Mitsuhiro e Haruna #8 (+18)


Haruna suspirou conforme fechava as salas de aula, naquele dia, não o havia visto. Começou a pensar se talvez, ele não estivesse chateado consigo pelo que havia acontecido, ou evitando a si. Mas o nome dele ainda estava na lista das aulas, então... Iria para a biblioteca, procurar alguns livros, talvez pudesse se distrair. Ao adentrar o local, fitou as mesas do fundo, e para a própria surpresas ele estava ali. Arqueou uma das sobrancelhas e seguiu em passos lentos devido ao salto alto, parando em frente a mesa dele. 
- Hiro?
Ele ergueu a direção visual ao ouvir ressoar dos saltos pisando em seu caminho. Há alguns dias não a via, por ter aulas muito específicas, ela ia vezes esporádicas e os horários normalmente não se cruzavam, então, acabou pensando sobre o sábado assim que a viu seguir o caminho a própria direção, assim como teve uma pausa para pensar sobre um certo detalhe que também sou e naquele dia, mas vê-la ali era muito diferente, ainda mais como normalmente vestia, quando já a havia visto sem saltos, com uma camisa longa e até mesmo inteiramente nua durante o banho. Desviou o olhar, tentando tirar o foco das coisas que pensava.
- Mitsu? 
Indagou a namorada, sentada ao lado, o que a mais velha veria assim que chegasse um pouco mais perto. Era a razão pela qual não havia ido para a aula final naquele dia, Miyuki tinha uma prova importante no fim de semana e havia pedido ajuda, o que demorou um pouco mais do que pretendiam, queria apenas explicações rápidas. 
Haruna-sensei. - Disse ela, certamente com ciúme, o que agora não podia dizer que não havia razão. - Sensei, acabei perdendo o horário da aula.
Conforme viu a garota, a expressão de Haruna se alterou totalmente. Havia corrigido também a postura. 
- Eu percebi. - Disse, apenas o respondendo, não respondeu a ela. - Lembre-se que temos poucas aulas por mês, se perder muitas suas notas ficarão prejudicadas.
- Sim, Sensei
Disse e abaixou a cabeça, num pedido de desculpas. 
- Hum, ele nunca falta, por que advertir? 
- Miyuki.
- Porque ele é meu aluno, e me importo com o futuro dele. Você também deveria se importar ao invés de o fazer faltar na aula.
- Eu me importo, mas sei que Mitsu é inteligente e não vai perder o futuro por causa de uma aula.
- Tudo bem, eu vou repor a aula, Sensei. Podemos? 
- É claro que ela vai querer repor a aula. - Ironizou a menor.
Haruna abriu um pequeno sorriso provocador, se era guerra que ela queria, bem, daria a ela. 
- Naturalmente. Gosto de vê-lo e passar tempo com você não seria problema.
- Ora sensei, assim acabará sendo mal interpretada. 
- Chega. - Disse Hiro, firme.
Haruna sorriu meio de canto.
- Hum. Nos vemos na sexta, ficará um pouco mais após a minha aula, tudo bem?
Hiro assentiu embora achasse estranha a forma como ela se deixava levar pelas provocações de Miyuki. Haruna assentiu, e estava irritada, talvez não visivelmente, mas estava. Ajeitou a bolsa sobre os ombros e o fitou, firmemente antes de deixar o local. Hiro se perguntava se havia realmente ganhado uma encarada, talvez devesse ir falar com ela? Bem, ela sabia que tinha algo como uma namorada então provavelmente não estava de fato se importando se não fosse pelos modos da menor ao lado. 
- Só um minuto. 
Se levantou após tocar o tipo da cabeça loira dela, viu-a torcer os lábios mas não reclamou, era uma boa menina no fim de tudo, talvez não merecesse aquilo. Seguiu até a morena, não ia ficar em dúvida. 
- Sensei. - Parou-a no pouco que faltava para deixar a biblioteca. - Está chateada comigo?
Conforme fora parada, Haruna desviou o olhar a ele, estava seria, agora sim, e evidentemente mostrava desagrado.
- O que você acha?
Hiro se surpreendera novamente e deixou a expressão clara. 
- Por quê?
- Você não me ligou, não mandou mensagem, não foi a minha aula.
- Hum, é porque nunca fizemos isso de todo modo, Sensei. Eu perdi o horário em relação a aula, mas posso ficar hoje depois do horário, se a sala estiver disponível.
- E ela?
- Ela irá para casa em breve, não podemos sair dia de semana, o pai dela virá buscar.
- Tudo bem, vou esperar na sala.
