Ritsu e Etsuo #22 (+18)


Ritsu havia pouco falado com o irmão mais cedo, havia tentado ganhar atenção, mas com sono acabou desdenhando a presença dele. Acabou também revelando que lhe daria um mimo. Após acordar, viu-o adormecido ao lado, já era noite, acabara trocando o horário diante de alguns trabalhos que tivera de fazer para a aula, ocuparam o próprio tempo e consequentemente deixara o irmão um pouco solitário. Ao se levantar vestiu-se para sair. Higienizou-se e voltou para o moreno até então desmaiado de sono, aproveitou-se de sua moleza para ajuda-lo se vestir.
- É, já está noite. Vamos acordar.
Etsuo abriu os olhos, um pouco pesados de sono e só o fez ao ouvi-lo, não o havia visto pelo dia e achava que talvez ele não quisesse dormir consigo, não sabia que ele tinha tantos trabalhos e problemas para resolver. Desviou o olhar a ele sutilmente, piscando, vendo-o ainda embaçado. 
- Iie... Ritsu... Quero dormir.
- Hum, quer mesmo dormir ao invés de ficar com seu irmão? 
Ritsu disse e segurou sua face entre as mãos, abaixou-se ao apalpar suas bochechas e amontoar seus lábios num macio bico involuntário de sua parte, que beijou. 
- Vou levar meu puppy pra passear.
- Hum... Gemeu ao senti-lo apertar a si e estremeceu, desviando o olhar a ele num sorrisinho fraco. - ... Vai é?
- Vou sim, mas só se você levantar agora.  
Ritsu afundou o rosto em seu pescoço e mordeu.
- Ai. 
Etsuo gemeu dolorido pela mordida e assentiu, levantando-se. O menor sorriu ao vê-lo desajeitado com seus cabelos escuros. Se levantou da beira da cama e o deixou fazer o mesmo. No meio tempo pegou o colar que deu a ele, sabia que ele gostava. Colocou em seu pescoço. 
- Vamos logo. - Disse e de fato pegou as chaves para sair.
Ao se levantar, já vestido por ele com roupas escuras, Etsuo uniu as sobrancelhas e desvio​u o olhar a coleira. 
- Tá bem... Mas vou assim?
- Assim como? Não gostou da roupa é só trocar. - Ritsu deu um tapinha em sua bunda.
- Não, eu vou de... De coleira?
- Se ela está aí. Tem vergonha, é? 
O menor disse e guiou o irmão consigo, mas somente quando já haviam saído de casa e tomado rumo na rua, e que encaixou na coleira a corrente dela. 
- Pronto, puppy passeando.
- Não tenho... Mas você não costuma concordar com isso. 
Etsuo disse num risinho, mas seguiu para fora com ele, deixando-o encaixar a corrente em si e riu baixinho, assentindo a colocar as mãos nos bolsos do casaco. Ritsu sorriu a ele, sabia que estava tímido, mesmo que tentasse ser sutil, claro, em respeito brincou com cuidado. Pelo horário podia levá-lo sem maiores problemas. 
- Já faz um tempo que queria sair com você, mesmo pra dar uma volta. Vejo sempre os alunos na quadra, infelizmente não posso levá-lo durante o dia, mas ao menos assim.
O maior sorriu a observa-lo e assentiu. 
- Sinto muito não poder sair com você de dia...
- Não importa, a noite é bonita também, desde que nossos horários se encontrem. 
O menor disse e ajustou sua coleira na mão, levando o moreno ainda, caminhando para a praça próxima dali, mas não demais. Ao alcança-la, escolheu um dos bancos onde se sentou, próximo as árvores. Ao faze-lo abaixar, tirou a corrente de sua coleira. 
- Pode ir brincar. Mas não vá muito longe. 
Disse como se de fato fosse um cão. Afagou seus cabelos e o incentivou a procurar um jantar ou um café da manhã naquele dia. 
- Vai.
