Kazuma e Asahi #72 (+18)


Após chegar no quarto, Kazuma abriu a porta corrediça que dava vazão a parte lateral do quarto, era fechada embora desse para ver o exterior e tinha ali a banheira de cedro. Após deixar que a água enchesse o ofurô, passou a tirar os calçados que embora vestisse a regata, ainda vestia o uniforme sob o tronco. Asahi s
uspirou ao adentrar o local, gostava de se banhar ali com ele. Devagar, retirou a camisa igualmente, dobrando-a a deixar de lado e em seguida fora a vez da calça, dobrando-a sobre a camisa, a roupa íntima, permaneceu por hora e desviou o olhar ao corpo dele, notando suas formas bonitas, e notava agora, o quão ele era maior do que a si, não em estatura, mas em questão de músculos. Após se desfazer dos calçados e calça, o maior fez-se como ele com a roupa íntima. Tirou por fim a regata que sempre sob a farda e virou-se para o menor, indicando que entrasse no banho, claro, como sempre, ele parecia admirar com certa  falta de timidez, mas era apenas por estar despercebido. O olhou da mesma forma que ele para si. Ao perceber o olhar dele, Asahi cobriu o rosto sutilmente , sentindo a face se corar. 
- Iie, entra... Eu... Vou te fazer uma massagem.
- Você pode entrar também. Tem espaço pra dois.
- Mas eu quero.
- Poderá fazer isso dentro da banheira, rapaz. 
O moreno disse e deu a ele um tapa na bunda.
Asahi riu e assentiu, adentrando a banheira com um pequeno bico. Kazuma o deixou se acomodar e logo após entrou, acomodou-se em frente a ele, sem pesar descansou as costas de forma nada habitual sobre seu corpo menor, mas não pesou. O loirinho sorriu ao vê-lo adentrar a banheira e uniu as sobrancelhas conforme o viu se virar de costas a si, um pouco constrangido, mas ajoelhou-se, ajeitando-se e segurou-o em seus ombros, onde massageou devagar. Kazuma afastou-se de modo que deixou ele se mover, e então passar a formular sua massagem suave, não tinha força demais nos dedos. Asahi sorriu para ele, deslizando as mãos por seus ombros até o tórax e sentia sua pele quente, gostosa, poderia beijá-lo ali a noite toda. Ao se esticar, o moreno buscou o sabão para higiene e deu a ele junto ao tecido para limpeza. Asahi pegou o tecido e abaixou-se, beijando-o no pescoço e passou a lavá-lo, usando o sabão em seu corpo para limpá-lo. Conforme o deixou cômodo o suficiente, Kazuma fechou os olhos e se encostou nele, não sem antes lhe dar uma olhada canteira. Asahi sorriu e acariciou-o em seu corpo, passando até seu abdômen num toque suave, gostava de sua pele, gostava de senti-lo. 
- Kimochi?
- Hum. 
Kazuma murmurou afirmativo. Pendeu a cabeça para trás, daquele ângulo acabou por vê-lo de ponta cabeça. O menor sorriu a ele e jogou um pouco de água sobre seus cabelos, pareciam macios. Abaixou-se e beijou-o em sua testa, depois, nos lábios, um selo breve e novamente, massageou seus ombros com ambas as mãos. O moreno sentou a água pesar os poucos cabelos que tinha mais compridos, o restante era mantido curto. Após o beijo breve que ganhou, voltou a ceder espaço para ele, afastando-se suficiente para ganhar a massagem com a higiene do corpo. Asahi suspirou, estava tranquilo, na verdade, aquele parecia ser o melhor banho que já havia tomado na vida. 
- General, você é um homem muito atraente.
- Você gosta dessas observações, não? Você é um homem lascivo, Padre.
Asahi riu e assentiu.
- Foi você quem me deixou assim.
- Não mudei você, eu apenas aflorei você, Padre. Te ajudei a descobrir o que você gosta.
O menor assentiu e abaixou-se, dando-lhe uma pequena mordida na cartilagem da orelha. 
- E eu gosto de você.
- De mim? Você gosta do meu corpo. 
Kazuma provocou, brincando com ele. Teve no entanto de se retrair para desvencilhar do toque aflitivo.