Dito, despediram-se brevemente. Após saírem da biblioteca, Hiro levou a namorada até a saída da escola, onde esperou consigo até a chegada de seu pai. Seu enlace firme deixava claro que não iria dizer, mas estava irritada com a professora. Após sua despedida, levou um tempo até que o carro sumisse de vista e então pudesse voltar para a escola, indo até a sala onde a aula seria um tanto particular naquele dia. Após a saída da biblioteca, Haruna seguiu para a própria sala novamente, estava preparado para ir embora, mas não fez, talvez fosse melhor esperar. Na bolsa, pegou alguns livros, deixando sobre a mesa e folheava uma folha ou outra enquanto esperava. Ao chegar lá, Hiro bateu à porta e então correu-a, dando passagem para entrar na sala. 
- Sensei.
Disse, encontrando-a em seu momento de leitura. 
Ao ouvir o barulho da porta, Haruna desviou o olhar a ele. 
- Mitsuhiro. Sente-se.
Hiro fez o que pediu, seguindo para a mesa em frente a dela. Haruna o fitou, ainda estava um pouco irritada e não sabia se de fato o forçava a ter a aula ou lhe dava atenção de outra forma.
- Não acredito que esteja tão chateada pela aula. - Disse, sincero.
- Não estou chateada pela aula. Estou chateada pela ousadia dela.
- Ela só acha que estou passando muito tempo com você. Ela te acha bonita.
- Não adianta, não vai me convencer a gostar dela. Ela é uma inimiga pra mim, se é que me entende.
- Não estou tentando fazer isso. Estou falando a verdade, além do mais é só uma menina.
- É uma menina, mas você gosta dela.
Hiro observou-a, não sabia bem o que dizer a ela naquele momento, até porque a situação era estranha, não sabia porque a incomodava, sabia que estavam tendo um tipo de "ficada", mas não achava que era suficiente para causar a ela algum tipo de ciúme. Haruna suspirou e tipicamente, arrumou a mecha do cabelo atrás da orelha. Não costumava ser ciumenta, ainda mais numa situação como aquela, estava enlouquecendo.
- ... Você tem dúvida em alguma coisa da matéria?
- Bem, não, porque não sei o que passou hoje. - Hiro sorriu, canteiro.
- Hum... - Assentiu. - Abra seu livro na página vinte e sete.
Hiro assentiu e abriu o livro após pegá-lo na mochila, olhou-a, acabou descendo a direção visual curiosamente, percebendo que sabia exatamente o que tinha embaixo de sua roupa. A blusa de Haruna tinha dois botões abertos, o que deixava suavemente a vista o decote. Por isso, algumas vezes se inclinava para frente conforme falava com ele, e indicando a página, ensinava a ele o que havia perdido na outra aula. Hiro não sabia se estava fazendo de propósito, mas estava vendo a fenda, não se lembrava de ter visto aqueles botões fora de sua casa pouco antes. Mas ainda assim prestou a atenção na aula, compreendendo cada detalhe. Ao final da explicação, Haruna fechou o livro. 
- Você entendeu tudo?
- Sim, eu entendi. - Hiro disse e bem, se ela estava aborrecida, jogaria o mesmo com ela. Se levantou então, guardando o que já havia utilizado na aula. - Agora você já pode ficar tranquila, já não vou ter meu futuro afetado. 
Provocou e esticou a mão, apertou, de maneira bem incomum, gentilmente, a ponta de seu nariz, como se fosse uma criança. No ombro ajeitou a mochila, se prontificando para ir embora. Haruna arqueou uma das sobrancelhas ao ouvi-lo. 
- Hum... Vai embora?
- A aula terminou, não?
- Hum, e não quer ficar comigo?
- Bem, você está brava e queria me dar aula, foi o que fizemos.
- Hum, então não quer?
- Hum, e o que você quer, Sensei
Hiro disse, imitando a forma como ela falava, todo seu "hum" no início da fala.
- Quero você. 
Haruna disse, sem delongas, e se levantou, arrumando a camisa e a saia.
- O que quer de mim? 
Hiro retrucou, quase em reflexo, não simpatizando com o mau humor que ela parecia ter, mas se aproximou dela novamente quando a viu se levantar. Haruna sorriu meio de canto. Está nervoso?
- Não, é que você está mal humorada, então estou respondendo do mesmo jeito.
- Hum, então não quer namorar comigo hoje?
- Na...morar? 
Hiro indagou, embora não estivesse mesmo exigindo resposta. Pensou na situação, sabia que ela estava irritada com Miyuki, e Miyuki com ela, pensou se deveria, se já estava lhe causando problemas tão logo. 
- Eu não sei.
- Não sabe? Ué, não estava em cima de mim na sua cama no sábado? Agora não sabe?
