar a tensão aparente nas feições de Tsukasa, aquela altura já estava até completando o próprio nome. 
- Hum, mas você acabou de dispensar a mim, porque queria a bunda boa dele. - Kuro disse, repetindo suas palavras. - Eu posso assisti-los, afinal hoje o presente é o Asami.
- Eu não dispensei você, apenas disse porque eu estava excitado. 
- Ah... Eu agrado você então? - Perguntou o pequeno.
- Você é bonito.
Asami sorriu meio de canto, porém, roçou as nádegas ao amigo atrás.
- Se ele te excitou então experimente ele, eu prometo que não vou ter ciúme. 
Kuro brincou, mordiscando o ombro de Asami e embora tivesse uma ereção evidente, afastou-se, deixando o garoto sobre o moreno. Tornou a se levantar, a si, e ao chamado "Kurochan", logo, a própria ereção.
- Eu vou assistir vocês dois, posso me divertir desse modo. 
Disse e de fato tinha um pouco de ciúme dos dois, mas gostava de ambos e queria que se divertissem se era o que queriam, Tsukasa havia feito supor que não queria penetrar a si e sabia o que ele queria, mas havia se interessado no menor, então o deixaria satisfazer as curiosidade de Asami. 
Asami uniu as sobrancelhas conforme o outro se levantou e desviou o olhar ao rapaz abaixo de si, aparentemente, todos estavam querendo um pedaço dele, e ele tentava se afastar de ambos. Suspirou, decepcionado, mas não de modo evidente e voltou-se ao rapaz abaixo de si. 
- Posso?
Tsukasa viu o rapaz se afastar e suspirou, queria ele, e só ele, mas o garoto estava ali e tinha que lhe dar atenção. Segurou firme em sua cintura e mordeu o lábio mais uma vez, sem ser evidente. 
- Você é só passivo, certo?
- Sim, não sou ativo. 
- Hum... Você tem marcas no pescoço, Katsuragi faz você ficar com os vampiros, não faz?
Asami assentiu, embora não entendesse o porquê daquelas perguntas e por fim o sentiu puxar a si para cima, se encaixando entre as próprias nádegas com o sexo liberado da roupa e o sentiu se roçar em si, estava úmido.
- ... Eh? 
Um sorriso surgiu no canto dos lábios dele conforme puxou a si em seu colo, firme, e o sentiu adentrar o corpo até que estivesse inteiro dentro, nem teve tempo de se acostumar com algo, e ele era realmente grande. Gemeu, dolorido e uniu as sobrancelhas, sentindo as pernas estremeceram conforme o sentiu segurar a própria cintura, impedido que se mexesse. 
- ... Hum! 
- Você é resistente. Isso é o que eu queria saber. 

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