Midnight Lovers #3 (+18)


Os passos de Asami eram lentos e suave sobre o chão, agora passava para a parte de trás da casa sem que ninguém pudesse ouvir a si, e do lado de fora, seguiu para a casa de banho, onde encontraria o outro com hora marcada. Ao chegar, percebeu que ele ainda não estava por ali, então retirou o quimono, deixando-o escorrer pelas próprias costas e deixou-o no chão, assim como a roupa íntima. Não havia tido nenhum cliente naquela noite, afinal, estavam fazendo uma festa, e Katsuragi dava folga uma vez na semana para cada um dos meninos, naquele dia era a própria, porém não pretendia folgar realmente para descansar. Colocou os pés dentro da banheira e lavou o corpo, usando a esponja para deixar a pele com o cheiro típico de jasmim.

Já era tarde quando Kurogane olhou para o relógio, por sorte o atraso não era demasiado. Cuidadoso havia se levantado. Tivera tempo de descansar após o último cliente, teve um cochilo revigorante. Andou cauteloso até sair, no meio do caminho até viu um moreno bonitão andando no corredor, era Masashi, que sorriu canteiro e entrou num dos quartos, não se preocupou. Ao sair, seguiu para a casa de banho onde ouvia a água agitada levemente por seus movimentos. 
Asami suspirou, o banho já estava quase no fim, estava pronto para ele, deixou os cabelos secos, já que não sabia se ele iria querer tomar banho consigo e usou um pequeno pote para tirar o sabonete do corpo, jogando água sobre si. Kurogane chegou bem devagar, tentando não ser ruidoso, aproveitou para se despir do quimono, tornando o caminho ainda mais silencioso. Parou atrás dele sem qualquer atividade, imaginava se sentiria a própria presença. Asami sentiu um frio estranho, parecia um movimento de alguém que passava perto, e sentia-se observado, então virou-se devagar, e o viu atrás de si, quase caiu na banheira. 
- Kuro!
O maior riu, evidentemente divertido, embora baixo. Abaixou-se atrás dele. 
- O que há Samicchi? Acredita em assombração?
O menor fez um pequeno bico. 
- Não faça isso.
- Hum, achei que ia ser mais impactante se você chegasse de cara com meu Kurocchi.
Asami riu baixinho ao ouvi-lo e negativou, observando seu sexo que aliás, nunca havia visto realmente. 
- Uh... É grande.
- Oh, tão descarado, me sinto nu. 
Kurogane disse e se escondeu atrás das mãos. O menor riu baixinho. 
- Bem, somos prostitutos.
- E porque somos prostitutos eu não posso me sentir constrangido enquanto apreciam meu porte?
- Hum, não. - Riu.
- Você gostou? 
O maior indagou ao se descobrir, se levantou novamente, pondo-se na mesma posição o qual o encontrou.
- Claro que gostei... - Asami disse num sorriso e virou-se de frente a ele. - Acabei meu banho.
- Olhe pra saber. 
Kurogane disse, parado, se dispondo para ele e pegou suas mãos, colocando-as nos quadris. Asami observou-o, de frente, era grande mesmo, quer dizer, tinha um tamanho bom, até suspirou.
- Quer minha boca?
- Você quer por na boca? 
Kurogane indagou, ele havia sido o primeiro a fazer sexo oral consigo.
- Quero sim... Vem aqui. - O menor sorriu.
- Vai deixar ele úmido e mais fácil de entrar?
- Hai... 
Asami murmurou num sorriso e mordeu o lábio inferior.
- Hum. - Kurogane assentiu afirmativo e se fez próximo o suficiente outra vez. - Todo seu.
O menor sorriu e segurou-o entre os dedos, delicadamente engatinhou até ele e devagar roçou a língua em seu sexo, logo, o colocando na boca e sugou firmemente. Ao se afastar, Kurogane deu espaço a ele que engatinhou para si, não deixou de sorrir, imaginava que iria devagar porém se afundou em sua boca com certa firmeza, suspirou.
- Uh...
Asami mordeu o lábio inferior conforme o tirou da boca e lambeu em seu comprimento até a ponta.
- Você é gostoso...
- Sou, hum? Gosta do meu sabor?
- Gosto... Mas eu não posso esperar pra sentir ele em outro lugar...
- Então não precisa esperar. Você pode só colocar ele logo. Ou eu posso te fazer umas preliminares bem gostosas.