- Sim mas... - Hiro disse, talvez tivesse algum rubor, porque o rosto estava quente. - Não quero machucar ninguém.
- Hum... - Haruna disse novamente e uniu as sobrancelhas, ele já estava machucando. - Certo.
Hiro observou sua expressão, havia deixado seu tom arisco para juntar suas sobrancelhas. Já a estava machucando, pensou, não por sentimentos amorosos, era fácil deduzir que parecia estar evitando algo sobre ela. 
- Você quer ficar comigo mesmo pensando sobre a Miyuki?
- Você quer ficar comigo mesmo pensando nos meus órgãos genitais? - Disse, achando ser por isso que ele estava agindo daquela forma. - Tudo bem, Hiro, eu entendi.
Aquela pergunta soava muito estranha, mas Hiro podia entende-la. Negativou. 
- Eu não estou pensando sobre suas partes íntimas.
Haruna suspirou, estava magoada.
- Não me importo com a Miyuki.
- Não estou pensando sobre isso. 
Hiro disse tornando a enfatizar, não estava mesmo, só se sentia um pouco cretino até em mostrar para ela esse lado que não se importava em trair a namorada. Esticou a mão e tocou seu rosto. Ao sentir o toque, Haruna suspirou e virou a face a repousar sobre a mão dele. 
- Se quiser só a Miyuki tudo bem.
- Hum... Você é linda mesmo. - Hiro disse, num devaneio.
- Eh? 
Haruna disse, tentando entender como ele havia mudado tão rápido.
- Eu quero ficar com você, mas eu acho que não devia. - Hiro uniu as sobrancelhas. 
- Mas eu também quero ficar com você...
Hiro se aproximou pouco mais do que precisava para beijar ela, beijou porém o cantinho de sua boca. Ao sentir o pequeno toque, Haruna deslizou uma das mãos pelo rosto dele, como ele havia feito consigo e retribuiu seu pequeno selo. Após o beijo breve, Hiro voltou para trás apenas suficiente para olha-la. 
- Você quer ir em algum lugar? Podemos ir até uma cafeteria ou algo assim.
- Hum, claro.
- Hum... Sensei está difícil de lidar hoje, não é?
Haruna riu. 
- Não, estou bem.
- Não costumo ser ciumenta, estou me acostumando com isso
- O que? 
Hiro indagou, confuso e deixou isso levemente claro na expressão, afinal, pouco haviam ficado, mal haviam saído. 
- Você está com ciúme de mim? 
Achava aquela situação estranha. Era popular com as garotas, mas quando pensava sobre ela ser uma professora, uma mulher mais velha, discutindo com uma menina por ciúme, sorriu canteiro, era engraçado.
- É, eu acho que sim... Desculpe parecer ridícula. 
Haruna disse conforme viu sua expressão.
- Não parece, é apenas, inesperado. Nós não tivemos muita coisa...
Hiro disse, não concluiu o raciocínio, mas era por ser claro sem que terminasse. Próximo dela como já estava, conferiu o silêncio dos corredores e tornou selar seus lábios, roçando-os com a língua, encostando em seus lábios cor de cereja a pequena joia que atravessava a língua, ela já conhecia aquele adorno. Haruna sorriu meio de canto. 
- É porque eu gosto de você. 
Disse e uniu as sobrancelhas, conforme ele se aproximou, fechou os olhos, sentindo o toque suave dos lábios, sua língua... Suspirou e o segurou perto de si, selou seus lábios novamente e empurrou a língua para sua boca, beijando-o. Hiro sentiu na camisa  deslizando os dedos pelas laterais, onde apertou o tecido, achou adorável. Mas ganhou o beijo tão logo e retribuiu, enfiou-se em sua boca, lambendo-a a roçar a língua na sua, devagar. O pequeno gemido deixou os lábios da loira, e encostou-se ao corpo dele, deixando os seios roçarem em seu tórax, e naquele dia não usava sutiã, usava um top liso, o que facilitaria pra ele sentir a si.
Hiro mal a havia tocado e já ganhava um grunhido manhoso, já ganhava suas formas, ela sabia provocar um homem, ou talvez fosse apenas sensível demais. Moveu-se suavemente contra ela, sentindo no peito seus seios volumosos, o que fazia algo de si querer saudá-la também. Haruna suspirou, contra os lábios dele e devagar caminhou para trás, sentando-se sobre a própria mesa, puxando-o entre as pernas. 
- O que você quer fazer comigo?
Os lábios de Hiro estalaram contra os seus ao sentir o aparte do beijo. Seguiu com ela e ganhou o espaço entre suas pernas, o que por consequência fazia subir sua saia. Era rápida, sempre se surpreendia com o fato de que uma mulher adulta ia sempre direto ao ponto, não precisava insistir, não precisava tentar. 
