Ritsu e Etsuo #26 (+18)


- Ritsu-senpai tem namorada, não é? 
Disse o garoto, aquele mesmo que o irmão costumava ter aversão. Era na verdade um amigo, embora fosse um daqueles garotos muito afáveis e com hábito de toques. Podia ter algum tipo de vontade amorosa, mas com certeza tinha medo demais para ir além daquelas carinhas com muito dengo. Na verdade o achava adorável, enquanto se debruçava fazendo chame na mesa de estudos da biblioteca. Os outros amigos falavam de meninas, enquanto liam os livros e anotavam as atividades, aquele era um dos momentos mais comuns que tinha na vida, o de escola. Ouvia assuntos normais, que acabavam um pouco estranhos para si uma vez que crescera diferente dos outros. Os meninos olhavam curiosos pela resposta enquanto zombavam no assunto com interesse. 
- Mas seu onii-chan e tão ciumento que deve espantar as meninas. Ele tem complexo de irmão?
Disse o outro, enquanto davam risos baixos.
- Fiquem quietos, estamos na biblioteca. 

Disse a eles, que por um instante olharam ao redor, mas continuaram falando de garotas e garotos, alguns sobre seus relacionamentos, e não falava exatamente sobre o próprio, mas ouvi-los fazia ser um daqueles dias que se dava conta do quando o adorava, do quando o achava fofo, mesmo que não fosse como o menor debruçado na mesa, ele podia ser maior, mais forte e ainda assim muito mais fofo. Gostava dele, de sua personalidade dramática, de sua atenção, embora exagerada e ao pensar nele, acabou sorrindo no meio de um assunto, totalmente fora de hora.
- Nani? O que está pensando, senpai? Você fez?
Perguntou o garoto que ficou rubro, parecia resmungar, mas estava interessado. Falavam de sexo? Pensou e se levantou.
- Estou indo primeiro, preciso passar na quitanda para minha mãe. 

E assim deixou os amigos por lá, terminariam o trabalho no dia seguinte. Tinha pressa, mas não era para ir comprar nada. Quando chegou em casa, os pais faziam atividades de leitura no balcão da cozinha, a mãe cozinhava, o pai lia com voz alta um livro de estudos para eles, que volta e meia fazia o menor parar para tomar seu chá e prestar a atenção nas explicações e teorias do pai. Não podia pedir normalidade diante daquilo, queria apenas ser como eles no futuro. Não interrompeu, mas ganhou um sorrisinho da mãe que acenou e não interrompeu o pai no que dizia. Passou para o quarto no entanto e ao entrar, acabou dando se frente ao moreno, que tinha a mão estendida para tocar a maçaneta e sair. Estava com seu pijama improvisado e daquele modo como entrou, passou e encostou a porta com suas próprias costas ao vira-lo e encosta-lo contra ela, não fora nada voraz, fez devagar na verdade. Ao encosta-lo na porta por onde ele sairia, roçou seus lábios quase como uma carícia e o beijou da mesma forma, sem se prolongar enquanto massageava seus lábios com a língua e enfiava os dedos entre seus cabelos pela nuca, apalpando-a com a ponta dos dedos cuidadosos.
- Tadaima. - Sussurrou.

Etsuo suspirou, havia acordado há pouco tempo, queria levar, mas preferiu ficar deitado por mais tempo, sabia que o irmão não estava em casa, havia sido avisado por mensagem que ele ficaria até mais tarde em sua escola, faria um trabalho ou algo assim com uns colegas. Claro, sentia ciúme, a vontade era de sair de casa correndo, pegá-lo e colocá-lo no ombro para voltar para casa, ma sabia que não podia fazer aquilo, talvez fosse bom para ele ter um tempo com alguns humanos, sua raça, conversar, se divertir, visto que não podia sair com ele em outro horário se não a noite, e aquilo era meio triste para si, ainda mais quando via filmes na televisão e as pessoas costumavam ir em parques, fazer pique-niques, era um idiota, mas um idiota romântico, gostaria de poder levá-lo, mas morreria queimado. Chegava a um pouco em que pesquisava coisas na internet, fórums de vampiros, claro, escondido dele, modos de como sair no sol sem que acabasse morrendo, se arriscaria para fazê-lo feliz, com toda certeza. Levantou-se devagar, só porque ouvira o estômago roncar de fome, iria para a cozinha e fora quando deu de frente com o irmão, não realmente uma batida, mas o viu, e sorriu meio de canto, porém teve a porta fechada e fora colocado contra ela, não sabia o que ele estava pensando, mas retribuiu seu beijo, deslizando ambas as mãos pelo corpo dele, acariciando-o como ele acariciava a si e beijava-o na mesma intensidade na qual ele beijava a si. No fim, sorriu contra os lábios dele. 