- Não só dele. Eu gosto de você inteiro, seus olhos, sua boca, sua voz... Sua língua, seus pensamentos. Tudo em você eu gosto. - O menor sorriu. - Naquele dia... Não conseguia simplesmente desviar o olhar da sua boca, eu olhei o formato do seu rosto, e como ele parecia tão bonito, nunca havia visto um homem como você, isso foi o que me levou a te beijar naquele dia.
- Hum, você via muitos homens? 
Kazuma indagou e sorriu a ele, canteiro e um tanto provocativo.
- Bem, muitos na igreja. 
Asahi sorriu e devagar a mão resvalou em seu sexo, tocando-o ali suavemente, não o massageava realmente, apensas roçou a mão.
- Não acho que tenha visto muitos então. - O maior disse e desviou o olhar à região onde roçou seu toque. - Não precisa ser tímido. Se quiser tocar, você pode tocar. Mete a mão.
O menor sorriu meio de canto e assentiu conforme o segurou entre os dedos, apertando-o firmemente. 
- Kazuma... - Murmurou, contra sua pele no pescoço onde mordeu. - Me pegue com força, me deixa sentir você, me deixe sentir os seus dedos firmes na pele, marcando, machucando, puxe meu quadril contra o seu, me faz gozar. 
Murmurou, e dizia o que se lembrava e o que ele talvez fosse gostar de ouvir, também o que arrepiava a nuca, prazeroso.
- Calma, Padre. Não precisa usar todo seu vocabulário erótico. Vá devagar. 
Kazuma disse ouvindo sua sequência rápida de palavras, havia se empolgado tão rápido? Ou talvez estivesse cultivando a sensação sem dizer. Virou-se, desencostando dele para entrar se por parcialmente de frente, assim retomando seu toque. 
- Posso fazer tudo isso só com seu primeiro pedido.
Asahi viu-o se virar e sorriu, a sensação de te-lo junto a si, no meio das pernas, era algo que não sabia explicar o quão bom podia ser. Segurou a mão dele, livre e guiou sobre o próprio pescoço, não era um pedido que apertasse, mas que segurasse a si por lá, gostava. Kazuma não entendia o rapaz, não entendia mesmo como ele funcionava. O modo de agir no sexo era consequência do iam fazendo, começava para ter o desenvolvimento para toca-lo mais firmemente ou falar com ele, já ele simplesmente começasse de uma forma repentina que não conseguia entender, menos ainda o pedido no pescoço sendo que sequer o havia tocado até então, não sabia se era uma tentativa de parecer experiente ou de excitar a si, mas deslizou de seu pescoço para a nuca. Asahi sentiu a mão dele seguir para a nuca e uniu as sobrancelhas, estava excitado, na verdade, desde a mesa, mas entendia que ele pudesse não se sentir assim, então apenas deslizou a mão até o pulso dele, silenciando-se das palavras que dizia.
Ao correr pela nuca, a mão repousou logo abaixo dos cabelos pouco molhados, apenas nos respingos das pontas que alcançam a água. Kazuma Fez-se um pouco mais a frente e o olhou bem de perto antes de então beijar o outro. Asahi observou-o, agora em silêncio, a respiração lenta, e por fim o retribuiu em seu beijo, deslizando uma das mãos por seu ombro, massageando-o e suspirou, contra os lábios dele. O maior entrou em sua boca com a língua, beijou-o com leveza porém os lábios eram firmes. Após desviar, sorveu seu lábio inferior e mordeu sem ferir. O menor uniu as sobrancelhas conforme sentiu seu beijo, prazeroso e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, acariciando-o, deixando escapar um gemido baixinho ao sentir a mordida. Ao levar as mãos a descerem por suas costas, e na lombar, Kazuma o puxou para o colo, acomodando-o sobre si, não deixou de beija-lo no entanto. Asahi sorriu a ele e mordeu-lhe o lábio inferior, sutilmente, como ele havia feito em si, sentando-se em seu colo e colocou as pernas ao redor de sua cintura. O moreno se moveu embaixo dele, o suficiente apenas para deixá-lo sentir o que ele queria sentir. O loiro selou seus lábios, finalizando o beijo por um segundo e abaixou a cabeça, fitando o próprio corpo junto ao dele, e o sexo parcialmente duro contra o abdômen do maior, se perguntava se ele gostava de ver a si daquele modo, afinal, era homem. No fim do beijo, Kazuma desviou a direção visual para ver o que ele olhava, percebeu sua ereção, e lá levou a mão a tocar seu sexo. Asahi sentiu o toque e suspirou, mordendo o lábio inferior a observá-lo. 