- Você quer que eu faça o que a você?
Haruna sorriu ao ouvi-lo, ainda era um pouco tímida, mas sabia o que queria. 
- Eu quero você dentro.
- Você é tão direta, não é? 
Hiro sorriu de forma tênue e embora ficasse sem jeito, mordia o lábio por dentro. Ao puxa-la para a beira da mesa, esfregou a pelve contra a sua, só nunca tinha certeza do que ia sentir bem onde ia roçar nela. Haruna sorriu e assentiu, beijou o rosto dele, seu pescoço. 
- Por que? Queria que eu dissesse que quero que me foda?
Ele fitou-a evidentemente com o olhar bem aberto, não entendia de onde ela havia tirado aquilo, se já achava seu convite sexual direto logo após um beijo, certamente aquilo ia ser ainda mais. 
- O que? 
O risinho soou entre os dentes. Haruna riu e mordeu o lábio inferior. 
- Você sim é bem recatado para um adolescente.
- Hum, eu só não sou desesperado. 
Hiro sorriu, canteiro. Era realmente muito tranquilo, embora pudesse responder facilmente de forma corporal. 
- Sou filho de um militar, cresci com educação. - Sorriu, mostrando-lhe os dentes, sabia pensar com algo além do pau. - Além de que, Sensei, as meninas da escola não são tão desinibidas, não poderia chegar pedindo pra foder, do contrário, terminaria na sala da diretora ou acusado de assédio. - Riu, entre os dentes.
Haruna riu. 
- Bem, você pode pedir isso pra mim. 
Murmurou e selou os lábios dele.
- Hum, eu acho melhor irmos pra minha casa...
Hiro falou baixo e contra os lábios dela. Empurrou a pelve entre suas coxas novamente, roçando o corpo já viril. 
- E vai esperar até chegar lá?
- Você é quem é apressada, Sensei. - Ele sorriu, canteiro.
Haruna sorriu. 
- Hum, queria que tivesse vontade de fazer aqui
- Hum, e isso vai ser fácil pra você? 
Hiro indagou, era inexperiente sobre uma parte de seu corpo. Ela assentiu. 
- Na minha bolsa ainda tem o vidrinho de lubrificante, eu levo comigo, esqueceu?
- Sim, mas tem suas roupas apertadas e, bem, se você quer aqui... 
Hiro disse, ela provavelmente sabia o que podia fazer. Talvez seu plano fosse ter sexo ali, talvez algum fetiche. Haruna sorriu meio de canto. 
- E daí que são apertadas?
- Você vai precisar tirar.
- Ah vou? - Haruna sorriu. - E se eu ficar de costas pra você?
Hiro não estava entendendo exatamente, porque não sabia como ela escondia aquela parte de seu corpo. Bem, ela que resolvesse o que precisava. 
- Apenas tire a roupa e eu vou saber o que fazer.
Haruna sorriu e selou os lábios dele, rindo baixinho.
- Espera, acha que eu vou esconder ele todos os dias? Eu preciso usar o banheiro também. Estou usando calcinha por baixo, só isso. 
Disse e novamente selou os lábios dele, levantando-se e virou de costas, apoiando-se na mesa.
- Deduzo por não ver nada dando volume. Sua menina pode ter algum volume. 
Hiro disse, brincando com ela ao se referir aquela parte. Sorriu e se afastou diante de seu movimento. Virou-se de costas e como já estavam no meio do caminho, deixou de lado a mochila e levou as mãos para ela, tocou sua saia e ergueu-a, arrastando pelas coxas até expor sua calcinha. Haruna riu baixinho. 
- A minha roupa íntima só é bem apertada, gosto dela assim. Mantém tudo no lugar. 
Haruna sorriu e na bolsa sobre a mesa, pegou o lubrificante e a camisinha, entregando a ele. Hiro assentiu e aceitou o que ela entregou. Talvez estivessem um pouco desajeitados, mal a havia tocado. Deslizou a mão em sua calcinha, abaixando até as coxas. Apalpou uma das nádegas, correndo até o meio delas, com alguma vagarosidade seguiu, tentando ver se haveria algum impasse, na carência do protesto, deslizou de vez, pressionando o dígito médio, sentindo seu âmago. Conforme o sentiu tocar a si, ele foi bem direto na verdade, Haruna teve que sorrir ao sentir o toque, e uma das mãos usou para abrir a camisa, desabotoando os botões. Por um instante, Hiro parou, pegou o lubrificante e dosou um pouco nos dedos, os levou para ela e deixou sentir em seu corpo o toque úmido e frio. Havia sido direto, porque não sabia bem o que fazer agora que estava de costas como se colocou. Sem demorar, usou o dedo médio e indicador, seguindo na massagem para dentro, penetrando-a devagar. Haruna gemeu ao senti-lo adentrar o corpo e mordeu o lábio inferior. A mão livre dele, segurou e guiou para a frente do corpo, o deixou tocar os seios. Hiro ouviu-a grunhir a medida em que adentrou, devagar foi indo para dentro até que os dedos sumissem em seu interior, parecia ser sugado para dentro. E com a mão desocupada, subiu por sua cintura, seguiu pela costela até seu seio firme e volumoso, apertou-a, pressionando nos dedos seu mamilo já desperto. Haruna suspirou e desviou o olhar a ele, atrás de si. 
