Ritsu e Etsuo #19 (+18)


Já era um pouco tarde, os pais haviam saído após o jantar, haviam comido junto a Ritsu embora a dieta fosse um tanto diferente. Etsuo já não estava em casa, se perguntava em que horário havia saído, uma vez que ao chegar do colégio no início de noite ele já não estava, mesmo os pais não sabiam do paradeiro. Bem, talvez tivesse algum curso extra curricular no fim de sua aula. Aproveitou para se deitar, mas acabou adormecido durante a leitura de um livro monótono demais.
Etsuo adentrou a própria casa, procurando a chave no bolso da calça, e havia saído com os amigos, a verdade, é que bebera um pouco além da conta, embora não o suficiente para não se lembrar do que fazia no dia seguinte. Ao entrar, já se sentindo quente demais, e até meio excitado, procurou visualmente pelos pais, que não viu, talvez estivessem trabalhando, bem, caminho livre para ir ao quarto do irmão. Ao adentrar, observou-o na cama e deitou-se com ele, devagar, retirando os sapatos e a calça, deixando de lado. Colou o corpo ao dele e devagar, beijou-o em sua nuca.
Ritsu pôde ouvir alguns ruídos no quarto. O som de sua botas pesadas ao serem descalçadas, mas estava meio perdido, talvez absorto pelo sono. Sentiu seu corpo atrás do próprio, o que tornava a cama mais confortável. E até se virou a fim de abraça-lo.
- Onii-chan... Já está dormindo? Nem me esperou. 
Etsuo falou num pequeno sorrisinho, a voz embargada e beijou-o mais algumas vezes no pescoço, roçando o corpo ao dele.
- Hum... Eu não pretendia dormir. - Ritsu disse, sentindo os beijos, e com ele, um cheiro de álcool em sua boca. - Está cheirando álcool.
- Hum, foi só algumas cervejas. 
O moreno murmurou e sorriu a ele, selando-lhe os lábios. Ritsu ergueu a mão em direção ao rosto do irmão, o segurando uma vez que continuava com os beijos.
- Bebeu com quem?
- Hum? Com uns amigos da escola, não se preocupe. - Etsuo falou a ele, aproximando-se ainda mais. - Vem, Ritsu, quero fazer amor com você...
- Hum. 
Ritsu murmurou e o abraçou conforme o sentia se aproximar e enroscar em si. Achou o "pedido" adorável, uma vez que o irmão tinha costume de agir sem diretamente falar. O retribuiu em seu beijo, embora ainda estivesse contrariado ao seu uso de álcool. Etsuo sorriu a ele e beijou-o, empurrando a língua para os lábios dele, e beijou-o, sentindo o gosto de seus lábios em meio ao álcool dos próprios, sua pele quente, macia e gostosa, porém cessou para pegar na calça o pequeno vidrinho, entregando a ele que continha as duas pequenas bolinhas. Ritsu entrou mutuamente em sua boca, deslizando a língua sobre a sua embora o gosto não fosse o sabor mais agradável que ele podia ter, gostava do gosto de seus lábios e sua boca. Mas quando por fim sentiu o que era entregue, interrompeu o beijo a fim de fitar a embalagem.
- O que é?
O moreno sorriu a ele, meio de canto, meio aéreo e observou o pequeno potinho junto com ele. 
- Bolinhas... Tem lubrificante dentro.
- Onde conseguiu isso? Quer que eu as coloque dentro?
- Hai... É pra gente usar. Um amigo me deu, disse pra eu usar com você.
- Um amigo deu pra você? Que tipo de amigo dá coisas eróticas para o outro?
- Hum, eu não sei, não havia pensado nisso na hora.
- Ele simplesmente te entregou isso? Ele queria usar com você.
- Ele me disse pra usar com você.
- Por que ele faria isso? Você estava excitado?
- Bem, eu disse que ia pra casa ver o meu namorado.
- Ele te viu excitado?
- Ninguém viu, onii.
- Você tem sorte que eu quero fazer...
- Tenho é? - Etsuo sorriu. - Não seja mau, onii-chan, é só uma bolinha.
- Se algum amigo me der isso você vai querer usar ou vai querer enfiar nesse amigo?