- ... Você goste dele?
- Hum? 
Kazuma indagou, confuso sobre sua pergunta, mas se bem havia entendido, achou graça e quase gracioso, falava como se fosse uma terceira pessoa.
- Você... Não se incomoda com o meu...
- Hum? 
Dessa vez havia entendido porém fingiu que não.
- Meu pau. 
Asahi falou, um pouco envergonhado.
- Pau? - Kazuma riu entre os dentes. - Por que me incomodaria? Eu não tive dúvidas de que era homem.
- Ah, mas... Você diz que não é gay.
- Bem, na verdade eu não me vejo como homossexual. Mas se você acha que pra eu me envolver com você eu preciso ser gay, então eu sou.
- Iie, não acho isso, é que... Homens héteros não gostam de tocar outros assim.
- Tanto faz, não me importo com isso. 
Kazuma disse e acariciou seu corpo onde segurava, apalpando a medida em que movia os dedos pesados. Asahi sorriu a ele e assentiu, lhe selando os lábios novamente e acariciou seus cabelos. 
- Tudo bem... Quer que eu... Sente?
- Você tem pressa, Padre? 
O moreno disse sob o toque de seus lábios nos próprios. Asahi negativou e deslizou as mãos pelos ombros dele.
- Desculpe.
- Não estou brigando com você, Asahi. Não gosto de pedidos de desculpa sem razão, certo? - Disse e encarou o mais novo, impassível.
O menor assentiu ao ouvi-lo, unindo as sobrancelhas a fitar sua expressão.
- Agora toque o meu pau.Kazuma disse, fitando do mesmo modo. 
- ... 
Asahi sorriu meio tímido, sentindo o tom corado no rosto, agora o olhava de frente, não era mais como falar em suas costas. Guiou a mão sobre o sexo dele e devagar o apalpou.
- Você gosta disso, não é, Padre? 
Kazuma disse sob o toque leve de seus dedos que vez outra se tornavam mais firmes na apalpada. Asahi assentiu e observou seu rosto, ainda impassível, encolheu-se sutilmente conforme o tocava, a respiração lenta, um pouco amedrontado por ele, gostava disso.
- Então me fale. Diga o que você quer fazer com ele. 
O maior retrucou, e podia ver seu olhar tímido. Asahi sentiu um arrepio percorrer a coluna, mas se intimidava com o modo como ele olhava para si, a face novamente ficou vermelha. 
- Eu... Quero...
- Você quer o que? Seja exposto e não chulo. - Disse, no mesmo timbre.
Asahi assentiu e novamente quis pedir desculpas a ele pela idiotice que havia tentado dizer antes. 
- Quero você dentro de mim.
- Implore.
Novamente, o menor havia soltado a própria respiração e nem se lembrava quando a havia prendido. Uma das mãos deslizou até o braço dele, tocando seus músculos firmes e apertou-o no sexo com a outra mão, massageando-o devagar. 
- Hum... Não me faça implorar, general.
- Implore. 
Kazuma disse e desta vez soou entre os dentes. Deixou claro que não mudaria o pedido. Asahi uniu as sobrancelhas e assentiu, um movimento sutil com a cabeça. 
- Por favor...
- Faça direito! 
Embora exclamasse, o moreno não estava a falar alto. O loiro encolheu-se mais uma vez ao ouvi-lo, na verdade, estava trêmulo e agarrou-se a seu braço sem a intenção de fazê-lo. 
- P-Por favor... Kazuma... Por favor, eu quero você dentro de mim...
- Precisa implorar mais. 
O maior disse, e embora já tivesse obedecido uma parcela do que pedia, precisava de mais. Asahi apertou-o, em seu ombro e seu sexo, não com força, é claro, mas o suficiente para mostrar a ele o que queria. 
- Vem... Por favor, por favor... Preciso de você.
Kazuma franziu levemente o cenho, em resposta a apalpada, não desagrado. 
- Seja direto. Você quer algo que eu posso te dar, diga o que é.
- Q...Quero seu pau... Me dá.
- Você quer sentar nele ou quer que eu coloque em você?
- Quero sentar nele...
- Uh, por que? Você é guloso, Padre?
- Um pouco. 
Asahi murmurou num pequeno sorriso.
- Oh. - Kazuma riu baixo, porém divertido. - Então eu deixo você satisfazer sua perversão, Padre.
