Sagara e Azaiichi #7 (+18)


- Ah, mas... 
Azaiichi murmurou, mas por fim virou-se de costas, apoiando-se nos joelhos.
- Você não gosta? 
Sagara indagou ao garoto e não subiu na cama, pôs-se em pé junto a beira e precisou arquear levemente o quadril para alcança-lo. Se roçou em sua bunda ao puxa-lo para a beirada.
- Eu nunca fiz assim. 
O menor falou a ele num sorriso, ele parecia se esquecer que fora virgem antes, mas a verdade é que queria olhar o rosto dele, por isso não queria virar de quatro.
- Se você não gostar assim eu deixo você virar. 
O maior disse enquanto se movia vagarosamente, quase naturalmente, atrás dele. Após dizer, tomou-se nos dedos e beirou seu corpo, friccionando a ereção entre suas nádegas e com ajuda da mão somado à pelve, empurrou para ele, curtindo cada milímetro com que entrou. Azaiichi assentiu e mordeu o lábio inferior, sentindo-o se colocar em si e agarrou o lençol entre os dedos num gemido dolorido. Sagara sentiu-se no aperto de seu íntimo, lembrando-se daquele modo de seu corpo com pouca atividade sexual, embora ante a ousadia e curiosidade do garoto, não duvidasse de seu sexo consigo mesmo. Após adentra-lo, permaneceu na inércia por um tempo, sentindo os leves espasmos de seu corpo estreito. O menor mordeu o lábio inferior, tentando sufocar os gemidos que escapavam dos lábios, involuntariamente. 
- Ah... S-Saga...
- Está dolorido, ah? Não precisa apertar tanto, não vou sair. 
O moreno disse e embora soasse sério, estava brincando com ele. Moveu-se por fim, devagar saiu e no mesmo ritmo voltou a entrar. O loirinho suspirou, estremecendo ao ouvi-lo e assentiu. 
- Itai... 
Murmurou e gemeu novamente, baixinho conforme o sentiu se mover.
- Se mova, rebola. 
Sagara disse, incentivando o garoto, aos poucos ia aumentando o ritmo, tomando por seus quadris onde o puxava. Azaiichi assentiu, embora ainda um pouco dolorido e moveu-se, empurrando-se contra ele, e desistiu de conter os gemidos.
- Ah...
- Dói, hum?
O maior retrucou, soando um pouco pesado, rouco. Deslizou os dedos por suas coxas e subiu para as nádegas, apertou-as e deu espaço para encarar expostamente a ereção que tomava passagem dentro dele.
- Ah... Hai... Eu... Ah! 
O menor gemeu novamente, sentindo-o puxar as nádegas, observar a si tão exposto e mordeu novamente o lábio inferior. Deitou-se na cama, somente o tronco, desviando o olhar a ele e sorriu meio de canto. 
- Mais...
- Mais o que? Você quer forte, quer rápido? Você é um virgem guloso demais, não é?
Sagara disse a ele e o puxou novamente, com mais força, não fez com rapidez, mas era vigoroso em força. Azaiichi uniu as sobrancelhas. 
- Hum... Não sou mais virgem. 
Murmurou e estremeceu conforme o sentiu puxar a si, deixando escapar o gemido baixo. Guiou uma das mãos ao próprio sexo, tocando-o e novamente o sentia tomar a ereção perdida com a penetração.
- Hum, você gosta mesmo disso, não é? 
O moreno disse, uma vez que seus dedos se punham entre as pernas, tocando seu corpo ereto. Gostava de ser alvo de fetiche alheio, gostava da sensação de ser desejado, principalmente por ter o poder de dar a ele ou não o que ele desejava. Ao subir a mão em seu tronco, segurou-o com uma das mãos pela nuca. O loiro assentiu e mordeu o lábio mais uma vez, dessa vez a fita-lo e encolheu-se conforme o sentiu segurar a si na nuca. 
- Me fode, dono... Sou um gatinho muito mau que fica seguindo você, você não quer me castigar?
