Kazuma e Asahi #73 (+18)


Um suspiro deixou os lábios de Asahi, pesado, já se passava das três da manhã quando acordou, dessa vez, estranhamente, não havia tido nenhum pesadelo. Observou o quarto escuro, podia ouvir algo lá fora, era chuva, naquele início de inverno estava chovendo bastante, gostava, afinal, fora chovendo que passara a maior parte das noites com ele. Observou seu rosto, estava tão perto de si, dormia tranquilo, podia perceber por sua respiração, mas sentia algo estranho, no baixo ventre, como uma pontada, sabia o que era, estava ereto e não queria ir ao banheiro. Deslizou uma das mãos pelo rosto dele, sentindo sua pele macia, seus cabelos negros e curtos e por fim enfiou-se abaixo do edredom, abaixando-se até ter altura suficiente para alcançar seu sexo e de frente para ele, abaixou sua roupa íntima, do modo como conseguiu sem acorda-lo. Queria ter delongas, mas o que fez fora simplesmente coloca-lo na boca, fechando os olhos e suspirou, sugando-o para si, firmemente. Conforme o retirou, lhe deu pequenas lambidas no sexo e voltou a suga-lo, esperando por alguma reação dele. 
Diferente do que imaginava ele, Kazuma podia dormir mas estava sempre alerta, raras seriam ocasiões diferentes, portanto sabia que ele tocava o próprio rosto, mas não se preocupou em fazer alguma coisa sobre aquilo, desse modo se permitia estar em sono, não se atentando ao que ele seguiria a fazer. Se apegou apenas quando sentiu o movimento da roupa, mas estava um pouco misturado entre sentir de fato ou sonhar com algo que causasse aquela sensação, o qual vivida se tornava apenas quando sentiu sua boca, estava quente e úmido. De olhos franzidos deixou o sonho e levou a mão vigorosamente para sua cabeça, segurou seus cabelos, fossem mesmo abaixo do cobertor que acabou segurado também. O braço coberto no entanto levou por baixo da roupa de cama, roçou seu rosto, tendo ciência de que era ele, só então afrouxou a pegada em sua cabeça, deixando o rapaz escondido sob o cobertor, fazer o que ele queria fazer.
O menor sentiu sua mão seguir devagar até os próprios cabelos, sentia-se segurado por ele e não se moveu, na verdade, quase nem respirou, estava com medo que achasse que era outra pessoa e acabasse levando um soco, mas sentiu seu roçar sobre o rosto e só então parecia ter permissão para continuar com o que fazia. Devagar, o colocou na boca novamente, iniciando um suave movimento de vai e vem, e agarrou-se ao lençol ao lado dele na cama. Sem dizer nada, Kazuma sentiu-o respirar um pouco mais tenso. Até que então o soltasse como fez, e sentiu sua boca voltar para o corpo, toma-lo dentro dela. Observou a escuridão do quarto, não completamente. Tinha alguma iluminação vinda da noite chuvosa lá fora.  Se perguntou a razão de ser desperto desse modo, mas não reclamou. Ajeitou as pernas onde seu espaço para ele como se debruçou, tocou sua nuca e por fim o empurrou, incentivando seu ritmo com os dedos firmes em seu pescoço. Asahi fechou os olhos, mantendo-se nos movimentos como ele queria, colocando-o a fundo na boca e logo voltou a retira-lo, deixando escapar um gemido suave contra o sexo dele. Kazuma deslizou os dedos em sua nuca, sentindo os finos fios de seus cabelos louros, um pouco maiores do que costumavam ser. 
- Isso deveria ser um bom dia, padre? - Disse, tinha a voz baixa e rouca, evidentemente recém acordado. - Mas faltam pelo menos três horas pra isso. - Completou ao subir os dedos em sua cabeça e acariciar seu couro cabeludo. - Suba.
Asahi afundou-o na boca ao ouvi-lo, sugando-o com vontade e por fim, subiu devagar por seu corpo, beijando-o em seu tórax nu até passar pelo pescoço e beijou-o no queixo, evitando os lábios. 
