Midori e Akai #4 (+18)


Midori ouviu o barulho da porta, por uma fração de segundo pôde ver seu corpo nu diante da lâmpada acesa que vinha do outro cômodo, mas ofuscou a medida em que fechou a porta. 
- Akai...? 
Disse embora não quisesse mesmo uma resposta, o encontrou antes mesmo de precisar ouvi-lo e sentiu se acomodar no corpo. Sentiu o coração palpitar, assim como outra parte do corpo pulsou, pegou suas pernas e abriu a boca, mas não para falar, o beijou, retribuindo o contato. Ao ter-se sobre o corpo dele, Akai estava excitado, tanto que o sexo tocava em seu abdômen conforme se movia e enquanto o beijava, puxou sua camisa, retirando-a de seu corpo, e deixou de lado. Interrompeu o beijo naquela sutil fração de segundo enquanto voltou a beija-lo e roçou sem intenção os quadris contra os dele.
Midori estava ansioso mas estava excitado, então era difícil se concentrar no estômago gelado quando tinha o sangue quente numa outra parte. Ajudou-o com a própria roupa, tirando a camisa, achando a intenção do detalhe adorável, queria que ficasse tão despido quanto ele. Subiu as mãos de suas pernas até os quadris, passou até a cintura e deslizou nas costas, o abraçou, tomando-o perto de si, foi incomum e prazerosamente estranho tomar Akai nos braços daquela forma afinal, nunca haviam tido intenções secundárias exceto pelo dia anterior, também nunca havia abraçado o amigo nem mesmo como amigo. Por um momento, estando tão perto dele, Akai chegou a conclusão de que estava realmente iniciando sexo com ele, e nunca havia pensado em fazer isso. Se arrepiou, se sentindo estranho por fazer aquilo, mas queria tanto, e ele não parecia se importar, então não se importaria também. Abaixou-se conforme sentiu o abraço e teve que sorrir, estranhamente foi um abraço tão confortável, nunca havia sentido algo tão bom como naquele momento e por isso, se deitou ao lado dele mais uma vez, e puxou-o, não se lado, dessa vez o puxou sobre si, sabia que ele ainda precisava retirar o short que usava e daquela forma, estando embaixo, seria mais fácil. Além disso, estava um pouco perdido, não sabia como... Fariam sexo de fato. Quer dizer, sabia, mas não tinha coragem, pensou que talvez pudesse só se esfregar nele, estava vermelho de novo só por pensar nisso. 
Midori virou-se com ele, o gesto foi quase sincronizado porque ele pareceu se levar para a cama. Antes de se deitar sobre ele, empurrou a calça para baixo, tirando-a, imaginou que ele bem sabia o que estava fazendo, afinal foi quase um convite. Quando se deitou sobre seu corpo, sentiu o peito plano unir ao seu e talvez não pudessem sentir cada um a palpitação do outro, ou talvez sentissem. Deitou os lábios em sua pele, beijou seu pescoço e seu queixo antes de então voltar para seus lábios. Conforme sentiu seus beijos, Akai arrepiou-se e teve que retribuir o toque dos lábios. Naquela altura, mesmo sem perceber, já havia separado as pernas, dando espaço para ele entre elas e podia sentir o sexo dele novamente tocar o próprio, podia sentir todo o corpo dele tocar o próprio, e era uma sensação tão boa.
Midori arqueou a pelve ao sentir suas pernas espaçadas, sentiu o sexo tocar o dele e se moveu, causando algum atrito contra seu corpo, contra seu sexo viril. Se dava conta de que estava fazendo sexo, ou quase, com Akai, e que por sinal, pareciam fluir sem sequer questionar o que iriam fazer a seguir. Beijou-o devagar, do jeito que ele costumava beijar, suave e levemente, não queria acelerar as coisas. Uma das mãos porém, desceu pela lateral esquerda de seu corpo, tocou sua nádega como fez antes durante o beijo, mas desviou para a coxa e seguiu para seu sexo, massageou de leve e então desceu para o meio das nádegas, tocou seu âmago. Akai retribuía o beijo dele, de olhos fechados ainda, era tranquilo, era gostoso, e não estava incomodado, ainda que não soubesse exatamente como olhar pra ele quando saíssem daquele quarto, naquele momento, queria aproveitar e somente isso. No fim, gemeu suave com seu toque no sexo, mas não esperava realmente pelo toque em meio as nádegas, e por isso cessou o beijo num pequeno sobressalto, mas permaneceu parado, ali com ele, e devagar, hesitante, voltou a beija-lo.