- Você está animado, hum?
- Por que não fica de frente, Sensei? Assim vou ter mais para fazer e você vai poder ver minha animosidade.
- Ah, quer que eu fique de frente? - Haruna disse e virou-se como ele havia pedido. - Quer que eu sente na mesa de novo?
Hiro afastou-se, suficiente para olha-la se virar. Sem responder, ou melhor, havia a colocado em cima da mesa antes de terminar a pergunta.  Notou sua pele corada, suavemente aquecida na região das maçãs do rosto. Antes que voltasse com o dedo lubrificado para dentro, deslizou pega coxa e seguiu ao meio das pernas, tocando sua entrada, errando um pouco o cálculo inicial, encontrou ao macio, mas fingiu não perceber ao deslizar para baixo e então encaixar-se nela. Haruna sorriu a ele, conforme se sentou sobre a mesa e deu espaço a ele entre as pernas, tentou, mas não conseguiu evitar o pequeno sorriso conforme ele tocou o local errado e retirou o top que usava, expondo os seios a ele. Hiro sorriu em retribuição, não levando em consideração que era um sorriso de sarro. Curvou-se para ela e beijou seu pescoço onde sentiu o cheiro de seu perfume doce, devagar desceu pelo tronco, alcançando logo seus seios onde a lambeu, onde sugou e marcou sua pele. Haruna deslizou a mão pelos cabelos dele, ele era tão bonito, gostava tanto de toca-lo, sentia até a pele se arrepiar se ficasse tão perto dele daquele modo.
- Hum... Hiro... Senti saudade...
- Saudade, hum, saudade de que? 
Hiro indagou e ergueu a direção visual, porém, abriu a boca e expôs a língua enquanto lambia um de seus mamilos. Haruna fitou seu piercing na língua e sorriu a ele. 
- De você todo. 
Riu baixinho e agarrou-se em seus cabelos. Hiro sorriu, e conforme mostrou os dentes, a mordeu, com cuidado é claro. A mão mais embaixo, moveu os dedos, dando início ao ritmo, inicialmente brando, sentindo a forma como ela sugava os dedos. Haruna gemeu novamente, dolorido conforme ele se movia mais abaixo, era um local que precisava se acostumar, mas era gostoso. 
- Kimochi...
- Kimochi
Hiro indagou, não esperando realmente uma resposta e subiu por seu beijo, voltando ao pescoço até o lóbulo da orelha e então seu rosto. Com a mão desocupada buscou o próprio zíper, abriu o botão da calça, mas não a abaixou. Haruna assentiu, segurando-o pelos cabelos, e sentiu a pele arrepiar conforme já respiração tão perto da orelha. 
- Faz amor comigo. 
Murmurou, igualmente perto da dele. Hiro desceu, desviando da proximidade da orelha ao beijar novamente seu pescoço, mordiscou a pele. Empurrou mais firmemente os dedos, tentando encontrar nela algo que lhe desse prazer. 
- Ah! - Haruna gemeu pouco mais alto, mas mordeu lábio ao perceber que alguém da escola poderia escutar. - Desculpe...
- Isso é dor ou prazer? 
Hiro indagou e empurrou mais dos dedos. Ao buscar sua mão, trouxe-a para si, levando até a boxer já exposta sob a roupa de escola, demarcando o corpo que esperava pelo dela.
- P-Prazer... 
Haruna murmurou e sorriu, a mão, tocou-o onde indicado e apertou suavemente seu sexo, adentrando sua roupa para toca-lo diretamente. Hiro sentiu passar pelo elástico da roupa, enfiar-se para dentro dela e acariciar com sua mão suave. Moveu o quadril, insinuando-se para ela.
- Você é tão macio aqui em baixo... Gosto tanto de tocar você. 
Hiro murmurou e sorriu, aproximando-se a morder o lábio inferior dele.
