Masashi e Katsuragi #31 (+18)


Katsuragi havia acabado de sair do banho, a toalha estava sobre o ombro e o quimono havia sido colocado de qualquer modo sobre o corpo, aberto até mesmo no obi. Já era tarde, mesmo assim ele ainda dormia. Seguiu em direção à cama, um sorrisinho debochado nos lábios e  abaixou-se em frente a ele, observando seu rosto bonito, jovem enquanto dormia, e estava feliz por saber que o veria daquele modo para sempre, lindo, o próprio garotinho como chamava ele. Sorriu e só de olhar para ele já se excitava, sentia-se como se tivesse que ensiná-lo alguma coisa nova, por ser mais experiente que ele e fora por isso que se abaixou, beijando-o no pescoço, e faziam alguns dias que não transavam, ele não poderia recusar a si. Masashi havia optado por descansar, talvez o humor estagnado melhorasse após algumas boas horas de descanso, inércia. No entanto algum tempo após o sonho branco e sem detalhes que tivera, fora interrompido. Sentiu-se incomodado com toques no pescoço, um ruído que não gostava próximo ao ouvido. Teve de encolher o pescoço a fim de evitar o inimigo do sono, mas com aquilo, aos poucos ia sendo desperto da calmaria. 
- Hey, Masashi... 
Katsuragi murmurou, próximo ao ouvido dele e lhe dera uma pequena mordidinha no local, na cartilagem. Sorriu a ele e novamente desceu a beijá-lo no pescoço, roçando as presas em sua pele, esperando que ele acordasse mais rápido.
- Hum... 
Masashi resmungou ao descerrar os olhos e fitá-lo de soslaio, com as pálpebras quase fechadas e as pestanas que parcialmente encobriam os olhos cinzentos e nublados de sono, mas já bem esperto quanto ao que faria o companheiro. 
- Não.
- Hum hum. Por que não? Só quero um pouco de carinho. 
Katsuragi murmurou e roçou o corpo ao dele, empurrando o quadril contra o do menor.
- Estou de mau humor. 
O menor quase gemeu ao dize-lo, preguiçosamente.
- Eu te faço ficar de bom humor, vampirinho. Hum? Quer que eu te chupe aqui embaixo? Quer?
- Pare de falar como se eu fosse uma criança. Você tem algum complexo por acaso? - Masashi resmungou. - Pedófilo.
katsuragi riu.
- Nossa, está de TPM, morceguinho? Eu sou pedófilo sim, mas só por você mesmo. 
Riu novamente e deu-lhe uma pequena mordidinha em seu pescoço, puxando o obi a soltá-lo e deslizou ambas as mãos pelo corpo dele. Abaixou-se, mordendo-o na orelha novamente e suspirou, sussurrando bem pertinho dali.
- Quero te ensinar algo novo...
- Tsc. 
Masashi resmungou outra vez, uma vez que não ouviu uma negação de sua parte ao que dizia. Franziu o cenho, sentindo a pele acariciada pelo tecido que deslizava sobre ela, até que desse a ele vazão a nudez corporal. Só então abriu os olhos e fitou-o nitidamente. 
- Sem educação, não deixa os outros dormirem. - Continuou com o mesmo timbre baixo e rouco. - Por que tão de repente?
- Porque você me excita, hum. Se quiser eu procuro outra pessoa pra acordar, prefere isso ou prefere que eu acorde você quando eu tiver vontade? 
Katsuragi falou e estreitou os olhos, segurando-o entre os dedos, mesmo sobre a roupa intima e apertou-o.
- Ah e você acordaria outro? 
Masashi retrucou e encarou o moreno, desviando por um instante o olhar aos dedos em torno do sexo. 
- Hum, e isso te dá ciume? 
O maior falou a ele, abrindo um pequeno sorrisinho sínico.
- Não, isso te faz um filho da puta.
 Masashi estreitou-lhe os olhos.
- Então não. 
Katsuragi murmurou e riu baixinho, apertando-o no local e logo adentrou sua roupa intima, deslizando os dedos por ele, acariciando-o, massageando-o entre os dedos. Masashi não o respondeu novamente, deixou-o continuar o movimento, sentindo sua mão fria sobre a pele e já no interior da roupa, onde escondia o toque e não o tornava menos excitante. O maior riu baixinho a ele, mordendo o lábio inferior e abaixou-se a lhe selar os lábios.