- Boa noite. - Riu baixinho.
Kazuma sentiu a chupada mais firme, interrompida no entanto conforme subiu. O beijo no queixo retribuiu a fazer por ele o mesmo, beijando seu queixo. Com as mãos em seus estreitos quadris o puxou, o ajustando para se sentar no colo. 
- Vire de costas.
Asahi uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo. 
- De costas? Ta bem... 
Murmurou e virou-se de costas, sentando-se sobre ele, e ainda vestia o pijama, o short curto e a regata branca. Ao vê-lo se virar, Kazuma segurou seus quadris, moveu devagar e o esfregou, mesmo com roupa, sobre o próprio colo. Porém, sem dificuldade o arrastou no colo e trouxe-o para cima. 
- Volte ao que fazia.
Asahi sorriu conforme o sentiu esfregar a si e suspirou, abaixando-se e o lambeu mais uma vez, segurando-o entre os dedos. 
- Assim?
- Não precisei te dar as coordenadas antes. 
Kazuma disse ao ouvi-lo indagar. Levou as mãos em seu short curto e por um momento o interrompeu, suficiente para tirar sua roupa de dormir. O loiro levantou-se sutilmente e deixou-o tirar a roupa, abaixando-se novamente e o colocou na boca. Após despi-lo, Kazuma ajudou a se acomodar no peito. Quando ele por fim voltou a sua atividade, chupando o corpo que àquela altura já respondia com virilidade em sua boca. Deslizou as mãos em suas nádegas, alcançou o meio de suas pernas e tocou igualmente sua ereção. Já estava ereto, não sabia no entanto que havia acordado daquele modo, imaginava que talvez ele gostasse muito de sugar o próprio pau. Levou as mãos dele aos próprios ombros e desse modo entre suas coxas tocou ele como ele fez consigo, roçou os lábios em sua ereção, beijou a lambiscou a pele. Asahi sentiu um arrepio percorrer o corpo conforme o toque do outro, estremeceu em seguida, era engraçado ter aquele toque enquanto o fazia nele, sentia como um reflexo. Devagar, colocou-o inteiro na boca, aliás, até onde aguentou e sugou firmemente como feito antes.
Com os dedos, Kazuma o envolveu feito um anel, segurou no fim da base, próximo ao ventre e no restante de seu comprimento teve espaço com a boca. Após sentir seu gosto, estava um pouco úmido por ali, sabia que era um pouco de sua excitação, o enfiou na boca, passando a mover com os lábios no ritmo que ele mesmo fazia. Asahi agarrou-se firmemente ao lençol ao sentir o toque quente de sua boca, nunca se acostumava com aquele toque, mas era gostoso. Sugava-o do mesmo modo, sentindo seu gosto forte e vez ou outra o lambia ao retirar da boca. Kazuma cerrou os olhos, segurou suas coxas após solta-lo e apenas com a boca o contemplou. Passou a se mover em vaivém, sorvendo sua ereção, sugando com a língua e o céu da boca, tinha força mas em dose certa. 
- K-Kazuma... - Asahi disse ao tirá-lo da boca e negativou. - Para eu... Eu não...
- Hum? 
O maior murmurou ocupado, tinha-o na boca e podia fazê-lo sentir a vibração vocal ao murmurar junto de sua pele. Continuou no entanto, sorvendo-o para boca. Asahi estremeceu, realmente não conseguia aguentar toques daquele modo, então não os pedia, ainda se sentia como um menino virgem e envergonhado e embora tenha abocanhado novamente seu sexo, estremecia e vacilava sobre ele. Kazuma não incentivou porque queria ouvir sua continuação na frase, mas visto que não pretendia continuar, se moveu embaixo dele, incentivando sua continuidade e como ele, sentia que os movimentos eram um reflexo. O loiro afundou-o na boca novamente até onde conseguia e tentava dar atenção a ele do próprio modo, porém, sentiu-se pulsar na boca dele e fora quando o abandonou.
