Kazuma e Asahi #65 (+18)


- Quente? 
Kazuma disse ao vê-lo se por timidamente. Se perguntava quão empolgado deveria estar. Entrou logo após ele. Asahi assentiu e fechou os olhos por fim, suspirando. 
- Nossa, isso... Isso é tão bom... - Murmurou. - Parecem as termas.
- Você quer fazer como hoje, Padre?
- Eu... Sento no seu colo?
- Não estou falando da posição.
Asahi ponderou por um minuto a observá-lo e por fim entendeu o que ele queria dizer. Sorriu igualmente e esticou-se para ele, sentando-se em seu colo e selou-lhe os lábios.
- Quero que faça como na primeira vez.
- Me diga como. 
Kazuma disse enquanto o ajeitava no colo como se colocou. O menor sorriu, ainda a observá-lo e deslizou a mão pela face dele, sentindo sua pele, contornando seus traços como se fosse a primeira vez que o fizesse. 
- Quero que sinta o meu corpo, como se fosse a primeira vez que o fizesse, que preste atenção nele e nas coisas que fazemos. - Murmurou, contra os lábios dele, movendo suavemente os quadris sobre os dele, deixando-o sentir a si. - Me machuque como se não soubesse que eu goste disso.
- Vê? Como você sabe fazer isso sem timidez. - Kazuma disse e completou em seguida. Sentia seus movimentos leves e podia perceber em suas palavras a intenção de provocar. - Se for assim, padre, terá de subitamente parar a minha frente e corar como se estivesse pedindo um beijo.
Asahi riu baixinho ao ouvi-lo e negativou, claro, o rosto já estava corado provavelmente.
- Se quiser posso encenar...
- Não, não gosto de encenação. 
O maior disse e levou a mão a deslizar por seu corpo submerso. Sentindo suas costas sob a água até que atingisse as nádegas. Tocou seu corpo onde lhe era íntimo e desta vez pode deixa-lo pronto sem penetra-lo rapidamente em seu desespero. Perguntava se a água não tornaria aquilo mais difícil, porém ainda assim penetrou os dedos, um a um até que fossem três.
Asahi sorriu meio de canto ao ouvi-lo. 
- Eu também não. 
Ao dizer, sentiu-o deslizar a mão pelo próprio corpo, e ergueu-se pouco sobre ele, sabendo que adentraria a si, não o recusou, apenas se aninhou a ele, e repousou a face em seu ombro, beijando seu pescoço algumas vezes, e se sentia leve, sabendo que não havia mais nada em si que fosse tão proibido, não era mais um padre, não tinha que se preocupar com a opinião de ninguém, só com a dele, só com ele, só queria estar com ele, e mais nada. Estremeceu conforme o sentiu empurrar um dos dedos para si e mordeu o lábio inferior, sufocando o gemido, o mesmo que deixou os lábios nos outros dedos que vieram e contraiu-se ao redor dele, apertando-o em si.
- Parece até que está mesmo tão apertado. 
Kazuma disse ao sentir seu corpo envolver os dedos, provocando com palavras. Mas não estava a fim de provocações. Nos dedos sentia sua pele quente enquanto violava seu corpo. Asahi estremeceu novamente ao ouvi-lo e sorriu a ele, embora junto a um gemido dolorido, agarrando-se ao ombro dele com uma das mãos.
O maior não teve delongas para dar a ele o movimento dos dedos. Já estava a empunha-los para dentro, sentindo até onde poderia aprofunda-los e arqueá-los quando voltava a deixa-lo. Asahi uniu as sobrancelhas ao sentir o movimento e mordeu-o onde antes apoiava a mão, embora fosse dolorido, não fora como a mordida que recebera dele, anos atrás e que havia deixado uma marca em si. 
- Ah!
Kazuma sentiu um arrepio na pele, consequência de seus dentes dolosos de modo não habitual. O gemido soou mais como um grunhido grave e baixo e se virou para seu pescoço a retribui-lo com um igual. O gemido alto deixou os lábios do menor, contra a própria vontade e abafado contra a pele dele ao sentir a mordida, agarrou-se ainda mais contra o corpo dele, e empurrou os quadris para baixo.
- Hum, excitou seus quadris? 
Kazuma indagou ao senti-lo se abaixar, o que consequentemente fez com que os dedos fossem mais profundamente, até seu limite.