- Você é lindo, sabia? 
Murmurou e beijou-o no queixo, guiando ambas as mãos a roupa intima dele e deslizou-a por suas pernas, retirando-a. Masashi retribuiu o beijo de lábios cerrados e virou a face ao recebe-lo no queixo. Sentiu o tecido descer pelas pernas e ser tirado pelo mais velho que tomou o membro de volta, com sua mesma carícia suave. Katsuragi sorriu novamente, observando-o e procurava uma brecha para fazer o que queria, sabia que ele não iria aceitar tão de bom grado e em silêncio, por isso, tomou cuidado com os movimentos. Abaixou-se, ainda a estimulá-lo e deitou sobre o corpo dele, porém manteve uma sutil distância para que pudesse continuar os estímulos. Uma das mãos, a que o tocava, guiou aos lábios e lambeu dois dos dedos, guiando-os novamente a seu membro e deslizou entre suas nádegas, num toque sutil.
Masashi fechou os olhos por um instante, deixando-o continuar seu vaivém, embora imaginasse que não era simplesmente masturbação o que ele queria. Moveu suavemente o quadril contra seu punho e voltou a descerrar os olhos a encará-lo enquanto movia de modo sugestivo para ele. Daquele modo pôde vê-lo levar os dedos até a boca, e claro, encarou-o ainda mais vigorosamente, na verdade impassível porém fixo. Do mesmo modo que o continuou quando sentiu seu toque descer da ereção ao meio das pernas e levou a mão em seu pulso. Katsuragi observou-o, um pequeno sorrisinho nos lábios e mordeu o lábio mais uma vez e estremecia de prazer só de pensar em tocá-lo ali sem impasses, sabia que ele iria gostar como gostava daquilo, e não era algo tão ruim, afinal, não iria entrar com algo maior.
- Hey, me deixa tocar... Eu não vou te fazer de uke, quero que sinta algo gostoso...
Masashi iria contestar, já sentia naturalmente algo gostoso e não queria discutir com o outro, no entanto o deixou fazê-lo contragosto. Se sentindo desconfortável sobre todo aquele cuidado dele, ou sobre como fazia parecer uma criança à um homem. Deixou justamente por ter certeza de que era homem para ele, independente de como fizessem amor. O maior sorriu, dessa vez sem malicia, feliz por ser permitido de tocá-lo e para si, aquilo também indicava uma certa segurança nele, isso agradava de certo modo. Os lábios tocavam a face dele, beijando-o algumas vezes e circulou sua entrada, como ele fazia consigo, deslizando o dedo ali para logo empurrá-lo para dentro, devagar, sentindo-o se contrair ao redor de si. Masashi sentiu seu toque suave, o delineado com a ponta do dedo, sentiu-se desconfortável com aquilo, como se fosse um deboche embora soubesse não ser. Fechou os olhos, sentindo sua gentil iniciativa, mesmo assim dolorida. 
- Vai doer um pouquinho, mas vai ver como é bom. 
Katsuragi murmurou novamente e moveu o dedo, acostumando o local ao toque para só então inserir um segundo, não daria muitas delongas, sabia que ele era forte e mordeu-lhe o lábio inferior enquanto a outra mão, agarrou o membro dele entre os dedos, apertando-o e iniciando uma pequena massagem. Masashi voltou a olhá-lo a medida em que tentava confortar a si. Desse modo continuou a encará-lo sentindo seus dedos já em par, penetrando em junção o corpo que não tinha costume com o ato. Consequentemente o apertava onde penetrado, porém tentava não fazê-lo. Com o toque em frente, com o sexo segurado, pode relaxar um pouco mais que antes, sentir algum prazer além daquele contato vergonhoso. O maior sorriu a ele, beijando-o novamente no rosto e gemeu baixinho, próximo ao ouvido dele.
- Relaxa, vampirinho... Não pense nisso como algo ruim, não estou tirando seu orgulho, estou cuidando de você, quero mostrar o que eu sei fazer aqui. 