- Eu vou gozar, Kazuma...
Kazuma não respondeu, não porque não queria, mas porque embora ele protestasse, não percebia que abaixava os quadris ainda mais, tirando espaço da cabeça ou de qualquer outro lugar para sua ereção estar senão a própria boca, mas não se incomodou, incentivou o garoto enquanto continuava a chupa-lo. Tocou sua cabeça porém, empurrando-o para si, queria gozar com ele. Asahi assentiu, na verdade, estava pedindo permissão a ele e abaixou-se conforme foi empurrado, voltando a chupa-lo e sentia o arrepio percorrer o corpo, dolorido, segurava-se porque queria gozar com ele, até não aguentar mais e deitou-se fluir em sua boca, deixando escapar um gemido baixo contra seu sexo, sugando-o novamente. O maior sentia seus movimentos ainda que incertos, ele estava pouco concentrado, era como um adolescente virgem pelo menos na sua zona frontal, pouco dava a ele aquele tipo de atenção, mas ainda assim o que ganha de sua boca era suficiente, sentia imergir e já estimulado antes dele, o alcançaria logo, embora já tivesse seu gosto fel contra a língua, depositando seu clímax, seu prazer tão sensível. Um pouco depois dele, chegou contra sua boca, sentindo-o vibrar na própria ereção, no tom de sua voz que gemia. Tocou seus cabelos e com firmeza o segurou enquanto desfazia-se no ápice dentro de sua boca. Um suspiro deixou os lábios do loiro conforme sentia a sensação prazerosa do ápice e surpreendeu-se conforme sentiu o dele contra a língua, chegou a um leve sobressalto, porém, afundou-o na boca e deixou-o gozar em si, só se afastando quando por fim percebeu que ele havia acabado. O lambeu, limpando-o e levantou-se, dando espaço a ele para respirar. O moreno durou por um tempo enquanto ele extraía o próprio ápice, fez por ele o mesmo embora tenha o limpado e após ser liberado cuspiu o sêmen da boca, ainda que tenha lambido os lábios feito um felino após seu jantar. Asahi desviou o olhar a ele, vendo-o cuspir o líquido e deu um sorriso meio de canto, havia engolido o dele.
- ... Kimochi.
- É gostoso, hum? 
Kazuma disse e trouxe-o pelo braço a se deitar sobre o próprio corpo, acomodando-o no peito. Embora parecesse faze-lo se acomodar, trouxe suas coxas às laterais do corpo, fitava seu rosto de perto como o havia deixado, ainda que abaixo do cobertor o ajeitasse para se confortar dentro dele.
- Hai... 
Asahi murmurou a deitar-se sobre ele, e pensou que ele fosse simplesmente deixar a si deitado ali, ou que iria se virar e voltar a dormir, mas podia senti-lo posicionar a si e sentiu um arrepio pelo corpo, em expectativa. Sob suas nádegas, no meio de suas pernas, Kazuma puxou o membro que aos poucos retomava sua virilidade. Sentiu-se acomodado enquanto se roçava nele. E na proximidade de seu rosto aproveitou para beija-lo ainda que no fim não quisesse saber dos próprios gostos. O menor observou-o de perto e retribuiu o beijo, sentindo-o se colocar no próprio corpo, e sabendo que a qualquer momento poderia adentrar a si, estremeceu, mordendo o lábio inferior.
- Você não precisa engolir. - Kazuma disse-lhe junto aos lábios. - Sei que não vou ter um gosto suave, padre. 
Delineou seus lábios com a ponta da língua. As mãos em suas nádegas pequenas e macias estalou um tapa. Asahi assentiu ao ouvi-lo e deu a pele um pequeno sorriso. 
- Tudo bem, eu não me importo... 
Murmurou e gemeu baixinho conforme sentiu o tapa.
- A única coisa que eu me importo é te enfiar ele na sua boca, o que faz com o fluido não importa. 
