Ryoma e Haruki #3 (+18)


- Porra, será que eu vou ter que ensinar você coisas básicas? Você não sabe nem deitar?
Dito, Haruki agarrou-o no ombro tatuado e empurrou-o contra a cama.
- Sei deitar, mas não obedeço você.
Ryoma disse e se deitou, empurrado porém. O toque no ombro era dolorido, não suficiente para gemer no entanto. O menor mordeu o lábio inferior a observa-lo e desviou o olhar ao chicote, deslizando os dedos pelas cerdas, pareciam doloridas, se perguntou o que fariam em suas costas, mas não sabia se era tão maldoso, embora quisesse ouvir ele dizer que pertencia a si. Estalou o chicote nele por fim, porém, em sua coxa, sem muita força de fato e roçou em sua pele, subindo até seu baixo ventre, onde tocou o objeto.
- Quer que eu bata aqui, hum?
- Uh... 
O maior murmurou num gemido não muito aparente, era dolorido, mas sabia que ele tinha algum cuidado. Voltou o olhar a deslizar e sugerir uma parte não muito resistente. 
- Não...
- Não, hum? Então vira de costas, bonitão. 
Haruki disse num pequeno sorriso e roçou novamente o chicote em seu baixo ventre.
- Não, de costas não. 
Ryoma disse e arqueou a sobrancelha, não queria ter a parte de trás aparente.
- Hum, não quer virar de costas? 
Haruki sorriu e bateu suavemente em seu sexo.
- Não quero mostrar a minha bunda... 
O maior resmungou, e sentiu o estalo leve no corpo, numa parte que não tão flácida mais. 
- Hum, você fica duro mesmo quando eu bato aqui é? Você é um pervertido. Vire logo! - O menor falou, alto e puxou sua corrente.
Ryoma fingia-se ao menos um pouco flexível. Virou-se, porém se sentou na cama. Haruki sorriu ao vê-lo se virar e mordeu o lábio inferior. Aproximou-se dele e soltou sua corrente, deslizando a mão suavemente por suas costas, sentindo a textura diferente de sua tatuagem. 
- Droga, você é mesmo muito bonito... Hum, já apanhou aqui alguma vez? Consegue imaginar como dói? - Murmurou e beijou-o em suas costas, de baixo até em cima. - Se me desobedecer, eu vou amarrar você na cama e deixar suas costas na carne viva, entendeu, inu?
Ryoma sentiu os beijos na pele, sabia que numa parte dele ele se sentia aflito por isso.  Fechou os olhos e quando voltou a reabrir, fitou-o de soslaio. 
- Ookami, inu não. Sou um lobo mau. - Sorriu a ele, canteiro.
- Hum, lobo combina mais com você. - O menor sorriu. - Um lobo branco com manchas em preto. Entendeu, ookami? - Murmurou num sorriso e beijou-o no pescoço. - Agora vira pra mim e deixa seu dono ver esse pau gostoso que você tem.
- Hum, esse dono parece confuso.
Ryoma disse e por fim se virou para ele, encarou o garoto e podia ver que a ideia lhe era agradável. Haruki sorriu a ele.
- Eu avisei primeiro, se me desobedecer, não diga que eu não avisei. 
Disse sobre suas costas, havia pedido que ele virasse para lhe dar um aviso, também para ver suas tatuagens de perto, não havia visto elas inteiras realmente ainda. Agora de frente, deixou de lado o chicote e sua corrente pendeu em seu corpo, ajoelhou-se entre as pernas dele e puxou sua roupa íntima, rasgando-a junto da calça, é só então fitou seu sexo, gostava dele, gostava mesmo. Devagar, deslizou a língua por ele, da base até a ponta. 
- Hum, oishi.
Talvez você devesse prender minhas mãos se não quiser que eu o retruque. 
Ryoma disse enquanto o via despir da roupa, partindo a peça íntima, estava aliviado agora. Achou graça da forma deleitosa como encarou a ereção entre seus dedos e se fez então em sua boca, suspirou, deixando isso claro para ele.
- Ah, vai me bater se eu tentar bater em você? 
Haruki murmurou e deu a ele uma pequena mordidinha em sua ponta, não machucou de fato.
- Não, só quero que pareça mais dominante. - O maior deu a ele uma piscadela. - Porque com as mãos soltas, eu quem faço o que eu quiser com você.