O menor riu junto dele, aproximando-se visto que havia quebrado sua expressão séria e selou seus lábios novamente, acomodando-se em seu colo e roçou o nariz ao dele. Kazuma viu-o amolecer com a expressão à medida que riu, era como um animal de estimação percebendo que a repreensão não era real. Sentiu o beijo tal qual a roçadinha do nariz. Tocou sua cintura e deslizou por delineá-lo. Asahi sorriu a ele e beijou-o em seu rosto, descendo ao pescoço e apertou-o contra si, abraçando-o por um pequeno tempo. 
- Quer entrar?
- Em que momento houve essa inversão? É você quem quer muito que eu deixe você sentar no meu pau. Não pense que afrouxei, soldado.
Asahi uniu as sobrancelhas e assentiu. 
- Soldado? - Sorriu. - Sim senhor. 
Murmurou e deu uma leve mordidinha em seu pescoço, guiando a mão sobre seu sexo e deixou-o beirar a si, empurrando-se devagar para baixo até que estivesse inteiro dentro e o gemido rouco deixou os lábios, prazeroso, porém dolorido. Kazuma sentiu-se novamente contra a palma de sua mão, manipulado na roçada leve que fez a beirar seu corpo, para frente e para trás. Só então ele desceu, depois de esfregar a própria ereção em seu corpo, como se quisesse sentir e se preparar para ela, por fim deslizou, com certa dificuldade para dentro, até então completa-lo, sentindo a gostosa sensação dentro de seus limites. O menor suspirou contra sua pele, sufocando os gemidos que queriam deixar os lábios, era sempre dolorido, mas aprendia a se acostumar. Moveu suavemente os quadris, rebolando sobre ele, tentando dar mais espaço a ele dentro de si. 
- ... General... Está bom assim?
- Tente mais, soldado. Não queria transar comigo? Não queria meu pau? 
O maior indagou e levou a mão a seus cabelos quais segurou na nuca e puxou levemente para baixo, erguendo seu queixo. Asahi uniu as sobrancelhas e assentiu. 
- S-Sim senhor. 
Murmurou, um pouco trêmulo ao senti-lo puxar os cabelos e moveu-se, devagar, era dolorido, mas gostava, droga, e como gostava, gostava de sentir ele dentro de si, era uma dor gostosa, na verdade, tudo que ele infringia a si era gostoso. 
- Ah...
Os dedos do moreno eram naturalmente firmes, embora fossem dolosos não eram o mais forte que poderiam ser, tinha algum cuidado. Mas de algum modo percebia que quanto mais convivia com ele, mais difícil seria machuca-lo verdadeiramente. Ao soltar seus cabelos deslizou para q nuca, passou ao pescoço onde ele gostava, mas subiu a seu rosto que segurou entre os dedos. O loiro sentiu-o soltar a si e subir até o rosto, estremeceu, fitando seus olhos conforme se movia e mordeu o lábio inferior, sem malícia, fora somente um ato involuntário. 
- Você vai me castigar, general? Porque... Eu não implorei direito...?
Kazuma fitou-o do mesmo modo que pouco antes já havia feito, como ele mesmo se sentia intimidado. Porém desceu com a mão em suas costas e impôs para si seu tronco.  Curvou-se para alcançar seu peito onde deitou os lábios e o beijou, seguindo com a língua onde podia sentir o gosto da água do banho. O pequeno sorriso de Asahi sumiu aos poucos ao ver sua expressão e deslizou uma das mãos em seus cabelos, acariciando-o ao sentir o toque prazeroso, logo após guiou as mãos a tomar impulso para os movimentos, atrás do corpo. Fechou os olhos conforme sentia seus toques, estava excitado, e inclinou o pescoço para trás. 
- Ah...
Kazuma deslizou a língua numa massagem leve por seu peito. Delineou seus mamilos e contornou o delicado ponto o qual acariciou com os "dentes" os puxando, sem de fato feri-los. Asahi estremeceu e desviou o olhar a ele, movendo os quadris em seu colo, deixando-o sentir o próprio corpo quente, apertando-o dentro de si. 
- Kimochi... General...
O maior ergueu a direção visual, fitando seu rosto de baixo, onde estava. Ainda tinha a língua exposta e pressionava-a em um de seus mamilos, que já se entumescia, rijo contra a língua. Com as mãos que seus quadris, o moveu no colo, esfregando-o em si. 