Etsuo seguiu com ele, silencioso e observou alguns garotos da escola pelo caminho, deu um sorriso de canto a eles, certamente ele não os conhecia, mas responderia umas perguntas no dia seguinte e riu ao pensar nisso. Ao chegar, sentiu-o soltar a coleira e riu, fechando os olhos ao sentir a carícia. 
- Não acho que você vá querer me ver matar alguém, onii-chan.
- Não vou olhar, não precisa ser tímido. Vai. 
Ritsu disse e aproveitou para pegar um pão chinês da sacolinha que levou consigo, comeria por lá. Etsuo sorriu e assentiu, levantando-se e seguiu calmamente os passos pela praça, tinha alguns alvos, uma menina, um menino, sentados dispersos enquanto liam, decidiu voltar os passos e perguntar a ele. 
- Prefere que eu pegue uma menina ou um menino? - Disse num sorrisinho.
- Não sei, você quem vai comer. Só não deixe que alguém fique para sofrer. Se for um casal, melhor que sejam os dois.
O moreno sorriu de canto. 
- Não vou matar. Só vou deixar desacordado. 
Falou num sorrisinho e novamente seguiu pelo local, escondendo-se nas sombras dessa vez e aproximou-se devagar do corpo feminino que aparentemente lia um livro sozinha. Preferia a menina porque não haveria tanta resistência. Devagar, deslizou as mãos pelo corpo magro, na altura dos ombros, envolvendo-o e puxou-a com força para dentro do braço próximo ao parque, não deixaria o irmão ver. Tapou a boca dela com uma das mãos e cravou as presas em seu pescoço, sentindo a pele macia, quente e pensou que era exatamente aquilo que gostaria de fazer com ele, morde-lo, suga-lo, sentir o gosto dele nos lábios, mas não podia, então contentou-se com o gosto daquele sangue, que alimentava o corpo e acendia os olhos.
Bem, Ritsu tinha sorte de poder ver a noite daquele modo, sabia que poucas eram as pessoas que poderiam estar por lá se fossem simples humanos. Continuou a comer o pãozinho, como um dono faria se levasse seu cão para um passeio, quis fazer aquela brincadeira com ele. Até riu ao pensar sobre isso. 
- Não vá longe. - Disse e sabia que ele ouviria de onde estivesse. 
Etsuo sorriu ao ouvi-lo, contra a pele da garota e devagar, sentiu seus movimentos cessarem, seu corpo ceder é só então, deixou-a no chão. Levantou-se e lambeu os lábios sujos de sangue, caminhando em direção ao outro novamente, ao cessar em frente a ele, ajoelhou-se no chão, ainda a lamber os lábios, mostrando os olhos acesos. O loiro ouviu seus passos até que pudesse vê-lo novamente, e se abaixar, lamber a boca mais como um gato que um cachorro. Riu e deixou o pãozinho numa das mãos enquanto a outra levou a seus cabelos escuros. 
- Estava bom? 
Disse e tocou o canto de sua bochecha onde tirou a gotinha de sangue despercebida por ele.
- Mas o seu ainda seria melhor. - Etsuo disse num sorrisinho.
- Hum, me xavecando? 
O menor indagou e tirou um pedaço pequeno do pão, levou a sua boca. Etsuo aceitou o pão e sorriu a ele, mordendo o lábio inferior em seguida. 
- Um pouco.
- Hum, se você parecer sempre fofo olhando assim um dia eu deixo. - Ritsu afagou seu cabelo. - Quer mais lanchinho? 
Disse, referindo-se ao seu jantar típico e não ao pão que lhe deu.
- Estou satisfeito. O corpo humano tem uma boa quantidade de sangue, dois litros já me deixam satisfeito por hora.
Ritsu mordeu mais do pão e o restinho dele deu ao moreno. 
- Então vamos pra eu te entregar seu mimo, acabei dizendo quando estava com sono.
- Mimo? Achei que só ia passear comigo. - Etsuo sorriu e aceitou o pão. - Hum, aproveitando que estou ajoelhado, quer casar comigo, Onii? - Riu.
