Tsubaki e Izumi #23 (+18)


Ao chegar na cafeteria, perto do meio dia, Izumi a encontrou fechada, estranhou, mas tinha a chave, então abriu a porta da frente mesmo para entrar, ajeitou a mochila sobre um dos ombros e fitou o local escuro, se perguntou se eles não abririam hoje, mas era uma terça feira bem normal, não havia motivos, talvez Jin tivesse se atrasado para abrir. Ao entrar, acendeu as luzes e passou a arrumar as cadeiras, mas só após colocar algumas no lugar foi que ouviu a porta dos fundos, vindo do escritório de Tsubaki, era Jin. 
- Izumi! Você não recebeu minha mensagem?
- Eh? Que mensagem? 
- Eu te avisei pra você não vir, não vamos abrir hoje.
- ... Mas por quê? Hoje é terça, tem alguma coisa especial acontecendo hoje?
- Ordens do Tsubaki. Vamos, você tem que ir pra casa, vai ter uma reunião aqui.
- Ah... Tipo... De fornecedores?
- É, tipo isso, vai. Depois eu peço pro Tsubaki te ligar pra avisar.
Izumi assentiu e saiu, pela porta da frente mesmo e viu Jin abaixar novamente a cobertura de dentro, era estranho, não era a primeira vez que via comportamentos estranhos deles, a primeira havia sido quando aquele homem abordou a si uns tempos atrás. 
- ... 
Na mochila, buscou o celular e digitou o número dele, mas ninguém atendeu, ligou mais uma vez. Ocupado, Tsubaki ignorou algumas ligações, na continuidade porém encontrou um número conhecido no visor, após uma mensagem de Jin'ichi, achou melhor atendê-lo. 
- Izumi. - Falou ao telefone. 
- Tsubaki! Oi... Ah, desculpe, eu fiquei preocupado. Jin me expulsou da cafeteria, disse que não abririam hoje... Está tudo bem com você?
- Oi, está tudo bem sim, não se preocupe, tenha uma folga e vá pra casa, fique com seu bebê, hoje haverá uma reunião por lá, será um pouco conturbado trabalhar e arrumar as coisas.
- Ah... Entendi... Tudo bem. - Izumi disse e observou a rua ao redor, tinha um carro preto parado em frente a cafeteria e algumas pessoas mal encaradas olhando para si. - ... Eu... Vou desligar então... Podemos nos ver hoje a tarde?
- Claro. Esta em frente a cafeteria ainda?
- Sim... Tem um pessoal meio esquisito aqui... Parece até que estão querendo assaltar.
Tsubaki riu, tentando descontrair na verdade. 
- Não se preocupe, são amigos do meu pai e eles são fornecedores. Qualquer coisa diga que trabalha comigo.
- Ta bem... Você trabalha com um monte de gente estranha... - Izumi riu.
Tsubaki riu novamente, sabia que precisava de gente mais sutil, como Jin'ichi. 
- Meu pai que escolhe esses caras, diz que o preço é melhor. Vá pra casa, Izumi.
- Entendi... Tá bem. - O loirinho sorriu, embora não estivesse acreditando muito nele. Ajeitou a mochila nas costas e saiu, voltando para o metrô onde iria para casa. - Se você... Precisar de mim, me chama tá?
Tsubaki sorriu, para si mesmo é claro, mas o detalhe soaria pela linha, num suave sopro nasal. 
- Obrigado, rapazinho.
- De nada. - Izumi sorriu igualmente e mordeu o lábio inferior. - Eu... Comprei uma coisa pra você... Na verdade é pra mim, mas vou usar pra você.
- Ah é? Me diga o que é, pra eu poder imaginar.
- Ah, é... Uma lingerie. - Izumi disse um pouco envergonhado por estar no metrô, falou baixinho, como se contasse um segredo só para ele. - Ela é preta e... Tem rendas brancas...
- Uma lingerie, ah? - Tsubaki riu, sem altura de fato. - Bem, não consigo imaginar como seria uma lingerie para um rapaz, mas vou gostar de descobrir.
Izumi riu baixinho. 
- É que eu... Comprei feminina. Eu... Vi num yaoi uma vez, mas se você não gostar eu tiro
- Eu quero descobrir como fica. - Tsubaki sorriu, novamente para si mesmo. - Te encontro a noite. Você já está a caminho de casa?