- Continue me convencendo que não devo tirar você do meu colo.
Asahi desviou o olhar a ele, notando seus movimentos com a língua, que arrepiava o corpo e ao ter o olhar dele sobre si, selou-lhe os lábios, assentindo. Moveu-se, firmemente e empurrou-se para baixo, deixando escapar um gemido dolorido e prazeroso.
- Não estou dizendo apenas fazer, quero que fale, Soldado. 
Dito, o maior incentivava seus movimentos, ajudando-o a ter a intensidade de se sentar sem muito exigir de suas pernas. Embaixo dele no entanto, movia-se como tinha liberdade de fazer, causando maior atrito com seu corpo. Asahi assentiu a desviar o olhar a ele e apoiou-se em seus ombros, desajeitado com as palavras, e era mesmo, era um padre, não tinha muita experiência com aquilo mesmo que fosse mais velho, por isso, buscou palavras para dizer a ele. 
- Eu... Está gostoso...
- Está gostoso, hum? - Kazuma disse e sorriu, achou fofo seu desajeito. - Você pode dizer o quanto queria isso.
Asahi assentiu e abaixou a cabeça, observando o próprio corpo junto do dele. 
- Eu fiquei pensando em você na mesa de jantar, parecia tão bom te tocar...
- Parecia, hum? Tocar meu pau?  
Kazuma disse e o levou para se encostar na banheira, desse modo se pôs entre suas pernas. Asahi desviou o olhar a ele conforme se deitou no local. 
- Eu... Falei algo errado?
O maior levou-se para o meio de suas pernas, acomodando-se em meio suas coxas, voltou a penetra-lo. Asahi uniu as sobrancelhas e agarrou-se a ele, em seus ombros.
- Ah!
- Fale, soldado. 
Disse o moreno e então se moveu, dando a ele um firme solavanco. Asahi gemeu, dolorido e mordeu o lábio inferior, desviando o olhar a ele. 
- General... Isso... É gostoso... Ah!
- Continue. 
Kazuma disse e voltou formular o movimento pélvico, empurrando-se para ele com firmeza, entre estocadas espaçadas em ritmo, mas era vigorosas. Asahi uniu as sobrancelhas conforme sentiu os movimentos e agarrou-se a ele, deslizando as mãos até seus quadris e apertou-o ali. 
- Ah! K-Kimochi... Eu... Quero mais... Mais forte...
- Fale direito, não estou mandando pedir velocidade, Asahi. 
Kazuma disse e desistia de pedir a ele, era um garoto meio perdido. O riso soou mais como um sopro nasal, não engraçado realmente. Fez porém como ele pedia, penetrando-o com mais força. O menor assentiu, meio desajeitado e abaixou a cabeça a sentir a face se corar, estava chateado por não saber o que falar ao outro e agarrou-se a seu ombro novamente com uma das mãos. 
- Seu pau é muito gostoso.
- Hum, você quer enfiar na boca também? 
Kazuma indagou, tentando incentivar o menor. Apoiou as mãos nas beiras da banheira de cedro, em cada lado de seu corpo, aumentou o ritmo com que o penetrava. Asahi encolheu-se ao senti-lo se empurrar mais forte contra si e assentiu. 
- Hai... Quero chupar você...
Kazuma tinha distância suficiente para fitar seu rosto e ainda estar perto. Intensificou o ritmo, que continuava firme como ele pedia, mas tornava-o mais rápido. Asahi observava seu rosto, era tão bonito, não conseguia acreditar que estava com ele, até sorriu ao pensar sobre aquilo. Puxou-o em seus quadris com uma das mãos, ajudando-o em seus movimentos e gemeu, prazeroso, inclinando o pescoço para trás. 
- General... Você é tão gostoso... Posso servir o senhor toda noite?
O maior viu-o sorrir, não tinha certeza do porque mas sorriu em retribuição, brevemente. Uma das mãos levou atrás de seu pescoço, apalpou ao segura-lo em sua nuca. 
- Vai precisar implorar, rapaz.
Asahi sentiu o toque na nuca e assentiu, estremecendo conforme o ouviu dizer, podia imaginar implorando a ele toda noite. 
- Eu faço...
- Se fizer direito, poderá me satisfazer. 