O maior se perguntou se por um momento ele realmente havia dado um pulinho, um impulso, não era nada impossível, afinal, havia tocado onde alguém provavelmente nunca havia estado. No entanto, no meio tempo em que parou com ele, sentiu sua língua, reiniciou o beijo e retribuiu o contato. Moveu novamente os dedos mas foi cauteloso, devagar usou dois deles para apenas esfregar e massagear por fora, mas estava tão excitado que gemeu ao pensar sobre o sexo, sobre penetra-lo. Era estranho demais para Akai ser tocado ali, tanto que unia as sobrancelhas durante o beijo, só então se dava conta de que era ali que ele iria entrar, e não sabia como ele iria fazer isso, havia tocado ele, sabia seu tamanho, definitivamente ele não iria caber ali. Ao ouvir seu gemido, fora tirado do desconforto e sentiu um arrepio percorrer o corpo, estava excitado com o gemido dele... Isso era realmente possível? De alguma forma, queria até mesmo que ele entrasse em si, queria fazer sexo com ele, estava ficando louco. Deslizou ambas as mãos pelas costas dele e suspirou quando enfim segurou-o em seus ombros, era firme.
Midori circulou massageando por fora, pressionando de leve enquanto o beijava, lambiscando seus lábios e desceu ao pescoço, beijou no peito que agora estava nu, seguiu pelo tórax e tocou timidamente um de seus mamilos com a ponta da língua, não sabia se deveria fazer toda a preliminar com ele, queria excita-lo mas pensava se as delongas não o fariam repensar sobre o que faziam, quer dizer, era gay, mas Akai não. Sentiu seus espasmos suaves, e esperou por eles até que tentasse introduzir um dos dedos. Ao senti-lo descer, Akai fechou os olhos, sentiu o coração palpitar forte, mas em momento nenhum tinha intenção de cessar o que faziam, queria mais na verdade, queria ele de uma forma que não desistiu nem depois de ir se limpar, só toca-lo não era suficiente, queria ele inteiro, e se teria que senti-lo entrar ali, tudo bem. Uma das mãos acariciou os cabelos dele, um pouco desajeitado e inclinou o pescoço para trás, deixando escapar um gemido dolorido conforme o sentiu na tentativa de empurrar o dedo para si.
Midori ouviu sua voz grunhido, era quase manhosa, sorriu em sua pele, como sempre, tinha partes de Akai que sabia que apenas a si tinha visto, aquela seria uma delas. Mordiscou seu mamilo, sentindo eriçar na língua. Tão logo se aproveitou da situação e penetrou o dedo, devagar. Akai suspirou e agarrou-se ao lençol da cama conforme o sentiu empurrar o dedo para si, outro gemido deixou os lábios, quase tão manhoso quanto o último e mordeu o lábio inferior.
- M-Midori... Ah...
- Desculpe. 
O maior sussurrou, sabia que aquilo deveria doer e admirava o fato de que ele não havia se afastado. 
- Eu vou ver se o Hiro tem camisinha. 
Falou contra sua pele ainda e voltou a se erguer pata seus lábios, o beijou. Não perdeu atenção no dedo porem, indo devagar para dentro. Akai uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo, quando ele falava, se dava mais conta de que era o amigo, e se tornava ainda mais estranho. Camisinha, ele queria uma camisinha, meu Deus, estava mesmo transando com ele. Desviou o olhar a ele no pouco que podia ver e assentiu. 
- ... T-Tudo bem... 
Disse e retribuiu seu beijo, gemendo contra seus lábios a cada centímetro que sentia de seu dedo dentro do corpo, realmente, aquilo era difícil de se acostumar. Ainda que houvesse dito, Midori ficou como estava, se já havia levado parte do dedo para dentro, continuaria com ele até que desse algo positivo para o moreno ou que ao menos relaxasse aquela parte de seu corpo. Moveu o punho quando colocou tudo dentro, fez um pequeno vaivém com o toque. Mais embaixo, estava excitado e quase dolorido.
