Midnight Lovers #7 (+18)


Kuro seguiu logo após Asami, que por um breve momento parecia comprimido entre suas paredes, não era tão baixinho, mas era menor que si e ele. Tocou o topo de sua cabeça e por fim deixou o outro entrar. 

- Hum... Quem é o garoto?
- É um amigo, outro cortesão. Acho que já o viu antes, hum?
- Já o vi, mas nunca perguntei sobre.
- Gostou dele, hum?
- Hum, é um garoto bonito.
- Quer que o chame?
- Hum? Não, você é meu atendente.
- Oh, sou fixo, é? Não se sinta constrangido se quiser outro rapaz.
- Não quero. Só você está ótimo.
- Tudo bem. 
Kuro sorriu a ele e não era tão recatado quanto os demais cortesões, não escondia os dentes, embora fosse ensinado a fazer isso. Seguiu até ele, parando em frente e tocou sua cintura, não tão pequena quanto a de Asami. Tsukasa deu a ele um pequeno sorriso de canto, era diferente dele, não expunha os próprios dentes. Deslizou uma das mãos pelos cabelos dele. 
- Hum?
- Nandemo
Kuro disse e acariciou sua cintura, para cima e para baixo, sentindo a forma, embora não tivesse intenção de fazer realmente. O maior suspirou e deu um pequeno beijo no rosto dele, abrindo os botões da camisa que usava.
- Tem um perfume gostoso. 
Kuro disse, uma vez que ele se aproximou. Tocou suas mãos porém, tocando os botões a tomar o lugar do que ele fazia.
- Tomei banho antes de vir pra cá. No serviço. 
Tsukasa murmurou num sorriso e deixou-o cuidar da própria camisa.
- Sempre tem um cheiro gostoso. - O menor disse e após despir sua camisa, conferiu a tatuagem que ele tinha, reparando nos detalhes. - É bonita.
Tsukasa deixou-o retirar e sorriu mais uma vez. 
- Obrigado. Gosto dela também. 
Disse, e não se lembrava dele ter mencionado a própria tatuagem antes, não era nada em especial, mas não podia negar que eram bonitas, tinham o estilo oriental, um dragão, algumas hannyas, gostava. Após fazê-lo, Kuro seguiu da camisa até a calça, tocou com o dorso e sem protestos, desabotoou, dando vazão à roupa íntima. Deslizou os dedos somente pelo cós, sentindo do ventre aos quadris nádegas, sem se aprofundar, apenas arreou e desceu suficiente para colocá-lo semi nu.
Tsukasa deixou-o retirar as próprias calças, aliás, somente abaixou, preferia ficar nu, não gostava de nada com impasses para se mover. Suspirou e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, retirando os sapatos. Kuro achava graça da forma como ele gostava de se despir completamente. Boa parte dos clientes tentavam ao menos manter suas camisas ou quimonos erguidos, tinham vergonha, mas ele não, não tinha uma personalidade passiva ao todo para se intimidar em sua nudez. Maior parte dos clientes eram passivos, alguns até mulheres, não era muito afeminado, embora tivesse um aspecto quase andrógino, era masculino. Abaixou-se o ajudando a puxar os calçados e aquela altura, já tinha o rosto voltado a sua pelve. Beijou o osso pélvico, desceu para a coxa e seguiu até a virilha.
Tsukasa desviou o olhar a ele e deslizou uma das mãos por seus cabelos, sentindo os fios macios, ele também tinha um cheiro de banho, provavelmente o havia feito mais cedo.
- Quer? 
O menor disse a ele e lambiscou sua virilha, sugerindo a boca. Fechou os olhos e desceu um tanto mais, pegou na parte de baixo, nas glândulas mais sensíveis, mordiscou a pele fina e puxou com gentileza. Tsukasa sorriu a ele e assentiu enquanto fitava o caminho que ele fazia, era prazeroso, quase gemeu inconscientemente. O menor sugou a pele do mesmo lugar, de leve e subiu a delineá-lo até chegar na base. 
- Já recebeu atenção aqui hoje?