Murmurou e cansou-se de acariciá-lo por dentro, empurrando os dedos com certa força a tocá-lo exatamente no ponto onde gostava, aquele ponto específico, prazeroso e sorriu, meio de canto.
- Achei.
- Não penso que vai tirar meu orgulho. - Masashi retrucou-o pela primeira vez até então e soou um pouco mais rouco que normalmente o seria. - Quer mostrar o que sabe fazer? 
Indagou diante do modo como aquela frase soava insinuante sobre algo o qual havia passado, e o que não era bom na verdade. Voltou a fechar os olhos ao sentir o toque naquela região, tinha uma agradável sensação, nada descomunal como um clímax, porém era bom. 
- Não se preocupe, nunca fiz isso em outra pessoa, quero que saiba que sei onde tocar. É aqui que você me toca por dentro, hum. 
Katsuragi murmurou e aos poucos passou a agilizar as investidas, das mãos, empurrando-se contra ele e tocava aquele ponto insistentemente, enquanto usava a outra mão ainda a masturbá-lo. Masashi levou ambas as mãos às laterais do corpo, descansou nos lençóis que sentiu sob a ponta dos dedos, moveu o quadril um pouco inquieto, talvez até atordoado. E mordeu o lábio por dentro, gemendo em prazer, abafando com a boca fechada. 
- Geme pra mim, Masashi... Eu sei que quer. 
Katsuragi murmurou, investindo contra aquele ponto do corpo, tão prazeroso e o encarava de cima, sorrindo, mordendo os lábios quando podia e gostava de proporcionar prazer a ele daquela forma, diferente. Roçou-se a coxa dele, deixando-o sentir a parte inferior do sexo e gemeu baixinho, estimulando-o também mentalmente.
- Sh... 
Masashi murmurou, resmungando em seu pedido e aos poucos o prazer seguia se intensificando, não que trouxesse a si a vontade de atingir um orgasmo, mas era gostoso. Era um toque mais profundo, tocando parte do corpo que denunciava o quão longe por dentro ele estava, era uma sensação quase sem explicação, mas não precisava, ele já sabia como era aquilo. Mas não queria ser penetrado por seu sexo, o contrário, na verdade todo aquele prazer fazia querer penetrá-lo e causar todo aquele mesmo prazer dentro dele. 
- Katsuragi...
- Eh? 
O maior murmurou, desviando o olhar a ele e mordeu o lábio inferior mais uma vez, e já se cansava de morder o mesmo local, até que arrancou algumas gotas de sangue com a presa afiada e deixou pingar sobre o membro dele quando se abaixou, roçando os lábios ao local e deslizou a liíngua por ali, apenas uma vez, se afastando novamente e voltou a estimulá-lo, investindo contra aquela parte com mais força.
- Ah! 
Masashi exclamou ao sentir a investida vigorosa. E já observava cada movimento suave dele, mesmo seu sangue, sua língua, a roçadinha contra a coxa. Voltou a gemer, até um pouco grunhido e levou as mãos ao corpo dele, próximo, acariciando sua coxa, subindo ao quadril e cintura. 
- Vem, você me quer? Quero entrar em você. 
Disse evidentemente pedinte. Até moveu o quadril contra ambos seus toques. Katsuragi sorriu, meio de canto e lambeu os lábios, limpando o rastro de sangue por ali, o observando atentamente e suspirou, e quase atingia o orgasmo só se vê-lo pedir por si daquele modo, as sobrancelhas unidas, era lindo, tão lindo que era pecado.
- Não ouvi, Masashi... 
Murmurou e empurrou-se novamente contra ele, firme.
- Você ouviu sim. 
Masasahi resmungou, não gostava de ser provocado, não quando o queria logo. E levou a mão até seu membro, o apertou. Voltou a gemer a medida em que continuava a ser acertado naquele ponto mais sensível. Katsuragi riu baixinho e mordeu o lábio uma última vez, deslizando a mão novamente pelo membro dele e apertou-o assim como ele havia feito consigo e gemeu igualmente, também o queria, até podia sentir o corpo pedinte por ele, mas gostava de provocá-lo e passou a investir seguidamente contra aquele ponto, rápido, forte.
