Mitsuhiro e Haruna #3


Na quarta feira, Haruna estava um pouco confusa sobre como iria voltar para a sala e fingir que nada havia acontecido, estava curioso se havia agido daquela forma devido a bebida ou se só queria beija-lo mesmo. Estava confuso e ele certamente estaria mais. Arrumou a saia, alinhando-a ao corpo, sentindo-a colada a coxa, estando acima da cintura e com a camisa social costumeira, adentrou a sala, e fora decepcionada com os olhares interessados dos alunos. 
- Bom dia.
Mitsuhiro sentou-se no lugar de costume, não a havia visto durante o sábado mesmo com a ida do pai ao colégio, não sabia também como funcionariam as novas aulas, mas falaria com ela depois sobre isso, se fossem amigos, por sorte, poderia evitar as aulas excessivas e desnecessárias. Observou-a ao que entrou na sala, aquele tipo de roupa fazia ter dúvida se ela era ou não era tímida como parecia ser, mas estava bonita e bem alinhada. No fim, se lembrava do quase beijo, mas ela estava um pouco bêbada, não daria tanta importância aquilo. 
Ela desviou o olhar a ele, podia vê-lo, e sempre que desviava o olhar na direção dele, o rosto tomava o tom vermelho. Estava ansioso, pelo encontro depois das aulas, como havia combinado com ele. - E é por isso que tem tanta vida nos oceanos. - Sorriu, concluindo o pensamento, e ouviu o sinal tocar, finalizando a aula. - Ah, tudo bem, vejo vocês na sexta feira, não esqueçam dos trabalhos.
Mitsuhiro deu atenção normalmente a aula, e embora estivesse sem importância para a ocasião da última aula, seu rubor aparente fazia relembrar dele, imaginava se ainda queria sair, se ainda queria beijar ou se realmente queria. Haruna desviou o olhar a ele no fim da aula, vendo os alunos saírem do local. 
- ... Ainda vamos tomar sorvete?
Ele guardou os livros da aula e também as anotações, não era apressado, tipicamente. Ergueu a direção visual ao perceber os sapatos que vinham pelo pequeno corredor entre mesas, até então olhar para ela. Sua pergunta soou quase infantil... Fofa. 
- Se você ainda quiser ir.
Ela sorriu meio de canto. 
- Eu quero. Desculpe pelo... Bem, você sabe.
- O que? - Mitsuhiro indagou, negativou. - Você bebeu saquê, eu não. - Sorriu, canteiro.
Haruna riu baixinho e desviou o olhar a ele. 
- Ah, mas... Eu não fiz por causa do saque.
Mitsuhiro sorriu sem mostrar os dentes, desviou o olhar ao pegar a mochila. Ela sorriu meio tímida e pegou a própria bolsa, iria sair com ele, mas viu a garota entrar, com seus cabelos loiros e longos e a mochila azul claro. 
- Hiro. Você não me respondeu a mensagem ontem.
- Mi-chan
Disse ao se levantar, ajeitou a bolsa no ombro e ao cumprimenta-la, beijou sua bochecha segurando as alças de sua mochila. 
- Devo ter esquecido de responder.
Haruna permaneceu atrás, arrumando as próprias coisas ainda, preferia não se meter. 
- Ela é a professora que saiu com você? ... Não gosto disso.
- Você acha ela bonita, hum? - O riso dele soou baixo, entre os dentes. - Estou tendo aulas pré-vestibular com ela, Mi.
- Espero que seja somente isso mesmo. Você vai na minha casa depois?
- Eu vou. - Mitsuhiro disse e pressionou seu nariz suavemente. - A noite.
- Ta bem, vou esperar. 
Ela se esticou e selou os lábios dele, virando-se para a saída. Quanto a Haruna, caminhou em direção a porta e sorriu meio de canto a ele. 
- Ela não gosta de mim, ah?
Mitsuhiro viu-a partir e olhar a professora até que fosse embora. Tão logo caminhou até a mais velha. 
- Ela te acha bonita, é um elogio.
- Hum. - Sorriu. - Bem, podemos ir?
- Hum. - Ele murmurou afirmativo. - Meu pai falou com você no sábado?
- Falou sim. Vamos ter aulas no sábado, tudo bem pra você?
- Bem, não importa realmente se é bom ou não, meu pai vai insistir de todo modo. Mas pelo menos é com você.
Haruna sorriu, mordendo o lábio inferior. 
- Se quiser posso pedir que um professor te de aula, aquele de matemática bem chato.
- Ah, claro. Aposto que seria muito divertido.
Ela riu.
- Bem, vamos. É longe?
- Hum. No centro, poderá ir até lá quando quiser ir.
Haruna assentiu e sorriu, pegando as chaves do carro. 
- Bem, me guie.
Mitsuhiro assentiu e por fim foi com ela até seu carro. Ao entrar, sugeriu um caminho neutro até que chegassem ao centro. A outra colocou o cinto de segurança e ligou o carro, seguia o caminho com ele e claro, o olhar era desviado para ele vez ou outra, deu um sorrisinho de canto algumas vezes. O maior olhou para ela, retribuindo o olhar, agora como já haviam tido aquela insinuação de beijo, se perguntava se o olhar era intencionado ou apenas descontraído.
- E como foi sua semana? - Ela disse num pequeno sorriso, pigarreando.
- Hum, foi legal... Está só no começo. Meu pai já foi embora então agora está melhor. - Sorriu. - Do contrário falaríamos sobre escola o tempo todo.
- Ah sim. Você não mora com os seus pais?
- Não, eu moro sozinho. Ele vem as vezes pra ver como estão as coisas e vai embora.
- Ah, mas você é tão novo pra morar sozinho...
- Na verdade moro sozinho desde os quinze. Meu pai vem algumas vezes.
- Nossa... - Haruna disse a unir as sobrancelhas. - Não se sente solitário?
- Na verdade nem um pouco. - Ele sorriu canteiro. - Gosto de ter liberdade de fazer o que eu quero.
- Ah, então... Tudo bem. 
Haruna disse num sorrisinho, e a pergunta na verdade, havia sido com segundas intenções.
- Você se sente solitária por morar sozinha?
Ela desviou o olhar a ele. 
- Ah, algumas vezes, quando está frio. Queria ter alguém para abraçar.
- Ah... Bem, aí não pode ser exatamente qualquer companhia. - Ele riu, baixo.
- Pois é, não podem ser meus pais por exemplo. - Haruna riu.
- É, então...
A menor sorriu meio de canto, não sabia se ele havia entendido a indireta, então preferiu ser mais direto. 
- Seria bom tomar um chocolate quente com você qualquer hora.
- Bem, podemos ter calda de chocolate, quente, no sorvete.
Ela desviou o olhar a ele, incrédulo. 
- Ah, claro.
Mitsuhiro voltou-se para ela, confuso ao perceber sua feição. Não sabia se estava recebendo indiretas, mas era difícil imagina-las, uma vez que ela era uma mulher mais velha, independente, professora e bem, sabia que tinha uma namorada, não que isso houvesse impedido de beija-la.
- Ah, é aquela sorveteria ali?
- Quase, um pouco mais a frente.
- Ah, tudo bem. -Ela disse a continuar dirigindo.
Alguns metros depois e Mitsuhiro indicou o estacionamento próximo ao lugar, após desembarcarem, atravessar a rua, tão logo entrou junto dela, vendo a saída dos clientes com seus sorvetes numa casquinha de taiyaki. Haruna sorriu ao ver o lugar, era fofo, por isso, iria se divertir bastante. 
- Que gracinha!
O maior riu entre os lábios cerrados. Ao entrar, buscou o cardápio com as opções de sabores. 
- É gostoso. Tem recheio de azuki ou creme de ovos.
- Hum, quero azuki
Haruna disse num sorriso e observou as opções do cardápio, não queria parecer uma criança, mas era exatamente isso que parecia. 
- Ah, tudo parece tão gostoso...
Mitsuhiro fitou-a e sorria de canto, na falta do riso novamente, observava olhar o cardápio com atenção. Ela sorriu a ele, meio de canto e por fim, escolheu o sorvete de tutti-frutti. Parece uma delícia.
- Tem de matcha, com algum pedaços de chocopie de matcha. Tem de banana que também é gostoso. Tem o de chocolate bastante amargo, quer mesmo algo como Tutti-frutti?
- Ah... Não me deixe na dúvida! Acho que o de matcha então. - Ela riu.
O moreno sorriu com ela e assentiu, pediu para si de matcha também, mas decidiu trocar, assim a deixaria provar do outro sabor. Feito isso dirigiu-se até a mesa onde se sentaram e receberam água com limão. Ao ser chamado pouco depois, se levantou e pegou os pedidos para voltar ao local. Haruna bebeu um pouco da água, num sorrisinho a fita-lo, parecia uma criança no natal, estava feliz com o doce. Ao pegar, observou o peixinho bonito e tirou uma foto com o celular, descontraída.
- Hum, redes sociais, ah? 
Mitsuhiro disse e pegou a colher, deslizou no sorvete e estendeu a ela, esperando que provasse, não tinha intenção de parecer estranho, os amigos eram normalmente invasivos então tinha costume com aquilo. Ela sorriu meio de canto. 
- Ah, essa vai pro meu Instagram. 
Riu e observou a colher, o rosto tomou o tom vermelho, mas aproximou-se e aceitou o sorvete da colher dele, sorrindo em seguida. 
- Hum... Oishi.
O maior percebeu com seu rubor que aquilo lhe parecia constrangedor, acabou ficando um pouco sem graça também, mas tinha impressão que aos poucos ela lidava com aqueles passeios como se fosse um encontro, era diferente do primeiro.
- Do que é o seu? 
Haruna disse num sorrisinho novamente e pegou um pouco do matcha, pegou também um pequeno marshmallow, levando perto da boca dele.
- Maçã verde. 
Mitsuhiro percebeu só então como havia sido estranho servir a ela quando ganhou a mesma atenção. Abriu a boca, embora um pouco tímido e aceitou o sorvete. Ela sorriu e deu a ele o sorvete, guiando a colher para a própria boca em seguida, descontraída. O maior fitou-a diante do gesto, deu um sorrisinho canteiro ao abaixar a atenção para o próprio sorvete. Bem, já havia quase a beijado mesmo. Ela desviou o olhar a ele, e não havia percebido que havia feito aquilo com a colher, se sentiu constrangida, então passou a tomar o sorvete em silêncio.
- O que faz nas horas vagas? Costuma dar aulas em outras escolas?
Haruna desviou o olhar a ele. 
- Ah sim, na verdade eu dou aulas segunda e terça em outra escola, também sobre o mesmo assunto.
- Hum, imaginei. Está se dando bem nas aulas?
- Sim, tenho um aluno interessante. - Sorriu a observa-lo.
- Ah... Que bom. - Ele disse, não entendendo bem a razão do comentário. - Quer mais desse?
Ela sorriu meio de canto, ele não parecia afim de entender mesmo, estava desistindo. 
- Não, obrigada.
- As aulas no sábado, você vai vir em casa ou será no colégio?
- Vou até a sua casa mesmo. Seu pai deixou tudo pago direitinho. - Haruna sorriu de canto.
- Tudo bem então, só me dizer qual horário você vai. Se vou ter que tomar café as cinco da manhã. - Mitsuhiro disse, brincando é claro.
- É claro que não, podemos fazer no horário que quiser. Claro que seu pai acha que você vai ter que me esperar as nove da manhã, mas te darei o número do meu celular, é só me enviar uma mensagem com o horário na sexta.
- Bem, eu vou te ver na sexta-feira então pode me dizer quando prefere ir. Me avise se quer o café da manhã ou o almoço. - Ele sorriu canteiro.
- Talvez o jantar? - Ela sorriu.
- Bem, podemos começar com o café da manhã e terminar no jantar.
Haruna mordeu o lábio inferior e assentiu, tomando mais do sorvete. 
- Me parece ótimo.
- Aula intensiva.
- Vai me aguentar o dia todo? - Ela riu.
- Eu sou muito paciente.
Haruna sorriu.
- Então tudo bem.
Mitsuhiro riu, entre os dentes. 
- Mas me avise que horário irá, de verdade. Senão posso estar dormindo.
- É claro, chegarei depois do meio dia, não se preocupe.
- Bom, isso quer dizer que não preciso ir às aulas de sábado?
- Bem, eu acho que precisa sim, mas somente por esse sábado, quero passar o dia com você. Se alguém perguntar, eu não estou te influenciando a faltar, hein? - Ela riu.
- Quer passar o dia comigo, hum?
A morena sorriu meio de canto, estava tímida.
- Quero.
O impulso de Mitsuhiro era perguntar o porquê, mas não fez, só sorriu. Haruna pegou pouco mais do próprio sorvete e comeu. 
- Quer mais?
Ele negativou e continuou até que o sorvete chegasse na casquinha de peixe.
- Apesar das aulas, ainda não sei o que eu quero fazer na faculdade.
Ela igualmente, mordeu a casquinha, era gostosa, teve que sorrir. 
- Ah não? Bem, você terá tempo para decidir.
- Não exatamente, um ano letivo.
- Não realmente. Você não é obrigado a saber o que quer, e nem todo mundo sai da escola já sabendo.
- Meu pai espera que as coisas sejam rápidas.
- Hum... Eu entendo. Meus pais também eram assim...
- Meu pai é um militar, ele não queria ser militar, queria estudar mas não pôde por ter sido, nas palavras dele, obrigado a servir. Desse modo começou a se sentir velho para estudar o que gostaria, então acaba tentando me fazer viver o sonho dele.
- Esses são os piores. - Haruna disse a unir as sobrancelhas. - Não percebem que estão fazendo o mesmo que fizeram com eles.
- É, não ligo muito para isso exceto pela pressa.
Ela uniu as sobrancelhas. 
- Sinto muito por isso, Hiro.
- Eu não me importo, eu gosto da escola.
- Hum, eu espero que eu faça ser um pouco mais agradável.
- Quer alguma coisa para beber? - Mitsuhiro disse quando enfim terminou o sorvete.
- Água, por favor. - Ela sorriu.
O maior assentiu e ao se levantar, buscou a água para ela, pagou os pedidos no fim. Ela aceitou a água e sorriu a ele, bebendo alguns goles da bebida. 
- Te dou uma carona de novo?
- Hum, não precisa, eu posso ir de volta. Sua casa é próxima, fica mais fácil de ir daqui.
- Ah... Bem... Eu não quero que vá sozinho. 
Ela disse e sorriu, mas ele parecia não entender que queria acompanha-lo.
- Se não for dificultar sua volta.
- Não vai.
- Então tá bom.
Haruna pegou a própria bolsa, colocando num dos ombros. 
- Vamos.
Mitsuhiro se levantou com ela, seguindo logo após a morena em frente, voltando o caminho feito até a sorveteria, até o carro. Ao entrar no carro, ela deu um pequeno sorriso de canto para ele, antes de ligar o carro. O maior embarcou com ela e se acomodou, observou-a em seu sorriso o qual retribuiu. Haruna ponderou por alguns segundos se deveria se voltar a ele, se deveria tentar alguma coisa novamente, mas, lembrou-se que tinha bem mais idade que ele, então, passou a dirigir. Mitsuhiro fitou-a e como parecia refletir, levou alguns minutos, uns dois, mas sem dizer nada levou a mão até as chaves para ligar o carro. Não tinha certeza, mas ela parecia querer aquilo e por isso, quis fazer também. Tocou sua mão, interrompendo a partida. Ao sentir o toque, ela desviou o olhar a ele, unindo as sobrancelhas, indagativa, na verdade, esperava por ele.
Mitsuhiro
 ergueu o braço desocupado, segurou o encosto do banco onde ela se sentava, se curvou e com a mão antes na sua, segurou seu queixo. Haruna virou-se em direção a ele, esperava por ele, esperava que ele se aproximasse, ah e esperava tanto... Ao sentir o toque, o viu se aproximar e sentiu os lábios tremerem, ansioso como uma garota no colegial ansiosa pelo seu primeiro beijo. Ele pensou um pouco, tinha uma namorada, ainda assim, queria continuar, curvou-se para ela e então, continuou de onde parou antes, tocou seus lábios e roçou com a língua, delineando-o antes de tentar penetrar. Haruna sentiu a língua dele, sentiu a boca dele, ah, e podia derreter ali mesmo, só por aquele toque. Parecia tão gostoso. Um suspiro deixou os lábios, mesmo perto dele e a língua tocou a dele, suavemente, buscando espaço também em sua boca. Mitsuhiro sentiu sua boca fria pelo sorvete, menos um tanto pela água que tomara recentemente. Abriu a boca e penetrou a dela, roçando o detalhe da língua junto a sua e sentia o gosto distante do sorvete.Haruna quase suspirou novamente conforme sentiu o adorno na língua dele, finalmente o estava beijando e uma das mãos fora obrigada a levar aos cabelos dele, segurando-os, acariciando, mantendo-o próximo a si, e sua boca tinha gosto de doce, gostava. O outro deslizou o toque de seu queixo até os cabelos, embora de olhos fechados, colocou uma mecha de seus cabelos escuros atrás de sua orelha. Moveu a boca contra a sua, a língua da mesma forma e mordeu gentilmente seu lábio. Daquela forma, tranquila, Haruna podia sentir o coração pulsar firme no peito, se sentia realmente uma adolescente, era até engraçado. Mordeu igualmente os lábios dele, o inferior e superior e sugou seu lábio inferior no fim do beijo, ah, foi o beijo mais gostoso que já havia dado em alguém na vida, sabia disso. O maior alternou sua tênue brincadeira, quando era mordido no inferior, mordia-a no superior e vice versa. Talvez fosse um beijo bastante descontraído para uma primeira vez. No fim, selou seus lábios, dando fim ao beijo.
Haruna sorriu, contra os lábios dele e o observou de perto, ainda silenciosa, e deslizou uma das mãos pelo rosto dele, acariciando-o. A medida em que interrompeu o beijo, Mitsuhiro ainda sentia seus dedos no rosto, ganhou um afago, que não deveria parecer estranho já que haviam se beijado, mas era um pouco. Sorriu para ela, de canto. Ela sorriu igualmente, um pouco tímida e por fim se afastou, não sem antes dar um último selo nele, sentiria falta daquele beijo. Já distante, pigarreou. O maior retribuiu o beijo rápido sem sequer perceber quando ele começou ou término. Mas como ela, se ajeitou no próprio banco. Estava surpreso porém, que ela, houvesse realmente esperado aquele toque.
Haruna ligou o carro, ajeitando a mecha dos cabelos atrás da orelha e colocou a cinto de segurança, silenciosa a dirigir. Mitsuhiro sorria ainda canteiro após se ajeitar no assento, vendo-a tímida e bem, não estava diferente demais. O sorrisinho sumiu aos poucos dos lábios dela conforme dirigiu, mas olhava vez ou outra para ele no banco do lado e lamentou por alguns segundos não ter feito o beijo durar por mais tempo. Ao estacionar em frente a casa dele, sorriu novamente. 
- Pronto.
Embora ela não tivesse corrido com a direção, o maior percebeu que haviam chegado bastante rápido ali. Assentiu em agradecimento. 
- Obrigado, sensei.
- Não é nada. - Ele sorriu novamente a observa-lo, virando-se sutilmente para ele. - Nos... Nos vemos na sexta.
- Você quer entrar?
Ela o observou ao ouvi-lo, droga, queria mesmo entrar. 
- Quero.
Mitsuhiro sorriu, achando graça de sua resposta baixa mas sincera. 
- Então passe pela portaria com o carro.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

1 comentários:

  1. Oloko! To vendo auê ou um triângulo amoroso vai se formar ou alguém vai se fuder legal, se bem que no triângulo alguém sempre se fode Dx

    Vlw pelo cap!

    ResponderExcluir