- Ah! 
Akai estremeceu conforme sentiu o toque, dolorido, apertado, e embora se concentrasse no modo como estava excitado e queria fazer aquilo com ele, era difícil. Segurou-o em seus ombros e apertou-o ali.
- Eu... Ah...
- Vai ficar bom, eu prometo. 
Midori disse, queria ser convincente antes que ele desistisse. Beijou seu peito, seu pescoço e sua bochecha. No mais era estranho reparar que era Akai, tinham intimidades diferentes do que teria com alguém com quem ficaria, ele provavelmente sentia o mesmo, mas queria, talvez estivesse mesmo gostando do garoto no fim das contas, ainda que não tivesse qualquer ideia de que fosse acontecer. Sentiu-se roçar em sua coxa enquanto ajeitava no meio de suas pernas, deixando claro que ainda estava completamente disposto. Akai assentiu e deslizou a mão para as costas dele, acariciando-o, e ele poderia ter certeza que será nao havia desistido até então, não desistiria mais, já que já o tinha dentro do corpo e estava completamente absorto pelas sensações. 
- Midori... Não vai entrar...
- Vai sim. 
Midori sussurrou tendo a ideia de entrar por lá, em seu corpo quente e apertado. Teve de gemer novamente, em expectativa. Com alguns minutos, o dedo inicial já conseguia ter espaço e movimento. Akai uniu as sobrancelhas, sentia-o se mover e era tão dolorido que não achou realmente que ele poderia entrar por lá, mas sentia a respiração dele contra a pele, podia ouvir seus gemidos, e o corpo se arrepiava com cada um deles, não iria impedi-lo.
- Eu vou ver se tem o preservativo... 
O maior disse e lamentou ter de fazer isso, mas seria rápido, usar a camisinha era mais sobre o lubrificante dela do que a proteção. Rapidamente colocou a calça, era fácil de tirar e evitaria encontros estranhos no corredor caso achasse alguém em casa, porém, o tecido fino acabava erguido, mesmo vestido era possível saber que havia uma animosidade ali. Entrou no quarto do amigo ausente, procurou no criado mudo ao lado da cama onde achou sem reservas seus preservativos e também, um pequeno vidro de lubrificante, imaginava se usava com algumas das garotas, embora não quisesse pensar sobre aquilo, voltou tão rápido quanto saiu, assim tão rápido quanto tirou a calça que colocou. Akai assentiu e no tempo em que ele saiu, fitou o quarto com a luz que entrava da porta, viu a si, nu, de pernas abertas na cama e se sentiu envergonhado por isso. Negativou e mordeu o lábio inferior, se perguntou se ele veria a si daquela forma quando voltasse e de fato, quando ele voltou, olhou para si na cama, e poderia ver o próprio corpo naquela luz, até que fechasse a porta, como fez. 
- ... Achou?
- Hum. Achei também algo legal. 
Midori disse enquanto tirava a calça e imergiu sob o edredom, subindo para ele por baixo da roupa de cama, no meio do caminho até mesmo o beijou em sua coxa, mas achava muito engraçado, embora não risse, ter aquele contato íntimo e até carinhoso, com o amigo normalmente esclerosado. Quando o alcançou, abriu a tampa que estalou, o cheiro do lubrificante era mentolado, mas de morango, era quase como uma bala. 
- Acho que é da sensei
Disse e no escuro não podia ver mas sentiu o toque do lubrificante nos dedos que levou ao meio das pernas de Akai.
Akai não sabia o que era, mas pelo barulho deduziu ser algum líquido. Sorriu a ele, fraco conforme sentiu o beijo e deu mais espaço a ele entre as pernas, deixando-o tocar a si com o lubrificante de cheiro engraçado. 
- A sensei está guardando lubrificante aqui? Meu Deus, o Hiro tem um problema...
- Bem, a sensei vem muito mais aqui que a Miyuki. 