- Venha logo, quero entrar em você. - Masashi retrucou, irritadiço com seu sorriso quando não pedia continuidade, ainda assim pediu sem exasperar, quase manhoso. - Vem logo, pare de sorrir. - Tornou resmungar e o puxou de modo demasiado vigoroso que o obrigou a tirar o pulso do meio das pernas e interromper o que fazia. - Vem.
Katsuragi assustou-se ao senti-lo puxar a si e sentiu o arrepio percorrer o corpo, gostava de agir de modo mais firme com ele, mas também gostava de ser domado, ele sabia disso.
- Hai... Estou indo. 
Murmurou e ajeitou-se sobre ele, sem dizer mais nada, estava excitado por vê-lo pedir a si e roçou-se contra ele, segurando-o entre os dedos, sentindo-o pulsar, quando finalmente o guiou para o próprio íntimo e quase nem sentiu desconforto ao sentar-se em seu colo, deixando-o adentrar o corpo, tamanha excitação que sentia. Gemeu, prazeroso e inclinou o pescoço para trás. Masashi ajudou-o conforme seguia para si e segurava-o pelos quadris, guiando-o sobre o corpo e sentiu seu íntimo roçar suave contra a glande já sensível. Não podia entender porque aquele tipo de estímulo evidenciava a vontade de tomá-lo, talvez devesse ser o contrário, porém sentir sua penetração fazia querer adentrá-lo e ter mais daquele prazer em igual, fazendo-o sentir o mesmo, não tinha certeza. Gemeu junto a ele e sentiu como ele mesmo a facilidade de entrar em seu corpo, talvez já dilatado pela excitação, já preparado para aquilo e quando se sentou, não teve delongas a movê-lo no colo, iniciando o ritmo de sobe e desce, impulsionando por suas coxas. 
- Ah! 
Katsuragi gemeu ao senti-lo se empurrar para si e não tinha pudor algum em gemer, gostava de fazê-lo para ele e sabia que se pudessem ouvir no andar de cima, não teria vergonha de sair depois. Abaixou-se, observando-o e lhe selou os lábios, iniciando os movimentos de sobe e desce, sentando-se em seu colo, sentindo-o meio quente em si, ainda em sua transição para o corpo vampírico e parecia pulsar, excitado, sua expressão parecia ainda pedinte por si e sorriu a ele.
- Kimochi? Queria sentir aqui dentro?
- Uhum. 
Masashi murmurou afirmativo a pergunta e puxou-o sobre o corpo servindo-se como apoio e deslizou as mãos em seus quadris, segurou pela cintura e com apoio nos pés, passava a se erguer e penetrá-lo em ritmo. Elevou a nuca e mordiscou seus lábios, o beijou. Katsuragi uniu as sobrancelhas a deitar-se sobre ele, sentindo-o se empurrar para si e gemeu, contra os lábios dele no beijo, retribuindo o toque e deslizava a língua pela dele, num toque gostoso, assim como o sexo, sentindo todo o caminho dele para dentro do corpo e para fora nos seus movimentos rápidos.
- Ah... M-Masashi...
- Hum... 
O menor grunhiu junto de seus lábios ainda próximos e continuou a mover o quadril vigorosamente, talvez excitado, não deixou perder a vigorosidade, ainda que não fosse tão rápido, era intenso e contínuo. Sugava seus lábios, mordiscando a lambê-los e voltar a penetra-lo em sua boca. tornando beijá-lo. E deslizou as mãos para suas nádegas, segurou-as, apalpando, o empurrando ao colo. Katsuragi mordeu-lhe o lábio inferior, arrancando um pequeno filete de sangue que sugou e cessou aos poucos o toque dos lábios, desviando o olhar a mão dele no próprio quadril, os movimentos incessantes e gostosos, ele tinha muita energia, e gostava disso, era um vampiro recente afinal, mas algumas vezes não controlava muito a força que tinha, o que era ainda melhor, porém arrancava alguns gemidos doloridos de si, sentindo-o pressionar aquela parte gostosa até demais.
- Masashi... Me fode. 