O menor sorriu num risinho divertido e mordeu o lábio inferior. 
- Hum... Vem, me mostra o que quer fazer comigo.
- Ah, então quer ser atendido hoje, uh? Onde vamos deitar?
- Quero sim, hum... Podemos colocar algumas toalhas no chão.
- Certo, então vamos até o ninho de amor.
Asami riu e levantou-se mesmo molhado, pegando algumas toalhas colocadas numa estante e ajeitou-as sobre o chão. 
- Não será muito confortável, mas...
- Vou te fazer sentir confortável. 
O maior disse a medida em que laçou o amigo num dos braços e o pegou no colo para então se abaixar e deitar com ele. Asami riu baixinho conforme o sentiu pegar a si e roçou-se em seu corpo, devagar.
- Hum... Kuro... Então me faça sentir bem.
- Vou fazer. 
Kurogane disse e selou seus lábios conforme por cima, mas não se demorou por ali. Como o havia soltado, com cuidado sugeriu que ele se virasse de costas e então se deitou em seu dorso. Beijou sua nuca e esfregou o sexo em suas nádegas embora não houvesse penetrado. Asami sorriu ao se deitar, sentindo o corpo dele sobre o próprio, gostoso, já havia sentido o corpo do amigo, e era realmente bom, gostava dele. Num suspiro, mordeu o lábio inferior e empinou suavemente os quadris para ele.
Kurogane se moveu, esfregando-se nele. Mordiscou sua nuca e lambiscou sua orelha, na parte de trás dela. Desceu porém, seguindo por suas costas, desferindo os beijos por sua espinha até a lombar, passando até as nádegas. Mordiscou uma após a outra. Asami riu baixinho ao sentir os toques dele, eram gostosos, e até estremecia conforme o sentia, gostava de toques nas costas. 
- Ah... Kuro...
Kurogane tocou suas nádegas, apalpando-as tomou espaço entre elas e expôs a língua, o lambeu, no mais íntimo de seu corpo. Delineou sua entrada, pressionando levemente a língua. Asami arregalou os olhos conforme sentiu o toque, ele podia fazer qualquer coisa que não estranharia, mas aquilo, ninguém nunca havia feito e até se sentiu um pouco desconfortável. Estremeceu e mordeu o lábio inferior. 
- K-Kuro... Iie...
- Não acha gostoso aqui? 
Kurogane indagou conforme no ouviu protestar. Expôs a língua ainda assim e umedeceu seu corpo naquela parte, delineando-a. Asami estremeceu, abaixando-se a morder a toalha abaixo de si e assentiu. 
- É que... Ah... Ninguém nunca fez isso e...
- Hum, é porque não sou seus clientes. 
Kurogane o beijou na nádega, sugou e marcou a pele antes de voltar para seu âmago. Asami assentiu e novamente estremeceu, as mãos apertando a toalha, e contraiu-se sutilmente, desacostumado com os toques.
- ... Ah... Isso... É gostoso...
- É um beijinho bem íntimo, hum? 
Kurogane o lambiscava e pressionava, massageando sua entrada e devagar desceu entre suas coxas, lambiscou aquela parte inferior em seu sexo e mordiscou a pele sensível. Asami riu baixinho e assentiu a ele, sentia cócegas com o toque na região íntima, quase se contorcia e virou a face a observa-lo. 
- Já fez isso em alguém?
- Beijar o bumbum? - O maior disse, como se falasse com uma criança, brincando é claro. - Vire pra mim. Deixa eu beijar seu samicchi.
Asami riu e assentiu, virando-se de frente a ele. 
- É, meu bumbum.
- Fica ainda mais adorável quando é você quem fala. 
Kurogane disse e sorriu a ele, mesmo entre suas pernas e ao se acomodar por lá, tomou seu membro entre os dedos e agora retribuiria o toque ganhado a pouco. Lambiscou suas virilhas antes delineou vagarosamente seu sexo, passou pela parte debaixo e subiu enfim até a base, colocando-o na boca. Asami riu baixinho ao ouvi-lo e negativou, deslizando uma das mãos pelos cabelos do amigo, suavemente enquanto sentia seus toques, suspirando. 
- Você sempre quis fazer isso comigo?
