Ryoma e Haruki #1 (+18)


Ao abrir a porta, Ryoma deu logo passagem ao garoto, que não tinha de fato recato para entrar. Uma vez que o permitiu, viu partir diretamente até a sala de estar e nela, para a varanda. 

- Ah, Ryoma, você mora bem no centro, aqui é lindo, tem uma vista ótima, não tem?
- É, gosto daqui. 
Disse o maior e olhava aos arredores, verificando que tudo parecia muito bem por lá, era como se nunca houvesse ficado vazia. O irmão certamente havia mandado alguém tomar conta. Ao seguir até ele, observou a vista alta que tinha da cidade iluminada mesmo a noite. Ao seguir para a varanda, Haruki observou os prédios, altos, e era inteira iluminada, a cidade. Suspirou, era uma vista bonita, fazia um tempo que não via algo daquele tipo. 
- ... Quantos anos você tem?
- Cento e algumas coisas. Por quê? 
Ryoma indagou ao se aproximar um tanto mais dele, fitou-o de cima. 
- Ah... Só curiosidade. Cem anos é muita coisa.
- Não de fato, depois de algum tempo parece passar muito rápido. 
O maior disse e apoiou as mãos na pilastra da varanda, atrás dele, uma em cada lado de seu corpo o que consequentemente o colocou numa jaula braçal. Se abaixou pouco, suficiente para olha-lo mais de frente. Haruki sorriu meio de canto e observou o caminho dele até prender a si na coluna e o observou de mesmo modo, era bonito, por um momento sentiu vontade de morder o corpo inteiro dele.
- Hum, então levou a sério dormirmos juntos?
- Bem, você pareceu mesmo interessado. 
Disse o maior a ele, e até deu um sorrisinho de canto. Haruki sorriu igualmente e deslizou uma das mãos pelo rosto dele, acariciando-o. 
- Você é lindo.
Com um movimento rápido, Ryoma laçou sua cintura e o levantou no colo, levando para dentro de casa. 
- Onde você quer?
O loirinho segurou-se nele conforme o sentiu erguer a si e mordeu o lábio inferior.
- Na sua cama.
- Hum, tradicional. 
Ryoma disse e caminhou pela casa sem pressa, até que então chegasse lá, no quarto. Porém não o colocou no chão e nem na cama. Ergueu o olhar a ele. O menor sorriu meio de canto. 
- Bem, achei meio pervertido demais pedir o balcão da sua cozinha.
- Onde você quiser. 
Disse o maior e o colocou na cama só então. Desse modo tocou a camisa e tirou a peça, permaneceu com a calça porém. Haruki sorriu a ele e observou seu corpo, era bonito, sem dúvida nenhuma. Tinha a pele tatuada, e fora onde os olhos observaram primeiro. Deslizou uma das mãos pelos braços dele onde o desenho tomava forma e subiu até seu pescoço, suas costas. Deu espaço a ele entre as pernas, guiando as coxas as laterais de seu corpo, e apertou-o ali.
Ryoma suspirou, sob seus dedos a pele se arrepiava, sentia aquelas leves agulhadas. Abaixou-se a medida em que recebeu espaço e bem, unindo um gesto ao outro, teria uma ereção bem rápido. 
- Como você gosta de fazer?
Haruki sorriu a ele, achava graça no modo como parecia uma criança perto dele, claro, de forma corporal. Era uma criança pervertida. 
- Hum, eu gosto forte, mas não quebre meus quadris. 
Riu e o apertou no ombro, sobre sua tatuagem, não fazia ideia.
- É? Gosto da sua sinceridade. Já transou com mais vampiros ou humanos? 
Curioso, o maior o indagou. Aproveitou para se afastar suficiente e tirar sua camisa, tal qual fez em si mesmo. 
- Hum... - Murmurou num leve gemido, mas era sutil.
Haruki sorriu, e era de fato, sincero mesmo. 