Sem entender seu fetiche felino, Sagara franziu o cenho mas não disse nada, não tinha hábitos muito pessoais no sexo, uma vez que não tinha intimidade com ninguém e de algum modo, a forma como ele se submetia tão facilmente incomodava. Pressionou sua nuca onde o segurava e o penetrou com força, aumentou o ritmo pélvico e curvou sobre ele, mordendo seu pescoço. Azaiichi uniu as sobrancelhas ao senti-lo empurrar a si e mordeu o lábio inferior, estremecendo conforme sentiu seus movimentos firmes. Gemeu, dolorido e alto ao sentir a mordida, e ele havia mordido a si como um gato mesmo. 
- Ah!
Os dentes do maior permaneceram em sua nuca a medida em que firmemente o penetrava. Sentia o corpo passar pelo dele até chegar no fundo. Gostava de transar com ele, gostava do corpo dele. O menor suspirou e mordeu o lençol da cama, sem poder fazer nada para se livrar dos dentes dele é o sentia tocar a si onde gostava, bem no fundo.
Ao solta-lo enfim, Sagara subiu com a língua por seu pescoço até a orelha, delineou-a por trás, desde 9 lóbulo até a cartilagem onde mordiscou breve. 
- É gostoso? 
Indagou no timbre grave e rouco, um pouco afetado pela carência do oxigênio em uso. Azaiichi assentiu e mordeu o lábio inferior, empurrando os quadris contra os dele. 
- Motto...
- Motto? Tsuyoi? Hayai
Sagara soprou as palavras junto a sua pele, talvez tenha feito questão de soar tão libidinoso quanto soaria em uma música. Azaiichi estremeceu ao ouvi-lo e mordeu o lábio inferior mais uma vez, virando-se pouco a observa-lo. 
- Hayai...
O maior acelerou o ritmo embora tenha colocado um pouco de leveza nos quadris, antes que partisse o menor ao meio. Podia ainda assim ouvir a pele estalar contra a sua, quando o atingia com insistência, tornando-se mais hábil como pedia, consequentemente chegava mais perto do ápice.
- Hum... - Azaiichi gemeu e fechou os olhos, agarrando-se ao lençol e estremecia a cada vez que o sentia tocar a si a fundo. - Ah! Kimochi!
- Iku
O maior disse no mesmo timbre e voltou a golpear seu pescoço como vítima, morde-lo. Com um dos braços o tomou pela cintura, envolvendo-o com firmeza, a mesma com que se levava para ele. 
- Hai... Hai eu... Ah! - O menor gemeu, encolhendo-se a sentir a mordida. - Mais... Saga...
Sagara não sabia exatamente o que ele pedia, mas se fosse por morde-lo mais, era fácil atende-lo. Pressionou os dentes que não rompiam w pele, mas se afundava nela e sentia prazer em fazer isso. Com ritmo mais vigoroso tão logo, não se demorou para gemer em sua pele vitimizada, enquanto se enfiava no fundo de seu corpo onde se manteve e se satisfez com o clímax. Azaiichi gemeu mais alto conforme sentiu a mordida e fora quase um grito, sentindo o arrepio percorrer a coluna e fora quando gozou, mesmo dolorido, sujando os lençóis da cama.
- Saga... Ah... Encolheu-se, tentando conter os gemidos e estremeceu conforme sentia a sensação prazerosa pelo corpo.
Quando enfim se satisfez, Sagara o satisfez em junção, o soltou, da boca ou das mãos, permitindo que se deitasse na cama bagunçada. O menor estremeceu novamente e deitou-se, sobre as pernas e seu corpo sobre o próprio. Uniu as sobrancelhas, recuperando a respiração aos poucos. Sagara passou ao lado e se sentou enquanto se desfazia do preservativo e fitou seu corpo deitado, sua bunda firme onde tocou e estalou um breve tapa, Azaiichi sorriu e desviou o olhar a ele.
- Ai.
- Manhoso. 
O maior disse-lhe enquanto se livrava do preservativo agora tirado e descartado. Após se ajeitar, deu a ele algum lenço para se limpar. O menor sentou-se na cama e aceitou o lenço, limpando o corpo como indicado. 
- ... Sabe, eu podia fazer companhia pra você hoje, eu não sirvo só pra transar.
- Hum, é? O que mais você faz além disso? 
Sagara indagou, embora fosse levando no embalo, na verdade não tinha intenção de manda-lo embora. 
- Eu cozinho, eu... Preparo alguns drinks. Eu costuro, mas isso não... Interessa. - Sorriu.
- O que você faz quando está em casa? 
O moreno indagou e se levantou. Buscou na mala a pequena lata contendo os cigarros, que não eram de fato nicotina. Sentiu nos dedos o toque sedoso e colocou o cilindro imperfeito entre os lábios, acendendo-o. Azaiichi uniu as sobrancelhas. 
- Bem, eu... Vou pra escola e faço alguns cursos. Vai fumar isso?
- Fora escola eu digo. 
O maior disse e o fitou diante de sua pergunta, não o respondeu, não precisava, acendeu o cigarro e tragou como resposta.
- Faço curso de costura, inglês e gastronomia. - Azaiichi sorriu.
- Hum... 
Sagara murmurou em compreensão, abriu a janela do quarto, que era na verdade a substituição completa da parede. Fumava ali, não gostava do cheiro de mato queimado. 
- Você pode beber se quiser.
- Hum... Posso experimentar?
- O que? O cigarro?
- Hai.
- Você que sabe, não vá me culpar de nada depois.
- Culpar pelo que?
- Por usar drogas.
- Hum, não é como se fosse heroína.
- Indiferente o que é, sou um adulto deixando um adolescente se drogar. De todo modo, não sou seu pai. - Sagara deu a ele o cigarro. - Não trague com força.
Azaiichi assentiu e tragou o cigarro, sentindo o estranho gosto nos lábios e teve até que fechar os olhos, soltando a fumaça logo após, e tossiu.
- ... Que coisa horrível.
- Eu disse pra não tragar. 
O maior pegou de volta, segurando parte do cigarro que queimava depressa, após sorver um tanto mais, apagou. O menor uniu as sobrancelhas. 
- Ai... Estou meio tonto.
- Vai passar em breve. 
Sagara disse-lhe com um típico sorriso canteiro e que parecia sonolento embora não fosse.
- Hum... 
Azaiichi disse e suspirou, esticando-se para alcançar a roupa íntima e vestiu, assim como a camiseta.
- Você pode mexer no frigobar se quiser alguma coisa, água ou cerveja.
- Hai. O que quer comer?
- Está com fome?
- Eu estou, você não?
- O que pensa em comer?
- Não sei, tem coisa no armário? Posso fazer espaguete ou... O que você gostar de comer.
- Estamos num hotel. Temos o serviço de quarto ou delivery. - Sagara sorriu meio de canto.
- Hum, como quiser.
Dito, Azaiichi abaixou a cabeça e deitou-se na cama, repousando a cabeça em seu travesseiro.
- Veja o que quer pedir, ligue.
- Hum... 
O menor negativou, porém pegou o telefone ao lado da cama e pediu macarrão, sushi e bolo, bem estava com fome. Sagara o ouviu falar ao telefone e no fim da ligação se voltou para ele, imaginando seu critério de escolha ou o tamanho da fome. Azaiichi sorriu a ele. 
- Sei que gosta de sushi e...
- Hum, e você certamente gosta de comida chinesa.
- Gosto. - Riu.
- Bem, não deve demorar. 
Sagara disse e se acomodou na cama. Na verdade estava cansado pelo show, sentia sono, mas sabia que naquele horário não dormiria ainda que quisesse. O menor acomodou-se junto dele, repousando a face em seu tórax. 
- Hum, você é tão quente.
O maior o permitiu se acomodar, cedendo a ele o espaço entre o peito e o braço onde ele tomou o lugar. 
- Literalmente?
- Sim. - Azaiichi riu. - Figurativamente também.
- Hum, talvez no frio isso seja bom ah? - Sagara disse, não muito certo sobre o que dizer.
- Hai, eu... Espero estar com você no frio.
- Nada que um bom cobertor não resolva, garoto.
- Mas eu não quero um cobertor, quero você.
- Oh, ele é paquerador.
Azaiichi riu. 
- Eu sonhei em me deitar com você assim muito tempo.
- Hum, eu já fui fã de alguém também. Mas nunca quis dormir com ele.
- Quem?
- Dir en Grey. Eu gosto do guitarrista.
O menor uniu as sobrancelhas. 
- Kaoru?
- Kaoru.
- Hum... Por... Que?
- Porque ele é bom.
- Mas... Você é vocalista, e é fã do Kaoru?
- Só porque eu sou japonês eu não posso gostar de chinês?
Azaiichi uniu as sobrancelhas. 
- Nossa, tá bem.
- Mas gosto do Kyo também. Como existir uma banda sem um vocalista afinal, hum?
- Hum... Existem algumas, mas o vocalista é essencial na minha opinião. - O menor sorriu. - Quando uma banda troca o vocalista, não é mais a mesma coisa.
- É, a voz muda o conceito da banda. O Kaoru é líder. Uma banda pode não depender completamente do líder, é fato, mas um líder sábio, faz muito pela banda.
O menor sorriu. 
- Hum... Você gosta mesmo dele. O estilo da sua banda parece um pouco com Dir en Grey.
- Não é exatamente um elogio. É como dizer que é uma cópia.
- Não é uma cópia, você tem o seu jeito de cantar e o Kyo tem o dele. Eu gosto muito mais da sua voz, ou não estaria aqui com você.
- O que mais você gosta?
- Banda? Ah... Eu gosto de X Japan, Lycaon, quer dizer, não é mais Lycaon agora. Eu... Conheci o Yuuki uma vez, mas... Ele é muito esquisito. Ah, eu gosto de Mucc.
- Mucc é bom. Lycaon eu não conheço.
- Hum, é meio underground.
Azaiichi disse e ouviu o barulho da porta, levantou-se, um pouco trêmulo nas pernas e seguiu para receber o serviço de quarto, sorrindo ao ver a comida. 
- Obrigado.
Sagara não se manifestou, uma vez que rapidamente se levantara, seguindo para receber a serviçal. Fitou apenas seu caminho, recebendo a comida até trazer para a cama.
- Quer sushi
O menor falou a ele e ajoelhou-se na cama, pegando o prato e alguns sushis, colocando sobre ele, enquanto isso, dava a vista para ele das próprias nádegas cobertas pela roupa íntima, que era exposta pela camisa que usava. Sagara viu-o se abaixar, levemente aparente por sua camisa suas nádegas ao debruçar. Imaginava se seus gestos eram propositais, era como um pequeno pervertido como o chamava. 
- Sashimi e molho de soja.
- Ta bem. 
No pequeno prato, o menor serviu os sashimis a ele, e um pequeno potinho de shoyu em conjunto. Sagara aceitou o prato apenas após se sentar. Por alguma razão sentia um verdadeiro apetite por vez, ainda que normalmente tivesse pouco. Pegou um dos filetes de peixe, umedeceu suavemente no molho de soja e então levou para a boca. Azaiichi sentou-se ao lado dele com o próprio prato, e tinha alguns harumakis, os quais igualmente molhava no shoyu e levava à boca. Com a bandeja na cama, o maior passou a comer, aproveitou para se levantar e buscar o saquê sempre no frigobar. Se sentou outra vez na cama, serviu copos curtos.
- Hum, obrigado. - O menor disse a aceitar o copo e virou a bebida, sentindo-a queimar a garganta. - Ah...
- Cadê seu macarrão? Não vai comer? 
Sagara indagou pelo prato abandonado, mas comiam o que tinha de sushis sobre a bandeja servida.
- Vou comer já já.

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