Falou a ele em meio aos gemidos e abaixou-se, repousando a face sobre o ombro dele a retirando os cabelos compridos e negros, deixou o pescoço livre para ele. Masashi pressionava ainda os dedos em suas nádegas, de modo que até afundava a ponta dos dedos na região tão macia. E na interrupção do beijo, segurando sua pelve, empurrou-o para baixo, fez com que afastasse o tronco e encarava sua nudez sobre a própria, consequentemente trouxe as mãos para frente, correu por seu peito, beliscou seu mamilo e viu-o novamente debruçar, entregar seu pescoço onde o beijou, mordiscou, porém não afundou as presas. O maior pressionava ainda os dedos em suas nádegas, de modo que até afundava a ponta dos dedos na região tão macia. E na interrupção do beijo, segurando sua pelve, empurrou-o para baixo, fez com que afastasse o tronco e encarava sua nudez sobre a própria, consequentemente trouxe as mãos para frente, correu por seu peito, beliscou seu mamilo e viu-o novamente debruçar, entregar seu pescoço onde o beijou, mordiscou, porém não afundou as presas. 
- Hum... 
Katsuragi murmurou ao sentir os toques gentis no pescoço, e deixava-o livre caso quisesse morder, gostava do toque, gostava da sensação, embora dolorida demais, ter ele fazendo isso era prazeroso. Pressionou-se sobre o colo dele, sentando-se com certa força, e roçou o corpo, rebolando para frente e trás, sentindo-o roçar no próprio interior e gemeu, prazeroso contra o pescoço dele. Masashi fechou os olhos e não conteve o gemido rouco, quase sem voz e próximo de sua pele conforme se esfregava vigorosamente no colo, com mais força e embora não saísse de dentro dele, podia sentir a região estimulada pelas paredes firmes, os quais ele continuava apertando mesmo que não tivesse necessidade e ao se virar, mordiscou sua pele, leve, e no entanto pressionou os dentes devagar por sua insistência, ainda que ele sempre gemesse tão dolorido sempre que mordido.
- Hum... Kimochi... 
Katsuragi murmurou, tão perto do ouvido dele, apreciando aquele movimentos que fazia, e sentia-o tocar bem o lugar que gostava, bem aquele ponto e estremecia sem poder se conter. Uniu as sobrancelhas, beijando-o no pescoço, rosto e gemeu alto ao finalmente senti-lo cravar as presas na carne, arrancando o próprio sangue, era dolorido, mas não menos gostoso. Masashi sentiu o sabor de seu sangue que não tirava a fome, mas que tinha um sabor melhor que qualquer outro alimento. Nunca pensaria que na vida um dia beberia e apreciaria o sabor do sangue, normalmente com aquele gosto amargo e enferrujado, agora tinha o toque adocicado e suave. Suspirou enquanto fazia-o sentir todo prazer que ganhava dele. Com os dedos em sua pelve, ajudava-o ainda a se mover, e embora não estivesse ali por tanto tempo, já era tempo suficiente para não suportar conter o clímax e ejaculou, deixando-se dentro dele. 
Katsuragi suspirou, e sentia o arrepio percorrer o corpo com aquela sensação tão prazeroso e ter-se dentro do corpo dele, o sangue é claro, e podia senti-lo, suas sensações e o prazer demasiado que tinha. Era excitante, ponderou por alguns segundos e por isso fora capaz de atingir o ápice junto dele, após sentir aquela sensação tão forte tomar o corpo. Gemeu, prazeroso, mesmo a sujar o corpo dele e seu quimono apenas aberto e logo sentiu-o soltar o pescoço. Afastou-se dele, meio dolorido e beijou-o no pescoço, tórax e rebolou novamente em seu colo, arrancando o clímax ainda recente do outro.* 
- Kimochi, hum? Quero mais, Masashi.
Masashi empurrou-o num movimento rápido, jogando-o na cama de modo que seus cabelos até se espalharam e sorriu, achando graça. porém ocupado demais para dar atenção ao detalhe e ao se levantar de onde estava, pegou o moreno, virando-o de costas, puxando suavemente seus quadris porém não o colocou de quatro, porém o deitou na cama, fez-se sobre ele e voltou a penetrá-lo, devagar dessa vez. Katduragi deitou-se na cama, sentindo o macio colchão abaixo de si e riu baixinho com os cabelos todos jogados pelo travesseiro. Ajeitou-os e apoiou-se firmemente ali com ambas as mãos e joelhos. Mordeu o lábio inferior ao senti-lo se colocar em si novamente e empurrou-se para trás, contra o corpo dele.