- Vampiros. Na verdade, quando morri, ainda era virgem. - Murmurou num pequeno sorriso novamente. - Então... Acho que vai gostar de transar comigo. Eu costumava transar com humanos como passatempo, mas só quando era alguém muito bonito. A carne me rendia alguns dias de comida. - Disse ajudando-o a retirar a própria camisa e uniu as sobrancelhas conforme o ouviu gemer. - Ah... Dói? Mas... Já cicatrizou.
- Hum, parece muito sexy. 
Disse o moreno, supondo que faria o mesmo. Soou um pouco rouco e lambeu os lábios. 
- Essa tatuagem não é como a do seu irmão. Essa foi feita com sangue, tinta e agulhas quentes. Então ela sempre vai doer. - Sorriu-lhe com os dentes. 
- É? Se quiser posso te contar algumas histórias. 
Haruki sorriu a ele a expor as pequenas presas e selou seus lábios, pela primeira vez desde que o havia conhecido, ouvindo-o em seguida e soltou seus braços. 
- ... Sinto muito.
Ryoma sentiu o beijinho, breve e superficial que ganhou. 
- Eu não disse pra parar. 
Sorriu-lhe canteiro e sugestivo. Abaixou a pelve e entre suas pernas empurrou a ereção, deixando sentir.
- Hum... 
Haruki sorriu malicioso e apertou-o novamente no ombro, dessa vez pouco mais forte, e sentiu-o ereto a se empurrar contra as nádegas. Estremeceu e mordeu o lábio inferior. 
- Ah... Está duro? Só por... Pensar em fazer comigo?
O moreno sorriu canteiro.
- Não estou só pensando. 
Falou, um pouco mais grave ao sentir o aperto no ombro. Afastou-se novamente e puxou sua calça, arrancando com facilidade por suas pernas e lançou a qualquer lado do quarto. Tomou o elástico de sua roupa íntima, sentindo o tecido. 
- Hum... Kimochi
O loiro disse num sorriso mais uma vez e puxou também a calça dele, não era tão forte quanto ele, mas ainda era um vampiro, e o tecido deslizou facilmente por suas pernas, claro, com a ajuda dele. Ryoma cedeu modos suficientes para despir a roupa e fez-se como ele, unicamente com a boxer. Ajoelhou-se na cama, como estava, entre suas pernas e visível, levou a mão até a ereção, por cima da roupa mesmo, deslizou-a pela base escondida, embora visível através da roupa. 
- Quer?
Haruki observou-o a se tocar, e deslizava a mão por seu sexo, subindo por ele, parecia que não ia acabar, até chegou a rir. 
- Nossa... Isso tudo é você? 
Murmurou num riso e abaixou-se, aproximando-se dele a tocar seu sexo, não com a mão, fora direto e o tocou com a língua, sobre sua roupa, umedecendo.
- Só vai descobrir se ver. 
Disse o maior porém o viu se sentar e tao logo inclinar, suficiente para tocar não com a mão mas com a boca, umedecendo o tecido. 
- Uh, está com fome?
- Estou sempre com fome. 
Haruki disse a ele e e piscou, lambendo-o novamente sobre a roupa e puxou sua roupa íntima, abaixando-a a observar seu sexo ereto, era grande como pensava. 
- Nossa.
 Disse de novo e sorriu, deslizando a língua agora por ele, não somente na roupa. 
Ryoga deu um sorrisinho torto, embora fosse para si mesmo, enquanto sentia os movimentos na pelve, não necessariamente os assistia, de um lado a outro e logo estava diretamente contra sua boca. 
- Faz com força.
- Com força? Quer que eu te morda? 
Haruki riu, não pretendia fazer isso realmente e pressionou a língua sobre ele, contra ele, afundando-o na boca.
- Com carinho eu aceito. 
Disse o maior ao desviar para olhar para ele. Assistiu-se entrar em seu corpo, em sua boca. Haruki riu, contra ele e ao retira-lo, deu uma mordidinha sem força, brincando com ele, logo o empurrou para dentro novamente.