- Ta bem, nos vemos sim. - Izumi sorriu. - Estou, vou passar pra pegar o Hasui, mas... Ele vai dormir na casa de um amiguinho hoje, me garantiu que não vai querer voltar. - Disse num risinho baixo.
- Tudo bem então. Eu preciso desligar, tenho que resolver umas coisas, mas nos vemos mais tarde, hum. 
Dito, Tsubaki esperou por ele a desligar o telefone. Só então voltou a atenção aos homens ali, os quais trocou algumas palavras, tinha algum serviço naquele dia. O papel à mesa, uma ficha quase técnica sobre o serviço.
- Que trabalho ridículo, por que meu pai não pediu que outra pessoa resolvesse?
- Seu pai acha que você é a pessoa certa pra isso, você é mais discreto do que os outros. Será rápido, sem barulho, sem sujeira.
- E o pagamento? 
Tsubaki indagou e cruzou os dedos sob o rosto, esperando a continuidade das informações, não era um trabalho que queria fazer, então cobraria mais por isso, ainda que fosse do próprio pai.
- O triplo da última vez, ele sabe que você não quer fazer, então.
- Certo. Hoje a noite estarei um pouco ocupado, será após as onze da noite. Eu quero o dinheiro aqui antes desse horário, Jin pode receber.
- Certo, vou pedir que entreguem. Tire fotos e me envie, estaremos esperando.
- Vou pedir que a limpeza lhes entreguem as fotos, sabe que não deixo esse conteúdo nos meus celulares.
- Como você preferir. Tome cuidado com o garoto que está trabalhando pra você. Ele vai contar pra alguém, e se contar, você sabe.
- Ele não sabe o que acontece por aqui, não tente nada, senão, você sabe. - Disse, copioso ao modo como ele dizia.
- Hum, está gostando da garoto? Sabe que isso é perigoso.
- O que é perigoso? Meu trabalho? O que de mais perigoso poderia ter além de mim?
- Sabe que um dia alguém vai vir atrás de você se descobrir que você foi o assassino contratado, e aí vai achar o garoto.
- Uh, você acabou de dizer que sou discreto e cauteloso, é um pouco irônico se preocupar sobre alguém me descobrir.
- Eu não me preocupo, é só um aviso.
- Eu sei das possibilidades.
- Certo, então te vejo na semana que vem.
- Certo. Vou confirmar o dinheiro antes do serviço, novamente lembrando.
- Estará aqui, como sempre no horário marcado.
Tsubaki assentiu apenas com a cabeça e indicou a porta com a mão. 



A noite, Izumi estava esperando ele, não havia recebido nenhuma ligação, mas estava em casa, sozinho, e em frente ao espelho fitava a si mesmo, olhava o corpo, havia tomado banho e vestido a roupa íntima feminina que comprou, mas não sabia se ele iria gostar, estava ponderando até mesmo em tirar e fora quando ouviu a campainha. Vestiu a camisa e calça sobre a roupa, seguindo para recepciona-lo. Era um pouco mais de sete horas quando Tsubaki chegou lá, já conhecia o caminho embora não fosse íntimo de sua pequena casa. Ao tocar o interfone, esperou por ele. Tinha trabalho naquela noite, então deveria ter horários um pouco breves, mas era flexível, voltaria depois do trabalho. Ao seguir para o andar de baixo, Izumi abriu a porta e sorriu ao vê-lo. 
- Oi! Ah... Oi Tsubaki.
- Izumi. - O moreno cumprimentou e esticou a mão, tocou sua bochecha. - Descansou bem?
O loiro sorriu a ele conforme sentiu o toque. 
- Sim... Eu senti sua falta...
- Ah, sentiu? Parece até que não nos vemos há tanto tempo.
- Eu sei... Mas... Eu... Ficar sem te ver um dia parece muito.
- Hum, que gracinha. 
Dito, Tsubaki se aproximou dele, não o beijou porém, apenas ficou bem perto disso. Izumi sorriu e não o beijou igualmente, mas o rosto ficou vermelho, visivelmente.
- Ah... 
Disse e sorriu, se aproximou e selou os lábios dele.
- Ah? 
Tsubaki murmurou e então o retribuiu no beijo de cumprimento, não eram tão íntimos, mas era o suficiente para aquilo.
- Você é lindo. - Izumi disse num sorriso.
Tsubaki sorriu, mostrando-lhe os dentes. 
- Não me convida?
- É claro, entra, por favor...
