Ikuma e Taa #60


Depois de um longo tempo no quarto da filha, onde Taa passou segurando-a no colo tentando fazê-la dormir, porém, tudo que fazia parecia inútil até que finalmente a pequena pegou no sono. Colocou-a no berço e saiu do local, seguindo em direção a cozinha a pegar pouco de sangue para si em uma das taças, seguindo para o quarto logo em seguida, ouviu o barulho vindo do andar de cima devido a porta aberta do quarto e estreitou os olhos.
- Ikuma! Fecha.... Fecha essa porta.
Ikuma arqueou a sobrancelha e logo fora imediato a fechar aporta, ocultando o barulho vindo da música estrindente do andar acima.
- Shizuka dormindo?
- Está. - Taa suspirou, sentando-se na cama.
- Mais fácil ela acordar com sua voz exclamando Ikuma.
O maior estreitou os olhos.
- Você... Esta com cheiro de vadia.
- Desculpe, esse é meu cheiro natural.
- Sei. - O maior bebeu os últimos goles da bebida.
- Mas o correto seria ser esse o SEU cheiro. Minha vadia.
- Sua vadia, e as outras garotas que fica se esfregando a noite toda são o que?
- Se esfregando em que? Em mim não é.
Taa estreitou os olhos novamente.
- O que foi, lagarta?
Taa negativou e levantou-se a seguir o caminho da cozinha, levando a taça consigo.
- O que foi? Está fugindo de mim?
- Não. - Deixou a taça na pia.
- Então o que? - Ikuma deitou-se na cama, jogando-se no colchão. - Quer meu corpo nu.
O maior voltou ao quarto a observá-lo.
- Quero que fique um pouco aqui embaixo.
- Estou aqui, Lagarta.
- Você entendeu.
- Eu disse que estou aqui.
- Bom, você que sabe. Se eu subir e te ver com mais alguma garota, eu vou arrastar ela pelos cabelos até a rua e arrastar a cara dela no asfalto até arrancar a carne.
- Está dizendo que eu estava com alguma mulher?
- O que você acha? Toda vez que eu subo está rodeado de meninas.
- Falar não é esfregar. Quero esfregar na sua bunda, vem cá.
- Não. Por que toda vez que estou falando sério com você você me faz ficar manso com sexo? O que esta escondendo de mim?
- Não estou te fazendo ficar manso, estou dizendo o que eu quero fazer.
Taa cruzou os braços.
- O que foi? Por que está tão arisco hoje?
O maior suspirou, seguindo em direção a cama e sentou-se.
- Desculpe... Estou cansado.
- Cansado de que? 
O menor o puxou pelo braço, o fazendo se deitar na cama, ao lado de si.
Taa deitou-se junto dele e suspirou novamente.
- Fiquei cuidando da Shizuka a tarde toda, ela não me deixa dormir.
- Então, me deixe cuidar dela amanhã.
- Você nunca fica aqui embaixo.
- É claro que fico. A boate só abre a noite, durante o dia fujo um pouco da claridade e resolvo coisas da banda, e apenas isso.
- Certo.
- Está se sentindo sozinho?
- Também.
- Não precisa se sentir assim. 
Ikuma virou-se de lado ao lado do outro e o tocou no rosto, deslizando a ponta dos dedos sob a mesma. Taa desviou o olhar ao outro.
- Estou chateado. Quando não fica com a banda, fica lá na boate, eu nem sei o que você faz lá, e vem me ver pouco a noite, me faz ter a impressão que é só pra transar comigo.
- Eu fico durante o dia com você, Taa, não te abandonei aqui. E é claro que não, é culpa sua por ter uma bunda tão gostosa. Mas, eu estou aqui e não venho só pra transar. Venho pra dormir também. - Ikuma o provocou. - Claro que é porque o amo. Caso contrário apenas o manteria em sua própria casa, e iria visitar a Shizuka quando quisesse te ver pra transar. Não seja estúpida, Lagarta. Sabe que sou louco por você.
Taa assentiu, virando-se de lado e selou-lhe os lábios, aproximando-se a abraçá-lo. Ikuma ajeitou-se, o confortando num abraço e igualmente o retribuiu no selar de lábios.
- Desculpe. - O maior murmurou.
- O que?
- Desculpe por pensar assim...
- Não, é você quem deve se desculpar, afinal, fica sofrendo remoendo coisas inexistentes.