- Hum.. - Ryoma murmurou, até contraiu a ereção sob seus dentes, fazendo sentir o espasmo em sua boca. - Você pode fazer com força. Finja que precisa muito me chupar.
Haruki desviou o olhar a ele e assentiu, sugando-o firmemente para si e o fez sentir a sucção até um pouco dolorida, enfiando-o na boca a suga-lo firme.
- Ah, assim. 
Disse o moreno, sentindo-se preso em sua boca, sentindo a pressão na ereção, que pulsou entre sua língua. Pegou seus cabelos louros e pela cabeça o empurrou, investindo a si. Haruki desviou o olhar ao rosto dele, era estranho, como se ele gostasse de sentir dor, não era algo comum para um ativo. Por fim, continuou o que fazia, o sugava para si, firme e dolorido sempre que dava uma pausa no movimento da cabeça.
- Está gostoso? 
Ryoma indagou ao ser olhado e em ritmo passou a puxa-lo, formulando  um vaivém que não era demasiado apressado porém era firme. O menor assentiu, ajeitando os cabelos loirinhos para trás da orelha com uma das mãos. Deslizou ambas as mãos pelos quadris dele, apertando-o e suspirou, lhe dando uma pequena mordida na ponta novamente, dessa vez, raspou a presa propositalmente, claro, de modo suave, apenas lhe dando uma fisgada.
- Uh, você sabe fazer isso direito, hum? - O moreno disse a ele e soava um tanto rouco. Se arrepiou com a mordida cuidadosa. - Quer um pouco de sangue, hum?
Haruki sorriu ao ouvi-lo e lambeu-o onde havia arranhado. 
- Hum... Quero, dizem que sangue de vampiro é melhor do que sangue humano... - Murmurou, provando do sangue dele que tinha na língua. - Ah, e eles tem razão.
- E você ainda bebeu de uma boa parte, ah? Hentai. 
Ryoma falou baixo, porém audível. Ao puxar seus cabelos o afastou bruscamente e fitou seu rosto a medida que o postou defronte. E tão rapidamente imergiu em sua boca, o beijou com a mesma intensidade que gostava no sexo. Haruki sorriu meio de canto ao ouvi-lo e assentiu, observando-o conforme fora puxado, era meio estranho, mas gostava. Retribuiu o beijo dele, ou tentou, embora fosse muito rápido e gemeu conforme sentiu a sutil fisgada da língua ao roçar em uma das presas dele, o beijo era meio caótico, mas gostoso, o que machucou a língua e a boca não só uma vez. 
- Hum...
Ryoma sorveu seus lábios, sua língua e tragou-o de leve antes de soltar. 
- Você gosta de dor?
Haruki deslizou a mão pelo ombro dele, acariciando-o e suspirou. 
- Existe um vampiro que não gosta?
- Certamente que sim. 
Dito, o moreno o empurrou para a cama, terminou assim de tirar a boxer pelas pernas e fez o mesmo com a dele. Aproveitou para dar as costas a ele e mostrar a tatuagem extensa. 
- Veja, essa tatuagem foi quase completamente feita com agulhas quentes, então, cuide bem de mim. 
Ryoma disse e deu a ele uma piscadela embora parecesse muito sério. Haruki deitou-se, deixando-o retirar a própria roupa íntima e até riu baixinho, divertido. Observou as costas dele, era extensa, não sabia como ele havia aguentado, podia ver a parte tatuada pelo próprio irmão também, parecia mais escura do que o restante, certamente por ser mais nova, ou por ser uma técnica diferente. 
- Hum... Você gosta de dor então? Isso, é inusitado. - Sorriu. - Mas eu gosto da ideia.
- É, eu gosto de sentir dor, mas não por ser dor. Eu gosto da ideia de ter alguém não mais forte que eu, tentando me conter. - Sorriu-lhe canteiro. - Principalmente se for tão adorável quanto você.
Haruki sorriu e por um momento, achou a ideia interessante. Na verdade, era do tipo aberto a tudo, o que ele quisesse tentar, certamente aceitaria, mas a última frase corou as bochechas suavemente. 
- Acha que eu sou adorável...? 
Disse num sorriso e selou os lábios dele, deixando-o sentir novamente o gosto do próprio sangue que ainda tinha na boca.
- Acho sim. - Ryoma disse e seguiu para ele, ganhando o beijo ligeiro com gosto de sangue, embora tão sutil. - Gosto de imaginar seu corpo pequeno tentando me domar.
Haruki mordeu o lábio inferior. 
- Hum... Então me deixa domar você. Vem.
- Domar eu não deixo, mas você pode tentar.
- Hum, então me deixe tentar.
- E você tem que pedir permissão pra isso? - Deu uma piscadela a ele.
- Não. - Sorriu. - Então tá bem. 
O loiro mordeu o lábio inferior e separou as pernas, dando espaço para ele entre elas.
- Você quer camisinha, ah?
Ryoma indagou embora já estivesse a roçar a ereção entre suas nádegas, movendo sinuosamente o quadril, dando a ele a ideia do que aguardava.
- Não, quero você sem ela. - Murmurou contra os lábios dele. - ... Cuidado, é apertado.
- É, eu imagino que vai ser bem apertadinho. 
O maior tomou-se nos dedos e esfregou-se a ele com mais atrito. Podia sentir sua pele e aquela parte por ser deflorada, não se prolongou ao empurrar e ergueu o tronco antes que estivesse inteiro. Ao tomar seus pulsos e segura-los junto a cama, num solavanco se fez dentro dele, sentindo aquela parte realmente apertada.
Haruki estremeceu mesmo antes de senti-lo entrar, já era acostumado a perder a virgindade, afinal, sempre a perdia, e já havia feito aquilo algumas vezes, porém com ele parecia diferente, talvez porque não se lembrasse de ter tido um parceiro tão grande daquela forma, sabia que iria doer, mas preferiu fingir que não. Uniu as sobrancelhas ao senti-lo se empurrar para si e tentou relaxar o corpo, mordendo o lábio inferior na tentativa de conter um gemido que fora inevitável, dolorido, e podia sentir o cheiro suave do próprio sangue enquanto o sentia entrar. Sentiu as mãos presas e desviou o olhar a elas por um instante, notou seus braços, seu ombro, ele, era lindo, ah, que sorte tivera, e distraído, o gemido rasgou a garganta, rouco conforme o sentiu se enfiar por inteiro em si. 
- A-Ah... R-Ryoma... Como... Como você coube inteiro aí dentro...?
Ryoma ouviu-o ruir no gemido, embora houvesse facilmente abstraído, de olhos franzidos e sua voz rouca ao indagar. Olhou para baixo e sorriu, ao deslizar os dedos por seu braço, apenas uma das mãos, seguiu até o ombro e de lá até a nuca, segurou e o puxou, suficiente para voltar seu olhar às próprias pernas, espaçadas e preenchidas e aquela parte onde havia se colocado inteiro, deflorando-o. 
Haruki abaixou a cabeça, observando-o dentro do próprio corpo, aliás, tentou observar e o gemido baixinho novamente deixou os lábios, a onda de dor que percorreu o corpo de alguma forma, era boa. Mordeu o lábio inferior mais uma vez e tendo uma das mãos soltas, agarrou-o em seu ombro num aperto firme.
- Hum... 
O murmuro do maior soou num misto entre gemido e sopro, era baixo mas a ele seria bem audível e também correspondido. Se empurrou para ele, num reflexo talvez, estimulado por sua ideia de retribuir a dor, o penetrou dando uma única estocada, seguiu logo uma segunda, mas não era rápido ainda que fosse firme. 
O gemido deixou os lábios do pequeno, assim como o dele, colidiram conforme o sentiu investir contra si, droga, doía bastante, e teve que fechar os olhos por um momento, pressionando-os. Claro que novamente o apertou no ombro, dessa vez, com as unhas.
- Ah... 
Ryoma murmurou e desta vez realmente se sentiu desconfortável, não pela dor, mas porque as unhas eram curtas e finas, normalmente depois de um tempo já não as sentiria, mas naquele momento sim. Se empurrou para ele e quis morder cada um de seus dedinhos. Haruki gemeu novamente conforme sentiu sua investida, e apesar de dolorosa, podia sentir o corpo todo se arrepiar, gostava do que faziam, gostava dele, mesmo que o tivesse conhecido há poucas horas. 
- Ah! Ryoma... 
Murmurou e as unhas deslizaram pelas costas dele, arranhando-o, e não tinha muita piedade de sua tatuagem dolorida, ele havia dito que gostava.
- Puta que pariu. 
Murmurou, quase num sopro, e tal qual piedade lhe careceu, fez o mesmo entre suas pernas, se moveu, dando ritmo, passando a penetra-lo agora com frequência e podia se ouvir colidindo em sua pele, embora ainda tivesse controle no que fazia, ele era um vampiro, mas era jovem demais. 
Haruki deu um pequeno sorriso ao ouvi-lo, porém levou pouco tempo para se arrepender do feito. Franziu o cenho, dolorido com os movimentos e agarrou-se a ele, soltando suas costas dessa vez, na tentativa de que ele não fosse tão duro com o próprio corpo, mas já podia ouvi-lo colidir contra a pele, firme, e o sentia diversas vezes a fundo no corpo. 
- C-Caralho...
- Forte demais, bebê vampiro? 
Ryoma indagou ao loirinho embaixo do corpo, usando o apelido para chama-lo de vampiro jovem, recente. Ao levar as mãos em seus quadris, segurou com firmeza e empurrou para a pelve, suavizou um pouco a força, mas não a rapidez. O menor desviou o olhar a ele e negativou. 
- Tudo bem... 
Murmurou, estremecendo e mordeu o lábio inferior conforme o sentiu puxar a si, observava o rosto dele, estava encantado, parecia uma adolescente apaixonada, quase riu por isso. 
- O que mais você gosta? Ah? Eu... Faço o que você quiser.
- Faz, é? - Ryoma retrucou sua pergunta e embora não risse, achava graça. - Talvez outro dia eu te ensine mais coisas. 
Disse, e sim, era um segundo convite. Deslizou a mão por seu tronco nu, só então reparou no fato de que seu corpo menor era bem bonito, a pele tinha um tom corado que gostava, era um traço humano, ainda que ele já fosse mais pálido que um. Levou a mão até a boca, umedeceu os dedos e os levou para seu corpo flácido, esfregou sua glande.
Haruki assentiu num pequeno sorriso, não era tímido, sabia que ele provavelmente acharia graça, mas queria agradá-lo de alguma forma. Abriu um pequeno sorriso conforme o ouviu, adoraria repetir aquilo, parecia bom, queria conhecê-lo um pouco mais. Observou seus movimentos, sua mão que descia até o sexo e gemeu, prazeroso conforme sentiu o toque, gostava de sentir ali, embora fosse passivo, era um local que gostava de tocar, claro, era sensível. 
- Kimochi...
Ryoma mordeu a boca, perfurando a região do lábio onde se fazia visível para ele, e ao ferir a boca, cuspiu o sangue onde os dedos tocavam, o lubrificou com o próprio sangue, tingindo sua pele a medida em que passou a acaricia-lo. Com força vigorosamente continuou a entrar nele.
Haruki estremeceu conforme sentiu o sangue dele tocar o sexo, era ainda pior, e excitava a si ainda mais. Fechou os olhos mais uma vez e inclinou o pescoço para trás, ele sabia o que fazer, sabia onde tocar, e certamente, iria gozar logo. 
- Você... Ah! É tão gostoso...
- Não feche os olhos. 
O moreno disse, e deslizou como antes uma das mãos em sua nuca, segurou seus cabelos loiros e indicou a direção do ventre. 
- Olhe, é gostoso. 
Arqueou-se para ele e lambeu seus lábios, o beijou e não deixou de se mover. 