- Gosta, hum? 
Murmurou, novamente não pedia mesmo uma resposta. Sentia a carícia em seu toque, apalpando de leve enquanto corria por ele e gostava da atenção ali. Lambiscou seu lábio superior a medida em que ganhou a mordida no próprio. Haruna assentiu e selou seus lábios, uma, duas vezes, ele era muito bonito. Abaixou sua roupa íntima. 
- Vem, entra.
O maior afastou-se para deixar que ela abaixasse a calça, o suficiente apenas para expor a região o qual ela acariciava. Olhou para si mesmo, vendo seus dedos em torno, massageando, na verdade puxando a si por ali. Sorriu, achando graça embora não estivesse a rir. Pegou aí lado o preservativo, entregou a ela a embalagem. Se perguntou porque estava tão preparada, se havia pensado em ter aquilo na sala ou se era sempre assim. Ao aceitar o preservativo, Haruna abriu, guiando ao sexo dele em frente a si e deslizou por ele, estava com pressa, o queria muito. 
- Da próxima vez, eu coloco com a boca, hum?
Hiro sorriu, canteiro. Imaginava se ela era realmente tão empolgada com aquilo ou se apenas tentava ser o máximo de agrado a um homem,  o que ela não sabia, era que só seu rosto já era suficiente. Deixou-a vestir o corpo, abaixou-se para então novamente tocar seus seios, morde-los com gentileza, sensibilizar os mamilos com a ponta da língua. Quando interrompeu porém, esticou a coluna, ajeitou-se entre suas pernas e puxou-a para si, nos dedos, pegou-se, levou-se para onde antes estimulava com os dedos e friccionou a ereção já bem disposta, insinuando a penetração. Ela sorriu igualmente, na verdade, tentava deixa-lo com vontade, gostava tanto dele, que queria fazer aquilo com ele sempre. Ao ser puxada, mordeu o lábio mais uma vez e gemeu, em expectativa. Hiro olhou para ela, encarando seu rosto enquanto se ajeitava nela. Ao descer as mãos por sua cintura, deslizou pelos quadris e coxas, trouxe-a para si conforme iam se encaixando, penetrando seu corpo apertado, tendo aquela sensação nova. Haruna gemeu, dolorido e inclinou o pescoço para trás conforme o sentia adentrar o corpo e apertou-o nos ombros, firme.
- H-Hiro...
- Itai..? 
Hiro indagou, sentindo-a tão apertada, não parou no entanto, até que sentisse o ventre colar a seu corpo. Ela assentiu, mas mordeu o lábio inferior em seguida. 
- Dói, mas é gostoso...
- Você está apertada hoje de novo. - Hiro sussurrou e selou seus lábios, lambiscou-a no queixo. - Kimochi.
Haruna sorriu a ele, puxando-o para si e beijou seu rosto, seu queixo igualmente, seu pescoço e subiu até a orelha, sabia que ele não gostava. 
- Estou apertada pra você...
Por perto, Hiro sentiu seus beijos até o pescoço, subindo até a orelha e teve de encolher o pescoço, evitando o ruído embora sua voz fosse provocativa. Pegou-a pelos quadris e se moveu, empurrando-se para ela, dando a primeira investida, levou uns segundos mas tornou a investir e assim aos poucos criou um ritmo. Haruna fechou os olhos por um pequeno tempo, era dolorido, mas tão gostoso. A vontade que tinha dele tomava conta de todas as outras sensações. Mordeu seu pescoço, suave e usou ambas as mãos para se apoiar na mesa atrás de si. 
- Ah! Hiro... É tão gostoso...
Hiro segurava-a com firmeza pelos quadris e deslizou apenas uma das mãos em sua cintura, subindo pela costela até o seio farto que acariciou, apalpou e apreciou conforme se afastava para apoiar-se em sua mesa. Ao se arquear, beijou-a no colo, desceu ao busto e tornou a apoiar as mãos em suas nádegas, ambas, trazendo-a para si conforme a apalpava. Ela sorriu meio de canto e os braços deslizaram ao redor do pescoço dele, suspirou conforme o sentia tocar a si, ele gostava realmente dos seios, e bem, gostava deles também, gostava de senti-lo tocar ali.
- Eu... Sou melhor do que ela, Hiro?
- Hum?
Ele indagou, tão disperso como estava de pensar sobre aquilo, que não entendeu exatamente sua pergunta. Puxou-a para si com mais firmeza, quando se deu conta, já estava fazendo a mesa ruir no encontro com seu corpo. Haruna gemeu novamente, prazeroso e mordeu o lábio inferior ao fita-lo. 
- Quero saber se acha que meu corpo é melhor que o dela. Gosta mais de fazer amor comigo?