O maior disse, tomou seu braço e puxou de seu comodo encosto. Ao toma-lo, virou de costas, o pôs de quatro. O menor virou-se como ele queria, agora apoiava os joelhos na banheira, era desconfortável, mas não sentia nada. Apoiou as mãos na beira, empinando os quadris. 
- Vem... Entra...
Ao contrário dele, Kazuma podia sentir o desconforto da madeira, mas não se demoraria ali. Penetrou-o novamente, entrou devagar, sentindo toda a passagem do corpo viril para dentro dele. Asahi gemeu novamente, dolorido e conforme o sentiu empurrar a si, pôde sentir a madeira dolorida nos joelhos, unindo as sobrancelhas. 
- Ah... 
Gemeu, abaixando a cabeça e mordeu o lábio inferior. Kazuma tomou seus quadris por onde passou a puxa-lo. Seguia para ele como trazia-o para si. 
- Está com sede, Padre?
O menor uniu as sobrancelhas, sem entender a pergunta, mas respondeu com sinceridade. 
- Hai...
- Então você não vai se importar se eu matar a sua sede aqui atrás, hum?
O loiro negativou e agarrou-se a beira da banheira, mordendo o lábio inferior. 
- Iie..
- Você vem comigo, não é? Parece que está bem cheio. 
Kazuma disse e por um momento o tocou em seu corpo cuja virilidade também existia.  Asahi assentiu e gemeu ao sentir o toque no sexo, abaixando a cabeça a observa-lo e mordeu mais uma vez o lábio. 
- Hai... Itai... Me faz gozar, Kazuma...
O maior deslizou os dedos por sua base firme, apalpou com a ponta dos dígitos a sentir a o espasmo que dava ao ser tocado, mas não se prolongou. Intensificado do ritmo, a medida em que se aproximava do ápice, curvou-se sobre ele para ter o peito em suas costas e dar maior tato ao menor, que sempre se sensibilizava ao ter contato. 
- Iku
Disse-lhe propositalmente junto à orelha e não se demorou para dar a ele o que pretendia, gozou dentro dele e embora não estivesse a gemer, a satisfação saia como um sopro pesado. Asahi sentiu o toque quente do corpo dele contra o próprio, era quase um êxtase senti-lo daquela forma, o contato da pele dele contra a própria não era igual a que tinha com as outras pessoas, era de certa forma, especial, o sentia com maior exatidão, mesmo seus apertos, eram prazerosos e doloridos. Gemeu, ainda mais ao ouvi-lo, excitado e igualmente gozou, deixando o líquido denso sujar a água da banheira na qual estava submerso e abaixou a cabeça, fechando os olhos enquanto tentava recuperar a respiração.
Por alguns minutos inteiros, o moreno permaneceu no lugar, mantendo silêncio embora a respiração fosse audível a tomar o compasse, tendo cessado o ritmo. Quando enfim se satisfez e o satisfez, só então se afastou. Asahi sentiu-o se retirar de si e gemeu dolorido, sentindo os joelhos incômodos conforme ele se levantou. Devagar, virou-se de frente a ele, sentindo as pernas fraquejarem, trêmulas, e notou o pequeno machucado em cada um dos joelhos, uniu as sobrancelhas, mas não era nada para alguém que já havia levado um tiro, era só um pouco de pele.
- Hum, mas que pele sensível, soldado. 
Kazuma disse e sorriu canteiro. Pegou do sabão e lavou seus joelhos, higienizando-os.
Asahi suspirou e sorriu meio de canto a ele, esticou a perna e deixou-o lavar a si, mas gemeu, dolorido. 
- Ah... - Uniu as sobrancelhas. - Não... Itai...
- Calma, consigo ser leve quando eu quero. 
Kazuma disse, embora não tivesse certeza da leveza com que tocar o joelho ralado. Asahi assentiu, ainda de sobrancelhas unidas, e só então havia notado que era a primeira vez que tinha aquela sensação, como uma criança, ao ter o joelho ralado a primeira vez. 
- ... Obrigado.
- Pronto, depois poderá ter um curativo, rapaz.
Asahi sorriu e assentiu mais uma vez, aproximando-se dele e beijou-o em seu rosto, depois em seus lábios.
- Vamos trocar a água, ah? 
Kazuma disse e fechou um dos olhos diante dos beijos. 
- Hai... Vamos sim. 
O menor sorriu e sempre que terminavam, não acreditava que havia falado tudo aquilo, já podia sentir a face corar.

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