- Bem, eu não quero enfiar nele, quero que você enfie em mim.
Ritsu teve de suspirar ao ouvir o moreno, fechar os olhos e digerir sua frase. 
- Você quer?
Etsuo riu baixinho, rouco pela bebida e assentiu. 
- Quero.
- Por que você quer isso, Etsuo.
- Porque eu quero que entre.
- Mas nunca precisou de uma bolinha assim para isso.
- Hum, eu sei... Mas é lubrificante e tem cheiro de menta.
- Tire a calça, onii-chan.
- Eu já tirei, gatinho.
- Hum, veio preparado. 
Ritsu disse enquanto desvendava a embalagem, que ao abrir tirou uma das cápsulas gelatinosas que sentiu deslizar nos dedos e por fim se aproximou do moreno, suficiente para adentrar sua roupa íntima e resvalar entre suas nádegas sem seu habitual pudor.
- Hai
Etsuo murmurou e ao senti-lo se aproximar de si, separou as pernas, dando espaço a ele em seus movimentos, até deixou escapar um gemido sutil ao senti-lo adentrar o corpo.
- O que te deixou tão excitado? 
Ritsu indagou, curioso por toda aquela situação. Fosse o cosmético erótico, sua excitação prontificada e o álcool em seu sangue. Sentou seu corpo sugar para dentro a bolinha e quase levar o dedo junto.
- Ah... S-Só pensei em você. Pensei em você o dia todo.
- Mentiroso. Eu devia não fazer com você.
- Por que acha que eu estou mentindo?
- Porque você chegou de pau duro, me acordou bêbado e me entregou algo que um amigo te deu, sexual. 
Ritsu dito, levou o dedo a entrar em seu corpo e seguiu em busca da bolinha, sentindo se havia estourado.
- Hum, me desculpe... 
Etsuo murmurou e deixou escapar um gemido rouco ao senti-lo adentrar o corpo, unindo as sobrancelhas.
- Desculpe? 
O loiro disse, embora não esperasse de fato uma resposta sobre isso. E com o dedo já dentro dele, passou a mover devagar, sentindo seu corpo apertando, sendo sugado para dentro até que a pequena bolinha gelatinosa se estourasse e liberasse o lubrificante.
- E-Eu não transei com ele, ou não teria vindo atrás de você. Eu só quero você, não quero mais ninguém. - Etsuo falou num suspiro e mordeu o lábio inferior, sentindo o vai e vem firme dele com o dedo, gostoso. - Ah onii-chan...
- Hum, sei que não fez com ele. 
O menor disse e soou baixo, mas deu atenção ao rosto bonito do irmão, embora não pudesse vê-lo, sabia onde estava cada detalhe, até mesmo a delicada pinta próxima a seu olho direito. Mordiscou seu queixo e lambeu seus lábios. Etsuo assentiu e desviou o olhar ao menor, podia vê-lo no escuro, embora ele não pudesse ver a si. Selou os lábios dele, conforme o sentiu lamber a si e empurrou a língua para sua boca, puxando-o sobre o próprio corpo.
- Você... Está... Bêbado... Sabe disso? 
Ritsu disse entre pausas no beijo, agora já sobre seu corpo conforme puxado e podia sentir todo seu tronco até a pelve e o sexo que estava ereto. Precisou ajeitar a mão para que assim continuasse a penetrar os dedos.
- Sei... O que tem? - Etsuo murmurou. - Não quer me beijar?
- Iie, nandemonai - O loiro disse e mordiscou seu lábio inferior, seu queixo e sua mandíbula passando até a orelha onde mordiscou o lóbulo. -  Me fala como foi vir pra casa assim, onii-chan.
Etsuo inclinou o pescoço para o lado, deixando-o livre assim como a orelha, para o irmão e estremeceu com seus toques. 
- ... Eu bebi uma cerveja, depois, bebi outra, e fizemos um jogo, eu acabei perdendo algumas rodadas.
- Eu quero saber como veio com uma ereção. Seus amigos viram seu corpo duro, onii-chan?
- Minha calça é larga, onii-chan, ninguém tem que ver meu pau.
-Ninguém tem. Mas você gosta de mostra-lo a mim, onii.