- Ah, um dia. - O menor disse e afagou seu cabelo, se levantou logo. - Difícil recusar você com esse rosto lindo.
Etsuo riu e assentiu levantando-se e acariciou os cabelos do irmão.
- Vamos. 
O menor voltou a colocar a corrente dele e leva-lo​ caminho de volta. Aproveitou para segurar sua mão e entrelaçar seus dedos. Ainda que acabasse cruzando o caminho com os pais. 
- Papai, mamãe.
Etsuo assentiu e seguiu o caminho de volta com ele, porém, cruzou com os pais ainda na calçada e estremeceu. 
- ... Papai...
Ritsu sorriu, percebia o desconforto do irmão e achava adorável. Fez o que pode para esconder a coleira dele.
- Estava se alimentando, Etsuo? Não deixou seu irmão ver, não é? 
- Não tem problema, papai. Mas eu não vi de todo modo. Só estávamos passeando. 
- Você e seu irmão adestrado.
Etsuo abaixou a cabeça e riu baixinho ao ouvi-lo. 
- Eu não o deixei ver. Não se preocupe. 
Disse, um pouco envergonhado, porém desviou o olhar ao irmão, vendo-o como se esforça para esconder a corrente e suspirou. 
- Papai... - Murmurou, porém falou mais alto em seguida. - Você já deve saber, mas... Eu... Eu e o Ritsu estamos namorando. 
Disse e esperava pela bronca, principalmente porque o rosto pálido da mãe parecia ainda pior. 
- ... Eu gosto muito dele, e ele não é meu irmão de fato... Eu cuido dele, eu o protejo, eu faria tudo por ele... Será que eu tenho a permissão do senhor pra namorar com ele?
Ritsu encarou o irmão e diferente do que ele pensava, não era tão receoso sobre o pai, surpreendeu-se no entanto ao ouvi-lo, parecia sério demais sobre aquilo, imaginava que nem mesmo o pai levaria assim tão rigorosamente. 
- Etsu... 
Pode ver pela expressão do pai que ele não estava de fato dando atenção aquele assunto. 
- Etsuo, esse não é um assunto pra tratar aqui.
- ... - O moreno uniu as sobrancelhas. - Então onde vamos tratar? Não quero mais ter que esconder isso de você.
- Estou indo trabalhar agora. Falamos em casa. Hoje tenho meio período, então vou voltar logo. 
Ritsu acabou sorrindo, achando graça na situação. Tentou não rir e conseguiu, mas sorrir era outra coisa. O pai parecia inabalável. A mãe parecia transparente, o irmão parecia até alguém sem qualquer parentesco com o restante, estava mais gelado do que deveria após uma alimentação. 
- Vem, onii-chan. Papai vai se atrasar. 
- Sim senhor. 
Etsuo fez uma pequena reverência, respeitava o pai e por isso o fazia, apertou a mão do irmão e seguiu o caminho com ele, para casa. 
Ao sair, numa breve despedida, Kaname logo fora para o carro junto do outro, parecia pálido demais, e já estava esperando por suas palavras a favor do filho. Shiori seguiu junto do maior para dentro do carro e nem sabia o que dizer, definitivamente não esperava por aquilo. 
- Kaname...
Kaname voltou-se para o menor, sorriu. Na verdade o riso soou entre os dentes. Negativou e massageou as têmporas.
- Sou um pai terrível. Já sei disso tudo, não é bem o assunto que queria ter com meu filho, mas também não acho necessário. No entanto, vou deixar o Etsuo tremer um pouco achando que vou acabar com ele.
- Sabe...? Eu... Não sabia. Ele vai ficar nervoso.
- Sobre o fato de que ele está se envolvendo com o Ritsu realmente faz um tempo, prefiro não me meter sobre isso, mas sei que eles não são irmãos de sangue. Também não consigo entender porque dentre tantas pessoas, Etsuo escolheu logo aquele que cresceu como seu irmão. Mas são meus filhos, o ciúme e os cuidados dele com o Ritsu sempre foram diferentes. Achei que talvez quando estivesse maior fosse perceber que existem outras pessoas, mas parece que não pra ele.
- Ele já conversou comigo sobre o Ritsu sabe e... Parece gostar mesmo dele. Já o vi chorar pelo irmão. - Shiori sorriu sutilmente e desviou o olhar a ele. - Você é tão doce, não sei porque o Etsu tem medo de você.
- Doce, é? Parece até que não se lembra como nós nos conhecemos. - Kaname disse porém sorriu. - Não é o que eu teria imaginado pra ele, mas bom, sei que ambos são bons meninos então, menos problema. Mas vou deixar o Etsuo sofrer um pouco.
- Como você é mau... Eu me lembro, mas... Hoje em dia não acho ruim. Na época é claro que você quase me matou.

- ... Eu acho que vou desmaiar.
- Papai não vai fazer nada, Etsuo. Está tudo bem. Mas você foi tão sério...
Etsuo desviou o olhar ao irmão. 
- Eu... Quero que você saiba que levo nosso relacionamento a sério, e quero que eles saibam também. Quero que saiba que eu escolhi o meu parceiro, e nunca vou escolher outro.
- Eu sei que é sério. Também estou sério, onii-chan. Não precisa ficar tão ansioso. - Afagou sua bochecha fria. - Medroso.
Etsuo assentiu ao sentir o toque e abaixou a cabeça. 
- Hum... Vamos.
- O que houve? 
Ritsu indagou um pouco confuso sobre como ele pareceu não gostar de alguma coisa. Seguiu o caminho no entanto até que enfim estivesse dentro de casa.
- Nada... Só... Você não parece me levar tão a sério assim...
- Claro que o levo. Por que pensa que não? 
O menor indagou e franziu levemente o cenho. 
- Estou me declarando pra você e você... Desviando o assunto.
- Claro que não. Eu só estou tentando te deixar mais calmo. E, onii-chan é adorável, não pense que não me sinto da mesma forma. É só que, não importa o que o pai diga, continuarei com você.
Etsuo desviou o olhar a ele por um momento e sorriu.
- ... Hai. Vai, me dá meu presente.
- Hum, só vou dar a você se me disser que acredita em mim.
- Eu acredito em você.
- De verdade ou você é apenas um interesseiro? 
Ritsu indagou e pegou o embrulho pequeno. Mostrou a ele, mas esperou responder antes de entregar. 
- De verdade. - Etsuo riu.
O menor entregou a ele o pequeno embrulho. Seguiu consigo ao quarto, indicou a ele o banheiro e se sentou na cama. O maior seguiu com ele ao quarto, devagar enquanto observava o embrulho, confuso.
- O que é?
- Entre no banheiro e abra, ora. 
Após indicar o cômodo, o menor o esperou por ali após fechar a porta. Havia comprado para ele uma roupa íntima. Era preta e combinava com a meia que já havia dado há alguns dias. Tinha em formato o design de uma boxer comum, embora sem elástico grosseiro no cós, tinha um tecido rendado e transparecia sua pele branca nos ornamentos da renda preta. Ainda que renda, sua forma não tornava a peça tão afeminada, era só um adorno sensual.
Etsuo assentiu a ele e seguiu ao banheiro, levando o pequeno embrulho. Ao entrar, abriu o pacote e analisou a roupa dada a si, abriu um pequeno sorriso e mordeu o lábio inferior, vestiria para ele. Retirou a roupa preta que usava, camisa e calça, manteve a coleira e colocou a roupa íntima preta, seguindo ao quarto e parou em frente a ele, com um sorriso nos lábios. 
- Estou bonito?
Ritsu aproveitou de sua ausência para pegar as meias. Ao voltar com elas deixou-as ao lado e quando enfim saiu do banheiro, já vestia a roupa, que ficava bem como havia imaginado. Não o afeminava mas o deixava sensual. Estendeu a mão a ele e puxou uma de suas pernas entre as próprias, apoiando-a na cama, ajustou a meia e colocou-a em sua coxa firme. Etsuo estendeu a perna a ele conforme o via pegar a meia e sorriu meio de canto, deixando-o vestir a si. 
- ... Tem tara por roupas femininas?
- Tenho. - Ritsu disse e puxou sua outra perna, que por sinal apoiada entre as próprias, acomodou numa parte específica. - Em você sim.
O maior sorriu a ele e pressionou seu sexo com a perna, observando-o e mordeu o lábio inferior. Ritsu curvou-se de leve e mordeu seu joelho, acariciando sua panturrilha sedosa pela meia. 
- Olhe-se no espelho.
O maior assentiu, um pouco envergonhado e virou-se sutilmente, observando em direção ao espelho e teve que puxar a perna e manter-se de é para poder se observar. O loiro se levantou e seguiu atrás do moreno, fitando-o igualmente pelo reflexo do espelho, porém, escondeu-se atrás dele, descansou a face atrás de sua nuca e mordiscou de leve. Tocou sua cintura, passou pelas laterais de curvas quase inexistente, tocou sua barriga e imergiu na delicada roupa de renda, dentro dela passou a acaricia-lo sem abaixar o tecido, sem que ele visse mais do que os braços em torno de seu corpo. Etsuo viu-o se aproximar de si e sorriu a ele, desviando o olhar a sua mão que deslizava para dentro da roupa, claro, o observava pelo reflexo. Mordeu o lábio inferior e guiou uma das mãos até os cabelos dele atrás de si, tocando-o e acariciando-o. 
- Onii-chan... Ah...
Ritsu não disse nada a ele, ainda sob o toque de sua carícia. Abaixou gentilmente a peça, sem que a deixasse invisível em seu corpo, queria que estivesse aparente. O enluvou e passou a masturbar o moreno, devagar. Etsuo fechou os olhos, inclinando o pescoço para trás e apreciou os toques, sentindo-se endurecer na mão dele.
O menor o tocou em seu queixo, subiu a seu rosto e beijou sua cabeça ao se deitar no próprio ombro. Lambeu sua orelha e mordiscou a cartilagem, não gostava na própria orelha, mas ele, parecia adorar na sua. Ao desocupar a mão de seu rosto desceu em seu peito e acariciou seu mamilo. O outro suspirou com o toque e contorceu-se sutilmente ao ter o toque na orelha, ele era tão gostoso, os toques dele eram, e estremecia conforme o sentia. Sentiu a mão dele deslizar pelo corpo até o mamilo e novamente se arrepiou, guiando uma das mãos sobre a dele e apertou-a suavemente.
Ritsu se perguntou por um momento se queria o toque mais forte, não queria falar durante aquilo. Queria que ele apenas sentisse. Beijou seu ombro nu. Pressionou os dedos em seus mamilos, o mesmo fez ao intensificar o toque de baixo. Massageou com mais firmeza. 
- Olhe no espelho.
Etsuo gemeu baixo ao sentir seu toque, estremecendo conforme o aperto e desviou o olhar ao espelho, como ele mesmo pedia, vendo-o atrás de si, e era lindo.
- Olhe aqui. - O loiro disse e indicou a ele onde olhar, ao mover os dedos e apalpar seu sexo já ereto. - Quero que veja quando gozar.
- Vai me fazer gozar assim? 
Etsuo sorriu a ele e assentiu, desviando o olhar ao ponto específico indicado.
- Hum, não consigo? 
Ritsu indagou e beijou sua nuca onde aspirou seu cheiro levinho de sabonete. Aos poucos o punho se tornava ainda mais intenso, tal qual o mamilo onde o segurava e sentia entumescer. Etsuo mordeu o lábio inferior e assentiu. 
- Claro que consegue, mas geralmente gosta de me fazer gozar sem usar as mãos. 
Sorriu e ainda o observava pelo espelho, poderia gozar só de olhar pra ele.
- Hum, se você preferir eu posso. - Ritsu disse e lambiscou o lóbulo de sua orelha.
O maior suspirou, estremecendo mais uma vez ao ouvi-lo e não sabia o que dizer, queria aquele toque, mas também o queria dentro de si. 
- ...
- O que houve? Quer que eu entre?
- Não fale assim tão perto do meu ouvido...
- Incomoda você? 
Ritsu mordiscou seu macio lóbulo e desceu pelo pescoço onde beijou e sorveu levemente a pele. Com a mão antes em seu peito, voltou-se para trás e abaixou bem devagar sua roupa íntima, expondo suas nádegas que de onde estava podia contemplar.
- Não... Me excita. 
O moreno murmurou e suspirou, desviando o olhar a ele pelo espelho e notou seu movimento a abaixar a própria roupa, fitando as nádegas e mordeu o lábio inferior, inclinando-se a apoiar-se no espelho, mantendo os quadris empinados em direção a ele. Com a mesma sutileza em que se moveu antes, Ritsu fez na própria roupa, abaixou a calça e juntou com a roupa íntima, se encostou nele. O fez sentir da pele cálida, como sentiu a sua pele fria. Etsuo suspirou mais uma vez, dessa vez entreabriu os lábios, expondo as presas pequenas e afiadas e observou o irmão ainda atrás de si, sentindo sua pele em contraste com a própria, gostava dele para esquentar a si, era gostoso.
- Não se apoie no espelho. Quero que assista quando gozar e quero que se veja inteiro.
O loiro disse e segurou seus braços por um instante, voltando no entanto uma delas a seu membro, onde fez rapidamente um afago e se afastou, faria agora apenas atrás. Ao se tomar na mão, roçou em suas nádegas, esfregou-se nele, em sua entrada. A essa altura já estava ereto, uma vez excitado com a figura do moreno, do toque de seu corpo firme. O moreno sentiu-o segurar a si e afastou-se do espelho, embora ainda mantivesse inclinado o corpo. 
- Preciso dar espaço pra você entrar no meu corpo...
- Eu vou conseguir fazer. - Ritsu disse a ele e flexionou suavemente as pernas, dando melhor encaixe abaixo do moreno.- Viu? - Indagou sem realmente pedir resposta e sorriu a ele pelo reflexo do espelho. - Lubrificante?
O maior sorriu ao menor e assentiu, mordendo o lábio inferior mais uma vez. 
- Tem na gaveta.
- Pega pra mim, onii-chan.
Etsuo assentiu e virou-se de frente a ele, beijou-o em seu pescoço, mordiscando e arrancou uma pequena gotinha de sangue, lambeu e sorriu ao irmão, expondo os olhos acesos e seguiu em direção a cômoda, onde buscou o frasquinho verde. Ritsu o retribuiu em seu beijo breve, resmungou desprevenido por sua mordida. O assistiu partir e voltar, mas ainda lambia o lábio machucado, que diferente dele não cicatrizava logo. 
- Passe em mim.
O maior assentiu novamente e desviou o olhar a ele, colocando pouco só lubrificante de menta na mão e passou por todo o membro dele, cobrindo-o e massageou suavemente. Ritsu segurou seus ombros enquanto sentia o toque escorregadio de seus dedos frios, diferente do lubrificante que parecia aquecer. Aproveitou para encarar seu rosto bonito. Mordiscou seu queixo e lambeu seus lábios. Etsuo sorriu a ele ao sentir a mordida. Aproximou-se e beijou-o no rosto, roçando a face a dele, como um cachorrinho mesmo. 
- Mestre...
- Nani, Inu-chan? Quer carinho? 
Ritsu indagou e tocou seus cabelos escuros, deslizou para a nuca e esfregou as unhas não muito alongadas de fato. O maior assentiu ao ouvi-lo e estremeceu conforme sentiu o toque das unhas. 
- Quero você dentro de mim, mestre.
Murmurou, próximo a pele dele em seu pescoço, o qual novamente beijou.
- Então mostre de novo esse bumbum pra mim, inu.

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