Midori disse e não sabia se o assunto era uma descontração mas não estava nem um pouco descontraído do que fazia. Tocou-o no âmago e circulou sua intimidade, tão logo introduziu o dedo antes penetrado, levando com ele o lubrificante que tornou aquilo muito mais fácil. Akai assentiu, e para si era realmente um jeito de descontrair, estava excitado ainda que envergonhado. Ao senti-lo empurrar o dedo, gemeu, menos dolorido dessa vez e mordeu o lábio inferior. 
- Está... Formigando...
- Você gosta? 
Midori indagou e moveu o punho, fazendo o dedo esfregar em sua pele, ativando o princípio do lubrificante, intensificando o formigamento e o calor do gel.
- Sim... - Akai disse num suspiro e mordeu o lábio inferior. - .... Está quente, Midori... Está muito quente...
O maior queria ser paciente, sem machuca-lo, mas estava tão dolorido e queria tanto se encaixar em seu corpo. Introduziu o segundo dedo, buscando relaxa-lo um pouco mais. O beijou, entrou em sua boca como gostaria de entrar em seu corpo. Akai gemeu, não mais tão dolorido pelo lubrificante anestésico e retribuiu o beijo dele, tocando sua língua com a própria e deslizou a mão por seus cabelos macios, suas costas, o queria da mesma forma que ele queria a si. Midori não ganhou protestos, dessa forma ia intensificando mesmo sem perceber, até que o punho estivesse dolorido pela posição. Sabia que uma parte de si já estava quase gotejando de excitação. Então se afastou, rompeu o beijo e também a embalagem do preservativo conforme se ajoelhou para ajustar em si. O gemido deixou os lábios de Akai, naquele movimento, o sentia atingir a si várias vezes onde havia descoberto gostar, era um ponto tão bom que causava arrepios no corpo, ah e era tão bom, estremecia com o mínimo toque. 
- M-Midori... - Murmurou quando enfim o sentiu retirar os dedos de si e uniu as sobrancelhas. - Não... Mais...
- Hum? 
Midori indagou um pouco confuso sobre as palavras, não sabia se eram dispersas ou partes de uma única frase, mas aquela altura já estava "vestindo" o preservativo. Akai suspirou, agarrando-se firmemente no lençol da cama, estava ansioso e o segurou em seu ombro novamente. 
- Mais...
O maior voltou para ele, finalmente sentindo os quadris entre suas coxas, finalmente acomodando a pelve entre elas. Segurou-se nos dedos e se guiou para ele, roçou-se em seu âmago e esperou por ele, queria avisá-lo antes de então se mover, foi o que fez em seguida, empurrou a pelve devagar e fechou os olhos, sentindo exatamente todo o milimetro do corpo que entrou vagarosamente no dele, de início, apenas a glande. Akai sentiu seu corpo em meio as próprias pernas, sabia que ele iria entrar, também porque havia ouvido o barulho do preservativo e morango. Suspirou, não estava preparado psicologicamente ainda, mas não o recusou. Suspirou, esperando por ele e gemeu enfim quando o sentiu se empurrar para si. Agarrou-se nele, e puxou-o para si, selando seus lábios, sem saber como conter os gemidos. Midori abaixou-se, um pouco desajeitado pela forma inesperada, mas o retribuiu, dando um, dois, três beijos, era como se estivesse atordoado. Moveu o quadril, formando um suave vai e vem com a pelve sem que fosse para dentro, estava apenas insinuando, tentando relaxa-lo. Uma das mãos seguiu entre os dois e tentou ter espaço para tocar seu membro já não tão ereto. Akai resmungou contra os lábios dele, e mordeu o lábio inferior, era tão dolorido, mesmo com o lubrificante, mas não se moveu, deixou-o entrar no corpo. Só então percebia o quanto ele era grande de fato. Fechou os olhos, tentando abstrair o fato de que o amigo estava entrando no próprio corpo, mas acordou quando o sentiu tocar o sexo, e estremeceu num gemido prazeroso.