- Ah... - Asahi gemeu, estremecendo mais uma vez ao senti-lo tocar a si no ponto prazeroso do próprio corpo. - K-Kazuma...
- Quer sentar no meu pau, Asahi? Já está duro pra você.
- Quero... Quero sentar, eu quero...
- Quer mesmo?
- Hai... Por favor.
- Então pegue ele e coloque onde você quer tanto.
Asahi assentiu, e sem delongas o segurou entre os dedos, sentindo-o pulsar, excitado e guiou-o ao próprio intimo. 
- O-Os dedos... Não cabe junto deles aí...
- É claro que vou tirar, ou você é guloso e pensou em colocar junto? Posso deixar um. - Kazuma disse e o mordeu em sua orelha.
- I-Iie... 
O loiro murmurou, apertando-o entre os dedos e esperou que ele retirasse os dedos de si, roçando o sexo dele mesmo em seus dedos e por fim se sentou, empurrando-se para baixo, deixando-o adentrar a si completamente. 
- Ah... K-Kazuma... - Murmurou. - D-Dói...
O moreno tirou os dedos, dando a ele algum espaço. Sentiu se roçar, esperava alguma provocação mas não veio, foi direto ao ponto. 
- Hum... 
Kazuma murmurou, iria dizer algo porém não fez. Sentiu-se dentro dele e tocou seus quadris, sem delongas o moveu no colo, podia ser dolorido, mas aquilo já era algo que estavam entre ambos, um pouco de dor.
Outro gemido deixou os lábios de Asahi, dolorido conforme o sentiu mover a si, gostava, gostava daquela dor, gostava de senti-lo a fundo dentro de si, fosse ou não doloroso, e aquela dor ainda era gostosa, era a dor que só ele podia dar a si, era algo só de ambos, algo que dividia com ele, e algo que nenhuma outra pessoa poderia gostar, mas gostava, era prazeroso, sempre fora. Mordeu o lábio inferior e desviou o olhar a ele.
- Isso é tão bom...
- É bom, é? 
Kazuma o ergueu nos braços e apoiou à beira, erguendo seus quadris antes imersos em água e ajoelhou onde estava, colocando-se entre suas coxas, moveu-se, novamente tomando ritmo. O menor segurou-se nele conforme o sentiu erguer a si e segurava-se nos ombros dele, sentindo-o se colocar entre as próprias pernas, e fechou os olhos, inclinando o pescoço para trás por um instante, e era tão gostoso, não conseguia evitar os gemidos.
- Kazuma... Ah! K-Kazuma...
- Sim, padre?
O maior disse embora soubesse que não precisava responde-lo, queria apenas incentiva-lo a prosseguir. Sentia-se imerso em seu corpo cálido e a agitação da água ofuscava os ruídos que queria ouvir, da pele à sua, nos quadris friccionados em suas coxas, e acaba se lembrando de pensar na situação e de como parecia surreal estarem ali juntos quando passaram por coisas demais de outro lado, quando se viram por anos num período caótico e quando deixaram de ser ver por quase dois, chegou a rir, nasalado e para si mesmo.
O gemido prazeroso deixou os lábios do loiro, mais uma vez e estremeceu conforme o sentiu se empurrar para si, tão firme, prazeroso e também não acreditava que estava com ele, também não acreditava que o tinha daquele jeito novamente, e nunca mais iria largá-lo, casaria com ele se ele quisesse, ficaria para sempre ao lado dele. Desviou o olhar ao outro e deu a ele um pequeno sorriso, estava feliz, como há muito não estivera. 
- Eu te amo... Eu... Ah!
Seus pequenos olhos castanhos e antes fechados logo se voltaram para o moreno, ao dizer a frase que havia aprendido a proferir tão fácil e diretamente. Kazuma se perguntava porque falava tanto. Abaixou-se para ele, selou seus lábios com gentileza antes de morde-lo e sugar sua língua. O toque que voltou em sua nuca foi mais gentil que a boca e afagou com a ponta dos dedos até subir ao tipo de sua cabeça e segurar seus cabelos que já não eram curtos como havia conhecido. 
- Amém, Padre? 
Disse a provoca-lo, como antes já havia feito e até sorriu um pouco sacana.