O maior assentiu e por fim entrou em sua casa modesta, era pequena e estranhamente muito confortável por isso. Izumi fechou a porta assim que ele entrou e sorriu a ele. 
- Você quer... Tomar um café ou?
- Talvez. 
Tsubaki disse e entregou a pequena caixa quadrada para ele, emoldurando a garrafa dentro dele.
- Ah... Então vamos tomar vinho. 
Izumi sorriu e mordeu o lábio inferior.
- Vamos.
- Eu vou pegar as taças. 
O menor disse e na cozinha buscou as taças de vinho, voltando para entregar a ele. Tsubaki assentiu e deliberadamente seguiu até o estofado, se sentou e abriu a caixinha de vinho o qual dispôs na mesa central, esperando por ele. Ao aceitar as taças, abriu a garrafa e as serviu. Izumi sentou-se ao lado dele, estava nervoso, muito nervoso, já havia feito aquilo com ele algumas vezes, mas nunca havia vestido algo para ele, estava animado. O maior entregou-lhe a taça uma vez servida, tilintou a própria junto a dele e então tragou a bebida, doce, mas muito suavemente. O menor tragou a bebida junto dele e sorriu, sentiu queimar a garganta, mas não tanto quanto já havia sentido com outras bebidas antes. 
- E como foi o seu dia?
- Não muito agradável, mas tenho certeza que você vai mudar isso pra mim, não é?
Izumi sorriu conforme o ouviu e assentiu. 
- Você... Quer ver minha roupa?
- É claro que sim. Mas quero que beba o vinho antes e assim quando me mostrar, vai querer me mostrar com vontade.
- Ah, o vinho é pra me soltar um pouco? 
Izumi murmurou e bebeu mais alguns goles.
- É uma consequência, mas trouxe pra bebermos juntos.
O menor sorriu a ele e assentiu. 
- Desculpe, estou nervoso.
- Não fique nervoso, é por causa da lingerie?
Izumi assentiu e desviou o olhar para a taça.
- E por que isso te deixa nervoso? Você é bonito, eu tenho certeza que vai ficar bem.
- Desculpe... 
Izumi disse e bebeu mais um gole do vinho, sorrindo de canto.
- Não seja bobo. - Tsubaki disse e esticou a mão, tocou sua bochecha, afagando-o. - Você gostou do vinho?
- É muito gostoso. É docinho, mas... Não tanto.
- É, é assim mesmo. Achei que fosse gostar desse.
- Eu gostei muito, mas acho que não posso beber demais, sou meio fraco pra bebida. - Riu.
- Pode beber sim, está em casa e comigo, não faria nada que você já não quisesse. - Tsubaki sorriu, sugestivo.
- Eu sei, mas... E se o Hasui... Quiser voltar pra casa de novo? Sei lá.
- Ele não vai, você mesmo disse.
- Bem... Tá bom.
- E eu posso buscar ele, só me dizer aonde é.
- Iie, ele vai ficar lá com o amiguinho, ele disse que não tinha mais medo, tenho que deixar ele fazer isso. - Izumi sorriu e bebeu pouco mais do vinho.
Tsubaki riu baixinho e assentiu.
- É, ele vai ficar bem. Agora podemos cuidar de você...
O menor sorriu e assentiu, bebeu mais um gole do vinho, mas deixou a taça de lado e aproximou-se, devagar, o rosto a centímetros do dele, queria um beijo. Tsubaki sorriu como ele, próximo como se fez. Fitou seus lábios pequenos e então deu o que ele esperou, próximo, selou-os. Izumi retribuiu o selo, as bochechas estavam pouco coradas, não sabia se estava envergonhado ou já era o efeito do álcool, afinal, havia tomado quase a taça toda do vinho nos pequenos goles. Selou novamente os lábios de e empurrou a língua para sua boca. Tsubaki abriu a boca, dando espaço que ele pediu tal como igualmente o penetrou, entrou em sua boca e mordiscou seu lábio inferior antes de criar mais ritmo. Izumi sorriu a ele, contra os lábios dele e tocou o rosto dele com uma das mãos, acariciando-o enquanto o beijava e estava quase no colo dele, sem perceber.