- Hum... Entendi. - Dito, Haruki levantou-se e segurou os pulsos dele, guiando em direção a cabeceira da cama, onde o prendeu. - Melhor assim, bonitão?
- Hum, preferia prender as mãos para trás, mas, é você quem manda, não é? - Ryoma sorriu a ele. - Me de um beijo antes de chupar meu pau.
- Hum, por que eu não posso te beijar depois de chupar seu pau? Não quer sentir gosto de pau na minha boca? Você é gay, devia estar acostumado. 
Dito, o menor abaixou-se e sorriu a ele, selando seus lábios, eram tao macios que por um momento achou que poderia afundar os dentes neles e nem perceber, e foi o que fez, por acidente, perfurou seus lábios com as presas e só então afundou a língua em sua boca.
- Não é por isso, eu só... 
Ryoma ia dizer, mas sentiu o beijo o qual fez menção de retribuir, teve porém seu dente penetrado no lábio e bem, não tinha demasiado problema em deixa-lo tragar um pouco dele. Grunhiu dolorido, mas o retribuiu em seguida, o beijando como ele a si. Haruki sorriu, satisfeito por ter arrancado um gemido dele e provou de seus lábios, gostava deles, os sugou com vontade, até se sentou sobre o colo dele e roçou as nádegas sobre seu sexo.
- Hum... 
O maior murmurou enquanto sentia suas tragadas e o movimento pélvico o qual o incentivou ao se mover suavemente embaixo dele. Haruki roçou-se no colo dele, firme, estava de short, mas poda sentir sua ereção, e queria mesmo ela dentro de si. 
- Kimochi, ookami?
- Kimochi
Ryoma disse, incentivando seu primeiro domínio. Lambiscou seus lábios. Haruki sorriu e mordeu seu lábio inferior. 
- Quero tanto ouvir o barulho desse chicote estalar na sua pele... Mas eu tenho dó ao mesmo tempo... - Murmurou sincero e riu.
- Quer, é? Não tenha medo. Não precisa ir de uma vez hoje, na próxima você faz melhor.
Haruki sorriu e assentiu, beijando seu rosto, queixo e pescoço. 
- Vai ter próxima então?
- Hum, se você me forçar a isso...
- Ah, eu vou. - O menor sorriu. - Quer que o dono sente no seu pau, é? 
Murmurou num sorriso divertido e agarrou o sexo dele entre os dedos, apertando-o, mas não fora realmente forte.
- Não... 
Ryoma disse, quase soprado, esperava que o garoto entendesse o jogo. Sentiu o afago, mesmo apertado e mordeu o lábio, desta vez visivelmente. O menor sorriu a ele.
- Ah não quer é? - Puxou a corrente dele, firmemente, aproximando-o de si e mordeu seu lábio inferior novamente. - Tem que querer.
Ryoma moveu-se para frente, puxado pela corrente e encarou o garoto, bem, era parte do jogo não mostrar gosto por tal. Rosnou tal qual sentiu a mordida na boca, ele estava se aproveitando do jogo para tragar de si e riu, baixo, achando graça.
Haruki riu baixinho, e o gosto dele era tão gostoso que poderia facilmente ficar louco por não poder morde-lo, mas sabia se controlar. Num suspiro, roçou firmemente os quadris sobre o sexo dele, e ao alcançar o chicote sobre a cama, levantou-se rapidamente e estalou o couro em uma de suas coxas, dessa vez fora firme. O maior não resmungou embora esboçasse na feição as sensações, sentindo-se apertado, friccionado pelo couro da roupa, e confrontado pelo chicote que estalou na pele, só então gemeu. Haruki sorriu, havia percebido que gostava do gemido dele, causava um arrepio em si. Notou em sua pele a pequena saliência causada pela batida e bateu novamente, no mesmo lugar, igualmente firme.
- Ah... 
Ryoma resmungou, sentindo a pele arder no mesmo local, tinha uma boa pontaria. Fechou os olhos, embora tenha entreaberto logo um deles, fitando-o.
Haruki sorriu. 
- E agora, você quer que eu sente no seu pau?
- Não. - O maior disse e soou um pouco grave, mais rouco.
Haruki estreitou os olhos e o chicote dessa vez estalou na outra coxa, e fora mais firme do que antes, pôde ver a marca se formar na mesma hora em sua pele.
