Ryoma e Haruki #4 (+18)


- Ry-o-ma! 

Haruki chamou a bater três vezes em sua porta, sabia que ele estava em casa, o porteiro havia dito a si e autorizado a subida visto que já conhecia a si. Se ele não autorizasse de toda forma, entraria mesmo assim. Dessa vez, levava para ele um presente, por isso, esperava rapidamente por ele. 
- Vamos, sei que está aí!
Ryoma seguiu até a porta, ouvindo o barulho soar dela, a voz já conhecia. Abriu para ele, encostando-se na entrada, deu um sorrisinho de canto, tinha a parte mais curta dos cabelos meio erguidas, bagunçadas e os olhos estavam evidentemente pós sono. 
- E aí, gatinho.
- E aí gatão. - Haruki sorriu a ele. - Trouxe alguns presentinhos pra você. Disse a indicar a bolsa e mordeu o lábio inferior. E também, um presente um pouco maior. Dito, virou-se e chamou com uma das mãos, o garoto era pouco maior que a si, tinha cabelos negros e curtos, repicados na altura do ombro, os olhos eram negros, como um típico japonês, tinha seus dezoito anos. 
- Esse é o Ame.
- Ah, trouxe? Por que? 
Ryoma indagou um pouco confuso, não esperava visitas naquele dia. Nem dele ou de qualquer pessoa. Observou a mochila que sugeriu e o garoto moreno que viera consigo. Haruki sorriu e deslizou um dos dedos pelos cabelos do garoto, colocando uma mecha atrás da orelha. 
- Ora, por que acha? 
Disse e viu o garoto sorrir para si, mordendo o lábio inferior.
Ryoma arqueou a sobrancelha, ainda sem entender o menor mas afastou-se da porta, deixando-a aberta para que entrassem. O loiro adentrou o local junto ao garoto, segurando a mão dele e ele era pequeno em formas como a si, era humano, e ele aparentemente, não sabia sobre a própria condição, porque usava lentes de contato azuis sobre as iria vermelhas. Ao entrar, caminhou ao redor do corpo dele e deslizou as mãos pelos ombros do garoto, observando o maior enquanto o fazia, até que rapidamente o segurou no pescoço e virou-o, ouvindo o barulho seco dos ossos quebrando, só então soltou o corpo no chão e sorriu a ele. 
- Trouxe comida japonesa. - Disse num sorriso.
Ryoma observou o menino, pensou qualquer coisa sexual mas não um abate. Arqueou a sobrancelha, surpreso pelo gesto. 
- Que desperdício.
- Ora, seu pervertido, queria comer o garoto? Eu não sou suficiente? 
Haruki disse a estreitar os olhos. Ryoma sorriu, mostrando-lhe os dentes, quase longos demais. 
- Veja, é sexy, mas não sou fã de oferendas mortas. Se for jovem, só no sexo, se for pra matar, gosto na fase dos 30 anos. - Ryoma disse e tocou seu queixo, afagando. - Ah que se deve essa visita cheia dos presentes? 
Disse e se abaixou, pegou o jovem rapaz agora desfalecido e segurou sua nuca, mordeu seu pescoço partido, bebeu dele enquanto encarava o menor em frente, esperando sua resposta como quem bebia num copo de suco em uma conversa qualquer.
- Hum, sinto muito... Achei que ia gostar do presentinho, achei ele bonito, mas achei um pouco vulgar levar ele pra transar comigo e meu novo namorado sem perguntar se ele aceitaria um threesome antes. Agora que já sei, tenho certeza que semana que vem eu consigo um melhor. 
Haruki disse num sorriso, mostrando as presas igualmente a ele e abaixou-se, fitando seu rosto bonito enquanto sugava do garoto, nunca havia sentido nenhum vampiro morder a si no pescoço, se arrepiava de pensar na sensação que deveria ter e ao se aproximar, sobre o corpo do garoto, lambeu a pequena gota que escorreu do canto dos lábios dele, pela pele pálida do moreninho.
- Não tenho interesse em sexo a três, um sempre sobra. Gosto de fazer direito com o que eu tenho, gosto de qualidade e não quantidade. - Ryoma disse após tragar todo o sangue do garoto. - Veja, não existe motivos para tirar a vida de alguém tão jovem.
Haruki desviou o olhar a ele, confuso e assentiu, se sentiu repreendido na verdade. 
- Certo...
- Veja, seria uma pena se você não estivesse aqui. Com 30 anos, ao menos já teve algum tempo para cometer erros.
- Você é um vampiro com um estranho bom senso sobre as vidas... A maioria que conheci era tipo "mate, mate e mate mais um pouco." O garoto não tinha família, era um prostituto.
- Por isso mesmo deveria ter tido algum tempo. Na verdade, vampiros transformados é que agem feito animais. Os nascidos aprendem a diferença que eles têm dos bichos. Não gosto de fazer mal às crianças.
Haruki uniu as sobrancelhas e levantou-se, pegando a mochila a colocar novamente nas costas.
- Certo, desculpe.
- Não, ainda tenho outro presente pra ganhar. 
O maior disse após se levantar e segurou o menor pela mochila. Haruki suspirou ao senti-lo segurar a si. 
- Estragou toda a surpresa e o empenho que eu tive pra fazer, sabe como foi difícil trazer esse garoto aqui? Ainda me chamou de animal.
- Estou apenas te ensinando algo, não matar alguém tão novo. Não vou fingir concordar com isso, podia ter sido você, se não fosse pelo vampiro que o transformou. E não te chamei de animal, disse que vampiros transformados é que normalmente agem assim, não cresceram controlando  seus instintos, não sabem facilmente como fazer isso. - Ryoma o puxou, abraçando-o por trás. - Agora venha, veio aqui pra me domar? Se acha que o ofendi, tente me repreender por isso.
O loiro desviou o olhar a ele e naquela altura, já havia perdido a fome com que havia chego, havia praticamente levado a bronca do século depois de ter se esforçado tanto, e estava irritado, ao invés de excitado. Ao virar-se em direção a ele, a mão acertou seu rosto, firme e pode sentir até arder ao faze-lo, estreitou os olhos a ele em seguida. 
- Quando eu trouxer alguma coisa pra você, você tem que gostar, não me chamar de animal!
Ryoma o soltou quando tentou se virar e sentiu no rosto desferir seu tapa, o que fez com que voltasse para outra direção, mas retornou para ele em seguida. 
- Não vou gostar de tudo o que quiser.
- Tem que gostar sim, eu sou seu dono! 
Haruki disse e o segurou pelos cabelos, puxando-os em sua nuca, só então deslizou a mão pelo ombro dele, apertando-o sobre a tatuagem. Ryoma pendeu a cabeça para trás ao sentir a puxada e sorriu ao perceber quanto ele precisaria de empenho para tomar as rédeas. Gemeu, dolorido e fitou se olhos franzidos. Segurou pelos ombros e o ergueu. 
- Vai precisar de mais.
- Eu sei, eu estou realmente puto com você... - Haruki murmurou e estreitou os olhos.
- Ah, assim você fere meus sentimentos. Me bateu por ousadia e não pra me dar prazer?
- Não totalmente, talvez só uma parcela. 
O loiro disse num pequeno sorriso e abriu a bolsa, retirando dela alguns acessórios que deixou sobre a bancada da cozinha, entre eles um anel peniano, a coleira que já era de praxe dele, gostava da ideia de tratá-lo como um cachorrinho, colocou algumas tiras de couro, que ele poderia vestir para si, achou que ficaria sexy e também uma vela, abriu um pequeno sorriso. 
- Essa eu fiquei na dúvida, não queria te machucar de verdade, mas não sei o quanto você gosta de dor, então por via das dúvidas eu trouxe uma vela de verdade, e uma que não vai te queimar realmente, mas é meio dolorida...
- A vela real pode acabar deixando marcas permanentes. 
Disse o maior, mas observava os adereços que colocava no balcão, como uma criança a curiar a sacola de compras da mãe após a ida ao mercado. 
- Hum, harness, é?
- Ah, me desculpe, eu... Não sabia, então, que bom que eu trouxe a outra. É óleo um pouco mais quente, então não vai... Você sabe de tudo isso não é? Por que eu estou falando disso pra um vampiro de cem anos? - Haruki disse e deu uma pequena pausa, estava nervoso, ele deixava a si daquele modo. Negativou e assentiu a sua última pergunta. - Achei que ia ficar... Muito bonito em você.
- Uh.. Eu gosto. Vai vestir em mim? 
Ryoma indagou e levou suas pequenas mãos até a barra da camisa. O menor assentiu conforme o ouviu, e teve que conter a vontade que teve de esfregar seu rosto marcado pela própria palma. Era fraco demais pra fazer aquilo. Ao puxar sua camisa, devagar a retirou, não estava se dando conta de que estava na cozinha e que tinha um corpo no chão. O maior ergueu os braços para ceder a tirada da roupa, desnudou-se parcialmente e esperou que colocasse o acessório. O menor sorriu a ele e ao pegar as tiras de couro, tentou se guiar e prender de modo certo o harness em seu corpo. 
- Hum... Isso é realmente bonito. - Sorriu.
- Gostou, hum? 
Haruki disse e se afastou como se daquele modo fosse lhe dar maior perspectiva.
- Gostei... - O menor disse a morder o lábio inferior. - Nossa... Você... Você é muito bonito. - Riu. - Eu nunca canso de me impressionar...
Ryoma sorriu. 
- Você também, e vai ficar ainda mais quando tirar a roupinha.
Haruki mordeu o lábio inferior e assentiu, retirando o casaco branco fofinho que usava sobre a roupa, e só então retirou a camiseta. O moreno sorriu novamente ao vê-lo se despir, o assistiu fazer. 
- Quer que eu seja bonzinho com você hoje, hum? Ou prefere que eu seja rebelde?
Haruki sorriu a ele. 
- Bom... É nossa segunda vez, eu ainda estou um pouco perdido, então... Seja rebelde, eu vou me divertir e talvez eu... Consiga mandar mais.
- Certo. 
Sorrindente, Ryoma seguiu para longe dele e suas coisas, indo ao quarto.
- ... Hey, mas... Poxa, o balcão parecia interessante. 
Dito, o menor seguiu com ele para o quarto, levando os acessórios novos consigo e pulou o corpo do garoto.
- Então me faça ir até o balcão, pirralho.
- Ah, certo... Tsc, idiota. - Haruki disse, xingando a si mesmo e buscou a coleira na bolsa, guiando ao pescoço dele e prendeu, puxando sua coleira. - Venha, quero o balcão da cozinha.
Ryoma riu, entre os dentes, ficou parado no lugar. 
- Não vou me deitar na porra de um balcão.
- ... - O loiro estreitou os olhos, porém ponderou e por fim notou que ele tinha razão. - Certo, acho melhor o quarto mesmo. Não que eu seja fraco, é que... Vem... Vem logo, inu!
- Hum? 
Ryoma murmurou confuso e acabou indo por estar confuso e não por obediência. Haruki negativou, riu baixinho conforme entrou no quarto, já havia se xingado seis vezes de idiota na cabeça. 
- Deita, anda. - Disse e puxou a coleira dele.
- Não vou. 
Ryoma disse e embora tivesse força para conte-lo, foi mais leve com isso.
- Hey! Vai me obedecer agora! - O menor disse a estreitar os olhos. - Ou eu vou ser obrigado a apertar o seu pau, e não é pouco.
- Uh... - Ryoma riu, não conseguia ir tão sério por longos períodos ao fitar seu rosto adorável. - Então vem. Me puxa pelo pau e não pela coleira.
Haruki uniu as sobrancelhas e mordeu o lábio inferior, por um momento sentiu muito por não ser o que ele queria, se perguntou se ele talvez preferia um uke... Mais como o próprio irmão e não como a si. Por fim, guiou uma das mãos ao sexo dele e apertou-o, firme, bem mais firme do que de fato faria geralmente. 
- Vamos, Okami.
O maior observou a ida de sua mão, sorriu, mas resmungou em seguida, dolorido e rabugento. Porém seguiu com ele, sentindo o toque gentil ainda que dolorido, de seus dedos. Haruki sorriu ao empurra-lo contra a cama, fazendo-o se sentar e se colocou entre as pernas dele, deslizando ambas as mãos por seus ombros, descendo até as costas e arranhou, sobre sua tatuagem dolorida. Ryoma sentou-se na cama, tendo só assim o sexo liberado de seus dedinhos de pianista. Passou pelo ombro e já esperou por sua investida na tatuagem, sabia que aquela parte era a mais fácil de lidar para ele. Gemeu, baixo e entre os dentes. 
- O que você quer?
O menor sorriu a ele e empurrou-o para a cama, buscando o anel que mostrou a ele. 
- Quero te fazer sofrer um pouquinho... Soube que isso é bem doloroso, segundo o meu irmão.
- Oh... - O moreno murmurou e observou o acessório, conhecia aquilo. Sorriu canteiro. - Estou esperando.
- Hum, já usou isso? 
Haruki sorriu e se sentiu mal por um momento, era ciúme talvez?
- Não interessa. 
Ryoma disse, contrariando, não arrastando o assunto, porém para assim também provoca-lo. O menor arqueou uma das sobrancelhas e acertou-o na coxa com um tapa, e sabia que havia sido dolorido porque a mão ardeu em resposta a ele.
- Hum... - Ryoma murmurou sentindo o ardor na pele acertada. - Vem, me dá um beijinho.
O menor subiu sobre ele, sentando-se em seu colo e moveu-se suavemente, podia sentir o volume embaixo de sua roupa íntima, que era a única coisa que havia sobrado.
- Hum... Nem consigo descrever o que eu sinto quando sinto seu pau duro assim.
- Ah, é? - Ryoma indagou e naquela altura já o tinha sobre o colo, se movendo, se esfregando. - Não é pra você.
- Ah não é? É pra quem então?
- Não vou te dizer. 
O maior disse e sorriu para ele, provocativo. Haruki agarrou-o pelo pescoço e apertou, firme, certamente tiraria seu ar se fosse humano. 
- Diga, está dormindo com outra pessoa?
- Não importa pra você. 
Ryoma disse, soando um pouco mais grave pelo aperto.
- Importa sim! 
Haruki disse, apertando ainda mais e um dos joelhos desviou da cama, agora o forçou sobre seu sexo.
- Ah... Não. 
O maior resmungou, tendo a voz mais parada na garganta, era difícil não ter um "espasmo" contra seu joelho doloso. 
- Por que te importa?
- Porque você é meu Okami, de mais ninguém... 
O menor disse a estreitar os olhos e pressionou ainda mais o joelho.
- Hum... - Ryoma gemeu, entre os dentes diante do aperto. - Não sou seu.
- É meu sim... 
Haruki disse e puxou a corrente de sua coleira, aproximado-se dele e lhe selou os lábios, observando seu corpo bonito com aquelas tiras de couro, ah gostava do que via, ele era muito bonito. Novamente empurrou o joelho para ele, dessa vez mais forte. 
- Hum, eu vou ter que esmagar seu pau pra admitir que é?
- Ah... - Ryoma gemeu um pouco mais audível e mordiscou o lábio inferior, fitando-o. - Cuidado com meus filhos. - Brincou e soou um pouco rouco.
O menor sorriu a ele. 
- Hum, não se preocupe, nossos filhos estão seguros. - Dito, empurrou o joelho firme contra ele e só soltou após, sabia que certamente havia sido dolorido o suficiente. - Vamos colocar esse anel em você, ah?
- Prefiro com a mão. 
Ryoma disse, rouco e sorriu, mesmo dolorido, de canto. Levou as mãos até ele, deslizou sua calça, abaixando sua roupa. Haruki sorriu a ele e lhe selou os lábios, deixando-o retirar a própria calça e em seguida, o fez com a roupa íntima. Abaixou-se no meio das pernas dele, observando-o de perto e segurou seu sexo, deslizando o anel apertado para ele. O moreno fitou-o de frente, despindo-se a ficar nu, mostrando seu corpo pequeno e adorável. Prendeu sob os dentes o lábio inferior, sabia como era estar dentro daquela coisinha, mas não tinha pressa. 
- Hum...  
Grunhiu dolorido, já estava ereto, portanto, lhe daria alguma dificuldade na inserção do anel.
- Esse era o maior tamanho e eu não consigo... Colocar em você. Talvez devesse ser tamanho gigante? - Haruki riu e por fim conseguiu deslizar por ele, só então se sentou em seu colo. - Oi bonitão.
- É porque você me deixou de pau duro antes. - Ryoma sorriu, mostrando-lhe os dentes. O segurou conforme se sentou e acomodou no colo. - Oi gatinho. 
Segurou seus cabelos medianos, sentido o toque macio na nuca, ao enrosca-los, o sustentou pendendo para trás e selou seus lábios, uma, duas vezes. O loiro sorriu ao ouvi-lo, sentia como borboletas no estômago, era engraçado porque, nunca havia sentido isso com nenhuma outra pessoa, gostava dele. Retribuiu seus selos, tocando-o no rosto com uma das mãos e acariciou sua pele branca, silencioso a observa-lo por um momento. Ryoma esperou por seu novo movimento, mas apenas ganhou um afago, um olhar admirado talvez. 
- O que há? 
Indagou e tocou seu rosto da mesma forma. Haruki sorriu meio de canto ao ouvi-lo e negativou, percebendo que parecia um idiota apaixonado, havia perdido as piadas para aquilo. 
- ...Desculpe. Eu... É que você é muito bonito.
- Sou, hum? Então me aproveite. 
O maior disse e abriu a boca, expôs a língua e lambeu seus lábios. Haruki sorriu e retribuiu o toque, queria realmente acreditar que estava olhando pra ele como um idiota porque o achava bonito, mas sabia que provavelmente não. O cheiro dele era inebriante, como uma droga, mas era o segundo encontro com ele, e não queria estragar tudo. Ao lamber a língua dele, a mordeu, rápido, e cravou uma das presas nela, sentindo a maciez dela se romper, mas foi rápido e lambeu seu sangue em seguida, embora soubesse que não podia tomar realmente o sangue de um vampiro. 
- Opa, acho que colocamos um piercing na sua língua.
Ryoma gemeu, contra seus lábios, soou quase manhoso e teve que tragar do próprio gosto quando ele libertou seu alvo. Viu certa graça em sua ousadia em tragar do próprio sangue sem dar isso a ele. 
- É, da próxima vez traga a jóia também.
- Hum, vou pedir pro onii-chan. Se é que ele não jogou as jóias no lixo junto da máquina. - Haruki riu e selou os lábios dele. - Hum... Sanguinho gostoso o seu, puta que pariu.
- Jogar a máquina? Ele não está mais trabalhando? - Ryoma indagou, confuso, mas deu atenção ao que prosseguiu. - É gostoso, uh? Talvez você esteja apaixonado.
- Não. Ele parou. - Haruki disse a respondê-lo, porém sorriu em seguida. - Apaixonado é? ... É nosso segundo encontro.
- Não fiquei sabendo, por que ele parou? Não vai mais tatuar? - O moreno indagou, gostava de tatuagens, por isso teve o interesse. - É, talvez meu sabor seja bom por si só.
- Hum, parece que ele levou uma bronca feia do Ryoga por estar estudando como tatuar com as tintas quentes. Aí... Bom, ele ficou com um pouco de raiva. Faz um semana que estão ligando pra ele, e ele jogou o celular no lixo. - Haruki riu. - Meu irmão é meio temperamental. - Ao dizer, deslizou a mão pelo rosto dele, acariciando-o. - Não sei, talvez... Eu esteja mesmo me apaixonando. Vai ter que cuidar de mim.
- Ah, mas por que ele estava tentando isso? A técnica dele era melhor para maior parte das pessoas que curtem tatuagem. - Ryoma mencionou, um comentário breve. - Bem, se você cuidar melhor de mim talvez eu me apaixone.
Haruki sorriu. 
- Meu irmão é o tipo de pessoa que quer ser melhor em alguma coisa, então, se alguém diz que dá pra oferecer vários meios de fazer aquilo, ele quer fazer de todos os meios. Ele aprendeu a fazer no estilo tradicional japonês, inserindo tinta, já fez alguns trabalhos e tudo mais, quando ele soube disso, ficou meio obcecado. - Disse se ajeitando sobre o colo dele. - Ryoga achou que ele queria só causar dor em você. E bem... Ele não faria isso porque é louco pelo Ryoga e eu por você. Quer dizer... 
Uniu as sobrancelhas, sentindo o tom vermelho tomar conta do rosto.
- Ah é? Mas não é o segundo encontro? - Ryoma provocou ele. - Vamos, minha língua já parou de doer. Só que meu pau ainda quer atenção e sua bunda está dando pouca.
Haruki sorriu e negativou, mordendo o lábio inferior. 
- Desculpe, minha boca as vezes fala umas verdades sem o meu consentimento. 
Dito, ergueu-se e guiou-o entre as próprias nádegas, deixando-o sentir o próprio corpo e fora quando empurrou-se para baixo e gemeu, dolorido conforme o sentiu adentrar o corpo, devagar, até estar inteiramente dentro de si.
O maior sorriu para ele não ouvir, na verdade gostava de sua espontaneidade ao falar, gostava dele também, era um garoto com que gostava de passar o tempo. Ao falar porém não esperava tanta rapidez, mas tão logo, sentiu seu corpo apertar a si conforme deslizou, sugando toda a ereção para dentro como quem tinha fome, só não mais apertado que o anel de borracha quase inflexível que limitava a si. Ao se sentar, Haruki mordeu o lábio inferior, observando-o em frente a si. 
- Dói? Aperta muito ah?
- Não, mas vai doer, porque você vai me fazer gozar, não vai?
- É claro que vou. - O menor sorriu e aproximou-se dele, mordendo-lhe o lábio inferior e sussurrou contra seus lábios. - Dentro do meu corpo.
- Então faça. 
Ryoma incentivou e o moveu sem dificuldades no colo, tomando por suas nádegas, o guiando sobre si. Haruki assentiu e se moveu, de inicio devagar, mas aos poucos agilizou, era dolorido, mas estava acostumado. 
- É uma droga ser sempre virgem... Você não faz ideia...
- Ah, mas assim você pode reviver a sensibilidade de uma primeira vez também. 
O maior disse e incentivou seu movimento, continuando a move-lo.
- É, mas... Dói bastante. 
O menor disse num pequeno sorriso dolorido e empurrou-se firmemente em seu colo, deslizando as mãos pelas costas dele a acaricia-lo, aliás, não era bem uma carícia. Ryoma sentiu suas mãos pesadas descerem nas costas, sendo a pele provocada pelo toque dele. Embaixo dele se moveu como podia, empurrando-se para cima mas se deitou, puxando-o para fazer o mesmo, contra o peito, teve espaço desse modo para  se empurrar a ele. Ao se deitar sobre ele, Haruki segurou a corrente em seu pescoço, afastando-a para que não caísse sobre ele e ao se deitar em seu corpo, o beijou no pescoço algumas vezes, deixando escapar um gemido sutil ao senti-lo se empurrar contra si. 
- Ah... Isso Okami...
- Oh, acho que eu devia desobedecer você, não é? Devia não te dar prazer, devia te obrigar a tentar ter sexo enquanto eu nego você? 
Ryoma indagou, mas ainda assim continuou, se movendo com insistência, vigorosamente, onde sabia que ele gostava.
- Ah... - Haruki gemeu e inclinou o pescoço para trás, mordendo o lábio inferior. - Não faça isso... É quase um crime. - Riu e uma das mãos guiou para a garganta dele, apertando-o, e era realmente forte. - Mais!
Ryoma inclinou suavemente o pescoço para trás, sentindo seus dedos firmes naquela tentativa dolosa. Mas deu a ele o que queria, penetrou com força, com rapidez, sentindo ele e o amigo de borracha apertando o próprio pau. Haruki sorriu e a morder o lábio, sentiu a pequena risca de sangue que escorreu até o próprio queixo, ele era gostoso demais. Os olhos percorreram o corpo dele, seus músculos marcados no braço, as tatuagens adornando sua pele, podia ter um orgasmo só de olha-lo. O maior encarou o rosto do pequeno, fitando a expressão que esboçou, a direção com que olhava e sabia que estava analisando, achava graça mas gostava de estimular sua visão. Empurrou-se para ele, segurando-o com força pelas coxas e consequentemente, fazia o movimento muscular que ele apreciava. Haruki sorriu a ele, apertando ainda mais seu pescoço, era uma pena que ele não respirasse, fazer aquilo com um humano tinha mais graça. Quase riu e deslizou a mão pelo tórax dele, as unhas não foram muito gentis. Era dolorido senti-lo dentro de si, era como se ele retribuísse a dor mesmo de modo sutil. 
- Kimochi okami... - Disse e o ajudava no sobe e desce como podia. - Você é o homem mais bonito que eu já vi. - Riu.
Ryoma mordeu o lábio inferior, sentindo o ardor da pele, podia ver a beleza das marcas que avermelharam após o toque, ao pensar sobre isso, lhe deu um tapa deveras gentil, na bunda, ainda que para ele talvez não fosse tão suave. 
- Depois do Ryoga, eu sei que acha meu irmão bonitão. Também acho. 
Brincou e riu entre os dentes. Haruki gemeu baixinho ao sentir o tapa que marcou a nádega com seus dedos e riu ao ouvi-lo. 
- Seu irmão não chega nem aos seus pés, e eu não minto, hein? - Sorriu.
- Mente sim, santinho. 
Ryoma disse, admirava o irmão e não escondia o fato, mas é claro, não estava realmente entrando naquele assunto. Por onde o segurava o empurrava ao colo tal como se empurrava para cima, para ele.
- Não minto não, Ryoga é bonito, mas não tem esse corpão. - O loiro disse num riso e esfregou os quadris sobre ele. - Eu sou morninho ainda hum?
- Ah é? Você já viu o corpo do Ryoga? - Ryoma indagou e sorriu. Olhou para baixo, vendo seu corpo roçar por consequência, como ele se esfregava em si. - É.Haruki sorriu e mordeu o lábio inferior. 
- Já vi sim, eu vivo indo lá então... Já peguei ele com o meu irmão, infelizmente. A bunda do Katsumi é algo que eu até hoje tento esquecer.
- Ah é? Não tem a bunda bonita? 
Ryoma indagou, risonho. Se virou com ele e se pôs por cima, voltou a penetra-lo e então à atividade, em ritmo reiniciou o vai e vem.
- Não sei, é meu irmão, não sei julgar a bunda do meu irmão. 
O loirinho riu e ao ser colocado na cama, o abraçou com as coxas. 
- Ah! 
Gemeu, prazeroso conforme o sentiu se empurrar contra si e segurou-o novamente em sua coleira, puxando-o para si para lhe selar os lábios.
- Então por que iria querer esquecer, ah? Pareceu muito sexy? 
Ryoma indagou e então se abaixou, voltou a beijar o garoto, firme como a pelve, penetrando-o vigorosamente. Haruki riu e negativou, retribuindo o beijo dele, e fechou os olhos, relaxando um pouco sobre a cama enquanto apreciava suas investidas doloridas e prazerosas, e quase derretia abaixo dele, gostava tanto de fazer aquilo com ele. 
- Hum...
- Kimochi, hum? 
Ryoma indagou ao olha-lo, parecia tão bem que teve de sorrir ao perceber, gostava de fazer aquilo com ele, na verdade, ele fazia parecer que era realmente bom no que fazia. Envolveu sua cintura, firme, penetrava-o e tocava onde ele gostava. Beijou seu rosto e seguiu ao pescoço onde deu mordidas suaves, machucava a pele mas não chegava a penetrar com os dentes. Haruki assentiu ao ouvi-lo e riu baixinho, era divertido, transar com ele era como brincar, só que bem mais prazeroso. Enquanto o sentia morder a si, percorria as costas dele com as mãos, e as unhas, arranhando-o suavemente, e algumas mordidas mais fortes faziam a si cravar as unhas sobre suas tatuagens doloridas. 
- Ah! Okami mau!
- Eu mordo mesmo. 
Disse o moreno, resmungão, como um animal de fato e a voz rouca, sentindo a pele arder sob suas unhas nas tatuagens. Mas o lambeu, sentindo as gotas nada generosas que respingavam.
- Vou colocar uma focinheira em você! 
O loirinho disse ao senti-lo lamber a si e mordeu o lábio inferior, deslizando as mãos até os quadris dele e puxou-o para si, firme, fazendo-o atingir os próprios quadris. 
- Ah! Caralho, Ryoma... Eu quero gozar... - Murmurou, até um pouco manhoso, embora não fosse a intenção. - Me faz gozar... Vem... Me deixa gozar no seu pau...
- Hum, isso soa muito sexy. - Ryoma disse e mordiscou novamente sua pele, lambeu onde já não havia mais sangue. - Então goze no meu pau. 
Embora aquele gesto não fosse algo de fato possível, o penetrou vigorosamente, incentivando o clímax do garoto. Segurou seus cabelos curtos e os puxou entre os dedos. Haruki sorriu, e dizia aquilo mais porque sabia que o corpo o apertaria em si, teria espasmos de toda forma. O gemido mais alto deixou os lábios, prazeroso e agarrou-se firmemente nas costas dele, as unhas também o agarraram, e não iria aguentar muito tempo, ele sabia onde tocar. O corpo respondia aos toques dele, e em poucas estocadas, gozou, e o gemido deixou os lábios, prazeroso, alto. 
- Ah! Ryoma...
Ryoma gemeu dolorido, aproveitando a fina dor de suas unhas medianas, acariciando a tatuagem no seu ápice de prazer. Gozou logo com ele, no estímulo de seu toque firme, e entrou nele, no mais fundo que podia ir, e bem, era um pouco inconsequente, mas gozou nele. Gemeu com ele e mordiscou cuidadosamente seu ombro, apenas com os dentes da frente.
- Ah! 
Haruki gemeu novamente conforme o sentiu se empurrar para si, e junto disso, sentiu o líquido frio ser derramado em si, mordeu o lábio inferior, mas chegou a sorrir, era engraçado como ambos eram frios, mas tinha consciência de que ele era ainda mais do que si, de um jeito estranho. Sabia que não deveria deixa-lo fazer aquilo dentro do corpo, mas... Havia gostado tanto da primeira vez. Era estranho como fazia sexo com ele sem preservativo, sem se importar com nada, nem conversar com ele sobre, porque sempre fora mania própria entregar um a qualquer um que transasse consigo, mas ele não, queria sentir a pele dele, de uma forma estranha, não queria apenas sentir prazer, era como... Uma necessidade de sentir seu corpo, o máximo possível. Suspirou conforme sentiu seu mordisco e sorriu, deslizando uma das mãos por seus cabelos compridos. 
- Hum... Isso foi tão bom...
- Kimochi
Ryoma disse ao soltar sua pele e lambeu os dentes, mesmo que não tivesse de fato seu sangue ou seu gosto. Não se importava com o preservativo também, gostava de ter sexo com ele e ainda, como pensava antes, fosse inconsequente, de alguma forma percebia que não se importava com aquilo e adorava a forma como ele se entregava, sem realmente ter uma intenção diferente senão sentir prazer. Haruki deslizou a mão pelos cabelos dele novamente, o acariciava é só então percebeu isso, gostava de brincar com suas mechas compridas, Deus, ele era tão bonito. 
- Posso passar a noite aqui?
- Hum... Vou pensar no seu caso. 
Ryoma disse, evidentemente nada reflexivo sobre aquilo. Ao se deitar, levou-o consigo e o deitou por cima. Haruki sorriu e deitou-se sobre o corpo dele, mantendo-se a acariciar seus cabelos macios. 
- Você é muito bonito, eu já disse isso?
- Acho que sim. - O moreno sorriu, canteiro. - Você também é. É tão diferente do Katsumi, são mesmo irmãos?
O menor rorriu. 
- Somos. Mas eu pinto o cabelo.
- Ah, um dia eu o verei com cabelos escuros?
O menor riu. 
- Se você quiser... Posso deixar ele natural. Mas aviso, faz uns dez anos que não vejo meu cabelo normal, e pessoalmente não acho que ele fique bem em mim.
- Algum dia eu gostaria de ver. Mas também gosto do seu cabelo assim. Porém imagino que fique bonito com a cor da sua pele.
Haruki sorriu e assentiu, acariciando o rosto dele com uma das mãos.
- Sabe... E se eu... Estiver me apaixonando mesmo?
- Hum, acho que isso acontece com as pessoas.
O loiro sorriu e negativou. 
- Desculpe, sei que é só nosso segundo encontro.
- É só o segundo mesmo? Parece que já fizemos isso tantas vezes.
Haruki riu. 
- Sim, é o segundo. Mas... Já transamos três vezes se levar em consideração que no primeiro dia transamos duas.
- Mas não falo só de transar. Estou falando sobre já termos nos encontrado.
- Ah... - O menor sorriu. - É, parece que passamos um ano juntos... É engraçado porque... Katsumi me apresentou você só pra provocar a gente, não acharam que... Eu estaria na sua cama agora...
- Não foi pra provocar, acho que ele queria que você parasse de sair por aí e meu irmão queria que eu parasse num lugar.
- Hum... Entendi. E você... Vai ficar por aqui?
- Bem, eu não estou planejando nada por hora.
- Por favor... Me dá mais um mês com você, e aí... Você pode ir se quiser.
- Claro, docinho. 
Ryoma disse e apalpou sua nádega nua. Haruki sorriu e selou os lábios dele, demorado e repousou a face sobre seu peito nu, e naquele momento podia sentir o coração apertado no peito.

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