Asahi retribuiu o selo dele, e também suas mordidinhas, gostava de brincar daquele modo com ele. Ao sentir o toque nos cabelos, manteve o pescoço inclinado, observando-o meio de canto e arrepiou-se ao ouvi-lo, teria achado ruim, mas não era mais um padre, então sorriu de canto, tentando ser menos desconfortável com a situação. 
- Amém...
O riso de Kazuma soou entre os dentes, sabia que no fundo aquilo ainda o incomodava um pouco, hábitos de anos não se perderiam tão facilmente, mas achou a retribuição adorável. 
- Você vai pensar isso assim que eu o fizer gozar.
Asahi mordeu o lábio inferior ao ouvi-lo e assentiu, puxando-o para si pelo ombros e empurrou a língua para a boca dele, desde que o havia encontrado, estava com uma vontade quase voraz de te-lo, de fazer amor com ele, poderia pensar que de alguma forma queria recuperar o tempo perdido? Talvez. 
- Kazuma... Você é tão gostoso...
- Sou, é? 
O maior achava graça em suas observações nada tímidas em certos momentos. Ao se abaixar, depois de retribuído seu beijo rápido, desviou-se para seu queixo, sorveu seu pescoço e então com a mão alcançou seu membro, estava duro. 
- Ah, que vontade.
Asahi assentiu ao ouvi-lo e estremeceu conforme sentiu os toques no pescoço, e claro, no sexo. Desviou o olhar ao local, vendo-se entre os dedos dele e mordeu o lábio inferior.
- Mais... Mais Kazuma...
Kazuma o apertou firmemente entre os dedos, sentindo o músculo sob sua pele tão macia e pulsava em resmungo ao fato de que estava sendo grosseiramente tocado, podia prove-lo da dor. Moveu-se mais rápido e firmemente, mesmo no ruir da água podia ouvir agora toda a colisão da pele com a sua, ao atingi-lo insistentemente. Asahi gemeu dolorido, encolhendo-se sutilmente ao sentir o aperto, mas que não diminuiu a ereção, pelo contrário, sentia-se cada vez mais excitado, mais próximo do ápice. O sentia a fundo no corpo, se empurrando para si, batendo insistentemente onde gostava, e a onda de prazer percorria o corpo, poderia gozar só por ouvir a voz dele. 
- Esperei tanto tempo por você... Pensando em sentir seu corpo, em senti-lo assim de novo.
- Se masturbou pensando em mim, padre? 
Kazuma indagou curioso sobre seu breve devaneio. Soou um pouco apertado na garganta, diante dos movimentos contínuos que exigiam o próprio fôlego, assim como a fala.
- ... Talvez. - Asahi murmurou e riu baixinho, deslizando as mãos pelas costas dele e junto delas, as unhas. - I-Iku yo...
- Talvez? Quero que me diga com alguma consistência, rapaz. 
O moreno disse e mordiscou seu pescoço, subiu até a orelha onde soava ao dizer ou se ruía em qualquer que fosse o som, mesmo os de prazer. Ao soltar seu sexo, envolveu seus quadris e passou a puxa-lo para si com mais força.
- S-Sim senhor, general. 
Asahi sorriu para si mesmo e beijou-o em seu rosto, onde pôde alcançar. E por fim sentia-se ainda mais próximo, mais prazeroso, e fechou os olhos, antes que os revirasse. 
- Eu me masturbava... Fechava os olhos e pensava em você... - Disse em meio aos gemidos. - Pensava em você me sufocando entre os seus dedos como está fazendo agora... Até no cinto estalando nas minhas costas. Mas principalmente no seu corpo dentro do meu... E é tão gostoso, Kazuma... Mais do que eu... Imaginava... Ah! O 
gemido mais alto deixou os lábios e por fim, gozou. Deixando o prazer sentido com ele em suas mãos e mordeu o lábio inferior, contraindo-se ao redor dele, apertando-o em si, sugando-o para dentro e não queria deixa-lo sair de fato.
Kazuma ouviu-o​ em sua breve descrição, podia imaginar a situação embora ela não parecesse de fato real, sabia como era seu antigo quarto e era aquele seu cenário, ainda que houvesse deixado a igreja há algum tempo. Deu a ele o ritmo mais ávido, deu mais intensidade aquele ponto de seu corpo que quando atingido o faria se envolver tão firme ao próprio sexo. Ao se virar para ele, no protesto vocal, encarou os jatos suaves que denunciavam seu prazer, atingira o ápice. Para ele continuou estocando, até que se desfizesse como ele, mas dentro dele.