- Não?
- Hum... - O moreno guardou o gemido na garganta embora tivesse soado num murmuro. - Não vou te dar prazer.
- Ah não? Talvez eu deva usar isso nas suas costas mesmo então.
- Ah, que rapazinho cruel. - Ryoma sorriu a ele e deslizou a língua pelos dentes.
Haruki sorriu e em uma das mãos pegou o pequeno vibrador preto, expondo a ele e ligou, sentindo a vibração nos dedos. 
- Ah... Você não prefere que seu pau entre em mim a ficar só nisso aqui ah?
- Por quê? Eu deveria te dar algum prazer, ah?
- Claro, eu sou seu dono. 
Haruki murmurou num sorriso sapeca e aproximou-se dele, usando o vibrador para toca-lo bem na ponta de seu sexo. Ryoma franziu o cenho e levemente moveu o quadril, ao invés de desvencilhar, na verdade insinuou a ereção para ele, sentindo a vibração um pouco incomoda, mas lidava com os desconforto e gostava da companhia.
- Uh, está mostrando ela pra mim? Eu sei que está aqui, não está gostoso? 
O loiro murmurou, e sabia o quão incômodo era, sabia porque tinha um vibrador em casa, mas claro, não diria a ele, um dia ele descobriria. Pressionou pouco mais em sua ponta.
- Ah, ookami, você tem que aprender a me obedecer. Só pode gozar quando eu deixar.
Ryoma franziu o cenho ao fechar os olhos e suspirou, sensível, difícil seria gozar quando aquele pequeno acessório incomodava, trazia muito próximo disso, mas esvaíra quando intensificava a sensibilidade. 
- Ah... Eu não vou gozar pra você.
- Ah, vai sim. - Haruki sorriu. - Você vai gozar bem no fundo do meu corpo quando eu mandar você gozar, entendeu? 
Após dizer, o menor guiou a mão firmemente sobre o ombro do outro, bem em cima da tatuagem e apertou, firme conforme se ergueu para se ajeitar, e só afundou cada vez mais os dedos na pele. Enquanto o fez, retirou a parte de baixo da roupa com a outra mão e agarrou seu sexo entre os dedos, guiando-o em meio as próprias nádegas e devagar, deixou-o adentrar o corpo. 
- Ah!
Ryoma sorriu e achava graça justamente porque adoraria dar a ele o que era ordenado, mas continuava forjadamente por nega-lo enquanto gemia dolorido pelo ombro ferido na junção de seu corpo apertado delineando a ereção já bem disposta. Sentia dor e prazer somente por seus dedos na pele, intensificar com a penetração era quase pedir um clímax, por sorte não era um adolescente. Haruki aproximou-se dele, beijando-o em seu pescoço e aspirou seu cheiro, não o mordeu, permaneceu alguns minutos em inércia, sentindo-o dentro de si, a fundo e chegou a suspirar, enquanto as mãos percorreram as costas dele, pressionando-o ali.
Acomodado, o maior sabia que levava um tempo para se habituar a penetração. De mãos atadas não deu a ele qualquer incentivo. Esperou por mais uma arranhada de seus dentes, embora não tenha ganhado. Gemeu sem altura porém, sentindo as pontas de seus dedos nas costas. Devagar, Haruki passou a se mover, lento, mas algumas vezes era brusco em se empurrar em direção a ele, e estremecia conforme o sentia atingir a si no fundo. Deslizou as mãos pelos braços dele e por fim achou melhor solta-lo, queria suas mãos na própria cintura, nos quadris, queria senti-lo. Sorriu, porém, segurou sua corrente enquanto se movia. 
- Kimochi...
O moreno suspirou, sentindo o início de seu ritmo e pela vagarosidade podia descobrir cada cm de passagem até onde ele gostava, sabia que queria ser pego e constatou ao ser solto com facilidade embora sua mão continuasse na corrente, como se aquilo fosse muito dominador. Pegou-o pelos quadris e o moveu no colo, para frente e para trás, o esfregando no ventre.
Haruki suspirou conforme sentiu as mãos dele na cintura, e na verdade era inexperiente naquilo ainda, não sabia exatamente o que fazer, não sabia o que ele gostava ou o que queria que fizesse, deveria aprender, mas provavelmente o faria com o tempo. 