Hiro olhou para ela, sorriu pouco depois, imaginava que queria um agrado ou que talvez precisasse ouvir algo que afirmasse que realmente não estava incomodado sobre seu corpo. Bem, não se adaptava com o que ela tinha a mais entre as pernas, mas não deixava de admirar sua beleza por isso. Gostava de estar com ela. 
- Fazer amor, hum? Vocês são diferentes, Sensei. Mas eu gosto de estar com você, gosto de como seu corpo tenta me puxar pra você.
- Hum... - Haruna fez um pequeno bico. - Um dia você vai dizer que sim. 
Disse e o mordeu no pescoço, suavemente, guiando as pernas ao redor de sua cintura.
- Um dia, ah? 
Hiro indagou e sorriu, abraçando-a, se aproximando mais dela. Porém, se levantou, e como estava não teve dificuldade em pegá-la no colo, se sentou em sua cadeira de aula e acomodou-a no próprio colo. Ela sorriu e assentiu a ele. 
- Um dia. 
Dito, apoiou-se nos ombros dele e passou a se mover, subindo e descendo em seu colo, firme, deixando-o entrar por inteiro em si, e deixava os seios na altura dos lábios dele, sabia que ele gostava. Hiro não sabia dizer se ela gostava mais de evidência-los do que a si em aprecia-los, mas mordiscou-os quando os alcançou, sentindo-a impor o peito contra o rosto e sorriu, achando graça, mas se aproveitou ainda assim. Deslizou as mãos por suas formas e nas nádegas ajudou o ritmo. Mas apertada como era, não era difícil estar perto do clímax aquela altura, e a respiração um tanto mais pesada deixou a excitação evidente. Haruna sorriu a ele e abaixou-se para selar os lábios dele, achava ele tão bonito, que não conseguia olha-lo sem querer toca-lo. Empurrou-se mais firmemente para baixo e podia ouvir o barulho das nádegas contra as coxas dele, sorriu ao perceber. 
- Kimochi?
- Kimochi. - Beijou-a no queixo e embora quisesse olhar para ela, fechou os olhos. - Vai me fazer gozar, sensei.
Haruna sorriu e só então agilizou os movimentos, tendo apoio nos ombros dele e o deixava entrar em si até o fundo, por consequência, sentia ele atingir onde gostava e teve que gemer.
- Vou gozar, Hiro... Ah...
Por um momento, Hiro sentiu uma estranha euforia, sabia que o gozar dela não seria tão sutil como o de uma outra garota, ficou um pouco constrangido, mas insistiu em ajuda-la nos movimentos, queria ter e dar prazer a ela. 
Iku... 
Sussurrou, muito baixo, mas na altura suficiente para ela. Haruna sorriu meio de canto, esperava que ele não se importasse consigo, mas fez questão de guiar uma das mãos ao próprio sexo e conter o ápice que viria logo, e empurrou-se firmemente outra vez sobre o colo dele, só então gozou, e gemeu prazeroso, apertando-o no corpo. Hiro sorriu a ela, tentou não deixar evidente que estranhava aquilo. Continuou porém e quando encostou em sua cadeira, fechou os olhos e aproveitou o êxtase que correu pelo corpo, movendo-a sentia seu corpo contrair consigo, denunciando seu ápice atingido consigo. Haruna suspirou, sabia que ele acharia estranho, mas não se importava. Moveu-se sem cessar até que o ápice dele tivesse acabado, assim como o próprio e só então cessou e abraçou-o com a mão livre. Hiro reabriu os olhos quando então passou o êxtase. Ainda tinha a leveza no ventre, após relaxar dos espasmos. Retribuiu-a em seu abraço, acariciando sua cintura. Ela sorriu e beijou-o no rosto ao se afastar, não o tocou com a mão suja porém e se levantou logo em seguida, deixando-o retirar a camisinha enquanto se inclinou para a mesa e buscou os  lenços na bolsa, limpando a mão. Hiro ajudou-a a se levantar, quando o fez, deixou por consequência seu corpo e tirou o preservativo, tentando deixar a maior parte do prazer que conseguiria, dentro dela. Após retirá-lo, pegou uma folha de papel em sua mesa, conferiu a carência de qualquer detalhe nela e então amassou com o preservativo dentro antes de joga-lo no lixo. Olhou para ela, podia ver todo seu cuidado em se limpar sem parecer tão evidente. Ao limpar também o sexo, Haruna guardou-se dentro da roupa, e tentava fazer com que ele não pudesse ver o que fazia. Após, entregou alguns lenços a ele. 
- Toma. - Sorriu.