Midori moveu a mão, massageando-o devagar, iniciou um ritmo apertado e vagaroso, imitando o ritmo pélvico, com que ia se movendo, e pôs mais força nos quadris, não tanto, apenas o suficiente para entrar nele a medida em que ele fosse relaxando e permitindo isso. Mas queria ir mais fundo, queria que aquilo funcionasse rápido. Akai apertou-o nos ombros, firme, ah e era tão doloroso, mas sabia que ficaria bom, se não não tinha motivos para as pessoas fazerem aquilo, certo? Gemeu, mas tentou não reclamar novamente e deslizou as mãos pelas costas dele até seus quadris, sabia que iria doer, mas daquela forma era mais uma sessão de tortura. Segurou-o pelos quadris e puxou-o para si, firmemente e o sentiu adentrar inteiramente o corpo. Gemeu, alto e mordeu o lábio inferior, sentindo a pequena gota escorrer pelo canto dos olhos. 
- ... Caralho. - Disse, encolhendo-se sutilmente. - ... Droga.
Midori sentiu suas mãos deslizarem na pele, o seu toque não era tão suave quanto o de uma garota, sabia que Akai se esforçava em casa quando precisava ir, mas gostava de suas mãos, suas unhas curtas pareciam sempre tão limpas, percebeu desse modo que já havia reparado nelas e no fim ele segurou os quadris e puxou impacientemente, talvez tanto quanto a si, mas o ajudou, empurrando-se e terminou inteiramente dentro dele, teve de gemer e o contrário dele, não foi por sentir dor. Akai fechou os olhos, repousando a testa sobre o ombro dele, puxando-o para perto de si, e tentava se concentrar em alguma outra coisa, nele, no cheiro dele, ah, gostava tanto do cheiro dele, ele tinha um cheiro estranho de cravo, canela, não sabia exatamente, mas gostava tanto, era estranho estar percebendo o aroma que ele tinha, assim como ele se dava conta de que reparava em si antes. 
- Hum...
O maior passou um minuto inteiro esperando, mas o minuto pareceu mais longo que o normal, estava apertado, quente. Se moveu então, dando a primeira investida, devagar, saiu e entrou com gentileza, mas era gradativo, logo, aos poucos foi aumentando o ritmo, ainda grudado nele na proximidade em que estavam. O menor suspirou, e tudo bem se ele se movesse, também não conseguia esperar mais, parecia uma eternidade. Gemeu novamente, pouco rouco conforme o sentiu se mexer, mas ainda o segurava perto de si, colado como ele descreveu, não queria que ele se afastasse. 
- Ah!
Midori afundou-se em seu pescoço, beijou, lambeu e até mordiscou. Sentia as pernas dele aos lados do corpo, era estranhamente excitante pensar que estava daquela forma para ser receptivo ao próprio corpo. Mas ainda percebia que era Akai e isso tornava engraçado, incomum. Afastou-se contra sua vontade no entanto, suficiente para se mover mais facilmente entre suas pernas quais segurou nas coxas. Fechou os olhos, o que não fazia muita diferença do pouco que podia ver quando abertos. Deslizou as mãos por suas pernas firmes e segurou no fim suas nádegas, com firmeza, sentindo passar em cada centímetro para dentro de seu corpo. 
- Kai... - Sussurrou e selou seus lábios mais uma vez.
Ao senti-lo se afastar, Akai não teve o que fazer, se não permitir. Fechou os olhos assim como ele, podia sentir suas mãos nas próprias coxas, puxando a si, e era gostoso pensar que ele estava com tanta vontade de si para fazer aquilo, que também tinha vontade dele, porque até onde sabia, nenhum dos dois eram gays... Certo? Gemeu, dessa vez não tão dolorido e assim como ele, usou as mãos para segurar as coxas, mantendo-as espaçadas e erguidas para ele e retribuiu seu selo, percebendo que era estranhamente excitante quando ele falava o próprio nome. Midori deslizou as mãos por suas pernas, até cruzou o caminho com suas mãos percebendo que ele sustentava suas coxas; ao descer seguiu até seus quadris e então sua cintura por onde o puxou, mas voltou a descer e beija-lo enquanto o ritmo pélvico continuava a intensificar. Aquela altura já não ficava em silêncio, gemia vez outra, embora fosse baixo, sentindo o prazer trazer o auge cada vez mais perto, mas sabia sustentar e reservar o clímax, ainda mais que a pouco haviam gozado. Sentia o ventre umedecer sempre que chegava perto de sua pelve, fosse por seus gotejos de prazer ou pelo lubrificante que usava antes. 