- Pra você sim. Seu corpo se encaixa direitinho nele, ou esqueceu? 
Etsuo falou, e claro, não estava raciocinando tão bem.
- Hum... 
O menor disse e de algum modo se sentiu mais constrangido do que costumava ser.
- Mas parece que o seu gosta muito mais que o meu de se emoldurar em um pau, não é, Etsu?
- ... Claro que gosta. - O maior falou num sorrisinho. - Meu corpo adora o seu pau onii-chan.
- Adora? Então me diz quando foi que seu corpo quis o meu. 
Ritsu disse se aproveitando da falta de lucidez do irmão, encorajando-o, era um cretino. E no toque, sentia o lubrificante esfriar seu íntimo, torna-lo de fácil acesso e se imaginou a imergir por lá. Fechou os olhos e como costumava, suspirou.
- Na primeira vez que eu fiz com você, imaginei como seria ter você dentro de mim, mas não podia pedir pra você porque não sou um viadinho. - Etsuo falou, embargado ainda e mordeu o lábio inferior. - Ah... Está queimando, onii-chan...
- O que? E está dizendo que eu sou um viadinho? 
Ritsu indagou, quase deixando passar seu comentário posterior.
- Eh? Não... Você pode ser o que você quiser, é o homem mais lindo que eu já vi na vida.
- Não me chame de viadinho. 
Ritsu disse e embora talvez não pudesse lhe fazer efeito, segurou firmemente seu rosto, quase grosseiro, buscando saber que tinha de reação teria o irmão ao ser tratado daquela forma, uma vez que, quanto mais o conhecia daquela forma, como um amante, mais sentia que ele queria ser passivo.
Etsuo deu um sorrisinho a ele, meio de canto e por fim assustou-se ao senti-lo segurar o próprio rosto, unindo as sobrancelhas e observou-o, conhecia a si, mesmo bêbado, não iria reagir a um toque dele, seria incapaz de machucá-lo.
- Você acha que sou um viadinho por que me penetrou, hum? Pois você é um, onii-chan.
Etsuo deu um pequeno sorriso ao irmão, novamente e apertou a mão dele em meio a própria, claro, não tinha intenção de machucá-lo, mas era vampiro, e talvez a força que usava quando bêbado, não era a mesma controlada de quando estava sóbrio. Puxou a mão dele contra o pescoço, pressionando-a firmemente. 
- Me acha um viadinho, é?
O menor teve de fechar os dentes e conter algum resmungo, se pretendia soar rude, não poderia reclamar de um aperto na mão. Sem regredir o apertou no pescoço como ele mesmo fez.
- Uhum, você gosta que eu tome você.
O moreno riu baixinho e assentiu, embora a voz fosse impossibilitada por seu aperto, não tinha que respirar, embora provavelmente fosse tossir quando ele soltasse. 
- Então me toma logo, Ritsu.
- Você é tão fofo, onii-chan
Ritsu disse fofo, para não dizer bonzinho. Tinha tudo o que pudesse tornar a si um miserável, mas ria e se tornava passível as próprias vontades. Ao se abaixar selou seus lábios. 
- Então por que não me tira de dentro da roupa? Está bem apertada
Etsuo arqueou uma das sobrancelhas e riu baixinho, tossindo após ter o aperto afrouxado e assentiu, guiando as mãos as roupas dele, puxando sua camisa a arrancá-la e jogou-a no chão, assim como fez com sua calça e por último, sua roupa íntima, sem demais cuidados, queria ele rápido.
- Você está de bom humor, não está? 
O menor disse conforme se desdobrava em movimentos para ter a roupa tirada. Havia dito para tirar a calça, na verdade abaixa-la mas terminou completamente nu.
- E agora, onii-chan?
- Agora? Me fode, Ritsu!
- Não vou fazer, você estava por aí bebendo com seus amigos.
- ... - Etsuo estreitou os olhos ao ouvi-lo e agarrou-o no pescoço. - Agora, Ritsu.
O menor fitou-o um pouco surpreso embora não houvesse demonstrado visualmente. 
- Não.
- Ritsu, eu estou excitado, não me deixe assim.