- Ah! Masashi... Kimochi.
Masashi levou as mãos em suas coxas, subindo na pele, apalpou suas nádegas onde se apoiou e voltou a se mover, fitando-o de cima, tentando ter vista ampla de seu corpo nu, de costas e gostava do que via, quase tanto quanto do que sentia. Katsuragi sorriu meio de canto, e ele parecia meio silencioso, mas gostava tanto daqueles suspirinhos e gemidos fracos que ele deixava escapar, era por isso que o chamava carinhosamente como o fazia, gostava daquele modo dele, como ele agia, meio ingênuo. O menor iniciava o ritmo vagaroso, sentindo toda passagem no corpo dele, do início ao fundo e quando chegava mais perto daquele ponto sensível e entumecido em seu corpo, seguia mais fortemente. Abaixou-se, apoiando o peito em suas costas e roçou os lábios em seu lóbulo, mordiscou sua orelha e podia sentir o cheiro de seu sangue, o mesmo já tomado a pouco. 
- Kimochi?
- Kimochi... Está gostoso pra você também aí dentro? - Katsuragi murmurou e contraiu-se, apertando-o em si, apreciando aqueles movimentos gostosos e empurrou-se contra ele. - Vem Masashi... Me fode, me faz gozar...
- Você é guloso. 
Masashi sussurrou-lhe propositalmente ao pé do ouvido, sabia da sensibilidade daquela região. Mordeu o lóbulo, penetrou a cavidade suavemente com a ponta da língua e deu um risinho, divertindo-se com sua pele arrepiada. Voltou a se mover, aumentando o ritmo a medida em que pedia pelo ápice. Katsuragi encolheu-se ao senti-lo roçar-se a própria orelha e estremeceu, ele sabia que gostava daquele toque, por isso mesmo o fazia. Mordeu o lábio inferior e riu baixinho, virando-se a observá-lo.
- Ah! Você sabe o quão bom você é?
- Não precisa ficar me elogiando. 
Masashi retrucou, justamente porque não sabia o que dizer a cada elogio, pensava que era só um modo de puxar o saco, afinal, que experiência tinha na cama senão a de estar com ele? Uma das mãos levou até seu peito e mesmo colado com o leito onde debruçado o beliscou suavemente no mamilo. Aproveitou para beijá-lo quando se virou, mesmo de mau jeito.
- Não estou puxando seu saco... É que você é uma delícia mesm... 
O maior falou, porém fora cortado por seu beijo e estremeceu, contraindo-se ao redor dele, apertando-o em si e gemeu, prazeroso, empurrando a língua contra a dele num toque sutil. De seu peito, Masashi subiu pelo pescoço e segurou seu queixo voltado para si ao beija-lo. Ainda assim continuou se mover vigoroso, tendo a contribuição de seus quadris que seguiam contra si, subindo a própria direção. E seguindo o mesmo ritmo, tocando-o onde gostava, apertado por seu corpo, logo consigo atingiu o ápice, e gemeu contra seus lábios beijados. Katsuragi sorriu a ele, contra seus lábios, sentindo aquele líquido morno de encontro ao corpo e igualmente gozou, sujando a si, os lençóis e deixou escapar um gemido baixinho, satisfeito, gostoso, observando-o em seguida.
- Hum... 
Masashi murmurou após o clímax, suavizado o gemido rouco, moveu-se um pouquinho mais, até que concluísse o ápice e assim descansou sobre seu corpo, selando suavemente seus lábios. Katsuragi retribuiu o selo, cansado pelos movimentos, não era novinho como ele que aguentava tanta coisa. Riu baixo e deitou-se sobre a cama, deixando-o cair sobre o corpo.
- Kimochi
O menor disse algum tempo depois e deu um beijo em sua nuca antes de abandonar seu corpo e deitar-se a seu lado.
- Hum, você gostou? Eu disse que era gostoso.
- Hum... Gostei, mas... Gosto mais de entrar em você.
Katsuragi riu baixinho e assentiu. 

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