Akai sentia ele se mover contra si, e ainda não havia se dado conta realmente, estava fazendo sexo com ele. Mordeu o lábio inferior, tentando conter os gemidos e estremeceu, ah, e sabia porque havia estremecido, ele havia encontrado o lugar onde gostava. Gemeu mais alto, sem poder conter e agarrou-se firmemente nas próprias coxas, inclinando o pescoço para trás.
- M-Midori!
- Gosta assim? 
O maior indagou e soou um pouco soprado, fosse excitado, fosse afetado pelo ritmo. Continuou, seguindo o ritmo, buscando aquela parte dele que o fazia tremer de prazer. O menor assentiu conforme o ouviu, mas percebeu que ele não iria ver, então suspirou. 
- S-Sim... - Murmurou, até um pouco manhoso e pigarreou. - ... Sim.
- Kimochi... 
Midori sussurrou, diferente dele não tinha intenção de disfarçar qualquer coisa. Com a mão direita subiu até seus cabelos curtos e deslizou os dedos suavemente em sua nuca, sentindo sua pele arrepiar no contato enquanto subia aos fios sentindo-os se encaixarem em meio aos dedos com os quais prendeu. Suspirou, excitado, gostava dele, provavelmente. 
- Akai... 
Murmurou e se abaixou, beijou o lado oposto de seu pescoço onde o segurava, e entre os beijos fez o caminho até sua orelha onde delineou do lóbulo pela parte de trás dela com a ponta da língua.
- Kimochi... 
Akai murmurou igualmente, dessa vez sem muita delonga e fechou os olhos mais uma vez enquanto o sentia beijar o pescoço, estava tão absorto, era tão gostoso que estava novamente ereto, e ele poderia sentir se tocasse a si, ou se roçasse em si. 
- ... Midori... 
O retrucou no chamado e roçou o rosto no dele, como um gato, estava feliz, estava feliz mesmo que estava tendo a primeira vez com ele.
Midori gostava de seu timbre manhoso ao chamar, ao gemer, era aquele Akai diferente e que se escondia normalmente. Deslizou os dedos por seus cabelos que segurava ainda assim e puxou apenas suficiente para tomar mais do espaço de seu pescoço onde sugou suavemente e manchou a pele, o que apenas veria no entanto, mais tarde. Retribuiu o carinho do rosto, sentindo sua bochecha quente, provavelmente estaria vermelho se pudesse vê-lo. Ao se deitar e abaixar mais da pelve, sentiu no umbigo tocar sua ereção, denunciando a excitação recomposta. Akai suspirou, sentia ele tocar aquela parte que gostava continuamente e gemeu, era tão bom, tão gostoso, iria gozar e sabia disso, a cada vez estava mais perto, a cada movimento queria mais. 
- Midori eu... Eu não... 
Disse, estava um pouco ofegante e não conseguiu dizer a ele quando enfim gozou, e mordeu o lábio inferior, apertando as coxas entre os dedos, já que não o tocava e o apertou no corpo, eram os espasmos que indicavam o ápice. 
- Ah! ...
Midori sentiu seu aperto mais intenso quando enfim se derreteu entre os braços, trepidou sob o corpo e envolveu firmemente o próprio, dentro de si. Gemeu, fosse dolorido, fosse prazeroso e então, não teve escolhas senão gozar com ele, ainda em ritmo, intensificando seu prazer, intensificando o próprio e se abaixou a beija-lo novamente, um pouco desconcentrado, entre lambiscos ou mordidas suaves. Por algum motivo estranho, Akai sabia que ele havia gozado consigo, mesmo que não pudesse senti-lo gozar realmente devido ao preservativo. Suspirou e aproximou-se dele, selando seus lábios, uma, duas vezes, a sensação era tão boa, que ainda o apertava dentro do corpo, como se não quisesse mais soltar.
- Hum... 