- Não vou suprir suas necessidades, já que você se excitou bêbado com seus amigos. - O menor provocou. Queria apenas faze-lo pedir mais.
- Ritsu, não me faça jogar você na cama e montar em você.
- Vai ter de fazer isso, se realmente quiser, porque eu não quero você. 
O loiro disse e por fim fez menção de abandona-lo na cama. Etsuo uniu as sobrancelhas, irritado, e puxou-o para si, empurrando-o para a cama, e nem se importou com a força que o havia feito, só ouviu o barulho da cama ao bater contra a parede e como havia dito, colocou-se sobre o colo dele e encaixou-o no próprio corpo com tamanha rapidez que o outro talvez não pudesse acompanhar. Por fim, sentou-se no colo do irmão, empurrando-se para baixo.
Por um momento, Ritsu pôde sentir a sensação de flutuar, voou sobre ele até ter o outro lado da cama sob as costas. Fitou o irmão sobre si quando na verdade ele já havia tomado o que queria. Já estava a se sentar no corpo e se perguntava quanto é que ele estava excitado a ponto de fazer daquela forma. Sorriu a ele quando por fim deslizou para dentro de seu corpo lubrificado. 
- Ah... 
Etsuo gemeu, mais dolorido do que prazeroso, embora o corpo estivesse anestesiado, aquela dor era bem específica, já a conhecia. Apoiou-se ao lado dele na cama, e devagar passou a se mover, subindo e descendo sobre ele, de uma forma que não era habituado a fazer tão expostamente.
- Satisfeito, Etsu? 
O menor disse com a voz a soar rouca, afetado. Podia ele soar mais natural, não precisava de fôlego afinal, mas para si qualquer pequeno gesto podia transparecer com a respiração. Segurou seus quadris e ergueu o olhar por toda sua silhueta o qual já habituado com a claridade, pode ver. Estava duro, mesmo com dor.
- Hai... 
O menor falou a ele após se dar conta que ele não poderia ver o movimento com a cabeça que havia feito e estremeceu, empurrando-se firmemente contra o corpo do irmão abaixo do próprio, deixando-o se enterrar no corpo até o fundo e gemia, inclinando o pescoço para trás.
- Onii? Kimochi
Ritsu indagou, diante do silêncio dele, ouvia-se somente o ruído da pele ou de seus movimentos.
- Hai... Kimochi
Etsuo falou, abaixando-se sobre o irmão a colar o corpo ao dele, e beijou-o no pescoço, podendo sentir o aroma gostoso de seu sangue. 
- ... Ah
- Nani
Ritsu soou soprado e se virou para ele, beijando seu pescoço como ele fazia consigo. E por fim o mordeu, como se pudesse fazer como ele, marcando sua pele.
- Ah... - Etsuo gemeu ao sentir a pequena mordida e abriu um sorrisinho, fazendo o mesmo com o irmão, porém sem machucá-lo. - Onii-chan... Me ajude. Quero sentir você gozar em mim. Ah... - Gemeu ao sentir a mordida e guiou uma das mãos ao pescoço. - Que porra?
- Isso é pra você mostrar para os seus amigos.
O maior rosnou para ele e aproximou-se, fazendo o mesmo com ele, porém pressionou as presas em sua carne, rompendo-a.
- Na... Não, Etsu! 
O loiro resmungou e enroscou os dedos em seus cabelos, não que não deixasse o irmão fazê-lo, mas não queria deixar naquela situação, ainda mais porque queria ter a imposição sobre a situação, mas não tinha qualquer controle sobre aquele filho da... Mãe. O moreno deu um sorrisinho contra a pele dele e sugou o sangue para si, apreciando-o, doce, gostoso, droga como o queria, e empurrou-o mais forte sobre o colo dele.
- Ah... 
Ritsu gemeu, grave e soprado. De olhos firmemente fechados e os dedos brutos em seus cabelos negros. Podia não ser forte como ele, mas ainda tinha força suficiente para lhe doer os quadris, e faria isso, quando finalmente estivesse em cima de seu corpo. Mas deslizou a mão de sua nuca pelo dorso, em suas costas ainda providas de alguma roupa, até que alcançasse suas nádegas firmes e apertou, empurrando-o para o colo. 