Haruki assentiu e o observava enquanto se movia, era mesmo gostoso, podia ouvir o barulho de seu corpo batendo contra o próprio e gemia, prazeroso, rouco, a voz não era aguda ou irritante, podia considerar agradável, mesmo naturalmente a ele. Sentiu o beijo e sorriu, retribuindo-o e guiou ambas as mãos ao redor do pescoço dele, abraçando-o, tocando seus cabelos compridos com uma das mãos.
O beijo não era ao todo formal, vezes o lambiscando, vezes Ryoma sugava seu lábio ou a língua. Continuou o ritmo no entanto, em empurradas firmes e sinuosas, ao mordiscar seu queixo, desceu ao pescoço e tragou a pele, mordeu seu mamilo no breve encontro que lhe deu.
Haruki sorria a ele entre o beijo, era gostoso, aquela pequena brincadeira que faziam, se sentia bem. Ao senti-lo tocar o mamilo, deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, acariciando-o. 
- Hum... Ry... Ryoma... - Murmurou.
- Você quer gozar? Está parecendo muito perto.
O maior disse a ele, soando junto de sua pele. Em seu sexo ainda acariciava, friccionando o dedo, massageando a glande com um leve toque úmido. 
- Você quer que eu faça você gozar?
- Eu estou perto faz um tempo. - O menor murmurou num sorriso. - Mas não quero que saia de dentro, então estou segurando. - Dito, deslizou a mão pelo rosto dele, acariciando-o e assentiu. - Me faz gozar...
- Hum, eu entendo, você é só um adolescente, pode ser muito rápido.
Ryoma brincou, embora parecesse sério ao falar. Lambiscou seu queixo, foi ao pescoço, rosnou baixo, brincando com ele. Estava perto de gozar, assim como ele, continuou os movimentos sem dizer, imaginava que nele, onde entrava, ele poderia sentir cada pequeno espasmo denunciando a proximidade.
Haruki suspirou, um suspiro pesado ao sentir seus toques, e conforme o ouviu rosnar, riu baixinho, agarrando-o nos ombros novamente, firme e o arranhou no local, como se o advertisse. 
- Não, cãozinho mal. - Falou e riu novamente, contraindo-se ao redor dele, propositalmente, apertando-o no corpo. - Iku yo...
- Hum... 
O moreno gemeu, entre os dentes e boca fechada mas se era audível a ele, na proximidade em que estavam, se arrepiou diante da pele dolorida, mas incentivou os quadris, continuou rápido, continuou firme e o faria gozar antes que fizesse o mesmo.
Haruki fechou os olhos, apreciando os movimentos firmes dos quadris dele, era dolorido, e ao mesmo tempo gostoso, podia sentir um arrepio percorrer o corpo, sabia que estava perto. Num suspiro, gemeu mais alto, deixando claro que havia sido gostoso até demais para si e gozou, sujando os dedos dele já que estimulava a si, e claro, o corpo também denunciava em espasmos, o apertando dentro de si.
Ryoma sentiu seus espasmos denunciando a proximidade que chegou sem muito rodeio. Os apertos abraçavam o corpo fechando suas paredes a pressionar a ereção que o corrompia. Nos dedos sentiu seu clímax e ainda tinha certo calor, misturou ao que restava do sangue já não tão farto. Apertou seu sexo, não suficiente para conter seu ápice e extraiu cada uma de suas gotas. Só então se afastou dele e deixou-se atingir o ápice, que sujou sua pele como o seu próprio, despejado em seu abdome.
Ao senti-lo se retirar de si, o menor abriu um pequeno sorriso e mordeu o lábio inferior, assistindo-o deixar o prazer sentido sobre o próprio corpo, não se importava realmente, preferia que não fosse em si, tinha uma referência boa com o irmão.
No fim, satisfeito, Ryoma deu a ele uma piscadela enquanto defronte suas vistas terminava cada pequena gota de prazer. Só então se abaixou, deu-lhe um selo breve, uma, duas vezes e então se acomodou a seu lado.

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