Asahi sentiu-o se empurrar firma contra o próprio corpo, e era gostoso, tanto que não podia descrever, de fato, havia pensado naquela palavra dita por ele antes, até chegou a sorrir e desviou o olhar ao rosto dele, notando-o igualmente afetado pelo prazer sentido
- ... Kazuma...
Ao perceber-se olhado, o moreno até tentou suavizar o cenho franzido embora não fosse muito fácil, afetado pelo clímax que partilhou dentro dele. Ao relaxar enfim, se moveu uma última vez e então o deixou. Asahi suspirou ao senti-lo se retirar do corpo e deslizou uma das mãos pela face dele, acariciando-o. 
- Kimochi...
- Hum. 
O maior murmurou afirmativo e se sentou na banheira a deixar que o menor de acomodasse no colo como estava antes. Podia sentir suas pernas trepidas. Asahi sentou-se sobre ele e por fim repousou a face em seu ombro, recuperando a respiração um pouco descompassada. 
- Kazuma... Hana não está mais aqui para me dar os remédios...
- Hum, vou providenciar algo pra você. Não se preocupe.
O loiro assentiu e beijou-o no pescoço. 
- ... Você pensou em me esquecer? Depois de dois anos? Digo... Pensou em se casar com outra pessoa?
- Não. 
Kazuma disse enquanto fitava um ponto qualquer no banho, daquela sala podia-se ver a pequena janela que dava vazão à luz, que dava uma curta vista ao exterior e era onde fitava. 
- Ia procurá-lo até que encontrasse ou soubesse que estava morto.
Asahi ergueu a face a observa-lo e abriu um pequeno sorriso nos lábios. 
- Verdade? ... E se... Soubesse que eu estava morto?
- Bem, eu não ia ter como mudar isso. Mas ia rezar por você sempre antes de dormir. - Kazuma disse e tocou sua cabeça, deu um afago. - Mas você está bem, é o que importa.
O menor observou-o por um pequeno tempo e assentiu, selando-lhe os lábios. 
- Hai... Eu não quero ter que passar por aquele inferno nunca mais.
- E nem por isso, ah? - O maior disse e sugeriu seu pulso.
Asahi desviou o olhar ao pulso machucado e assentiu, encolhendo-se.
- Me perdoe...
- Você precisa pedir perdão a si mesmo e não a mim.
- ... - O loiro suspirou. - Sempre fiz isso buscando sentir alguma coisa... Como se abrir feridas pudessem me livrar da dor que eu sentia por dentro, mas... Ela simplesmente parecia não sair, porque eu não podia senti-la deixando meu corpo... Eu não sinto nada.
- Se você sabia que não ia sentir, por que insistir?
- ... Não sei. Eu... Não sei. Não sei porque eu insisto. Eu sinto dor quando você me toca, mas por quê? Por que eu me sinto assim com você e só com você?
- Nunca tentou com outra pessoa. É por isso que não sabe.
- Outras pessoas já me bateram. Já atiraram em mim.
- Talvez porque não foi no sexo.
- Não é só sexo. Na primeira vez que me tocou eu já sabia que era diferente. Quando segurava o meu pulso, o meu ombro, eu sentia o toque. Eu sentia dor.
- Talvez eu seja muito forte. - Brincou.
Asahi riu. 
- Ah sim. Muito.
- Precisamos terminar, oba-san provavelmente espera por conhecê-lo um​ pouco melhor.
- Não... Eu... Quero ficar com você... Quero saber o que fez longe de mim, quero saber onde foi, como foi, o que aconteceu.
- Me diga o que você fez. Eu não sou de muitas histórias.
- Eu? Eu só trabalhei na estalagem. Bem... Visitei alguns lugares também, mas... Nada muito especial. Ah e teve... Um militar...
- Um militar? - Kazuma indagou sem de fato entender. - Fez mal a você?
- Mais ou menos...
- O que houve?
Asahi engoliu em seco e suspirou a repousar sobre o ombro dele. 