- Yamete, kisama...
Etsuo gemeu ao senti-lo puxar a si e desviou o olhar a ele, cessando a mordida e lambeu os lábios sujos de seu sangue, e era tão bom que podia toma-lo inteiro. 
- Vamos, irmãozinho, me fode!
- Você... Não me morda sem que eu permita. 
Ritsu repreendeu e queria muito dar um tapa na cara dele, não como de fato uma agressão física, mas como um estímulo sexual. Empurrou-o pelo peito, afastando-o de si. 
- Você quer tanto assim que eu coma você, onii-chan? Se quer, então vire de quatro e empine a bunda.
Etsuo afastou-se dele com o empurrão sobre o peito e desviou o olhar ao irmão, fitando-o no escuro e deu um sorrisinho a ele, estava desinibido, iria mesmo fazer o indicado. E virou-se, erguendo os quadris e apoiou as mãos e os joelhos na cama, ficando de quatro.
- Com o rosto no colchão e os braços também. Só os quadris pra cima.
- Está muito exigente... - Etsuo falou a ele, porém deitou-se como pedido e suspirou. - Vem...
- Pede mais, onii-chan.
- Vem logo, onii... Estou morrendo de vontade...
Ritsu mordeu o lábio inferior, excitado com o modo pedinte do irmão.
- Está morrendo de vontade, Etsu?
- Estou, não está vendo? Vem, vem logo.
- Hum... Gosto de você falando a verdade, Etsu. 
O menor disse a ele e bem se acomodou atrás do moreno, não podia ver mas tateou cada parte de seu corpo bem torneado. Passou pela costela e quase podia sentir espasmos leves enquanto deslizava até a pelve por onde trazia suas nádegas para si. Roçou o membro entre elas, provocando a expectativa do mais velho.
Etsuo sorriu meio de canto ao ouvi-lo e empinou ainda mais os quadris quando o sentiu atrás do corpo, juntando-se a ele, deixando-o sentir o corpo frio, a pele macia, porém feito um bloco de gelo, algumas vezes perguntava-se se aquilo não era menor excitante para ele. 
- ... Venha, onii-chan.
Ao tomar posse de si mesmo, o menor tocou seu âmago e novamente deslizou para dentro dele, sentindo seu corpo frio e escorregadio com o lubrificante mentolado, que de forma irônica aquecia ao invés de refrescar. Voltou as mãos em suas nádegas firmes e apertou-as quando novamente se pôs a mover. Podia não ser forte como o irmão, mas ainda podia prove-lo de alguma firmeza, e era dessa forma como o tomava. 
- Ah... 
O maior gemeu, prazeroso quando finalmente o sentiu se mover, e mordeu o lábio inferior, inclinando o pescoço para trás, embora estivesse inclinado sobre a cama. Apertou o lençol entre ambas as mãos e sufocava os gemidos no travesseiro ao abaixar-se novamente, sentindo-o com sua firmeza e força humana contra o corpo, e era gostoso, ele era forte apesar de aparência.
- Você gosta forte, onii-san? Ou prefere que eu coloque bem devagar, pra você sentir cada centímetro, hum? 
Ritsu disse ao pressionar suas nádegas e puxa-lo para si, percebendo o atrito de suas coxas às próprias e cada parte de seu corpo evidentemente mais volumoso que o próprio.
- Ah! E-Eu gosto dos dois jeitos, onii... Mas hoje eu quero forte, me faz gozar onii-chan.
Etsuo falou a ele, pedinte, e nunca falaria daquele modo se não estivesse bêbado. Gemeu, prazeroso e empurrou-se contra o corpo dele, movendo o quadril. Ritsu ouvia-o quase manhoso, era curioso, e embora estivesse bêbado, sabia que não seria algo que ele provavelmente não quisesse fazer. Talvez o moreno se reprimisse? Pensou. Mas deu a ele o que queria, penetrando-o vigorosamente, puxando com força embora não rápido demais, não era também vagaroso, respeitava o fôlego que não era sobre humano. 
- Ah, fala comigo, onii-chan.