O maior ergueu o olhar a ele, por hora, sem resposta, tinha a boca ocupada, mas sorriu com os olhos. Com um vaivém passou a traga-lo, sentindo-o endurecer na boca. E era tão delicado para si, que era estranho associar aquela parte ereta na boca à ele. Asami sorriu a ele em retribuição e manteve-se a observa-lo enquanto ele tocava a si, algumas vezes mordia o lábio inferior, demonstrando agrado ao que via, assim como os gemidos baixinhos que deixavam a garganta.
Entre suas pernas, Kurogane levou uma das mãos, tocando sua intimidade, a curva tênue entre as nádegas até sua entrada onde colocou o dedo médio e vagarosamente passou a massageá-lo. Asami suspirou ao sentir o toque entre as nádegas, era gostoso, e tudo que queria era tê-lo dentro de si, até chegou a relaxar o corpo. 
- Vem Kuro, vem...
- Não quer mais carinho, hum?
O maior indagou ao tira-lo da boca. Lambiscou algumas vezes e até mordiscou gentilmente sua glande.
- Vem com o dedo. - Asami murmurou num pequeno sorriso e deslizou uma das mãos pelo rosto dele, acariciando-o. - Você é muito bonito...
Kurogane sorriu a ele, desta vez com os dentes à mostra, agradecendo seu elogio. O colocou novamente na boca e sugou mais firmemente sua ereção, como ele pediu, logo o adentrou com o dedo, passando a massagear por dentro, no ponto de seu corpo que sabia como achar. Asami gemeu, prazeroso ao senti-lo colocar a si na boca e inclinou o pescoço para trás. Sabia que ele era um amigo de um tempo, gostava dele e não havia pensado ainda em fazer aquilo com ele, mas já faziam uns dias, que olhar pra ele era diferente, se sentia diferente, e mesmo enquanto transava com ele ali, era diferente de um cliente, o queria, o desejava.
O maior ergueu a ele os olhos cinzentos que, embora a boca estivesse ocupada, expunham a ele um sorriso não aparente, provocativo. Franziu o cenho suavemente, queria passar a ele uma feição de prazer ao suga-lo, queria denotar que o achava gostoso mesmo na boca. Com os dedos, dois deles quais penetrou, passou a friccionar vigorosamente o ponto e podia sentir na boca sempre que o acertava, pelos espasmos de seu sexo na própria boca.
- Ah! 
Asami gemeu, prazeroso conforme o sentiu atingir a si a fundo, ah e era gostoso, saber que ele se importava com o próprio prazer assim como se importava com o dele, não era como estar com um homem rude. O acariciou nos cabelos, massageando-o e queria poder toca-lo também, queria poder senti-lo. 
- Kuro... Assim vai... Vai me fazer gozar antes de entrar.
Devagar, após ouvi-lo, Kurogane o tirou de dentro da boca, lambeu cada centímetro dele antes de deixa-lo sair. 
- E você quer gozar só quando eu estiver em você? 
Indagou e moveu o dedo outra vez naquela parte, com sutileza porém. Asami gemeu novamente, mordendo mais uma vez o lábio inferior. 
- Eu... Não sei, você... Me deixa gozar antes?
- O que você quer? 
O maior o lambeu como lamberia um sorvete e Asami riu baixinho. 
- Quero gozar.
- Antes? - Voltou lambe-lo.
- Hai... Vem, me toca.
- Onde quer ser tocado?
- Me coloca na boca. - O menor sorriu.
Kurogane sorriu a ele. Com a mão esquerda o tocou no sexo já ereto, bem no fim da base, junto a seu ventre, envolveu com certa firmeza, como se fosse um anel, mas não suficiente para ser desagradável. Colocou-o na boca devagar, levando-o para dentro dela até completar e alcançar o limite dos próprios dedos a segura-lo. Com a mão direita, continuava a estimular aquele seu pequeno ponto por dentro. O menor suspirou e fechou os olhos dessa vez, inclinando o pescoço para trás, era gostoso, tinha que admitir, ele sabia como fazer, e sabia bem. Um gemido satisfeito deixou os lábios, ah, não iria demorar pra gozar, sabia disso, e novamente, a mão estava nos cabelos dele.
Asami fechou os olhos, sentindo seu corpo na boca, sua pele macia na língua o qual empurrava junto ao céu da boca. Arqueava os dedos, friccionando vigorosamente seu ponto, queria falar com ele, mas tinha ocupação dentro da boca.
- Kuro, eu vou... 
O menor murmurou e sabia que aquilo era um aviso se ele quisesse retirar a si da boca, não costumava ter toques ali, então não sabia se ele queria. Ao estremecer, atingiu o ápice, e gemeu baixinho, até um pouco manhoso, e dessa vez não era forçado como fazia para os outros, ele poderia perceber.
- Ah... Kimochi...
- Hum...  
Kurogane grunhiu contra seu corpo, era o que poderia dizer a ele, ocupado com seu sexo na boca e já sentia o gosto de seu clímax por perto, estava chegando lá mas não parou, incentivou. Tão logo o sentiu se desfazer, deixando na boca o gosto de seu prazer, o sugou com mais força, quase dolorido, porém com força medida até então terminar de satisfaze-lo. Asami uniu as sobrancelhas com o toque mais rude e desviou o olhar a ele, agarrando seus cabelos.
- Kuro...
Kurogane sorriu e se afastou quando enfim o percebeu cessar satisfeito. Subiu por seu corpo, selou seus lábios após lamber os próprios. 
- Hum, você é saboroso.
O menor retribuiu o beijo dele, suavemente e deslizou uma das mãos por seu rosto, sentindo a pele macia e deu espaço a ele em meio as próprias pernas. 
- Espere até ver como eu sou por dentro...
- Eu vou poder descobrir agora, hum? 
O maior disse enquanto se acomodava no meio de suas pernas, entre suas coxas e roçou o corpo evidentemente ereto em suas nádegas.
- Claro que pode. 
Asami sorriu e selou os lábios dele mais uma vez, não costumava beijar ninguém, os lábios dele eram macios. 
- ... Kuro. Posso te falar algo meio constrangedor?
- Diz. 
O maior sussurrou, contra seus lábios mesmo, do modo como estava e expôs a língua e lambeu seu lábio inferior. Asami sorriu a ele, dando uma pequena mordida em sua língua.
- ... Meu primeiro beijo foi com você naquele dia.
- Hum... Já havia entregado seu corpinho, mas não seu beijo?
- Não posso beijar ninguém. Sabe disso.
- É, eu sei. Eu cheguei aqui com doze, tinha dado um beijinho, mas não com a língua. O meu também foi com você.
Asami sorriu e deslizou a mão pelo rosto dele, como tinha costume de fazer. 
- Bem, perdemos uma virgindade um com o outro. - Riu.
- É, sexo não vendido também. 
Kurogane disse conforme levou a mão entre suas pernas e tomou o próprio sexo, bem o acomodando para levar em seu corpo, se roçou nele, esfregando-se. 
- Ou pretende cobrar?
Asami sorriu a ele ao ouvi-lo e quase riu. 
- Bem, se eu cobrar, você vai ter que cobrar também, e acho que seus preços são maiores que os meus não? Você é bem mais bonito que eu.
- Não seja tolo, você é muito bonito, todo delicado, é como uma mulher com pau. 
O maior disse e se arqueou, lambiscou seu peito, tocando gentilmente seu mamilo, delineando-o com firmeza na ponta da língua. Asami riu baixinho e negativou, deslizando as mãos pelas costas do amigo e apertou-o em suas nádegas.
- Hum... Kimochi.
Kurogane o acariciou até que sentisse aquele pequeno ponto ereto sobre o peito. O puxou entre os dentes, de leve e entre suas pernas, sem que ele pedisse outra vez, se arqueou, se moveu, enfim o penetrou, a cada centímetro vagaroso até completar seu corpo. Asami segurou-o junto a si e o gemido rouco deixou a garganta, dolorido, mas não tanto quanto seria é claro, se fosse a primeira vez que o fazia. 
- Kuro... - Murmurou, sentindo-o seguir inteiro para dentro de si. - É... É grande mesmo. - Riu baixinho, segurando-se nele.
- Não precisa inflar meu ego, Asami. Eu sei que é grande. - Kurogane sussurrou o mais lascivo possível. - Mas sei que já deve ter conseguido outro pau grande. - Completou e se moveu, dando uma investida, suficiente apenas para se encaixar com ele, sentindo-o apertadinho, embora receptivo pelos estímulos prévios. - Hum... Me sinto namorando.
Ele falou, soando um pouquinho rouco. Asami riu baixinho. 
- Tenho certeza que você sabe. Seu pervertido. 
Asami murmurou e não respondeu seu outro comentário, somente sorriu a ele e mordendo o lábio inferior, deixando escapar mais um gemido, dessa vez, prazeroso por senti-lo as encaixar em si. 
- Ah... Hai... Você é tão gentil.
- Sou um princeso ou não sou? 
Kurogane disse, mencionada a gentileza e sorriu para ele. Levou uma das mãos a sua nuca onde o segurou. Mordiscou seu queixo e se afastou suficiente para encara-lo. Se moveu então, dando ritmo, inicialmente brando porém gradativo. 
- Hum, gostoso...
Asami riu baixinho e assentiu, beijando-o no rosto e no pescoço, mordiscando suavemente a pele. As pernas guiou ao redor da cintura dele, deixando-o entrar no corpo por inteiro. 
- Ah... Você é uma delícia, Kuro...
- Calma, Sami, eu nem mesmo comecei. - O maior disse a ele, olhando-o ainda por cima como estava. - Fique olhando pra mim. 
Moveu-se, já tornando o ritmo mais rápido, porém não desenfreado, mas tinha firmeza e até certo encaixe, sinuoso. O menor sorriu a ele e assentiu, mordendo o lábio inferior. 
- Estou calmo, mas preciso constar que você é muito gostoso. 
Murmurou e o tocou nas costas. Gosto da sua pele. Disse, observando-o como ele pediu e gemeu baixinho, prazeroso. 
- Hum... Isso...
- Gosto que me puxe entre as pernas, me faz pensar que você quer socar bem fundo. Faz parecer faminto.
Kurogane disse-lhe contra os lábios e os lambiscou, o beijou por fim, tentando descobrir qual era a sensação de fazer sexo e beijar ao mesmo tempo. Asami sorriu a ele conforme o ouviu. 
- É? 
Murmurou e deslizou as mãos pelo corpo dele até seus quadris, puxando-o firmemente contra o corpo. 
- Ah... 
Gemeu, contra os lábios dele e retribuiu seu beijo, sentindo-o adentrar o corpo até o fundo e estremecia conforme o sentia tocar onde gostava, tão facilmente, parecia saber o que fazia. Kurogane apoiava-se nos joelhos, não deixando pesar em seu corpo, podia penetra-lo para tocar onde procurava, sentia as mãos nos quadris, puxando como dizia a ele. E mais acima, continuava a beija-lo, mesmo que por diversas vezes acabasse cessando o ritmo da boca, concentrado demais nos quadris e nas sensações que provia.
- Kuro... 
O menor murmurou, mordendo-lhe o lábio inferior e cessou o beijo para que pudesse observa-lo, como ele havia pedido, sentia o corpo quente, o sugando para si e gostava do ritmo dele, gostava dos movimentos de seus quadris, gostava dele tocando a si. 
- Mais Kuro... Vem... Me fode. Você é tão gostoso.
- Gostoso, hum? 
Kurogane falou baixo, suficiente para ele no sussurro diante da proximidade o qual estavam. Lambiscou seus lábios, fitando-o mesmo de perto. Continuava a penetra-lo, seguindo o ritmo, por vezes fechava os olhos mas voltava a olha-lo em seguida. 
- Hum... Tão quentinho.
Asami assentiu e o apertou em si, num espasmo conforme o sentiu se empurrar bem fundo no corpo, puxou-o para si, mais firme, nos quadris e novamente gemeu e apertou-o. Sentia os movimentos dele, gentis, e prazerosos, era uma delícia, bem diferente do que tinha com os clientes. Kurogane lambiscou seus lábios outra vez, mordiscou o queixo e passou para a orelha. Deslizou a língua até a cartilagem, mordiscou. 
- Sugoi kimochii...
Sussurrou a ele e desceu até o pescoço, sugou a pele de leve, queria morde-lo, mas sabia que isso rendia menos dinheiro a ele. Ao descer uma das mãos entre ambos, tocou seu sexo, massageou, esfregando sua ereção parcial. 
- Seu pau também é gostoso, queria conseguir fazer amor com você enquanto sugo ele.
Asami inclinou o pescoço para o lado, apreciando o toque dos lábios contra a pele, ele era bom no que fazia, cada toque dele era prazeroso, mesmo um pequeno.
- Queria é? Mas... Ah! Eu não iria aguentar muito tempo. Geralmente não recebo muita atenção no Samicchi.
Riu, usando o apelido dele e mordeu seu queixo, sem força.

- Hum, são todos enrustidos. - Kurogane riu maldoso, embora não estivessem ali para que os provocasse. - Vem, vamos gozar juntos. Goza na minha mão enquanto eu vou... Gozar... Em você. 
Disse, pausando para dar ênfase na parte a que se referia. Enluvava-o, esfregando vigorosamente, embora sem tanta rapidez, seguia com o mesmo ritmo pélvico. Asami negativou e empurrou-o para o chão, deixando-o se deitar sobre a toalha, ele havia mostrado o que sabia fazer a si, mas não havia mostrado a ele o que sabia fazer. Ao colocar-se sobre ele, ergueu-se, guiando-o entre as próprias nádegas, deixando-o ver enquanto adentrava a si e mordeu o lábio inferior, jogando os cabelos negros para trás, sentindo-os cair nos ombros, leves e macios, como os cabelos dele caíam sobre si. Sorriu a ele e moveu os quadris, devagar, sentindo-o inteiro dentro de si, a fundo no corpo, e daquele modo o apertava ainda mais. Rapidamente se moveu, subindo e descendo em seu colo, e guiou ambas as mãos do outro aos próprios quadris, deixando-o sentir a si, ajudar enquanto se movia.
Kurogane o encarou a medida em que levado para baixo dele, na verdade ainda existiam diversas coisas que poderia lhe prover, porém, imaginava o amigo em busca de algo mais dócil, talvez estivesse enganado. Desviou o olhar para baixo, fitando a ereção facilmente introduzida de volta, que passou a entrar e sair em seu corpo, tomando espaço, correndo cada centímetro para ele e mordeu o lábio inferior, mesmo assim se via um sorriso para ele, malicioso como a expressão. 
- Uh, gosta de cavalgar?
O menor assentiu, sorrindo a ele e deixou-o tocar o corpo todo, o convidou a fazer, os mamilos onde já havia tocado, a cintura, os quadris, até o pescoço, o rosto e mordeu seu dedo médio, num pequeno sorriso malicioso como o dele.
- Ah... Kimochi...
- Você quer mais, uh? 
Kurogane indagou e tomou sua cintura conforme se arqueou e se sentou. Enlaçou-o e tocou seu pescoço, o beijou e mordiscou conforme passou para o ombro, desceu ao mamilo onde ele parecia gostar e namorou aquela parte, lambeu, sugou e mordeu. Asami assentiu e segurou-o junto a si conforme o sentiu se mover, movia os quadris, firme, deixando-o dentro de si e o apertava, estimulando-o e apreciava os toques dele no próprio corpo. 
- Ah! Você... É realmente bom sendo seme, Kuro.
- Hum... - O maior murmurou em compreensão junto a sua pele e sorriu, achando graça na verdade. - É porque eu gosto disso. - Ergueu o olhar e como pôde, encarou seu rosto. - Um dia eu tiro a virgindade do seu pau. 
Disse, o riso era quase travesso e maldoso. O pegou com rapidez e levou para a cama improvisada, dando sua posição anterior, agora de frente, e quanto a si, se sentou entre suas pernas sem deixar de penetra-lo e daquele modo podia ser visto tal como vê-lo e toda a descida do abdômen até o seu corpo a ser tomado pelo próprio.
Asami uniu as sobrancelhas, não era algo que gostava realmente como ele, na verdade, tinha receio de não ser bom o suficiente. Deitou-se novamente e sorriu a ele conforme o teve novamente entre as pernas. 
- Ah! Me faz gozar, Kuro... Eu... Eu vou gozar.
- Goza comigo, Asami. 
O maior disse, deitando, porém se voltando para encarar o restante de seu corpo além de sua intimidade em junção à própria. Mordeu o lábio inferior e tinha o cenho franzido embora não fosse proposital, talvez fosse um reflexo daquela sensação crescente do clímax chegando, tornando o formigamento gostoso no ventre. Tinha a pele eriçada e as pernas estavam até um pouco mais leves no que fazia, aumentando a vigorosidade quanto mais perto se sentia. O menor sorriu conforme viu o olhar dele no próprio corpo, se perguntava o que ele olhava e se agradava a ele, se ele achava a si tão bonito quanto o achava, de verdade. Suspirou, e geralmente pediria que ele se retirasse de si, ao menos com os clientes era daquele modo, mas não com ele. O agarrou e trouxe para perto de si, selando seus lábios e por fim, gozou, deixando o ápice sujar o próprio corpo e o dele em junção. 
- Ah!
- Você quer que eu goze em você, hum? Quer sentir como é? 
Kurogane indagou, soava um pouco arfado aquela altura, evidentemente afetado pelo ápice. Ao ser puxado, não precisou de uma resposta expressa. Intensificou quando sentiu cada um de seus espasmos denunciando seu prazer. Fechou os olhos e logo após ele, gozou. O menor assentiu, agarrado ainda a ele embora não conseguisse dizer exatamente o que queria a ele, não precisou dizer, sabia que ele iria fazer dentro de si e um gemido prazeroso deixou os lábios, alto, e inclinou o pescoço para trás.
- ... Kuro... Kuro, kimochi...
O maior recobriu seus lábios com os próprios, o beijou abafando sua voz, seu gemido enquanto com ele, dentro dele, se sentia extasiado. Num suspiro, Asami acariciou os cabelos dele, mantendo-o junto a si até que seu ápice estivesse concluído e sorriu ao outro, mordendo o lábio inferior.
- Kimochi?
- Kimochi. - Kurogane disse e sorriu a ele, malicioso talvez. - É gostoso gozar dentro, hum?
Asami sorriu, meio de canto e ajeitou uma mecha dos cabelos atrás da orelha.
- ... É quentinho.
- Só isso, ah? Quentinho até o cobertor deixa.
Asami riu. 
- É gostoso sim. Na verdade, você é todo gostoso.
Kurogane sorriu a ele e se moveu um pouco mais, num ritmo levinho até sair. 
- Você que tem essa bundinha gostosa.
O menor sorriu a ele e apreciou seus movimentos até que se retirasse do corpo, o beijou uma última vez, empurrando a língua para sua boca e sorriu por fim quando desgrudou os lábios dos dele. Kurogane fez menção de sair de sobre seu corpo, onde estava acomodado, mas o retribuiu no beijo antes, não demorou muito, mas foi firme e vagaroso. Selou-o uma duas vezes antes de sair e se sentar a seu lado. 
- Acho que precisamos ir. 
Disse e afagou seu rosto. Pegou no quimono a cigarrilha e acendeu. Tragou e só então deu a ele. Asami assentiu e aceitou a cigarrilha, guiando-a aos lábios a tragar devagar, não tinha costume de fumar, então, dava pequenos tragos. 
- Obrigado por passar a noite comigo.
- Não tem porque agradecer, estamos ficando e não trabalhando. 
Kurogane disse e se abaixou para selar seus lábios brevemente. Sorriu canteiro ao retomar a cigarrilha e tragar novamente, estava de fato tendo um tipo de encontro, talvez, já que nunca haviam ficado afetuosamente com outras pessoas além do serviço. Asami assentiu e sorriu. 
- Quer tomar um banho rápido? Acho que... Vai precisar pra poder dormir.
- Certamente. Vamos juntos?
- Vamos sim. 
O menor sorriu e beijou o rosto dele, seu pescoço, aspirando o cheiro suave de suor, que era gostoso. Gostava do cheiro dele. Levantou-se e novamente colocou a água para esquentar, aprontando o banho e também as esponjas que usaria no corpo. Kurogane retribuiu seus carinhos, ele parecia como um animal de estimação naquele momento. Roçou a face em seu pescoço e bochecha e com ele se levantou, apagando a cigarrilha para ajudar o preparo do banho, tirando também a toalha do chão antes que alguém chegasse por lá. Asami sorriu a ele conforme o via ajudar a si e logo, jogou um pouco de água sobre os ombros dele. Kurogane se sentou, acomodando-se para ganhar o banho que ele parecia disposto a dar em si. 
- Bainho, bainho!
Asami riu ao ouvi-lo e negativou, deslizando a esponja pelo corpo dele, assim como o sabonete líquido, o banhava, devagar, delicado, cuidadoso com todas as partes de seu corpo. O maior sentia a passagem da esponja pelo corpo, aproveitou para lavar as partes do corpo que não se sentiria confortável em ganhar um banho. Também enrolou o cabelo e os prendeu desajeitados junto a cabeça, evitando de molha-los. 
- Hum, isso é gostoso.
- Ah é? 
Asami sorriu e com o sabonete deslizou devagar pelo sexo dele, massageando-o devagar, o lavava apenas, mas claro que se aproveitou. Kurogane sorriu-lhe com os dentes a mostra, achando graça evidente na limpeza deveras, muito bem formulada. 
- Acho que nunca terei meu Kuro tão limpo.
O menor riu baixinho e logo jogou a água nele novamente, limpando a espuma de seu corpo, e quando limpo, buscou a toalha ao lado e levou ao redor do corpo dele, assim como o próprio.
- Hey, não, me deixe lavar você. 
Kurogane disse quando enfim se enxaguou. O levou para se acomodar como estava antes, pegou todos os suprimentos necessários para sua higiene e agora era a própria vez de passear por ele e lavar seu corpo. Asami sorriu a ele e assentiu, sentando-se a entregar a ele a esponja e o sentiu deslizar com ela pelo corpo. 
- Obrigado.
O maior abaixou-se logo atrás dele, o lavando devagar, até apoiou o rosto em seu ombro a fitar por cima a passagem da esponja por ele. 
- Você é lindo, sabia? - Soou sério e sincero. - Tive um bom parceiro na minha primeira vez.
Asami sorriu a ele conforme sentiu seu toque pelo corpo e desviou o olhar a ele atrás de si, selando-lhe os lábios. 
- Obrigado... Primeira... Vez?
- É, primeira vez que transo sem ser à trabalho.
Asami sorriu mais uma vez e virou-se em direção a ele, selando-lhe os lábios de modo mais demorado. 
- ... Também é minha primeira vez.
Kurogane sorriu a ele igualmente e retribuiu com um novo selo em seguida. Não deixou de lavar seu corpo e desceu como ele, dando atenção a uma parte específica. O menor mordeu o lábio inferior conforme o sentiu lavar a si no sexo, era gostoso, mesmo um toque sem malícia dele. Kurogane o beijou no ombro e se afastou, logo esfregou suas costas, pós isso, o enxaguou com a água já morna. Asami suspirou, apreciando o banho que tomava e em retribuição, novamente selou os lábios dele. 
- Espero que possamos fazer isso mais vezes.
- Claro que sim. 
Kurogane sussurrou, retribuindo seu selo e só então finalizou, levantando-se estendeu a mão para ajuda-lo a fazer o mesmo. O menor levantou-se igualmente e assentiu com um sorriso, pegando a própria toalha e só então notou que não tinha nenhuma roupa consigo. 
- Bem... Vamos ter que nos trocar no quarto?
- Vá com o quimono que veio, depois trocamos.
Asami assentiu e vestiu o próprio quimono, apenas o colocando sobre o corpo, fechando em frente a si e segurou a mão dele, puxando-o consigo para dentro de casa, subia as escadas até meio divertido, caminhar era um pouco dolorido, mas era um hábito. Ao virar o corredor, seguiu para o próprio quarto, porém cessou o caminho quando viu o corpo alto parado em frente a porta dele, a se virar em direção a ambos no corredor, ele era assustador a noite, o conhecia, mas nunca havia visto seu rosto tão de frente daquele modo. As tatuagens no braço evidenciavam sua pele clara, era bonito, embora fosse mais velho. Na hora, soltou a mão do outro, embora ele já houvesse visto. 
- Kuro. Katsuragi me disse que estaria no quarto.
Kurogane sentiu o toque na mão, achou gracioso, não o soltou, na verdade brincou ao mover a mão para frente e para trás, como crianças apaixonadas em um namoro infantil. Ao dobrar o corredor pôde ver a silhueta do moreno, Asami por sua vez havia soltado a própria mão embora o outro já provavelmente havia percebido, mas não era algo que julgava ser de importância para ele.
- Estávamos tomando banho, não mencionou que viria hoje, espero que não tenha esperado demais. - Sorriu a ele e se voltou ao menor. Embora houvesse soado descontraído para ele, olhou para o amigo com um mudo pedido de desculpas. - Durma bem, Samicchi.
Asami uniu as sobrancelhas a observa-lo, como um pedido que ficasse consigo, achou que teria um momento com ele, uma noite após tudo que haviam feito, mas agora o via seguir para seu quarto e tudo que podia fazer é ficar parado ali, observando.

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