- Okaeri.
Ritsu movia os dedos em sua nuca, acariciando com a massagem leve. Lambiscou seus lábios e beijou sua bochecha fria, seguiu até a orelha e mordiscou, sugou de leve, quase namorando seu lóbulo, ele gostava. Uma das mãos desceu por suas costas, onde ela não encostava à porta. O que estava pensando? Bem, queria aproveitar o que tinha. Ao passar com os dedos no cós de sua roupa, entrou na calça e tocou seu ventre, alcançando seu sexo desprovido da roupa íntima justa, estava sem ela. Estava macio, sem qualquer prontidão, mas o acariciou, sentindo seu corpo. 
- Preciso tocar você. 
Falou baixo, onde estava, mas continuou com sua orelha o qual mordiscou na cartilagem que delineou com a ponta da língua. Etsuo encolheu-se suavemente ao senti-lo seguir o caminho até a própria orelha, e estremeceu, apenas o segurava, ainda um pouco perdido para processar, na verdade, estava com sono, e pra piorar, com fome, e sentia o cheiro dele, era quase inebriante. Fechou os olhos e uniu as sobrancelhas, desviando o olhar ao próprio sexo, tocado por ele. 
- ... Nossa, o que rolou nesse trabalho?
- Senti sua falta. 
Ritsu disse e sem delongas desceu. Beijou seu pescoço e seguiu para o peito até onde pôde, onde a roupa não cobria. Abaixou-se e ergueu com sutileza sua camiseta, mordiscou sua barriguinha e lambiscou o umbigo antes de desceu para seu ventre. Desceu sua roupa, expondo sua virilha nua o qual beijou, assim como seu sexo. Etsuo sorriu a ele e assentiu, deslizando a mão por seus cabelos a acariciá-lo conforme o viu descer e mordeu o lábio inferior, sabia o que ele certamente faria ali, mas se preocupava pelos pais estarem em casa, então preferiu trancar a porta atrás de si. 
Abaixado, as mãos de Ritsu subiram por suas pernas; enquanto beijava sua frente, as mãos subiram das coxas para suas nádegas e apertou-as. O par de olhos, claros demais, fitaram o moreno acima. Abriu a boca e então o colocou dentro dela, sorvendo aquela ponta delicada, mas fina que o restante da base em textura. Ele parecia aflito. Etsuo observou-o irmão enquanto tocava a si no sexo, era gostoso, droga gostava mesmo da boca dele, até chegou a estremecer novamente. 
- Ritsu... Ah...
O menor abriu a boca aos poucos, levando-o mais inteiramente para dentro dela, não imaginava um dia que estaria tendo aquele contato com o moreno, que sentiria prazer ao tocar as partes mais íntimas de seu corpo e faze-lo sentir prazer. Sentia o gosto dele, sentia também sua perna trepidar com o espasmo. Levou uma das mãos a descer e tomar espaço entre suas pernas, o tocou onde ele verdadeiramente queria ser tocado. Etsuo manteve os olhos fechados, apreciando os estímulos e chamava o nome do irmão baixinho entre alguns pequenos gemidos, nem imaginava aquele tipo de toque dez minutos atrás, e agora está tendo, prazeroso, quente, úmido. Sentiu a mão dele tomar espaço entre as pernas e estremeceu mais uma vez, deixando um gemido sutilmente mais alto escapar. 
- Ritsu...
- Você quer aqui? 
O menor disse ao moreno, soando um tanto abafado com a boca ocupada e a mão no meio de suas pernas, sentindo as dobras entre sua coxa e início das nádegas. O maior assentiu, desviando o olhar a ele e suspirou, mordendo o lábio inferior. 
- Vem...
- Vem o que? 
A voz de Ritsu ainda soava abafada em ocupação, saboreando a parte de seu corpo que já estava a responder pelos carinhos.
- Entra. 
Etsuo murmurou num sorriso e agarrou os cabelos dele na nuca.
- Mais exposto. 
Ritsu disse, incentivando. Roçou os dedos em seu âmago, sem penetra-lo. Etsuo estreitou os olhos. 
- Mete os dedos em mim.
- Mais pedinte, onii-chan. Não parece pedir, parece mandar. 
Ritsu disse e não atendeu ao pedido dele. Mas na frente continuou a aproveita-lo. Até levou a mão inutilizada à frente, tomando-o nos dedos e o penetrou mais profundamente na boca, iniciando o ritmo em vaivém. Etsuo uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e negativou ao senti-lo colocar a si na boca e gemeu, prazeroso. Inclinou o pescoço para trás e logo voltou o olhar a ele. 
- Ah...  Por favor onii-chan... Entra...
Por um instante, o menor não o atendeu, também não respondeu, continuou a suga-lo, pressionando junto a língua e o céu da boca, tentando não roçar os dentes, embora ocasionalmente o fizesse de propósito. Quando por fim se afastou, o beijou na glande. 
- Põe os meus dedos. Coloque em você. 
Disse, queria não simplesmente provoca-lo, queria ser provocado também. Etsuo suspirou e assentiu a ele, segurando sua mão e levou-a aos lábios como pôde, lambendo seus dedos, o indicador e o dedo do meio, afundando-os na boca e fez o mesmo que ele, sugou-o.
Ritsu ergueu o olhar ao sentir seu toque, viu o caminho dos dedos em sua boca. Havia dito para enfia-los em si, mas acabou ganhando o lubrificante. Tocou sua língua com a lambida, mas não deixou de sugar o moreno e daquele modo apressar sua vontade. Etsuo gemeu novamente, dessa vez contra seus dedos e por fim o soltou, guiando-o ao meio das próprias pernas, um pouco desajeitado e o deixou roçar ali, fazendo seus dedos tocarem o próprio íntimo. O menor teve de se afastar e então dar espaço para ele, observou o toque que lhe proveu e sua mão no impulso que deu para a própria, roçando os dedos em seu corpo como se ele fosse controlar ou pedir por aquilo.
- Me ajude, hum? 
Etsuo falou a ele e o fez tocar o próprio corpo, deixando-o empurrar o dedo indicador para dentro de si e gemeu, dolorido, mas prazeroso. Ritsu sentiu o toque e o desajeito com que ele tentava empurrar o dedo para dentro. Daquele modo se lembrou da primeira vez que moreno buscou a si para toma-lo, como tentava parecer aborrecido o suficiente para que não perguntasse nada, daquele modo já podia sentir a ereção saudar dentro da calça. Entrou com os dedos por ele mesmo introduzidos, fechou os olhos quando novamente o pôs na boca e passou a suga-lo, tal como mover os dedos dentro dele. O maior uniu as sobrancelhas ao senti-lo adentrar a si, gostava tanto daquele toque que não sabia descrever, não sabia porque havia pedido aquilo a ele, mas havia gostado o suficiente para não querer mudar novamente. 
- Ritsu... Ah... 
Gemeu ao senti-lo colocar a si na boca novamente, empurrando suavemente os quadris contra os dele. Vagarosamente, o menor passou a mover os dedos, sentido suas nádegas junto ao punho. Em círculo movia o dedo, massageando seu interior. Volta e meia o retirava da cavidade e passava ao comprimento, lambendo-o pela lateral, sorvendo as glândulas sensíveis sob o músculo ereto. Etsuo estremeceu, sentindo-se pulsar na boca dele e sabia que iria gozar. 
- Ritsu... Vem... Vem comigo.
- Hum? 
Ritsu murmurou, ocupado. Ainda com a roupa, não entendeu o que ele pediu, mas deu a ele alguma coisa. Levou a mão desocupada até a roupa de escola, abriu o botão e desceu o zíper. Abrir a calça e expor o sexo foi do modo suficiente para toca-lo. Se envolveu com os dedos e tão sem rodeios passou a se masturbar, como penetrava e sugava o moreno, em ritmo. Etsuo desviou o olhar a ele e podia ver seus movimentos, até abriu um pequeno sorriso, mas estava excitado e ansiava por ele, não podia esperar mais. 
- Ritsu... Levanta, quero você dentro.
O menor não levantou, não queria que seu pedido fosse tão fácil. Gostava de ter uma ideia de necessidade vinda dele. Fechou os olhos outra vez, passando a suga-lo na glande, sentindo sua textura lisa na língua. Os dedos trabalhavam sem muita avidez em si mesmo, mas era hábil, assim como o penetrava. O maior mordeu o lábio inferior, agarrado aos cabelos dele e estava puto, quer dizer, sabia que ele fazia de propósito, e estava impaciente, necessitado dele. 
- Ritsu... Ah! Ritsu, vem logo antes que eu arranque sua roupa.
- Você tem que aprender a me convencer, Etsuo. 
O menor disse, soando baixo e abafado junto a seu corpo. Por um instante interrompeu o que fazia até em si mesmo, pegou seus quadris e virou o moreno, indicando que desse as costas para si. O maior negativou ao ouvi-lo e mordeu o lábio inferior, fechando os olhos e virou-se. 
- ... Como eu devo fazer isso?
Ritsu não respondeu, uma vez que ocupou a boca ao beijar e morder sua nádega macia. Ao tocar, afastou suas nádegas, expôs seu âmago e por lá o beijou, o lambeu, massageou com a língua, assim como havia feito uma outra vez, ainda sob os tímidos protestos do irmão. 
- Não... Ritsu, n-não... - Etsuo disse e cerrou o punho contra a porta, encostando a testa no local e abaixou a cabeça. - Ah! ... Ritsu por favor... Por favor...
- Você sabe que eu já fiz isso. 
O menor disse e soou próximo aquela parte de seu corpo, lambeu a curva de sua coxa e nádega e subiu umedecendo até o ponto onde já havia estado com os dedos. 
- É gostoso aqui, não é? Gosta de estar molhado aqui, Etsu?
- ... Ritsu... 
O maior murmurou e estremeceu, mordendo o lábio inferior mais uma vez e quase bateu contra a porta, lembrando-se que o pai e a mãe estavam ali. 
- E-Eu...
- Não gosta? Diz pra mim, onii-chan. Mesmo que não diga, eu posso imaginar seu jeito de dizer "Ritsu, me beije aqui atrás". 
O menor provocou o moreno, sorriu achando graça de si mesmo e enfiou o rosto mais perto dele, de modo que o massageou com força na língua. Etsuo cerrou o punho com pouco mais de força e segurou o próprio sexo com a mão livre, apertando-o entre os dedos, firmemente. 
- Chega onii-chan, chega!
- Pede, que eu te dou o que você quer.
- Me come onii-chan, me fode.
Ritsu levantou-se após mais uma enfiada de língua em seu corpo. Ao se erguer, sentiu as pernas já doloridas, mas com o sexo já de fora, encostou-se no moreno, deixando-o sentir o fato de que o desejava como ele a si. Passou os braços nas laterais de seu corpo e o apertou no enlace. Roçou a face junto a seu pescoço, mordiscou sua nuca. O maior suspirou quando por fim o sentiu levantar, sabia que ele havia feito e uniu as sobrancelhas, não sabia se aguentaria senti-lo entrar sem gozar, mas não disse nada a ele, não queria esperar mais. 
- Ah... Vem...
- Fala comigo. 
Ritsu disse-lhe ao pé do ouvido e mordiscou sua orelha. Tomou o sexo entre os dedos e passou a se esfregar nele, pressionando sua entrada, insinuando a penetração e tão logo, não só para ele, por si mesmo, entrou em seu corpo apertado, sentindo a passagem de toda ereção até o fundo. 
- Ah, que gostoso, hm?
Etsuo estremeceu sentindo-o se roçar a si e mordeu o lábio inferior, virando-se a observar o irmão, sutilmente.
- Eu não... Não vou... 
Disse, sentindo-o adentrar o corpo e novamente cerrou o punho, contendo o gemido, mas as pernas trêmulas denunciaram a si, havia gozado, só por sentir o irmão adentrar a si. 
- ... Ah!
O menor não precisava sentir seu toque pegajoso para saber quando atingia o ápice. Sua pernas trêmulas denunciavam quando ele estava por chegar, suas nádegas se contraiam em torno do sexo e consequentemente acaba mais apertado dentro dele. A mão ergueu e tapou sua boca, abafando seu gemido de prazer, mas ainda podia ouvir sua voz. Mesmo após sujar sua própria mão, atingir o clímax, se moveu, sabia que ele ainda queria mais. Daquele modo iniciou ritmo, passando a penetra-lo com insistência, não era muito rápido, mas também não fez devagar. O maior empinou os quadris, dando espaço a ele para se mover e realmente, havia gozado mas queria mais, queria mais dele, queria senti-lo mais, não se importou que ele se empurrasse firme e forte para si, até segurou sua mão em frente aos lábios, sufocando os gemidos ali e aspirando o cheiro gostoso de sangue que vinha dela.
Ritsu continuou com a mão em sua boca, sentindo-o segura-la. A outra, desocupada, deslizou por seu peito, acariciou seu mamilo mesmo por cima da roupa e de onde estava, pôde sentir a não habitual batida de seu coração, estava acelerado. Desceu pelo tronco, tocou sua barriga plana onde sentia cada espasmo, e enfim alcançou o ventre, massageando o sexo sujo pelo prazer e menos tenso agora que atingira o clímax. Desse modo passou a afaga-lo, ainda que não fosse no mesmo intenso ritmo dos quadris. Etsuo desviou o olhar ao próprio sexo, notando o sutil toque do irmão a agilizar assim como o movimento de seus quadris e lembrou-se do pai indicando que usasse preservativo, ah foda-se, compraria algum remédio depois, agora não iria pedir que ele parasse, nem estava em condições de fazer isso. Ao segurar sua mão, guiou-a sutilmente aos lábios, devagar, não queria que ele notasse e por fim deu uma mordida na parte molinha de sua mão, como um gato, e sugou as pequenas gotas de sangue.
O menor sentiu aquele toque tão tênue quanto o de uma criança a roubar um pedaço de chocolate na cozinha, queria ser despercebido imaginava, uma vez que se não tivesse esse intuito, teria sido voraz. Sentiu a beliscada chata, mas não o penalizou por isso, não com a mão. Penetrou com mais força e levou o toque a seu membro por descer para as glândulas que apalpou sem dolo. 
- Está com fome, ladrãozinho? 
Soou um pouco cortado, ofegando pelo uso da vigorosidade. Etsuo sorriu meio de canto, sabia que ele havia notado, mas não conseguia resistir a ele, era muito gostoso, o sangue dele era muito gostoso. Gemeu baixinho conforme sentiu o toque abaixo do sexo e ainda observava o local, notando os movimentos de sua mão a apertar a si. 
- Estava indo comer quando você chegou.
- Pode morder. Hoje eu estou carinhoso. - Ritsu disse a ele, sob um riso divertido e nasalado. Roçou o rosto em seu pescoço e mordeu ali, não por muito. - Mas um dia essa nuca vai precisar de alguns cuidados.
Etsuo sorriu a ele e assentiu. 
- Tudo bem, minha nuca cicatriza rápido com uma taça de sangue, já você leva um tempo, por isso não quero mordê-lo.
- Hum, desde quando pensa assim, ah? Sempre quer uma lasquinha de Ritsu.
- Hum, eu quero, mas não quero te machucar.
- uHm, não se arrependa demais. 
Dito, Ritsu tirou o braço de seu alcance. Levou as mãos para seus quadris e com isso se afastou de modo que teve maior atrito com seu corpo. Tomou seus quadris, empinando sua bunda firme. Se pegou mordiscando o lábio ao visualizar o corpo que saiu e entrou em seu corpo. Etsuo assentiu e apoiou-se firmemente na porta, deixando que o outro usasse a si como bem quisesse, gemeu, baixo, sabia que os pais estavam do lado de fora e ainda assim, capaz que ouvissem, ambos eram vampiros, tinham audições apuradas. 
- Gosta de fazer isso, hum?
- O que? 
Ritsu indagou em retruque, pedindo especificidade no que dizia. Apertou sua pelve sob os dedos, por onde tinha firmeza em puxa-lo, podia ouvir o ruído de sua bunda firme ao atingir a pele, como se tomasse tapas, adorava ouvir aquilo. 
- Estou perguntando se gosta de me comer...
Etsuo falou meio abafado pelos gemidos, também ouvia as batidas dos corpos e podia senti-lo tocar bem a fundo no corpo onde gostava, estremecia.

- Hum, ainda resta dúvidas, nii-chan
Ritsu disse, soava ofegante embora tivesse um certo controle do ofego. Continuou a puxa-lo, sentindo-se já muito perto do clímax, fazendo-o sentir cada espasmo que deu dentro de seu corpo. O maior sorriu a ele e abaixou a cabeça, concentrando-se em seus movimentos, até empurrou-se contra o irmão e tentou controlar a força para não machucá-lo, embora quisesse simplesmente bater contra ele com a maior força que podia. Ritsu sentiu a investida de seus quadris, teve de segura-lo com firmeza a fim de evitar regredir. Gemeu fosse dolorido ou com o prazer em conjunto, e estava tão perto que acabou falando a ele sem se dar conta. 
- Ore... iku.
- Vem Onii... 
Etsuo murmurou e sorriu para si mesmo, já que ele não poderia ver. Mordeu o lábio inferior e virou-se empurrando-o para a cama, talvez numa velocidade que ele não pudesse ver de fato. Sentou-se sobre o colo dele e moveu-se, rápido, mas não tanto quanto fora o empurrão.
- Vem...
Ao ouvi-lo, Ritsu deslizou os dedos nos ossos de sua pelve, fez menção de tocar seu sexo, porém foi interrompido pelo movimento rápido que só percebeu ao estar com as costas acomodadas à cama e o corpo moreno acima do colo, não precisou de muito, só um incentivo dele para então atingir o ápice, acabou por fazer dentro dele, que se movia e investia contra si. Etsuo sorriu a ele meio de canto, sentia seu ápice quente, prazeroso dentro de si e moveu-se ainda mais sobre ele, sentindo-o até que se finalizasse seu prazer dentro de si. 
- Ah... Kimochi.
- Ah... Etsuo, não...
O menor disse, num resmungo soprado, afetado pelo prazer enquanto imaginava o prazer que lhe dava e remoía o fato de que não usava camisinha. Etsuo sorriu a ele e mordeu seu lábio inferior conforme se abaixou. 
- Delícia.
- Hum, delícia ah? Gosta de ser gozado, nii-chan?
Provocou o irmão e tinha a voz ainda soprada.
- Hum... Isso soa muito ruim. - O maior riu.
- É na verdade algo curioso. Você parece gostar de sentir. - Ritsu dizia ainda afetado na voz.
- Eu gosto. - O maior sorriu.
- Tão submisso. - Ritsu brincou e sorriu.
- Ah sou é? 
Etsuo riu e levantou-se.
- Claro que é. 
O menor provocou e cutucou o irmão na cintura, Etsuo negativou e riu. 
- Eu vou tomar remédio, não se preocupe.
- Eu sei. Agora você pode ir fazer lanchinho, já matei a saudade.
Etsuo sorriu e assentiu. 
- Já me usou.
- Tá usadinho.
O maior riu e abaixou-se, selando os lábios dele. 
- Vou pegar meu lanchinho.
- Você pode tomar o meu se quiser.
Etsuo sorriu a ele. 
- Não quero te machucar onii.
- Você fica com febre se eu tomar muito, e não vou aguentar ver você assim.
- Oh, que garoto sedento.
- Hum, sou um vampiro, tenho que comer muito.
- Não tanto, você é guloso. Vai ficar gordinho.
Etsuo riu e negativou.
- Vem, sei que vai parar na hora certa.
Etsuo uniu as sobrancelhas. 
- Não onii... Melhor não.
- Então tá bom.
- ... 
O maior sorriu meio de canto. Ritsu já havia pedido várias vezes a ponto de que se pedisse mais uma vez morderia ele a si mesmo. Deixou de lado. Etsuo suspirou e girou a maçaneta do quarto, achou realmente melhor não morde-lo, preferia ele saudável. O menor levantou-se por fim e seguiu ao banho, mesmo em seu quarto. Pensou que talvez pudessem fazer novamente se ele estivesse excitado com o sangue, mas ficou com sono e ele parecia um pouco brando naquele dia. Após se banhar dobrou as roupas que deixou de lado. O banho foi rápido e logo estava deitado para dormir em seu quarto. Etsuo seguiu até a cozinha para beber sangue e passou pelos pais, que pareciam encarar a si de modo meio estranho, sabia que haviam ouvido. 
- Oi. 
Disse num sorriso de canto e bebeu duas taças cheias de sangue, o que fez o pai olhar mais estranho ainda. 
- ... Com licença. 
Disse e voltou ao quarto, quando adentrou o local o irmão já estava na cama adormecido e sorriu, deslizando uma das mãos pela face dele, não iria dormir, mas se deitou a seu lado.

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