O maior assentiu.
- Eu te amo.
- Eu também te amo.
- Não vamos transar hoje. Vamos tomar um banho e ficar namorado. - Riu maldoso.
- Ah, quero só ver.
Ikuma riu baixinho novamente.
- É sério.
- Aham, vamos ver quando segundos isso dura. - Taa riu.
Ikuma sorriu silencioso e o observou.
- Hey, você quer casar comigo?
Taa manteve-se a observá-lo por alguns segundos e riu sutil.
- Ahn?
- Casar comigo.
- Está brincando? Ou querendo tirar sarro?
Ikuma apoiou um dos cotovelos sob a cama, e a face na palma da mão, o encarando. Taa abriu um pequeno sorriso a observá-lo.
- Quero...
- Hum? 
O maior tornou indagar num murmuro, agora ressoado dos lábios fechados e alargados num sorriso sutil.
- Eu quero casar com você.
- Saímos pra comprar seu vestido amanhã.
Taa estreitou os olhos. Ikuma sorriu novamente e lhe deu uma breve piscadela, o acariciando no contorno do rosto. O maior aproximou-se a lhe selar os lábios e abraçou-o novamente. Ikuma o retribuiu e somente tornou a confortá-lo no abraço.
- Vamos tomar banho juntos...
- Está bem. 
O menor virou-se novamente, pouco e o beijou no pescoço bem exposto, assim como suas clavículas bem notáveis e desceu alguns beijos sob o fino e despreocupado tecido cinzentos de sua camiseta vestida, enquanto lhe segurava uma das mãos onde foi por ultimo o beijo no dorso e logo, adornou-a com a joia de ouro obscurecido e oxidado, contido de uma gota de rubi solitário. Cravada com no latim em seu interior não visto Nunc et aeternum.
- Sabe como é conhecido o rubi?
Taa observou-o por um pequeno tempo a apreciar os beijos e entregou a mão a ele a deixá-lo colocar o anel em si, observando-o com um pequeno sorriso nos lábios logo após, observava o brilho do anel, droga era lindo, era... Era lindo, ele havia comprado uma aliança de noivado para si?
- Não...
- Existe uma história onde diz que o rubi surgiu do diamante, quando utilizado por uma rainha assassinada, foi banhado pelo sangue que cobriu o diamante o transformando num vermelho vívido, lascivo e quente pelo sangue. É conhecido como a pedra de sangue. Desejo, paixão.
- Hum... Combina bastante com você. Eterno, sanguinário e apaixonante. - Taa riu a lhe selar os lábios. - É a coisa mais linda que já vi na minha vida... - Murmurou a observar o anel, retirando-o por um pequeno instante a observar a escrita dentro dele. - O que significa?
- Um provérbio latino com inúmeras possibilidades. Mas o significado da frase representa a eternidade que vamos compartilhar juntos. Não há algo que eu queira mais do que isso.
Taa sorriu a ele ao ouvi-lo e levou uma das mãos aos cabelos do outro, acariciando-os a sentir os olhos molhados pelas lágrimas que escorreram a molhar as bochechas. Negativou consigo, afinal não costumava chorar e aproximou-se dele a abraçá-lo e repousou a face sobre seu ombro, apertando-o entre os braços.
- Que adorável. Acho que vou acabar ficando fetichioso com esse choro. Terei que força-lo a chorar enquanto estamos na cama. 
Ikuma o provocou. O abraçou como tal havia feito e fez silêncio, apenas ouvindo o silencioso som de seu choro. Taa negativou e ergueu uma das pernas a pressionar o membro do outro com certa força, porém sem a intenção se machucá-lo realmente. Manteve-se em silêncio e aos poucos cessou o choro a levar uma das mãos a face e limpar as lágrimas.
- Hum. 
Ikuma murmurou sugestivo conforme sentiu a coxa pressionada ao sexo, porém o observou logo a se afastar, o ajudando a secar suas próprias lágrimas.
- Eu me sinto fraco quando choro... - Taa murmurou.
- Não fique com essa carinha.
Taa fez bico e riu baixo, logo retomando a expressão normal.
- É a minha cara poxa, eu sei que é feia, mas não da pra trocar.
- Por isso mesmo que estou ficando duro, e agora? Sei que deveria estar sendo romântico mas não dá.
- Eu sabia, se tivéssemos apostado você teria perdido.
- Sua culpa.