Kazuma disse e sorriu a ele, canteiro, pouco seria visto, mas ainda seria. Tomou-se nos dedos e empurrou para ele, se encaixou e o segurou a medida que ergueu os quadris suficiente para ser levado para dentro. Asahi sorriu e selou os lábios dele conforme o fim de sua frase, ouviu um ruído alto de uma trovoada que iluminou o quarto, mas não se moveu, somente fechou os olhos e gemeu prazeroso e pouco dolorido ao senti-lo adentrar o corpo.
- Era isso o que queria, hum? 
O moreno indagou, a medida em que seguiu para dentro, passando aos poucos pelos centímetros de seu corpo até completa-lo com o tamanho o qual ele mesmo já havia se adaptado, aprendido a se moldar para si. 
- Me acordou pra te comer, padre?
Asahi assentiu, sentindo um arrepio percorrer o corpo conforme o sentiu deslizar até o fundo do corpo. 
- Eu... Acordei excitado...
- Sonhou com o que? 
Kazuma soou um pouco mais grave que o habitual, sentindo o conforto de seu interior.
- Eu não me lembro... Sei que acordei meio desconfortável, talvez pela chuva, talvez pela... Ereção... E... Quis acordar você.
- Ah é? Eu podia ter sufocado você com o cobertor.
Asahi riu baixo, um pouco abafado.
- Fiquei com medo disso acontecer...
Kazuma sorriu sem ruir e no fim, se moveu. Empurrou-se para ele , sem rapidez, mas com força. O gemido deixou a garganta do menor, que sentiu o corpo arrepiar, segurando uma das mãos dele a entrelaçar os dedos aos do outro. O maior mordeu seu queixo, desceu ao pescoço, acomodou-se em sua tênue curva. 
- Conte-me o que sonhou, padre. 
Disse apenas provocando o rapaz, não que imaginasse algo de seu sonho. Subiu de seu pescoço até a orelha. Voltou a se mover, tornando a penetrar com força, tipicamente fazia com ele devagar, mas tinha firmeza ao entrar. Asahi uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo, já havia dito que não sonhara nada, mas... Ele não queria saber do sonho. Sorriu quando percebeu. 
- Eu... Sonhei que estávamos na sua sala e fazíamos em cima da mesa.
- Na minha sala, hum? Quartel?
Kazuma retrucou, incentivando sua imaginação. Voltou a penetra-lo e seguir um ritmo de vaivém. Aproveitou para se afastar e assim fitar seu rosto, que tipo de expressão estava fazendo. Asahi a
ssentiu, mordendo o lábio inferior e gemeu novamente, dolorido, e adorava sentir aquela dor, era muito gostoso. 
- Com seus papéis pelo chão, não nos importamos de ter que pegar depois.
- Hum, você gosta mesmo do exército, hum, Padre? Eu não posso culpa-lo, a igreja também era afrodisíaca.
- Ah... Era? - O loiro disse em meio a um gemido e sorriu. - Gosto de... Saber que o general do exército quer ficar comigo.
- Ah, então meu escalão é o que te excita?
- E-Eu não disse isso...
O tom do riso soou quase maldoso em Kazuma, propositalmente. Subiu com a mão para sua nuca, tomou seus cabelos e enroscou seus finos fios. Beijou seu pescoço, mordiscou sua pele, namorou aquela região. Asahi desviou o olhar a ele e aspirou seu perfume de banho, ele havia tomado antes de se deitar, gostava tanto dele que as vezes sentia que poderia explodir só de pensar que estava com ele e vivia praticamente como sua esposa. Inclinou o pescoço para o lado e gemeu, prazeroso dessa vez. O maior fitou o garoto quando enfim dispensou sua pele, lambiscou-a antes de deixa-lo. Via pouco de sua expressão mas ainda tinha uma ideia, afinal tinha hábito de ter aquele mesmo olhar, parecia admirado com alguma coisa e era quase adorável. Ao tocar seu rosto, afagou sua bochecha a deslizar para a nuca. 
- Você é meu primeiro companheiro, em todo esse tempo, eu imagino, inconscientemente, devia esperar você. 
Kazuma disse a ele, como retribuição daquele seu olhar. Asahi desviou o olhar a ele conforme o ouviu, e sentiu que até mesmo seus movimentos se dispersarem naquele momento. Por um segundo, o coração pareceu bater num soco no peito, não esperava receber declarações dele, era algo completamente novo e podia sentir os efeitos que aquilo tinha em si, na voz que sumia na garganta, na respiração que prendera, na sensação gostosa no peito. 
- V-Você... É o único parceiro que eu tive e quero ter na minha vida...
O riso de Kazuma soou mais como um sopro nasal, na sua retribuição ao que dizia, embora não estivesse pedindo por ser. Ao pegá-lo pela cintura, o levou para a cama sem dificuldade, bem se acomodou entre suas pernas. Asahi sorriu a ele conforme fora colocado na cama e abraçou-o, guiando ambas as mãos ao redor de seu pescoço, podia sentir as lágrimas nos olhos, embora tentasse dispersa-las conforme piscava, aproximando-se dele a esconder a face em seu ombro, não queria que ele visse a si chorar. O maior se aproximou dele conforme seu braços levavam proximidade de ambos. Reencaixou-se entre suas pernas, os quais segurou com firmeza, penetrou do mesmo modo, sem rapidez, mas com firmeza, aumentou o ritmo no entanto. Asahi fechou os olhos e suspirou, deixando escapar um gemido mais alto ao sentir o movimento firme contra o corpo, estremeceu e manteve-se agarrado a ele daquela forma.
Ao enlaçar seu corpo, Kazuma ergueu seus quadris para bem acomoda-lo a altura do próprio. Conseguiu maior atrito com seu corpo, penetrando-o até o fundo, buscando aquela sua parte que gostava, uma vez que para si, sentir prazer era só continuar de qualquer modo que pudesse entrar em seu corpo. Asahi agarrou-se a ele mais firmemente, sentindo o arrepio percorrer o corpo e até chegou a morder o lábio inferior conforme o sentiu atingir a si onde gostava. 
- Kimochi!
Ao se afastar dele, o maior fitou na distância que se pôs. Podia ver seu tronco, suas pernas abertas, seu sexo reanimado e seu rosto afetado. Tocou seu pescoço, segurou-o junto de sua mandíbula, tinha o toque firme, porém não o feria. Asahi desviou o olhar a ele, arregalando os olhos e estremeceu, gostava do toque firme dele, gostava de ser tocado daquele modo. Gemeu, prazeroso conforme o observava e agarrou a mão dele sobre o pescoço, pressionando-a. Kazuma fitou em sua silhueta pouco aparente, sentindo na mão o aperto da sua. Ainda se movia porém, penetrando na mesma firmeza. 
- Você quer que eu aperte mais, é isso?
A respiração de Asahi ficou pesada ao ouvi-lo, sentia um arrepio no estômago, e não sabia se pedia a ele ou não, não sabia qual força ele usaria para apertar a si, mas gostava, e ele sabia. Mordeu o lábio inferior conforme o observava, talvez tivesse na face a expressão de malícia mesmo sem intenção. 
- ... Hai.
- Quer sentir a morte, padre? 
Kazuma indagou, não sabia porque, mas seus pedidos drásticos causavam uma vontade voraz de feri-lo verdadeiramente. 
- Não quero que me mate, quero que aperte. - O menor murmurou.
- Não é um aperto qualquer, você sabe. 
Dito, o moreno pressionou os dedos em seu pescoço e não precisava de muito para ser firme. Asahi uniu as sobrancelhas. 
- É só... Não... Apertar pra enforcar e sim pra ser sexy. 
Murmurou, tossindo em seguida e apertou sua mão.
- Sexy, ah? Como deveria ser um aperto sexy? 
Kazuma disse mas não esperava realmente uma resposta, na verdade até mesmo o privou de falar aí aperta-lo, apoiando-se em seu pescoço conforme se movia, mas ainda tinha cuidado. Asahi uniu as sobrancelhas mais uma vez e estremeceu conforme o aperto, não podia mesmo falar, embora tentasse e fechou os olhos, mordendo o lábio inferior visto que impossibilitado de falar com ele, e um pouco de respirar.
- ... I-i...Iku... - Falou, meio rouco.
O moreno sorriu a ele, vendo seu esforço para falar, e ainda assim sentir prazer suficiente para chegar ao ápice enquanto privado e tomado pelo pescoço. Incentivou a medida que continuou, procurando tocar aquela sua parte tão sensível. 
- Goza.
Asahi assentiu, na verdade tentou e deslizou a mão por seu pulso até o braço, apertando-o ali e estremeceu, sentindo uma sensação gostosa percorrer o corpo e fora quando finalmente gozou, deixando escapar um gemido prazeroso, embora rouco pelo aperto. Kazuma sentiu o passeio suave de seus dedos subindo pelo braço, ele e aquele seu hábito de apalpa-lo com sutileza, porém, não imaginava que seu fetiche fosse continuar a ponto de fazê-lo chegar no clímax. Pouco depois das carícias acabou se desfazendo. Sentia o prazer muito próximo do dele, porém continuou ainda que obtivesse feito chegar, no entanto seu ápice era o estímulo para o próprio, seus espasmos apertavam o corpo dentro dele, num fluxo continuo, com seu prazer, ele trouxe o próprio. O loiro uniu as sobrancelhas, sentia a descarga de energia pelo corpo, podia dizer assim, e o ar faltou para si, tanto que o apertou no pulso, tentando pedir a ele que soltasse a si, ou não conseguiria respirar e desmaiaria, já podia sentir o corpo leve, talvez pelo ápice e não por aquele motivo especificamente. 
- K-Kazu...ma...
Quando enfim atingiu o clímax, Kazuma levou as mãos para as laterais de seu corpo, sustentando o peso em torno dele, na cama. Fechou os olhos, suspirou pesaroso e desfez-se nele. Apenas o deixou quando satisfeito e deitou-se a seu lado na cama. Asahi fechou os olhos, tossindo a tentar recuperar a respiração e podia sentir o ar faltar de início, era complicado respirar. Mordeu o lábio inferior e desviou o olhar a ele lado a si, virando-se e abraçou-o.
- Tudo bem? 
O maior indagou ao vê-lo em sua tentativa de respirar, tocou seu pescoço dessa vez mais suavemente. Asahi assentiu, abrindo um pequeno sorriso e ele e tocou sua mão, acariciando-a. Kazuma o beijou em sua testa antes de se sentar na cama. Seguiu até a porta o qual abriu a cortina, podia ver o pé d'água lá fora. 
- É assim que eu gosto. - Indicou a ele aquele dia nublado. - Quer um chá, padre?
Asahi desviou o olhar a ele, notando a chuva gostosa do lado de fora e sorriu, negativando. Levantou-se, seguindo até ele e observou a chuva. 
- Gosto tanto de chuva.
O moreno concordou com ele e observou o lado de fora. Sabia exatamente que tipo de temperatura estaria se abrisse a porta. Asahi abraçou-o, meio de lado e selou seus lábios, abrindo um pequeno sorriso. 
- Tenho sorte.
- Temos sorte. 
Kazuma disse, deduzindo que falava sobre o lugar onde estavam, pós guerra, ter um bom lugar para viver, tendo passado por tudo isso e terminado vivo. O menor sorriu meio de canto e acariciou seus cabelos curtos, raspados na lateral, só então encostou-se em seu corpo, abraçando-o e repousou a face em seu ombro, queria dizer que o amava, mas sabia que não precisava, ele sabia. Kazuma virou-se a fita-lo defronte, sentiu o toque nos cabelos, era uma boa sensação. Repousou as mãos em sua cintura quando por fim abraçado, retribuindo-o. 

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