O maior apertou o lençol da cama, firmemente ainda entre os dedos, e as presas atravessaram o travesseiro dele, mordendo-o, contendo os gemidos ali até ouvi-lo pedir que falasse com ele. Estremeceu. 
- Ah, Ritsu! Motto... Vem, goza, me deixa sentir você gozar!
- O que mais você quer, hum?
O loiro indagou ao soar um tanto soprado, diferente de sua nitidez ao falar, não precisava de fôlego afinal. 
- M-Mete bem fundo, Ritsu, onde eu gosto. 
Etsuo falou ao irmão, erguendo-se a se apoiar nos braços e empurrou-se firmemente pra trás. O loiro teve de se restabelecer por lá, ao te-lo tão vigorosamente empurrado contra si. Agarrou seus quadris e teve de gemer com a sensação que ele dera com sua força e se apertar em torno de si. Retribuiu no entanto, busca do aquele seu pequeno e sensível ponto.
O moreno estremeceu, novamente, devido aos toques do irmão, e sabia que ele encontraria o ponto íntimo sensível, e encontrou. Gemeu pouco mais alto, mordendo o lábio inferior, que acabou por arrancar uma pequena gota de sangue, que sorveu e suspirou, embora não precisasse respirar. 
- Ritsu... Eu... Não vou aguentar.
- Iku
O menor indagou a soar abafado verdadeiramente, diferente dele. Ao pender o corpo sobre o dele, encostou o peito às suas costas e mordiscou sua nuca, sem interromper o movimento do quadril.
- H-Hai... 
Etsuo murmurou e novamente inclinou o pescoço para trás, apreciando os movimentos do irmão, e deixava a voz soar bem evidente a ele conforme sentia seus movimentos, em gemidos. Por fim, atingiu o ápice, sujando o próprio corpo e os lençóis do irmão.
- Então vem. 
O menor disse e mordiscou seu macio lóbulo perfurado. Mas voltou mesmo a seu pescoço onde ainda podia sentir algum traço de seu perfume com álcool. Fazia-se mais próximo a medida que o irmão também, apertando consequentemente as paredes de sua intimidade em torno do sexo que já sensível não precisava de muito mais que aquilo, mas ganhava, fosse seu corpo bonito, sua voz afetada e cada um de seus espasmos. Tão logo atingiu o clímax, e deu a ele o que antes já havia dito, gozou dentro dele.
Um gemido pouco mais alto deixou os lábios do moreno, a voz rouca rasgando a garganta e uniu as sobrancelhas, quando finalmente o sentiu aquecer o corpo com seu ápice. Moveu-se, contra o corpo dele novamente e suspirou, apreciando os últimos movimentos do irmão, antes de se retirar de si. 
- ... Kimochi.
Gosta que eu goze dentro? 
O menor indagou ao se deitar ao lado dele, tomando-o consigo, abraçando-o de costas ao peito.
- Ah... 
Etsuo murmurou ao se deitar na cama e assentiu a ele, virando-se a lhe selar os lábios.
- Gosta mesmo quando não está bêbado, hum?
O maior sorriu. 
- Claro que eu gosto.
- Hum. - O menor murmurou e embora não dissesse nada a ele, adoraria vê-lo ao se lembrar do que havia dito. - Prefere então que eu sempre faça dentro de você, onii-san?
- Hai... Sempre que puder.
- Então você gosta que eu te faça tão passivo, hum?
- Hai... Se eu pudesse, não sairia de baixo de você.
- Ah... Gosta tanto assim?
- Gosto, você é o homem mais lindo do mundo todo.
- Você é tão fofo, Etsuo. - Ritsu riu baixo e acariciou seu cabelo. 
- Eu sou? 
O maior riu baixinho, desviando o olhar a ele, e estava exausto, talvez fosse efeito da bebida.
- Principalmente quando está sendo sincero. Não vai dormir, quero que você me chupe, onii-chan.
O maior desviou o olhar ao irmão e riu. 
- Hum, então vem por cima.
- Por quê? Está exausto? 
O loiro disse enquanto se ajeitava. Tratou de se limpar com um lenço úmido antes de por fim se sentar sobre o peito do moreno.
- Estranhamente... Essa bebida me deixa com dor de cabeça. Murmurou, observando o irmão e sorriu a ele. 
- Você... Está sangrando onii-chan, é melhor... Eu te ajudar.
- Eh? Sangrando? - Ritsu indagou sem entender a que se referia.
- Seu pescoço.
- Ah, achei que estava falando do meu... Porque se for assim, você quem está sangrando.
Ritsu sorriu a ele e por fim tocou seu queixo, deslizou ao lábio inferior com a ponta do dígito polegar, dando espaço entre seus lábios.
- Abra a boca.
Etsuo sorriu a ele e negativou. 
- Sei que estou sangrando, consigo sentir o meu cheiro. 
Murmurou e estremeceu conforme o ouviu, separando os lábios a dar espaço a ele.
- Quer me saborear, Etsu? 
Ritsu disse enquanto ainda passeava com o dedo polegar em sua boca.
- Hum, me dá onii-chan.
- Se você me disser quanto quer, eu dou.
- Quero muito. Me dá logo.
Ritsu sorriu enquanto tomava-se nos dedos e levava o sexo até seus lábios. Delineou-os antes de por fim imergir.
- Cuidado com os dentes.
Etsuo sorriu a ele e embora quisesse fazer uma piadinha sobre os dentes não o fez, já que havia sentido seu sexo ser colocado na boca e sugou-o quase imediatamente.
- Omai
O menor indagou e lhe deu uma piscadela, embora ele provavelmente estivesse ocupada demais para ver. 
- Hum. 
Etsuo murmurou em resposta e afundou-o na boca um pouco mais, unindo as sobrancelhas, logo voltando a retirá-lo e roçou os dentes da frente, propositalmente nele.
- Oh... Não faça assim, aniki... - Disse e soou até um pouco trêmulo.
Etsuo riu e negativou, retirando-o da boca. 
- Quer as presas?
- Quer morder meu Ritsu, é?
- Quero, arrancar pedaço.
- Se arrancar então seu corpo vai ficar sem ele.
- Hum, que pena.
O moreno falou num risinho e ameaçou mordê-lo, porém empurrou-o para dentro da boca e sugou-o novamente.
- Prefere uma mordida do que sentir ele duro te dando prazer, hum? Porque se prefere, eu deixo você fazer isso.
O maior negativou, mesmo com ele ainda na boca e afundou-o até onde conseguia. Ritsu fechou os olhos junto ao suspiro longo que deu. Sentia sua boca fria e úmida. 
- Hum... Vou fazer amor com a sua boca. 
Retrucou e segurou seus cabelos onde se apoiou e passou a mover o quadril, levando num vaivém para sua boca. O maior observou-o sobre si, numa imagem meio embaçada, e quase resmungou, queria vê-lo, queria senti-lo, droga, aquilo era frustrante. Porém, fechou os olhos e concentrou-se no que fazia, em sugá-lo, em aproveitá-lo.
Ritsu seguiu com os movimentos, e já sensível do que fazia antes, não precisou de muito para que estivesse tão próximo. Era quase como uma sequência, como se tivesse prosseguido com o ato. Tão logo se afundou na boca do moreno e com um gemido rouco e contido logo se desfez em sua boca.
- Ah... Etsuo...
O maior franziu o cenho conforme o sentiu agilizar os movimentos, de modo sutil, mas o fez, e segurou-o nos quadris, afastando-o suavemente para que não engasgasse, e gemeu, sutil contra o sexo dele, ao senti-lo gozar.
- Hum... Está gostoso, aniki
O menor disse em cada leve movimento até que finalmente os interrompesse e assim deixasse sua boca. Etsuo assentiu, sentindo o gosto amargo, que mesmo assim engoliu, sem fazer desfeita e por fim o lambeu, limpando-o.
- Quer que eu o deixe dormir agora, hum?
- Quero que durma comigo.
- Amanhã quero que olhe bem pra mim quando acordar, aniki.
- Hum... Vou olhar. - Etsuo murmurou e limpou os lábios com a língua.
- Agora que está bem alimentado pode dormir. Oyasumi. 
Ritsu disse e beijou seus lábios superficialmente. Etsuo sorriu a ele e assentiu, retribuindo seu selo.
- Oyasumi, onii-chan.

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