Taa riu.
- Vai ter que ficar duro agora.
- Vou ficar. Vou aliviar minha tensão no banho, hoje só vou namorar.
- Eu posso ver?
- Pode.
- Ah, então ta bem.



Taa sorriu ao outro a adentrar o banheiro e vê-lo já no banho, havia ficado para trás apenas para pegar as toalhas. Deixou-as sobre o móvel e cruzou os braços a encostar-se próximo ao box, observando-o. Ikuma a
baixou a cabeça e sentiu as leves rajadas múltiplas de água sobre a nuca, caindo do chuveiro generoso e erguera o rosto em sua direção conforme o barulho. Sorriu a ele com os lábios manchados do restante de batom preto. Encostou-se na parede e tocou o sexo já duro. Taa suspirou, mantendo-se parado a observá-lo e mordeu o lábio inferior.
- Não me provoque...
- Não queria ver eu aliviar a tensão?
- Queria, mas agora quero te ajudar. Não tenho culpa se seu pau é gostoso. - Piscou a ele. - Mesmo caso de você com a minha bunda.
- Então não tem porque alegar que só venho pra transar. Mesmo que seja verdade também.
Taa estreitou os olhos e Ikuma piscou a ele.O maior tetirou as roupas aos poucos e logo adentrou o box junto dele, aproximando-se porém sem tocá-lo.
- Continue.
- Hum, é pra ficar na mão mesmo? Então você também vai ficar só na mão.
O maior riu e abraçou o outro a lhe selar os lábios e roçou o corpo ao dele.
- Ah na.... Vai ficar sem também. Vou me conter em não foder esse bunda hoje.
Taa uniu as sobrancelhas.
- Ah mas que carinha foi essa?
- Eu quero fazer amor.
- Fazer amor, ah?
- Eu quero transar. - Taa riu.
- Vai ficar querendo.
- Por quê?
- Porque disse que eu vinha só pra transar. Vou te mostrar que sei só beijar também.
- Como você é ruim.
- Vem cá namorar.
Taa aproximou-se e estreitou os olhos.
- Estreita esses olhões aí mas vem, né?
- Odeio você.
- Também te odeio.
- Eu sei.
- Muito, muito. 
Ikuma o tocou na cintura, puxando-o mais próximo. Taa abraçou-o e riu sutil, selando-lhe os lábios. O menor deslizou a língua em torno dos lábios, o lambeu em seu queixo e mordiscou no pescoço. Taa suspirou, levando uma das mãos ao ombro do outro e apertou-o no local. Ikuma puxou levemente a pele sem perfurar, e logo sugou-a, manchando-a de roxo onde a sucção do sangue sem passagem. O maior gemeu sutil e desviou o olhar a ele em seguida.
- Ikuma...
- Hum? - Ikuma indagou baixo, ainda contra sua pele.
- Quero você...
- Vai ficar com vontade, Lagarta.
- Por favor...
- Por favor o que, hum?
- Me fode.
- Foder? Não queria fazer amor?
- Pare de me encher, poxa.
- Não quer mais? - Ikuma riu maldoso.
- Quero...
- Quer foder ou amor?
- Foder. - Taa riu.
- Hum, que vadia.
- Sou.
- Não vou te comer.
O maior assentiu, abaixando a cabeça a repousar a face sobre o ombro dele.
- Ah, mas como está mansinho hoje.
- Estou bravo.
- Está é? Por que?
- Por que não quer transar comigo.
- Ah, quem disse que não quero?
- Você.
- Não disse que não o queria, disse que não transaria.
- Mas por quê?
- Porque você me provocou.
- Você sempre faz isso, e nem por isso eu não te deixo me foder.
- Não, estou falando que disse que eu perderia a aposta, estou te mostrando que sou um homem forte e que te odeia além do seu corpo.
Taa sorriu.
- Então me dê banho, hum.
- Não posso.
- Hum?
- Sou forte mas nem tanto né, cara.
Taa riu.
- Ué, é só me dar banho. - Taa pegou a esponja no local a deixar que o sabonete liquido caísse sobre a mesma, entregando-a a ele. - Tente.
- Naa, não vai me fazer de bobo não.
- Não estou fazendo você de bobo, se não aguentar você para, hum?
- Não lagarta.
- Vem Ikuma.
- Nããão!
Taa riu e negativou, optando por se lavar sozinho mesmo.

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