Aos poucos foram se ajeitando, em movimentos sutis, sem perceber já estavam próximos o bastante, ou talvez não tão despercebido assim. O maior deslizou as mãos em suas coxas cobertas, sentindo o tecido da calça que vestia. Izumi suspirou e deslizou ambas as mãos pelas costas dele, acariciando-o e o queria tanto, que ele nem fazia ideia, mas as mãos estavam trêmulas, ansioso. Tsubaki deslizou as mãos por sua coxa e terminou no meio de suas pernas, pôde descobrir o ânimo que tinha. O menor sorriu novamente contra os lábios dele e gemeu, baixinho conforme sentiu o toque, fora indo um pouco pra trás, quando percebeu, já havia se deitado no sofá.
- Hum, então é aqui que vai me deixar, ah? 
Tsubaki indagou contra seus lábios, já deitado contra ele, lambiscou-os. Se pôs entre suas pernas e moveu a pelve suavemente, empurrando contra a dele. Izumi riu baixinho e assentiu, mordendo o lábio inferior em seguida, estava excitado, qualquer lugar com ele seria suficiente, não pensou que fosse o sofá, mas já estavam ali mesmo. 
- Kimochi...
Tsubaki sorriu contra seus lábios e levou a mão em sua calça, tocou a braguilha, o botão, o zíper que deslizou e expôs sua roupa íntima rendada, mas que descobriria totalmente quando enfim despisse seu corpo. Antes porém de puxar a roupa, subiu com a mão por baixo de sua camisa, tocou seu tronco macio, sua pele morna. O menor sorriu junto dele e desviou o olhar abaixo quando o viu abrir a roupa, mas ele não havia tirado ainda, nem um olhar curioso havia dado, estava concentrado em tocar a si.
- Ah... Tsubaki...
O moreno deslizou os dedos em seu pescoço, correu até a nuca e enroscou seus fios de cabelo, puxando suavemente, tinha firmeza mas era medida. Juntou da mão também os lábios e beijou seu pescoço, lambiscando suavemente sua pele. Izumi fechou os olhos e mordeu o lábio inferior, ficava tão excitado perto dele, só de ter um simples toque dele, e isso nunca havia acontecido consigo, ele era gentil, e gostava como ele nunca forçava a si s nada. Deslizou uma das mãos pelos cabelos dele e inclinou o pescoço para trás, deixando escapar o gemido prazeroso.
Tsubaki podia sentir o arrepio de sua pele, estava quente no entanto, não era frio. O lambeu, criando um suave caminho até sua orelha, lambiscou o lóbulo e mordeu ao traga-lo. - Animado? - Sussurrou-lhe ao pé do ouvido. Izumi desviou o olhar a ele conforme o ouviu e assentiu, mordendo o lábio inferior novamente. 
- Eu esperei a semana toda...
- Ah é? Pensou nisso a semana toda? 
O maior indagou e deslizou a mão desocupada até sua coxa, subiu pela parte posterior e alcançou sua nádega, apalpou mesmo por cima da roupa. Izumi assentiu e tocou o rosto dele, puxou-o para si e selou seus lábios, separando as pernas e deu espaço a ele entre elas, queria sentir seu sexo, saber se estava duro, se estava excitado.
- Ah é? Pensou em ir pra cama comigo? Então me diga o que pensou. 
O maior sussurrou contra sua pele e deu a ele o que queria mesmo que não soubesse isso de fato, empurrou a pelve para ele, esfregando o baixo ventre contra o seu. O menor mordeu o lábio inferior conforme o sentiu se mexer e os dedos se enroscaram aos cabelos dele. 
- Eu... Ficava imaginando estar em cima da sua mesa no escritório... Mas... Não posso falar... Em detalhes, eu... Tenho vergonha.
- Hum, você queria minha mesa? - Sorriu. - Eu vou conceder seu desejo. - Dito, Tsubaki se afastou dele, só então olhou os detalhes que fugiam da calça, sua roupa íntima, tocou a renda. - Adorável.
Izumi sorriu e ele e mordeu o lábio inferior, desviando o olhar igualmente até a própria roupa. 
- Eu... Imaginei que eu estava com as pernas abertas sobre a sua mesa... E você estava sentado, me... Tocando aqui embaixo, com a boca. 
O menor disse baixinho, queria que ele imaginasse, mas era tímido demais.
- Ah, você queria que eu te chupasse? 
Tsubaki indagou e sorriu, não tinha exatamente um hábito de fazer aquilo, mas também não via problema em fazer aquilo nele. 
- Ah, eu... Só imaginei, não quero que faça se não gosta... - Izumi disse e sorriu a ele.
