Misaki e Daisuke #35


Misaki observou o marido no sofá e abriu um pequeno sorriso, estava tão bonito, mesmo que não estivesse arrumado para sair ou algo do tipo, ele era sempre bonito. Aproximou-se dele com uma das mãos nas costas a esconder as caixas médias de presente e abaixou-se pouco a lhe selar os lábios, tentando obter a atenção dele, já que parecia tão concentrado no notebook. Daisuke erguera brevemente a direção das vistas, apenas a um ligeiro olhar ao companheiro e assim lhe retribuiu o selar de lábios conjunto de um sorriso brando.
- Pode largar o notebook um segundo? - Sorriu.
- Por meu Misaki? É claro que posso.
Misaki riu baixo, entregando-lhe uma das embalagens de presente.
- Comprei esse para o Yukio dar... Mas ele comprou algo também. - Fez bico.
- Eh? - Daisuke indagou diante dos presentes que ganhou do companheiro. - Por quê?
- Dia dos pais. - Misaki riu baixo. - Não sei se vai gostar...
- Ah... - O maior riu. - E você me dando presente de dia dos pais?
- Ué, você é o pai dos meus filhos, eu não posso dar? - Misaki riu e sentou-se ao lado dele, esperando que ele abrisse a caixa que entregou. - É um perfume. - Sorriu.
Daisuke aceitou o presente e assentiu a ele. Desfez o laço na caixa, assim abrindo-a e observou o bonito vidro de perfume, borrifando a fragrância sob o dorso da mão, e aspirou o aroma bem cheiroso do perfume.
- Gostou? - Misaki sorriu e aproximou-se a lhe selar os lábios.
- Hum, muito bom. É doce, mas pouco, e forte. Parece você. - O maior sorriu a ele.
- Ah é? - Misaki selou-lhe os lábios novamente. - E esse é meu. - Mostrou o presente que estava nas mãos a ele. - Mas só entrego se disser que me ama.
- Ah, e eu preciso dizer isso?
- Precisa. - Fez bico.
- Mas você já sabe. Eu te amo, muito muito muito.
Misaki sorriu e entregou a caixa a ele, nela continha os dois pares de sapatinhos, o azul já bem conhecido por ele que era do filho quando era mais novo e os dois na cor amarela em baixo, sobre a almofada que continha a caixa.
- Isso sim é um presente de dia dos pais... - Riu baixo. - É o sapatinho do Yukio quando ele era mais novo. E esses vão ser do outro bebezinho, quando ele nascer. 
Segurou uma das mãos do maior e levou a própria barriga, sorrindo a ele. Daisuke observou o presente contido na caixinha. Sorriu pelo parzinho azul e logo desfez o alargar dos lábios a observar o novo, o qual concluiu mesmo que ele não tivesse dito, não ainda. Virou-se a observá-lo e num leve expandir das pálpebras, observando-o.
- ... Eu penso, que esse é um ótimo presente. - Falou baixinho, e logo afrouxada expressão, lhe sorriu. - Misaki.
Misaki sorriu e aproximou-se a lhe selar os lábios novamente.
- Mesmo?
- Hum. Parabéns, meu amor. - O beijou na testa.
- Parabéns pra você também, vampirinho. - Sorriu.
Daisuke sorriu a ele e deixou o notebook ao lado, lhe cedendo o espaço no colo.
- Vem.
O menor sorriu e ajeitou-se sobre o colo do outro, abraçando-o e lhe selou os lábios. Daisuke igualmente o abraçou, erguendo pouco da face a lhe selar os lábios e assim como ele sorriu.
- Você quer uma menininha ou um menininho?
- Hum, gosto dos dois.
- Ah é? 
- Pode ser um menininho menina que nem a mãe.
Misaki mostrou a língua e riu.
- O que?
- Só estou sendo chato. - Riu. - Eu te amo.
- Também o amo.
- Muito?
- Muito.
Misaki sorriu e abaixou-se a selar os lábios do outro, desviando o olhar as próprias pernas descobertas pelo tecido fino da camisola que usava.
- Quer continuar escrevendo?
- Por quê? Minha mulher precisa de alguma coisa?
- Sua mulher quer carinho. 
- Seu homem te dá carinho.
- Se quiser eu fico no seu colo enquanto trabalha.
- Te dou carinho. - Daisuke afagou-lhe os cabelos.
- Mas sabe que no fim da semana quero três capítulos prontos pra eu levar pra Kyoko, não sabe? - Riu. 
- Claro que sei. Se eu não conseguir eu culpo você.
- Vou ser demitido hein. Já virei vampiro, agora não entrego as coisas da data.
- Vai nada.
Misaki sorriu e deitou-se no sofá ao lado dele, mantendo as pernas sobre o colo do marido. Daisuke acariciou-o nas pernas desnudas e pálidas, por fim lhe sorriu.
- Quase lhe perguntei se não estava sentindo frio.
- Antigamente eu sentiria.
- Sim, sentiria.
- Gosta das minhas pernas, não gosta? - Sorriu.
- É claro que gosto. Foi a primeira coisa que vi em você. - Brincou.
- Ah, é assim?
Daisuke riu baixinho.
- Gostou de mim pelas minhas pernas é?
- Também.
- Olha, que namorado ruim. - Riu. - Lembrei da nossa primeira noite... E quando me abandonou. - Fez bico e chutou sem força o outro no braço, brincando apenas. - Seu ruim!
- Ah, eu não tinha mais intenções.
- Fiquei desesperado quando eu soube que estava grávido... E se eu não te encontrasse mais?
- O que faria?
- Ia criar ele sozinho.
- Em pensar que já fazem alguns anos, hum? - Daisuke sorriu.
- Ia ter que ensiná-lo a caçar, a ser um vampiro... Sem saber como é ser um vampiro. Se eu não morresse antes... Ou se ele não morresse antes.
- Não diga assim. Estou aqui para vocês.
Disse o maior, e não queria dizer, que provavelmente, ele morreria antes do bebê nascer.
- Hai ne. - Sorriu.
Daisuke sorriu igualmente a ele.
- Quer fazer alguma coisa, hum? Se quiser podemos cozinhar algo.
- Cozinhar, é? Vai deixar o trabalho pra cozinhar pra mim?
- Mas é claro que vou. - Sorriu.
Misaki sorriu igualmente e ergueu-se, selando os lábios dele.

- Então, vamos cozinhar juntos.

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