Estremeceu e negativou. 
- Eu raramente ganho atenção aí.
- Hum, é uma pena. Você é tão bom. 
Kuro tocou por vez com a mão e guiou para a boca, beijou na ponta e então o levou para dentro dela, colocando-o devagar. Tsukasa segurou-o nos cabelos, firme e inclinou pescoço para trás conforme o sentiu colocar a si na boca, deixando escapar um gemido baixo. O menor fechou os olhos, concentrando no que fazia. Deu ritmo sem demora, passando a formular um intenso vai e vem.
- Ah... - O maior gemeu novamente, prazeroso dessa vez e mordeu o lábio inferior. - Kuro...
Ao soltar seu sexo, o menor tocou seu quadril e por lá o segurou, acariciando a pele, tocando mesmo, parcialmente sua nádega. Tsukasa sentiu o toque na nádega, e o contrário do que ele poderia achar, não protestou, ao contrário, incentivou-o sutilmente com um movimento do quadril. Kuro sentiu sua investida, o que de alguma forma não julgou como um incentivo, parecia mais incentivo frontal do que traseiro. Mas o apertou, massageando sua bunda firme, e a sucção tornou mais forte. O maior suspirou, deixando escapar um gemido mais alto, mas guiou uma das mãos até a boca, mordendo o dedo médio. O menor ergueu o olhar a ele, gostava de sua forma nada tímida de gemer, embora ele ainda tentasse conter. Embora não pudesse sorrir, o fato ficou estampado nos olhos conforme voltou para ele. Tsukasa sorriu a observa-lo e por fim puxou seus cabelos. 
- Venha, chega.
Vagarosamente, Kuro correu por sua base, até por fim tirá-lo inteiramente da boca. 
- Não quer gozar?
- Iie, vou gozar com você depois.
- Hum, quer que façamos juntos? - O menor sorriu e lambiscou sua ponta sensível.
- Hai. - Tsukasa sorriu novamente e puxou-o para cima. - Vem.
Kuro levantou-se e lambia os lábios como um felino após se alimentar. Observou o moreno e não sabia exatamente o que devia fazer, o que ele queria, parecia confuso. Se aproximou dele porém e afundou o rosto em seu pescoço, o beijou, tragando levemente a pele enquanto acariciava sua nuca, sentindo seus cabelos espessos. Tsukasa sorriu a ele meio de canto conforme sentia seu toque no pescoço e deslizou as mãos pelo corpo dele, acariciando-o, fechou os olhos e segurou uma das mãos dele, guiando-a até as nádegas, indicando o que queria. Kuro sentiu o toque quase inconsistente de sua mão, daquele modo correu direcionado até suas nádegas. O apalpou em retribuição, não deixou porém de tocar sua pele com os lábios, com a língua e a medida em que o tocou o puxou com firmeza para o ventre, a ereção já estava ali antes, já havia começado com Asami. Ao se arquear alcançou um de seus mamilos, lambiscou, estimulando até sentir o pequeno ponto tensionar na língua. Tsukasa esperava que ele tivesse entendido o recado, o próprio sexo também já estava excitado, estava pronto para transar com ele. Um suspiro deixou os lábios, profundo conforme o sentiu tocar o mamilo e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, acariciando-o. 
- Kuro...
- Você gosta aqui, Tsukasa? 
O menor disse e soou soprado, provocando-o. Expôs a língua e acariciou seu mamilo teso, mordiscou antes de então deixa-lo. Já com as mãos continuava a acariciar suas nádegas, contornando seu volume. Tsukasa assentiu, era estranho um homem gostar de carinho nos mamilos, mas de alguma forma, gostava. Estremeceu e puxou-o para si, beijando sua bochecha, e deitou a mão dele nas próprias nádegas. Kuro sentiu seu beijo, sabia que de alguma forma era sua vontade de ter aquele contato com os lábios. Ao apalpa-lo, empurrou para o ventre e junto da ereção que ele tinha, o fez sentir da própria. O maior suspirou ao sentir seu sexo, estava impaciente, e ele não parecia entender o que queria dessa vez, então, abriu seu kimono e revelou seu corpo bonito, fitando-o sem o uso da roupa íntima. Kuro afastou-se dele, sentindo seus movimentos para com a roupa que tinha um laço frouxo, foi fácil expor sob seu olhar. Estava nu, não usou quimonos sobrepostos e mesmo roupas íntimas. 
- Oy... 
Murmurou e até deu um espacinho para se mostrar para ele, claro, sem parecer que o fazia diretamente. Seus olhos foram àquela parte do corpo, como na primeira vez. Embora estivesse escuro no quarto, a vela fazia o trabalho da iluminação suave, e ainda assim podia ver a direção visual. Quis torturar suas vontades.
- Venha logo. 
Tsukasa disse a ele, fitando seu corpo, e era bonito, não podia negar, gostava do corpo inteiro dele, se arrepiava só de pensar em fazer algo com ele, qualquer que fosse, mas naquele dia tinha algo específico que queria fazer. Kuro sorriu ao moreno e tirou o próprio quimono, se fez inteiramente nu. Já a roupa tirada, passou a ele, vestindo-o com ela, se aproveitou disso para beijar seu pescoço, orelha. Fingiu menção de dar as costas a ele, como se fosse ser o passivo, mas claro que em seguida o guiou para a cama, e pode ver por um minuto, jurava ter visto, certa tristeza por não ser o que queria, por não ser capaz de falar. Sorriu por isso, para que não acabasse risonho. O maior sentiu o kimono ser colocado sobre os ombros, não entendeu, mas assentiu e por fim o seguiu até a cama, silencioso, embora decepcionado, não diria nada. Ao se deitar em seu futon, ajeitou-se e separou as pernas, dando espaço a ele entre elas, se modo sutil. Após acomoda-lo, Kuro ajoelhou-se no futon onde o havia colocado. De cima pode ver sua sutileza ao dar espaço, teve de suspirar ao admira-lo. 
- Hum, você me faz adorar o meu trabalho.
Disse e se levou entre suas pernas, erguendo de leve, sentiu suas coxas nas próprias e tocou-as, sentindo-as firmes. Ele não parecia tímido ou mesmo complexado, mas gostava de fazê-lo se sentir bem, bonito, porque era o que ele era. Tsukasa sorriu a ele, meio de canto, estava um pouco desconsertado com o fato de ser considerado bonito, não era comum, quer dizer, sabia que não era feio, mas não recebia elogios como aquele. Do que tinha da essência de massagem, Kuro umedeceu os dedos e levou para o corpo. Em frente a ele, entre suas pernas, enluvou a própria ereção, acariciando-se para se lubrificar e imaginava se ele gostava daquilo. Com o mesmo toque lubrificado, levou entre suas pernas e tocou em seu âmago. Tsukasa desviou o olhar a ele, era bonito, quase chegava a estremecer em vê-lo fazer aquilo, gostava sim, imaginava que ele se masturbava para si, de alguma forma. Com o par dos dedos, médio e indicador, o menor massageou sua entrada, circulando seu ponto e pressionou de leve, empurrando-os devagar, paciente com seu corpo embora a ereção já estivesse perdurando com vontade de receber alguma atenção. O maior suspirou, sentindo-o tocar a si e desviou o olhar ao sexo dele, queria toca-lo, mas era tímido, na verdade, era hétero, na própria cabeça, e não gostava de tocar o pau de outro cara, apenas o deixou acariciar a si, silencioso.
Kuro observava seu rosto, por ser tão inerte geralmente durante o sexo, costumava observar seus olhos, para ter uma ideia do que sentia, se gostava ou não, se sentia dor ou também desejo. Ele gostava de olhar o corpo, mas quase não erguia sua mão para toca-lo. Ao buscar sua mão, levou-a para o próprio corpo, deixou na altura da costela e correu com ela pelo abdome, subiu ao peito e desceu para a curva pélvica, entre a coxa e tronco, embora não tivesse alcançado a ereção, mesmo na proximidade. Tsukasa sentiu o toque da mão dele sobre a própria e suspirou, mordendo o lábio inferior de modo sutil, talvez só estivesse esperando por um incentivo dele para toca-lo e quando teve, sentiu sua pele, macia, queria tocar mais embaixo, mas esperou. O menor passou sua palma suave sobre o tronco, correu além da pelve até o quadril, na lateral da nádega, na coxa, era como ensinar alguém inexperiente. 
- Não gosta de tocar em mim? 
Indagou e em sua distração, penetrou os dedos, até estar completamente. Não era indolor ao todo, mas era muito menos do que seria se ele não estivesse excitado e pulsando no toque.
Tsukasa negativou ao ouvi-lo e prestava tanta atenção no toque dele que realmente a penetração fora rápida. O gemido dolorido deixou os lábios, mas mordeu o lábio inferior, contendo-o. Apertou-o em seus quadris, firme. 
- Só não tenho o... Costume.
- Você gosta de mulheres, imaginei que não ia querer sentir meu corpo. 
Kuro disse, embora fosse apenas um comentário hipócrita, sabia que ele não admitia sua orientação. Moveu os dedos, fazendo retesar os músculos diante do movimento do braço, propositalmente. Não tinha o músculo tão volumoso quanto o dele, diferente dele, tinha mais definição do que massa muscular, mas não era franzino. Deu ritmo, seguindo hábil a relaxar seu corpo. Tsukasa arqueou uma das sobrancelhas, sabia que ele provavelmente não acreditava que era hétero, e por isso negativou, apertou-o novamente ali, puxando seus quadris como um movimentos sinuoso.
- Quando estiver pronto é só me puxar com mais força. 
O menor disse enquanto continuamente movia o punho, insistindo naquele local que já encontrava com facilidade após alguns anos de trabalho, principalmente em um homem excitado. Via-o com a ereção ainda bem vivida, mesmo que sentisse o desconforto inicial da penetração dos dedos. Tsukasa assentiu e suspirou, fechando os olhos e apreciou os movimentos de seu punho por um pequeno tempo até puxa-lo para si, firme.
Ele parecia ter esperado por cortesia antes de buscar a si, Kuro pensou, provavelmente já queria mais. Era adorável como parecia assentir feito uma criança tendo a primeira vez, mesmo Asami era mais ousado. Devagar, o menor tirou os dedos, não sem antes pressionar aquele ponto. Só então se aliviaria, se moveu acomodando no meio de suas coxas firmes. Esfregou-se nele, suspirou aliviado, pegou-se e se levou para ele. Penetrou devagar, deslizando para dentro com cuidado. Um gemido deixou os lábios do maior conforme sentiu seu toque firme, era gostoso, não negou ser, na verdade, não dizia nada sobre isso. Devagar, cedeu espaço a ele e apertou-o sobre os ombros, firme com uma das mãos conforme o sentiu adentrar o corpo e sufocou o gemido na garganta. Kuro continuou mesmo vagaroso até que se sentisse completamente dentro. Grunhiu, satisfeito com as sensações. Por um instante, ficou daquele modo, embora já pudesse se mover fervoroso, esperou por ele. Tsukasa suspirou, sentindo-o a fundo no corpo e estremeceu, agarrado ao ombro do outro, sentia-se apertado demais ainda para que ele se movesse tão forte é quando por fim se sentia melhor, puxou-o pelo ombro mesmo, sutilmente. O menor sentiu o movimento, levou como um pedido, embora parecesse apenas um espasmo. Pegou sua mão no entanto e levou pelo corpo até o quadril ao tirá-la do ombro. 
- Aqui. 
Dito, se moveu então, saiu devagar e voltou a entrar. O maior assentiu ao toca-lo nos quadris e firmou as mãos no local, o puxou, firmemente, indicando que não precisava de tanto cuidado, gemeu porém. Kuro moveu-se sob seu incentivo, porém ao colidir entre suas pernas e dentro dele, ouviu-o gemer, provavelmente sem esperar pela dor, uma vez relaxado. Porém, voltou a se mover e insistir contra ele, passando a formular um vaivém que se tornou rapidamente fácil. Tsukasa uniu as sobrancelhas, mas foi sutil, não queria que ele visse em si alguma fragilidade, apesar que daquele modo, já era frágil, estava sendo passivo dele. Estremeceu e passou a puxa-lo para si, firme.
O menor podia notar a tensão em seu cenho, mesmo suave. Ele quase não falava e sua reação sexual era contida naquele dia, por isso continuava a observar suas expressões. Seguiu para ele, penetrando com mais força, um pouco de propósito, buscando arrancar sua reação. 
- Está tão sutil hoje, vou me aproveitar de você se não se manifestar.
Tsukasa sorriu meio de canto e deslizou uma das mãos pelo corpo dele, queria falar, mas sentia a voz presa na garganta, contida. O corpo estremecia conforme o sentia se empurrar mais firme para si, o apertava nos quadris. 
- Está gostoso...
- Hum, então vou me aproveitar e então vou te obrigar a responder a mim. Eu posso, não é?
Tsukasa sorriu a ele, indicando que a brincadeira parecia interessante. 
- Gostaria de saber como vai me obrigar.
- Não vou te obrigar. 
Kuro sorriu, daquele modo com os dentes à mostra. Abaixou-se, deitou sobre seu corpo onde antes afastado e mesmo que ele não usasse a mão agora, estaria em contato com sua pele. Se moveu, passando a formular o ritmo mais intensamente e com isso, com o abdome o pressionava no sexo, esfregando junto do ritmo. A mão desocupada levou para seus cabelos negros, segurou-os com gentileza embora fosse firme. Beijou a parte de seu corpo que costumava fazer, seu pescoço e subiu até a orelha. Tsukasa assentiu e uniu as sobrancelhas mais uma vez conforme o sentiu se mover contra si, era gostoso, um pouco dolorido ainda, mas prazeroso. Mordeu o lábio inferior no estremecer ao senti-lo tocar o local onde gostava, dentro de si e também no sexo. Mordeu o lábio inferior e ergueu a face, deixando-o beijar o pescoço. 
- Kuro... Ah!
- Me abrace, Tsukasa. Toque em mim. 
O menor disse, sabia que o contato corporal era um grande estimulante. Tocou seu lóbulo macio e tragou a região, sugando de leve. O movimento formulou como fosse suficiente para continuar a esfrega-lo. Quando o soltou e livrou as mãos, guiou para suas coxas subiu pelas nádegas e segurou-as dando espaço para o sexo que o violava, tornando o encaixe ainda mais direto. Tsukasa assentiu ao ouvi-lo e abraçou-o, firme, puxando-o contra o corpo, e era a forma de dizer que estava gostoso, era a forma de pedir por mais, mesmo silencioso. Virou a face a beijá-lo em sua bochecha e suspirou, prendia até mesmo a respiração naqueles movimentos, senti-lo dentro de si, era melhor do que qualquer coisa que já havia sentido na vida, o contato com ele, sua pele quente, o modo como ele sabia se mover, por isso sempre o encontrava novamente, e ele podia indicar outro cortesão, mas não queria. 
- Venha... Mais...
O menor sorriu, embora fosse para si mesmo, sentido seu abraço obediente e suas puxadas sugestivas. Apertou suas nádegas sob os dedos, sentindo os espasmos a cada vez que o encontrava. Não precisava ser muito rápido embora fosse hábil, mas tinha firmeza ainda que os movimentos fossem sinuosos. Mordiscou sua mandíbula, seu queixo e desceu para o pescoço, acariciando o mamilo ao se arquear, mas não durou muito tempo. Ao puxá-lo para si, o maior fez questão de mover seus quadris, firme, puxando-o e o fazia entender que era daquele jeito que gostava, forte, firme, e fundo, já que o sentia se enterrar em si. O gemido deixou os lábios, prazeroso e inclinou o pescoço para trás, apreciando os movimentos dele contra o corpo, sabia que iria gozar mais rápido do que achava que iria.
Kuro afastou-se do modo suficiente para olha-lo. Mordeu o lábio inferior, embora o intuito não fosse expor a ele. Segurando com firmeza, retribuía a força com que ele puxava a si, se ele queria forte, se ele era um tanto sedento tão precocemente, podia suprir e se deleitar por isso. A certa altura já se apoiava como no início, ajoelhado entre as suas pernas, segurando com força suas nádegas e penetrando vigorosamente. 
- É gostoso assim? Está com fome de mim, hum?
Tsukasa sentiu-o se empurrar para si, firme e igualmente a ele, mordeu o lábio inferior do mesmo modo. Observou-o, ainda silencioso naquele pequeno tempo até ele falar consigo e por fim deu a ele um pequeno sorriso. 
- Kimochi... Ah! Eu...
- Hum? 
Kuro murmurou e soou um pouco rouco, um pouco soprado. Quando se afastou tomou suas pernas e ergueu-as junto ao peito, flexionou-as e consequentemente o penetrou ainda mais fundo. Tsukasa franziu o cenho, daquela forma, se sentia muito desconfortável, não por doer, mas porque parecia passivo demais. Negativou, agarrando-se a ele e protestou num gemido, queria negar, mas era gostoso, e fora exatamente aquilo que arrepiou o corpo, e finalmente, gozou, deixando o próprio prazer contra o abdômen e sujou também a ele. O menor viu seu protesto, embora ele estivesse ocupado e confuso demais para interrompe-lo. O contrário disso, continuou vigorosamente, vendo seu abdome tenso, seu membro tão tenso quanto e sua expressão pior ainda. Mas o beijou em seu joelho, mordiscou o que alcançava de sua perna e sentiu cada espasmo enquanto ele se desfazia, derramando-se em seu próprio corpo e na própria pele, sem cessar, incentivou. O maior sentiu os estímulos contínuos dele naquela parte do corpo, teve de inclinar o pescoço para trás, num gemido prazeroso e agarrou-se aos cabelos dele, mesmo sem intenção. 
- Ah!
Kuro pendeu-se um pouco mais para ele, se aproximando conforme os cabelos foram tocados pela firmeza de seus dedos e fechou os olhos, continuou até que o prazer lhe fosse insuportável, ouvindo sua voz que aquela altura soava alta e ele provavelmente não percebia, mas queria ouvir e queria dar ao amigo no outro quarto alguma história para imaginar. Tsukasa agarrou-o nos ombros quando enfim satisfeito, reconhecia, ele segurava bastante sua vontade, talvez se reprimisse. 
- Venha... Kuro...
- Hum, quando você terminar. 
Kuro referia-se ao êxtase que ainda sentia do clímax. Quando enfim seus espasmos cessaram, só então se moveu para trazer o próprio prazer e quando próximo, saiu dele é bem , desfez-se como estava, após sair, no mesmo lugar que ele, em seu abdome.
- Desculpe. 

Disse num sorriso quase travesso, embora estivesse mesmo se desculpando. Tinha a voz soprada e um dos olhos fechados, apenas para que não fechasse os dois e deixasse de vê-lo. Tsukasa assentiu e deslizou uma das mãos pelo corpo dele, ignorando suas desculpas, para si não tinha problema, teria que se limpar de toda forma. 
- Eu... Preciso dos lenços.
- Sim, claro. 
Disse o menor e se esticou para pegar os lenços embora estivesse ainda com a sensação de altura no corpo. Entregou a ele os lenços higiênicos, limpos e com o frescor de hortelã. 
- Esses são gostosos até para o rosto.
Tsukasa assentiu num suspiro, ainda estava excitado, assim como ele, e limpou o corpo com os lenços.
- Quer esperar um pouco e fazer de novo?
O maior sorriu. 
- Não, estou cansado, e dolorido. Deite comigo.
- Quer que eu banhe você? Com o tecido.
- Hum, você quer me banhar? 
- O que você quiser  - Kuro sorriu e tocou seu rosto. - Sabe que não será uma tarefa muito fácil passar a mão por todas as partes do seu corpo.
- Hum... - Tsukasa riu. - Então eu quero.

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