- Eu quero que você faça, você gosta? 
O moreno indagou conforme abaixava a roupa, expondo a ele a ereção que tomou nos dedos. Izumi desviou o olhar a ele, seus dedos em torno do sexo e mordeu o lábio inferior mais uma vez, tímido.
- Eu... Nunca fiz, mas... Eu quero sim.
- Nunca fez? Mentiroso.
- É verdade. - O menor sorriu. - Sabe que você é a segunda pessoa com quem eu fiquei.
- Então vem, ele quer te conhecer. 
Tsubaki disse enquanto movia os dedos ao redor da ereção, insinuando-a para ele. O menor sorriu e assentiu, ele estava sobre si, então seria difícil se abaixar para toca-lo com a boca, ia sair do sofá. 
- Senta... Senta que eu...
Izumi ajeitou-se, encostando-se em seu sofá ao se sentar. Tsubaki se levantou, mas antes de de abaixar entre as pernas dele ficou em pé em frente a seu corpo. Abriu a camisa que usava, mas não tirou, a deixou aberta sobre o corpo e a calça deslizou pelas pernas, mostrando a ele a roupa íntima e a conta liga que prendia a meia nas coxas. Sorriu, pouco tímido novamente e aproximou-se dele, sentando-se em seu colo apenas para selar os lábios dele, queria provoca-lo um pouco, e só então ajoelhou-se em meio às pernas dele. O menor o encarou em seus movimentos a medida em que o formulou. Desnudo da calça, pôde ver a continuidade da roupa até seus pés, era surpreendentemente bonita em seu corpo. Antes que se abaixasse no entanto, o afastou, queria olhar e assim o fez. 
- Eu gosto disso.
O menor sorriu conforme o ouviu e desviou o olhar para a própria roupa, virou de costas, devagar, queria que ele visse como ficava em si naquela parte. Tsubaki fitou a roupa, tinha alguma transparência atrás, sorriu, num riso nasal e esticou a mão, o tocou sentindo a textura da peça, deu um tapa apenas estalado, indolor. 
- Vem.
Izumi riu baixinho ao sentir o tapa e virou-se novamente, abaixando-se em frente a ele, como ia fazer antes e o segurou entre os dedos, desviando o olhar ao rosto dele, queria que ele visse a si enquanto o tocava e o lambeu em sua ponta, em sua base, deslizou a língua por ele sem muita exatidão do que fazia, mas onde achou que ele fosse gostar. Tsubaki olhou para ele ao que tocou o corpo, sentiu seus dedos ao redor, sua boca morna e tímida na pele, mas que parecia saber o que fazer mesmo inexperiente. O menor suspirou, não tinha costume, mas estava mesmo gostando de fazer, o gosto dele, não tinha nem imaginado um dia toca-lo ali com a boca, deveria, estava excitado em fazer aquilo, o sexo doía apertado na roupa. 
- Hum...
Izumi o colocou na boca novamente e sugou sua ponta, mas fora delicado, tinha medo de machucar de alguma forma. Tsubaki não fechou os olhos embora sentisse vontade involuntariamente. Levou a mão em seus cabelos loiros novamente, enroscou os fios macios e incentivou o ritmo, sentindo-o morno, úmido. 
- Kimochi...
O menor sorriu, meio desajeitado já que ele ainda estava na própria boca e empurrou-o para dentro o máximo que conseguiu sem engasgar, retirando e voltando a colocá-lo. Ajeitou-se no chão, ficando de quatro em frente a ele e deu a visão das próprias nádegas adornadas pela roupa íntima. Tsubaki olhou por cima de sua cabeça, descendo pelas costas até as nádegas empinadas, ele parecia querer evidenciar o corpo, achava adorável. Ao se esticar tocou sua espinha dorsal e correu até o fim, mas não se manteve, não queria atrapalha-lo. Ao se encostar novamente, tocou seu rosto, seus lábios ao redor da ereção em sua boca. 
- Quer me fazer gozar na sua boca ou prefere em outro lugar?
O menor sorriu conforme sentiu o toque e ergueu o olhar para o rosto dele, retirando-o da boca apenas para respondê-lo e o lambeu em sua ponta. 
- Você quer gozar só uma vez?
Tsubaki sorriu diante da resposta. 
- Então me faça gozar mais vezes, rapaz. Espero que não se assuste com o sabor. - Riu, entre os dentes.

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