- Como você gosta? - Murmurou a observa-lo. - Alguém já fez isso com você?
- Não se preocupe com isso. 
Ryoma disse, puxou as mãos com força a se soltar e o levou para a cama, jogando-o sobre ela e tomou-o entre suas pernas. O beijou e deu início a um ritmo muito mais vigoroso que o dele. Haruki uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e deitou-se, tendo-o entre as pernas e gemeu, dolorido conforme o sentiu se empurrar para dentro de si. 
- Ah! Ryoma... 
Murmurou em meio ao beijo e pode provar dos lábios dele, e não do sangue.
O maior lambiscou seus lábios, mordiscou sem ferir sua língua e continuou a se mover, sabia que provavelmente ainda estava dolorido, mas era aquilo que faria se tornar gostoso tão rapidamente. Num gemido suave conforme sentiu a mordida na língua, o menor guiou as mãos para as costas dele e as unhas se cravaram firmemente sobre as tatuagens.
- Ookami... Está atacando seu dono, é?
- Hum... - Ryoma murmurou ao sentir suas unhas apertadas à pele. - Não, assim não...  Não fique no mesmo lugar. - Resmungou. - Esse dono quer ser atacado. Mas não vai querer mesmo saber como é ser atacado por mim.
Haruki sorriu. 
- Ué, é pra te torturar, se fosse pra ser gostoso eu faria carinho. - Mordeu o lábio inferior. - Ah é? Ia me estraçalhar?
- Mas se você fizer isso eu vou comer seus dedos no meu jantar. 
Ryoma disse, e puxou um de seus braços, o trouxe em frente ao rosto e lambeu seus dedos, dando um mordisco leve. 
- Não! 
Haruki riu e negativou conforme o viu lamber e morder a si, era divertido estar com ele, era divertido brincar com ele. Puxou-o para si e beijou-o em seus lábios, um selo suave e deslizou a mão livre em suas costas a roçar as unhas. 
- Não devia ter deixado você se soltar, agora não vou conseguir escapar. 
- Não vai mesmo. 
Ryoma disse, logo após retribuir aquele selo breve que ganhou e soou um pouco rouco, afetado pelo estímulo epidérmico. Se moveu novamente, retomando um ritmo vigoroso, não era tão rápido mas era firme. Haruki gemeu prazeroso e riu baixinho em seguida, inclinando o pescoço para trás conforme sentia seus movimentos firmes, ele tocava exatamente onde gostava. 
- Você sabe mesmo o que faz, ookami.
- Claro que eu sei, podia ser seu tataravô. 
Ryoma disse e sorriu de canto. Se enfurnou em seu pescoço e mordiscou várias vezes, sem tragar dele, suficiente para provoca-lo apenas. Haruki estreitou os olhos.
- Você tem cem anos, não mil. Espertinho. 
Riu e sentiu o corpo estremecer, abraçando-o firme contra o corpo.
- E você acha que um tataravô tem mil anos? 
Ryoma arqueou a sobrancelha ao encara-lo. Não deixou de se mover no entanto.
- Não, mas tem mais de cem, minha vó tinha 90. 
Haruki disse num sorrisinho e mordeu o lábio inferior.
- Se sua bisavó estivesse viva poderia ter 110 e sua tataravó podia ter 130. Deduzindo que tiveram filhos aos 20.
- Ora, você é um vovô bem gostoso.
- É, parece que você gosta. 
Ryoma disse e mordiscou novamente um de seus dedos, logo foi a vez de seu pescoço novamente e logo o ombro, era uma parte com pouco fluxo, mas que gostava de morder. Haruki sorriu.
- Você é lindo demais. 
Disse num risinho, era sincero, sempre fora, e se dizia aquilo é porque era verdade. Deixou-o morder a si, embora meio dolorido, era gostoso e dessa vez, as unhas deslizaram por suas costas de modo firme, de cima até embaixo. O maior encostou os lábios junto de sua pele e fechou os olhos, sentindo a companhia de suas unhas medianas na pele, e pelo espasmo dentro dele, ele seria capaz de saber se gostava ou não, embora fosse inegável junto ao gemido. 
Ao subir novamente, riscando suas costas, o menor segurou seus cabelos, acariciando os fios, dando a ele um pouco de carinho ao invés de só aquela sensação dolorida. Mordeu o lábio inferior e apertou-o entre as próprias coxas.
- Você é carinhoso, não é? - Ryoma disse ao fita-lo de cima e riu, na verdade sorriu. Com facilidade o pegou pela cintura e virou de costas.- Você é o cachorrinho agora.
Haruki riu baixinho e assentiu. 
- Bem, eu tenho os dois lados. - Murmurou e fitou seu rosto bonito, por pouco tempo, é claro, já que fora virado de costas e agarrou-se na cama, firme. - Iie! Me solte, ookami! - Disse, e claro, estava na brincadeira.
- Não, você não sabe ser realmente maldoso. É fofo tentar. 
Haruki disse e segurou seus quadris, mesmo que não o fizesse com suas mãos presas, facilmente segurava suas nádegas na altura do ventre, e o penetrou, de quatro para si. O menor uniu as sobrancelhas. 
- Desculpe. 
Murmurou e conforme o sentiu adentrar a si, o gemido deixou os lábios, prazeroso dessa vez e mordeu o lábio inferior.
- Pedindo desculpas, ah? Achei que queria que eu fizesse isso. 
O moreno dizia, ainda na brincadeira e voltou a movimentar-se. Puxando por seus quadris, ritmado a pelve. Haruki assentiu e estreitou os olhos, agarrando-se ao lençol ainda e a cada movimento dele, sentia o corpo estremecer. 
- O-Ookami, sai de cima de mim ou eu vou fazer bem pior quando estiver solto!
- Mas você está gostando, não queria que meu pau estivesse em você? 
O maior indagou e levou a mão a segurar sua nuca, segurar seu pescoço enquanto a outra em seus quadris, o puxava sustentando-o para si.
- Ah... 
Haruki gemeu prazeroso, queria mesmo fingir que não gostava, mas era quase impossível visto que o corpo mesmo pedia por ele. Contraia a seu redor, apertando-o em si, sugando-o, o queria cada vez mais. 
- Então me fode, com força.
Ryoma pressionou seu rosto junto a macia cama sob seu corpo, embora fosse sempre cuidadoso para não terminar com um pescoço quebrado. Enlaçou sua cintura com o outro braço, e o penetrou com mais força que antes, embora não tivesse qualquer dificuldade em toma-lo mais forte que aquilo. Haruki uniu as sobrancelhas conforme o sentiu empurrar o pescoço e sentiu o braços fraquejarem conforme fora de encontro a cama. O gemido baixinho deixou os lábios, dessa vez dolorido e as mãos agarraram o lençol ainda mais forte. 
- Ah!
- Você gosta, hum? 
O moreno indagou, embora não quisesse mesmo uma resposta. Deslizou os dedos por sua nuca e enroscou os cabelos, segurando-os com firmeza junto a seu couro cabeludo. Amenizou o ritmo pélvico embora em firmeza continuasse e adorava o som da pele colidindo com a sua enquanto encarava suas nádegas. Haruki assentiu e mordeu o lábio inferior conforme o sentiu segurar os cabelos, gemeu dolorido e inclinou o pescoço para trás, mesmo dolorido, era gostoso, entendia o que ele sentia ao apanhar de si, ou mesmo sentir as unhas nas costas, era algo agradável, podia partilhar daquilo com ele. 
- O-Ookami mau.
Podia ele parcialmente entender o que Ryoma queria sentir, o gostava de sentir, ainda que a intensidade com que gostava daquilo, fosse um tanto diferente. Ao soltar sua pelve, pegou um de seus braços e o levou para as costas, o segurou ali, o puxou para si a medida em que se empurrava para ele. Haruki uniu as sobrancelhas ao senti-lo puxar o braço e estremeceu, deixando escapar um gemido baixo, porém prazeroso. 
- É por isso que você gosta? É bom... Parece gostoso. 
Murmurou em meio aos gemidos que escapavam dos lábios e desviou o olhar a ele, de canto.
- O que parece gostoso? 
O maior retrucou, não tendo certeza do que ele falava. Ao pegar seus cabelos o puxou e ergueu em frente ao corpo, encostou suas costas junto ao peito e arqueou a pelve em seguida, dando um encaixe melhor diante da posição. Haruki gemeu dolorido conforme o sentiu puxar a si pelos cabelos, o seguiu com a ajuda das mãos, era grosseiro, mas naquele momento gostava disso. 
- A dor... E o prazer. 
Murmurou e outro gemido deixou os lábios, pouco mais alto conforme o sentiu se encaixar a fundo no corpo, não iria aguentar muito tempo, podia sentir o sexo pulsar sobre o próprio ventre. 
- Eu quero gozar...
- Goze, Haru-chan
Ryoma brincou ao apelida-lo. Com a mão qual não em seus cabelos, deslizou por suas costas ao deixá-lo novamente se deitar. Ao alcançar suas nádegas, deu um tapa numa delas antes de então agarra-la. O menor uniu as sobrancelhas ao sentir o tapa e estremeceu, mordendo o lábio inferior, era gostoso embora tivesse marcado a pele com seus dedos, não achou ruim, pelo contrário, queria mais um. O gemido mais alto finalmente escapou dos lábios, prazeroso, e chamou o nome dele ao fim, havia gozado, e de olhos fechados apreciou a sensação do clímax pelo corpo.
Ryoma puxou-o com firmeza, trazendo-o para si com insistência, alcançando aquele ponto de seu corpo. Pelos movimentos e os espasmos em seu corpo sentia a proximidade de seu ápice, não estava diferente como ele, provocado antes de então entrar em seu corpo apertado. Após se desfazer e continuar por estimula-lo, gozou com ele, mesmo dentro de seu corpo.
Haruki gemeu, alto e prazeroso, sabia que ele havia gozado, mas não se importou realmente, embora nunca tenha transado sem camisinha antes com outra pessoa. Sentiu o corpo pesado, e fora obrigado a deixá-lo cair sobre a cama, fechando os olhos para descansar de seus movimentos firmes. O maior o soltou, liberando das mãos firmes, fosse nos cabelos ou nos quadris. Quando o permitiu se deitar, deitou ao lado dele, vendo-o se recompor do clímax. O loiro mordeu o lábio inferior, desviando o olhar a ele lado a si e sorriu, aproximando-se a lhe selar os lábios. Ryoma cedeu a ele algum espaço num dos braços e retribuiu seu toque de lábios. O menor sorriu conforme se aconchegou a ele.
- Desculpe, eu fiz direito?
- Desculpar o que?
- Eu nunca tinha feito isso com alguém antes. - Riu. - Geralmente quem apanha sou eu.
Ryoma riu entre dentes. 
- Eu nem apanhei, fui acariciado.
- Ah... Sinto muito.
O maior deu a ele uma piscadela.
- Posso dormir com você?
- Hum. - Assentiu com o murmuro. - Sede?
- Um pouco.
- Vou pegar. Um cigarro?
- Melhor. 
Haruki sorriu e mordeu o lábio inferior, ajoelhando-se na cama e buscou a camisa dele, vestindo-a. Após se levantar, Ryoma traçou rota para pegar o sangue e mesmo os cigarros. Quando voltou já colocava a calça, deixando ele com a camisa. Tragou o cigarro aceso antes de dar a ele, tal como o copo. O menor pegou o cigarro da mão dele e tragou para si da nicotina, soltando a fumaça logo após e pegou o copo, bebendo do sangue em uma longa golada.
- Uh, guloso. - Ryoma disse, brincando com ele e retomou o cigarro.
Haruki riu baixinho, sentindo o corpo se curar conforme o sangue percorria as veias e devolveu a ele a taça. Ryoma terminou com o que restou no copo e deixou ao lado já vazio. O menor sorriu a ele. 
- Você é muito gostoso, desculpe, mas eu não consigo parar de te olhar.
- Olhe bastante.
O loiro mordeu o lábio inferior.
- Vou olhar. Hey, onde vai passar o natal?
- Esse ano vim passar com o Ryoga. E você?
- Ah... Entendi. - Sorriu. - Bom, eu... Acho que vou ficar sozinho.
- Hum, por que?
- Porque Katsumi estará com o Ryoga e você estará com eles.
- Eu posso estar com você enquanto Katsumi está com Ryoga. 
Ryoma tocou seus cabelos e os bagunçou, afagando-o vigorosamente. Haruki sorriu a ele e assentiu. 
- Bem, então vamos passar o natal juntos.
- Você pode ser direto como sempre, Harucchi.
- Estava esperando você me convidar.
- Tentando manter as tradições.
- Mas é claro. - Riu.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário