Ikuma e Taa #68 (+18)


Ao entrar no quarto naquela noite, Taa segurava uma pequena cesta de páscoa, não era de fato para Ikuma, era para Shizuka, mas não conseguia se lembrar onde havia colocado os pequenos chocolates que comprara para ela. Ao ver o mais alto transitar pelo local, Ikuma se aproximou e segurou-o pela cintura, beijando seu pescoço.
- Hum, hum, onde vai, coelhinho?
- Vou levar os ovinhos da Shizuka, você os viu por aí?
- Você não guardou na cozinha?
- Guardei, inferno, eu nunca lembro onde eu coloco as coisas...
- Hum, por que você não vem um pouquinho aqui comigo, ah?
- Não, Ikuma, eu não posso fazer nada agora, a Shizuka vai ouvir a gente, quero arrumar a cesta enquanto ela está dormindo.
- Só um pouquinho.
Taa abriu um pequeno sorriso e negativou, mas mordeu o lábio inferior ao fitar a expressão dele, não conseguia dizer não ao outro.
- Eu não tenho tempo, você sabe.

- Eu gosto por saber que vai querer sem poder. - Ikuma sorriu de canto.
- Maldito... 
Ikuma riu abafado entre dentes. E na gaveta buscou dois pares de algemas.
- Brincar.
- Ah, droga... - Taa riu a observá-lo, deixou a cesta no canto do quarto e juntou as mãos a estendê-las a ele. - Vai prender assim ou na cama?
Ikuma sorriu de canto, guiando-o para a cama. Deslizou as mãos pelo corpo do mais alto, retirando sua camisa e e seguida sua calça e roupa íntima, um de seus pulsos alçou com a algema, guiando seu par até seu tornozelo.
- Será assim.
- ... Mas que... Por que assim?
O menor buscou outro de seus pulsos e tornozelo, prendendo-os da mesma forma.
- Ao menos vai poder mexer as mãos.
- Acho meio impossível.
- Pode, só vai mexer as pernas juntos. Se me segurar, suas pernas virão junto. Se erguer os braços, suas pernas também. Se puxar as mãos para trás, abrirá mais as pernas pra mim. Hum...
- Ah... Seu maldito. Você é espertinho.
Ikuma riu, divertido. Levou uma das mãos em ambos seus pulsos, o levando acima de sua cabeça no conforto da cama.
- Quer um beijinho, quer?
Taa gemeu sutil a erguer as mãos, ajeitando-se na cama.
- Adoraria.
O menor abaixou-se, delineando os lábios com sugestão. Lambeu-o em suas nádegas, mordiscou-as e vagarosamente escondeu a língua na zona mais íntima de seu corpo. Taa fechou as mãos com certa força, sem ter um local para apertar, ja que as mesmas estavam presas e gemeu baixo a sentir o arrepio que novamente percorreu o corpo.
- Ah... Ikuma... Você não presta. - Riu.
Ikuma elevou direção dos olhos ao outro, e observou o tênue pulso de prazer em seu sexo. Um risinho soou soprado e circulou sua entrada, massageando-a. Taa suspirou e repousou a cabeça sobre o travesseiro, fechando os olhos.
- Hum...
- Você é um safadinho, Taa. 
Ikuma grunhiu sem deixá-lo. Subiu ao sexo, e mordiscou a pele sensível abaixo de sua ereção, sugando-a de leve. Taa gemeu novamente ao senti-lo morder o local e uniu as sobrancelhas.
- Ah, mas você já sabe disso.
- Quer um gelinho pra eu te lembrar da primeira vez, hum?
O maior riu baixo.
- Quero.
- Hum... É mesmo? - Ikuma levantou-se. - Vou buscar.
- Só não demore.
O menor pôs-se novamente entre suas pernas, o gelo na boca que fora buscado rapidamente na cozinha, tentando não fazer barulho para não acordar a filha que dormia. Observou-o sugestivo enquanto deixava a garrafa de vinho no mesmo tapete onde abaixado e segurando suas coxas, tornou a saboreá-lo, brincando com o gelo em seu pequeno ponto íntimo.
- Hum... Trouxe vinho por que hum? - Taa riu baixinho. - Vai jogar em cima de mim também? 
Uniu as sobrancelhas e mordeu o lábio inferior a conter o gemido que queria deixar os lábios ao sentir o gelo tocar o corpo, não que fosse muito diferente da própria temperatura, mas ainda assim era bom.
- Hum, está se contendo hoje, é? 
Ikuma indagou e pressionou o pequeno cubo de gelo para dentro, introduzindo-o em seu corpo. Taa gemeu e puxou sutilmente as mãos a observá-lo sem seguida.
- Não... - Riu baixo.
- Eu gosto disso.
- Está escondendo os gemidos. 
Ikuma abandonou o gelo em seu interior, e com a língua fria subiu por seu sexo desde a zona inferior até inicial.
- Ah, não estou não... Talvez tenha evitado um ou dois. Por quê? Vou apanhar por isso? 
Taa riu baixinho e estremeceu sutilmente. O vidrinho de lado, Ikuma buscou, tirando dele a bolinha de cor vermelha, que dispersou seu doce cheiro de morango. Sorriu ao maior, e deslizou a pequena bola até sua nádega e dela entre elas, em sua intimidade, pressionando-a para dentro.
- Hum, um choque térmico, que tal?
Taa aspirou o cheiro de morango e abriu um pequeno sorriso a ele.
- Ela esquenta, é?
- Esquenta quando conseguir estourar ela aí dentro e tem algo mais também.
Taa riu baixinho e contraiu o intimo.
- Poxa.
- O que? Se usar a força que usa pra apertar meu pau aí dentro, deve estourar rapidinho.
O maior riu e deixou escapar o gemido baixinho ao sentir o corpo aquecer.
- Ah... Agora sim.
- É gostoso, é?
- Uhum.
- Hum... 
Ikuma levantou-se do chão e levou a mão ao zíper da calça, deslizando-o para baixo. Posteriormente abriu o botão do fecho e tirou a veste, permanecendo somente com a boxer cor vinho. Logo mais, igualmente se desfez da camisa. Taa sorriu a ele enquanto o observava retirar as roupas e mordeu o lábio inferior.
- Ah, que pecado não poder te tocar.
- E quem está te impedindo? 
Ikuma ajoelhou-se, porém desta vez na cama, entre suas pernas.
- Minhas pernas presas nas minhas mãos. -Riu.
- Mas ainda consegue mexê-las.
Taa abaixou as mãos a aproximar as mãos dele e o tocou parcialmente.
- Não muito.
- Claro que sim. 
Ikuma abaixou-se, acomodando-se sob seu corpo igualmente nu.
- Agora sim. 
Taa sorriu a ele e selou os lábios do outro. Ikuma sorriu próximo ao maior e expôs a língua entre os lábios, lambendo os seus, devagarzinho. O maior ergueu uma das mãos a levar até a face dele e o acariciou, dando-lhe uma pequena mordida na língua. Ikuma penetrou-lhe a boca com a língua, e roçou-a na mesma vagarosidade em seu dente canino, e com o fel gosto invadido na boca, roçou à sua. E no intervalo entre corpos, abaixou o suficiente da boxer, e prontamente guiou o sexo em seu corpo, levando-o para dentro. Taa abriu um pequeno sorriso ao sentir o gosto do sangue dele e sugou a língua a arrancar pouco mais de sangue que engoliu, sentindo o sutil arrepio percorrer o corpo com o prazer que sentiu em beber do sangue do outro, assim como o gemido deixou os lábios ao senti-lo adentrar o próprio corpo. Ikuma fez-se vagarosamente para dentro do outro, e a fim de completar-se ao todo, deu-lhe um solavanco alcançando seu fundo.
- Hum...
Taa gemeu em tom mais alto contra os lábios dele, dolorido e uniu as sobrancelhas, abrindo os olhos a observá-lo. O menor mordeu-o no lábio inferior e puxou de leve. Moveu-se, dando início abrupto ao quadril, afastando-se pouco, porém o suficiente para os movimentos ligeiros, que estalavam conforme firmeza com que o encontrava. Taa levou as pernas ao redor da cintura dele e o abraçou, ajeitando-se como pôde na cama abaixo dele, apreciando os movimentos dele contra si.
- Hum... Não quer o meu sangue?
Ikuma riu baixinho, soprado e mordiscou o próprio lábio inferior, pressionando os dentes que feriram a sensível carne labial, e tingiu-os de rubro ao arrastar a língua sob eles e corá-los. Taa aspirou o cheiro de sangue vindo do outro e suspirou, esticando-se a lhe lamber os lábios igualmente. O menor impôs a língua à sua boca, beijando-o, e nas feridas superficiais dos quais partilhou mutuamente o próprio sangue junto ao dele. O maior sorriu a ele, retribuindo o beijo a apreciar o forte sabor de sangue. Deslizou as mãos pelas costas dele a arranhar a pele, deixando marcas vermelhas pelo local.
- Hum... 
Ikuma grunhiu entre o beijo, sem que deixasse de partilha-lo. Vez outra com o quadril seguia o mesmo ritmo de vaivém, em compasse, mais forte ou mais ameno e reproduzia-o com a língua sugestivamente em sua boca. Taa apertou-o entre as pernas e sorriu a ele, cessando o beijo por alguns segundos.
- Hum... Estou me sentindo muito quente, Ikuma... - Murmurou. - Acho que não dá certo me dar afrodisíaco. Eu quero gozar... - Uniu as sobrancelhas. - Está doendo.
- Ah, que delícia de voz. Chega a ofegar. - Ikuma mordiscou-o no queixo. - É essa intenção do afrodisíaco, amor.
- Mas... Ah... - Taa gemeu e aproximou-se a lhe selar os lábios. - Me deixa gozar, Ikuma...
- Não, não deixo. 
Ikuma riu baixinho e ao lado buscou um pequeno acessório, Taa já conhecia, mas não costumava usar e na verdade, odiava, apertava muito, e era o maldito anel peniano que Ikuma deslizou por ele com dificuldade já que tinha sua ereção e moveu-se, afastou-se do maior e deu mais abruptidão aos movimentos. 
- Hum... Que gostoso, Lagarta.
Taa uniu as sobrancelhas e cravou as unhas na pele dele, estava puto pelo acessório, ainda mais tão excitado.
- M-Maldito...
- Ah, que gracinha, está gaguejando. Está tão bom assim, amor? 
Ikuma indagou soprado, ofegado pela agilidade dos movimentos. Taa assentiu e novamente fez questão de cravar as unhas na pele do outro, estreitando os olhos a observá-lo.
- Você vai me matar... De novo.
- Ah? - Ikuma indagou sem entendê-lo e riu.
- Não finja que não entendeu, sua audição é muito boa.
- Entendi o que disse, cada palavra, só não entendi o significado da frase.
- É, eu vou explodir. - Taa riu.
Ikuma riu-se em bom tom, divertido certamente.
- Tá rindo do que? Vou te dar uns tapas.
- Vai estourar, é? 
O menor levou ambas as mãos em suas coxas, agarrando-as precisas e trouxe-o com firmeza para si, assim como levava-se bruscamente para ele. Taa uniu as sobrancelhas e agarrou o braço do outro, apertando-o entre os dedos e deixou escapar os gemido baixos a cada movimento dele contra si, sentindo-o tocar a si no local tão sensível e sentia o prazer dobrado pelo maldito afrodisíaco da bolinha, ainda podia sentir o prazer dele pelo sangue fresco tomado.
- Ikuma! Por favor... 
Falou, a voz tremula e manhosa, mesmo sem intenção.
- Ah, baby, quase me apaixonei de novo com essa vozinha gostosa e manhosa. Depois dessa te dou até carinho e chocolate depois. 
Ikuma cessou parcialmente os movimentos, apenas os amenizando porém continuados. Uma das mãos deslizou no sexo dele, e sentiu-o entumecido e firme. No início de sua base puxou o objeto sexual, tirando a tira elástica que livrou seu ápice contigo. Taa fechou os olhos a repousar a cabeça sobre o travesseiro novamente assim que o sentiu arrancar o objeto de si e suspirou, não foi preciso nem mais um movimento do outro para que gozasse e sujou o próprio corpo com o prazer que sentiu e o corpo do outro que roçava ao dele em meio aos movimentos. Gemeu baixo, aliviado e deslizou a mão até lhe alcançar o pulso, segurando-o ainda, porém fraco, sem forças a sentir a mão tremula.
Um sorriso se fez no lugar do riso silencioso em Ikuma. Movia-se ainda enquanto assistia os gotejos de seu ápice tocados em seu ventre e mesmo na própria barriga. Fora a própria vez quando o maior deu término a seu êxtase e ainda tremia. Gozou, atingindo o auge em estocadas firmes que estalaram no fundo de seu corpo onde deu cesso e deixou-se guiar para dentro dele. Ao senti-lo gozar, Taa pousou as pernas sobre a cama e as mãos junto a elas, descansando por alguns instantes e manteve os olhos fechados. Tentava disfarçar o corpo trêmulo, mas sabia que ele perceberia. Abriu os olhos aos poucos e uniu as sobrancelhas a observá-lo, abrindo um pequeno sorriso, já esperando pelo deboche do outro.
- Hum.. Parece intenso. 
Ikuma murmurou e acomodou-se em seu corpo, selando-lhe os lábios.
- Explodiu mesmo hein?
Taa retribuiu o selo do outro e assentiu a ele, rindo baixo. Puxou uma das mãos que levaria a face dele, porém esqueceu que estava preso e sentiu a algema apertar o próprio pulso. Gemeu e mordeu o lábio inferior.
- Hum, como estamos manhosos hoje. 
Ikuma levantou-se, obrigatoriamente se retirando de seu corpo e com as pequenas chaves, destravou ambos os pares de algemas.
- Não estou, ora, nem pedi pra tirar a algema.
- Ah, então vou colocar de novo.
- Não! Está bom assim. - Taa riu.
Ikuma riu igualmente.
- Deita comigo.
- Sujinho. 
O menor estalou um tapa em sua coxa e puxou a boxer para cima, cobrindo-se.
- Já levantamos pra tomar banho. 
Ajeitou-se e deitou-se com ele na cama.
- É, agora eu quero o carinho que me prometeu.
- Ah claro, minha lagartinha. Os chocolates também?
- Não, só o carinho. Depois tenho que achar os ovos...
Ikuma riu baixinho.

- Te amo, lagarta.
- Também amo você, loira.

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