- Um tempo depois da guerra acabar, eu havia ido para a igreja procurando por você, eu... Jurei que tinha visto você, era realmente igual. Então, perguntei a um rapaz se me levaria até você, de farda. Mas... O uniforme dele não parecia em nada com o seu. Eu estava em choque, e ele me disse que poderia me levar até você, que não tinha ido longe, então eu o segui pela vila. Depois de um tempo, percebi que ele estava se afastando demais da cidade, seguindo pelo meio das árvores, ele... Tentou me tocar. Um rapaz do exército bateu nele, eu... Não sei até hoje exatamente o que aconteceu...
Kazuma ouviu a história do garoto, esperando algum tipo de desfecho sexual, por sorte não havia ocorrido. Se perguntava na verdade como havia sido tão ingênuo.
- Sabe o que aconteceu com ele?
- Bem... Ele só seguiu com o outro soldado, eu não o vi mais.
- Eu não posso acreditar que seja tão ingênuo, Asahi. Esse homem poderia te-lo estuprado.
Asahi uniu as sobrancelhas, desviando o olhar a ele meio de canto. 
- ... Mas Kazuma, eu estava sozinho, você havia ido embora e alguém diz que o conhece e oferece ajuda... Eu não tinha nada a perder.
- Tinha sim, sua saúde mental. Que é tão importante quanto a saúde física.
Asahi suspirou, repousando a face sobre o ombro dele. 
- Ele não me deixaria vivo se fizesse isso.
- É, mas poderiam tê-lo encontrado com ele depois disso ter acontecido.
O menor assentiu e encolheu-se.
- Tenha um pouco de malícia, não acredite em ninguém.
- Eu não vou... Eu... Não vou.
- Vamos terminar esse banho? Ou está aproveitando a água quente por mais suja que ela esteja?
Asahi riu baixinho e negativou, levantando-se, porém desviou o olhar a ele em seguida.
- Kazuma... Gostaria de mim se isso tivesse acontecido?
O moreno levantou-se logo após ele, mas como era seu hábito, se virou repentinamente. 
- Gostaria de entender como seu cérebro raciocina. É claro que sim.
O loiro assentiu, abaixando a cabeça em seguida. 
- Eu... Não sei, se ia sentir nojo de mim se outra pessoa fizesse isso comigo.
- Não. Talvez eu ficasse infeliz se você tivesse escolhido ficar com outro, mas não teria nojo de você por isso.
- Eu nunca iria fazer isso.
- Eu não estava com você, se fosse sua escolha não teria porque eu te punir por isso. Eu provavelmente puniria o outro. - Sorriu, descontraindo.
- Puniria o outro? Riu. Isso parece romântico e... Doentio.
Kazuma sorriu a ele e por fim seguiu e se sentou em frente ao banho, onde usou o chuveiro de mão para terminarem o banho. 
- Gosto de como parece sentir ciúme. 
Asahi sorriu meio de canto e levou-se rapidamente.
- Hum, então você quer que eu sinta ciúme? 
O moreno disse e o ajudou com o banho ali, logo dando fim. Envolveu-se com a toalha e deu a outra para ele. Asahi assentiu e envolveu o corpo com a toalha, sorrindo a ele.
- Parece que está se acostumando bem com a vida de um homem comum, não um padre.
O maior disse a ele conforme deixavam o banho e seguiam de volta ao quarto onde ele ainda ia se adaptar. Asahi assentiu e saiu com ele do banheiro, seguindo ao quarto onde buscou as próprias roupas, não usava mais a batina, nem a tinha mais. 
- Hai... É estranho, mas... Legal.
- Bem, isso você vai descobrir agora. Vivendo aqui.
- Hai... - Sorriu. - Eu serei muito feliz.
Kazuma fitou o garoto se soslaio mas lhe deu um beijo breve e apenas superficial. Vestiu-se rapidamente em seguida. O loiro retribuiu o beijo e sorriu novamente. 
- Seremos felizes juntos... Não é?
- Sim. - O moreno disse a ele, preciso.
- Então tá bem.

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2 comentários:

  1. Morro de amores cm esses dois, mesmo Kazuma sendo difícil kkkk! Asahi é tão amorzinho aaaa

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    1. Desculpe pela demora imensa pra responder, o blogger decidiu não me mostrar mais os comentários ;-; ah, o Kazuma ama ele do jeitinho dele haha, mas ele já mudou bastante e ainda vai mudar pra cuidar do Asahi. 💜

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