Hiro agradeceu com um breve maneio da cabeça e se limpou como ela, só então se ajeitou, voltando a acomodar-se dentro das roupas. 
- Satisfeita? 
Indagou e sorriu canteiro, estendeu a mão para ela, puxando-a de volta ao colo. Haruna sorriu ao sentar-se sobre o colo dele e beijou-o no rosto, várias vezes. 
- Hum, não... Na verdade eu queria você a noite toda.
- Hum, eu posso fazer isso.
- Ah pode?
- Sim, se você puder.
- Então venha pra minha casa. 
Haruna disse e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, acariciando-o.
- Ok. 
Hiro assentiu ao convite, não teria visitas do pai, provavelmente dos amigos, mas tinham a chave, poderiam entrar e dormir por lá. 
- Então quer passar na sua casa pra pegar alguma roupa ou?
- Ou você pode ficar em minha casa também. O que você prefere?
- Ah, mas eu queria que conhecesse a minha casa. Não é tão bonita quanto a sua, mas minha cama é gostosa também. - Haruna riu.
- Tudo bem. - Hiro sorriu. - Vamos, eu não preciso de roupas realmente.
- Hum, então tá bom. 
Haruna riu baixinho e levantou-se novamente, buscando a parte de cima da roupa no chão, vestiu por baixo da camisas cobrindo os seios e fechou a roupa. Hiro continuou sentado, observando-a a terminar de se vestir. Percebia o quão descrente era sobre o fato dela ter nascido como um homem. Se levantou após se ajeitar, improvisada a roupa no dia seguinte. Ela pegou a bolsa sobre a mesa e sorriu a ele. 
- Podemos? Eu tenho sorvete em casa, podemos fazer alguma coisa gostosa pra comer, que tal?
Hiro sorriu canteiro, assentiu com a cabeça e conforme ela se fez de costas, deslizou os dedos por sua espinha dorsal. Haruna sentiu um suave arrepio percorrer o corpo e virou-se a sorrir a ele, selando seus lábios. 
- Gosto de estar com você.
Hiro tocou sua cintura conforme se virou, retribuindo seu beijo simples. 
- Hum, eu ainda tento me acostumar com o fato de que você é uma mulher adulta que quer estar com um garoto. - O riso soou entre os dentes. 
Haruna riu junto dele. 
- Não foi de propósito. Eu só gostei de você.
- Ou talvez a sensei seja uma mulher que gosta de garotinhos. - Brincou.
- Hey... Não sou pedófila. - Ela riu. - Se você não quiser ficar comigo tudo bem, eu não vou te obrigar.
- Ah, não vai?
- Não. - Haruna uniu as sobrancelhas. - Só se você achar o fato de eu te obrigar excitante, aí eu faço um esforço. - Riu.
O riso soou entre os dentes de Hiro e tocou-a no queixo, acariciando com o polegar. 
- Vamos.
Haruna assentiu e sorriu a ele, buscando na bolsa as chaves do carro e seguiu para fora, com ele. Após pegar a mochila de volta, Hiro deixou-a seguir caminho para seu carro, o que já conhecia, e seguiu um pouco atrás dela, passando pela biblioteca onde haviam alguns estudantes. Entrou no carro logo quando chegou, do bolso tirou o celular e observou uma mensagem do pai, perguntando como as coisas estavam e outra de Miyuki, queixando-se da professora, se sentia um pouco cretino por estar agora ao lado de quem ela falava mal. Ao entrar, Haruna colocou o cinto de segurança e esperou que ele colocasse o dele. 
- Hum, problemas?
- Não. - Hiro disse e guardou o aparelho celular. - Meu pai querendo saber se está tudo bem.
- Ah sim. Seu pai é meio super-protetor não é?
- Se fosse estaríamos morando na mesma casa. Ele só tenta ser um pai suficiente por pai e mãe.
- Ah... Sua mãe... Não está mais aqui?
- Há muito tempo, quase não lembro dela.
Haruna uniu as sobrancelhas. 
- ... Quer falar sobre isso?
- Não. - Hiro sorriu canteiro. - Não me faz triste, não se preocupe.
- Ah, tudo bem. - Disse num pequeno sorriso. - Acho até que ele deve estar namorando ou coisa assim. Ele parece animado recentemente.
- Ah é? - Haruna riu. - Que bom que ele está.
- Mas acho que ele tem receio de falar e achar que eu vou pensar que ele está com outra família, mas eu não me importo, sei que ele está tentando fazer o que acha melhor pra mim. Claro, não vou mesmo seguir o que ele quer, mas ele tenta.
Haruna riu novamente. 
- Hum, você ainda vai decidir algo legal pra fazer.
- É, vamos ver.

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