O maior murmurou contra seus lábios e levou as mãos, as duas desta vez, até seu pescoço, segurando sua nuca. Se movia devagar, sentindo o clímax passar vagarosamente. O menor suspirou e soltou devagar as coxas, sentindo as pernas trêmulas, com dificuldade de ficarem erguidas, e de se apoiarem em algum lugar. Midori selou seus lábios uma duas vezes antes de sair de cima dele. Vagarosamente se retirou e lamentou por isso, mas já haviam gozado duas vezes e aquela provavelmente era uma nova coisa bem dolorida para o moreno. Akai gemeu baixinho ao senti-lo se retirar do corpo e mordeu o lábio inferior. 
- H-Hum... Eu...
Midori virou-se para ele e algo de sua silhueta podia ver, já havia se acostumado com a baixa luz do quarto, que era quase nula diante das cortinas que bloqueavam a passagem de sol, ainda que sobrasse frestas suficientes para ter algo de vista. 
- Hum?
Akai negativou ao ouvi-lo, ainda estava perdido em meio as sensações do corpo. 
- Kimochi...
- Kimochi
Midori falou baixo, audível no entanto. Esticou a mão e tocou seus cabelos curtos. Akai sorriu.
- ... Eu vou... Tomar banho.
- Tudo bem. 
Midori disse e se despediu dele, sabia que a hora que voltasse provavelmente agiriam diferente. Akai assentiu e levantou-se, queria ir ao banheiro, mas as pernas estavam bambas, então acabou caindo. O maior ouviu-o levantar e principalmente cair, acabou se sentando e acendeu a luminária ao lado da cama, identificando onde havia se terminado. Ao se levantar seguiu até ele e então o ajudou a se levantar, só então, com a pouca iluminação, pôde olhar claramente seu rosto. Ao se levantar, Akai estava constrangido, e ao olha-lo, riu, unindo as sobrancelhas. 
- Desculpe.
Midori sorriu, não riu. Negativou e caminhou até o banheiro onde só então o colocou no chão. O beijou no entanto antes de solta-lo ou sair de lá. Ao chegar no banheiro, Akai sorriu meio de canto e retribuiu o selo dele. 
- ... Obrigado.
- Hum. 
Midori assentiu e então o afagou, deixou-o no banheiro e bem, decidiu tomar banho no quarto do amigo ausente. Akai despediu-se dele, meio envergonhado ainda, mas seguiu para o banho, apoiando-se no box, e pensava em tudo que havia feito com ele, havia sido tão bom, mas não tinha como olha-lo depois. O maior voltou pouco depois, com o novo banho, copioso ao gesto anterior, antes de ter sexo com o amigo. Queria entender o que ele havia pensado, porque no fim era ele quem sempre fazia notas exageradas sobre garotas ou coisas assim e que por sinal, naquele mesmo dia havia falado sobre homossexualidade. Sem pensar muito além, se lavou, aproveitou-se do que restava das sensações e então voltou para o quarto pouco mais tarde. Ao vê-lo retornar, Akai já havia se vestido, uma roupa diferente que por sorte havia trazido. Ao fita-lo da cama, sentado, sorriu meio desconfortável. 
- ... Vamos almoçar?
- É, vamos. 
Midori disse e sorriu canteiro enquanto secava os cabelos com uma toalha que deixara ao redor do pescoço.
- ... Foi minha primeira vez. 
Akai disse, e abaixou a cabeça, fitando o chão.
- Eu sei... - Midori falou e seguiu até ele na cama. - Você gostou?
Akai desviou o olhar a ele e assentiu, tinha o rosto um pouco vermelho ainda. Midori sorriu canteiro. 
- Eu também gostei...
O menor sorriu meio de canto e levantou-se, ainda a sentir as pernas estranhas. 
- ... Podemos... Pedir pizza?
- Sim. - Midori riu, entre os dentes. - Mas a noite, você não quer o curry?
- Quero, é a noite mesmo que eu... Quis dizer.
- Você vai dormir aqui hoje?
Akai desviou o olhar a ele.
- Sim. Você vai?
- Hum, acho que sim.
- Então... Vamos dormir juntos.
- Quer dormir junto, hum? - Midori disse e sorriu canteiro.
- ... E-Eu posso dormir no sofá também.
- Sempre dormimos aqui, alguma coisa mudou?
- Não... Não.
- Então vamos dormir juntos.
Akai assentiu.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário