Yuuki e Kazuto #70 (+18)


Yuuki havia chego do trabalho, o semblante indicava que estava cansado, ainda com as roupas de serviço, havia gravado um vídeo clipe naquele dia, então tinha os lábios pintados de vermelho. Fora diretamente para o quarto, retirando as roupas a deixar sobre a cama, e não viu o garoto por ali, porque Kazuto estava na verdade na cozinha, mas ao ouvir o barulho do chuveiro, o pequeno caminhou em direção ao quarto, fitando o vapor que saía da porta aberta. Não era em grande quantidade como seria se um humano estivesse tomando banho porque a água não estava realmente quente, estava quase fria, como Yuuki costumava se banhar. Devagar, o pequeno retirou as roupas, deixando-as sobre o lavabo e seguiu até ele no box, observando-o ali.
- Posso... Entrar com você?
- Pode. - Disse o maior a fitá-lo, parecia um cachorro abandonado. - Por que não poderia?
- Sei que... Prefere tomar banho separado.
- Não, entre.
Kazuto adentrou o local, pouco hesitante e permaneceu há uma pequena distância dele, fora da água.
- O que foi?
- Não quero te atrapalhar.

- Se o quisesse longe você estaria na cozinha chorando.
- Ta bem...
- Por que esse "ta bem" hesitante?
- Eu quero fazer amor.
Yuuki apartou movimento das mãos que repousaram pelo ar e ao que tornou movê-las, levou vagarosamente os utensílios de banho de volta aos seus devidos lugares. Kazuto observou-o ao vê-lo levar as coisas ao lugar e uniu as sobrancelhas.
- O que foi? - Yuuki arqueou uma das sobrancelhas.
- Nada.
- Qual é desse cenho franzido?
- Não vem?
- Foi por isso que deixei as coisas lá, e por isso ficou unindo as sobrancelhas. Vou costurá-las junto as orelhas, quero vê-lo franzir o cenho novamente. 
O maior concluiu ao que o detia contra a parede gélida, a que não compartilhada a fria temperatura, visto que era insensível ao frio. Encarou na distância imposta, o longo dorsal de sua espinha até a tênue elevação das nádegas.
- Iie... Gosto delas do jeito que são... 
Kazuto uniu as sobrancelhas novamente e suspirou a sentir a parede contra si.
- Vou cuidar para que elas não se juntem assim tão facilmente. A menos que queira rasgá-las, ou então as orelhas. - Yuuki sussurrou diante do proferido.
Kazuto gemeu sutil ao ouvi-lo e uniu-se ainda mais a parede. Sem impasse ou preliminar, o maior o beirou a roçar o ventre contra suas nádegas firmes. Sentindo a rigidez sexual se acomodar entre elas.
- Hum... Yuuki... Vai me machucar assim...
- Como se já não estivesse acostumado com esse fato. E com a sensação disso.
- M-Mas dói...
- É, imagino que sim. 
Yuuki tornou dizer em mesmo tom e levou a mão ao sexo, dando posição certeira para penetrá-lo. Kazuto uniu as sobrancelhas a abaixar a face.
- Hum...
O maior arrastou a glande contra seu limite íntimo, sem penetrá-lo, até o momento.
- Y-Yuuki... 
Kazuto murmurou a deslizar as mãos pela parede.
- Vê, nem preciso meter os dedos em você. Já me concede passagem, só de roçar em você.
O menor mordeu o lábio inferior a ouvi-lo e suspirou.
- H-Hai...
- Que tal me sugar para dentro agora?
Kazuto assentiu e empurrou o quadril para trás a deixá-lo adentrar a si, mesmo que pouco, deixando escapar o gemido sutil. Yuuki sentiu a compressão de suas paredes ao que se deslizaram sutilmente para o sexo, minimamente o tomando em si.
- Hum... V-Vem... 
O loirinho murmurou a segurar ambas as mãos do outro e levá-las ao redor da cintura. Yuuki deslizou a ponta dos dedos sob a pele, até que tomasse posse da fina cintura.
- Faça mais.
Kazuto assentiu e empurrou o quadril contra o dele novamente, deixando-o entrar pouco mais no corpo.
- Ah...
O maior sentiu-se enterrado a pouco mais em seu corpo, sentindo a firmeza com que era preso entre suas paredes íntimas frias, o qual não muito sentia a temperatura. Kazuto suspirou antes de fazer o ultimo movimento, empurrando o quadril contra o dele a deixá-lo adentrar a si por inteiro e gemeu alto. Yuuki sentiu o solavanco arremetido, chegou a menção de dar um passo para trás mas se deteve. Firmando assim os dedos em sua cintura outra vez e sentiu-o por dentro com o sexo inteiro. O menor gemeu sutil uma última vez e fechou os olhos, abaixando a cabeça a apenas senti-lo dentro de si. O maior sentia os leves espasmos, comprimindo o membro e sem delongas pôs-se a se mover, investindo contra seu corpo, de início já vigorosamente. Kazuto segurou a mão do outro novamente, apertando-a sutilmente entre os dedos.
- Hum...
- Pra quem disse que iria doer, seu corpo está me sugando bastante pra dentro, não é?
O maior se empurrou para o corpo dele, firme, sentindo a passagem mais fácil agora, e colou o corpo ao do menor, podia sentir sua pele macia, seu corpo pedinte pelo toque, ele sempre parecia um bichinho, se encolhendo todo ao menor toque que fizesse, achava adorável, mas não dizia nada. Kazuto podia sentir a respiração dele, que ele nem tinha costume tocar sua nuca, eram pequenos sopros de ar, e era tão prazeroso, que teve que suspirar, mesmo seus movimentos firmes, não eram realmente mais doloridos, havia se acostumado, como ele mesmo disse, ao jeito que ele tinha, e gostava, gostava muito de fazer sexo com ele, ou fazer amor, como havia dito. Naquele dia, usando aquele termo, Yuuki não deixou que as unhas tocassem a pele do garoto além de pequenos arranhões acidentais ou algo que não fosse realmente feri-lo, concentrado no movimento dos quadris, gemia vez ou outra contra a audição do pequeno, queria ter prazer, mas queria também dar a ele, não ter sozinho. Numa certa altura, o maior o segurou por sua cintura e virou-o para si, o pegou no colo e pôde olhar o garoto de perto, que tinha as bochechas coradas. Yuuki sorriu meio de canto, mas não era um sorriso maldoso como os comuns, era um sorriso sutil e cessou os movimentos por um momento, se aproximando dele e roçou o rosto ao dele como um animal. Kazuto arregalou os olhos, não estava acostumado com alguma demonstração de afeto dele, então permaneceu a fitá-lo, sem saber o que fazer, mas no fim, tinha um sorrisinho nos lábios, e roçou o rosto igualmente ao dele, beijando-o em seu nariz e depois, nos lábios. 




Kazuto caminhou pelo corredor com um pequeno sorriso nos lábios e carregava com ambas as mãos a xícara contendo o chá quente que acabara de fazer ao outro, porém cuidadoso para que o calor não queimasse a si. Adentrou o quarto, já vestido com a camisa branca e o short não muito curto e sorriu ao ver o outro sentado no local, seguiu em direção a ele e estendeu a xícara de chá, sorrindo.

- Fiz pra você.
Yuuki elevou ambas as sobrancelhas com sutil surpresa pelo gesto repentino. Sentiu o cheiro do chá o que não precisou perguntar do que se tratava, até mesmo a pequena gota de sangue que lhe fora adicionada.
- Hum... O que houve? 
Aceitou a xícara com a bebida morna.
- Nada... Só queria te dar algo antes de dormir... Parecia cansado quando chegou.
- É minha feição habitual. Fez para si?
- Ah... Iie.
- E por que não?
- Porque você trabalhou o dia todo, e eu fiquei aqui. Acho que precisa mais do que eu.
Kazuto aproximou-se e lhe selou os lábios.
- Você também pode tomar. Deite-se, está com olheiras. - Yuuki sorveu um gole do chá. - Ah... Elas já fazem parte de você.
O menor uniu as sobrancelhas. Yuuki voltou-se a observá-lo, quase chegou a menção de um riso.
- Mas elas são... Adoráveis.
O menor sorriu ao ouvi-lo.
- Deite, pirralho.
Kazuto assentiu e deitou-se ao lado dele, ajeitando-se na cama. Yuuki virou-se a observá-lo, e após mais um gole do chá, direcionou-o a ele, indicando que bebesse.
- Você parece um bebê.
O menor pegou o chá e bebeu um gole do mesmo, logo devolvendo-o ao maior.
- Eh?
- Você parece um bebê. - Repetiu. - Pequeno, seu rosto, seu jeito.
Kazuto riu baixinho.
- Talvez eu devesse beber com uma mamadeira então?
- A menos que queira dormir num berço.
- Iie... - Riu.
- E que o Suzuya chore achando que há algum problema com a mãe dele.
- Não seria legal...
- O que é provável.
Kazuto riu baixo novamente.
- O chá está gostoso?
- Sim, está. 
Yuuki bebeu mais do chá, e deu a ele. O menor pegou a xícara e bebeu poucos goles a dar o fim do chá a ele.
- Eu fiz de pêssego porque sei que gosta...
O maior deu término a bebida e deixou a xícara ao lado.
- Hum, agora vamos apagar com ele.
- Hai. - O menor sorriu e lhe selou os lábios.
Após o breve toque, Yuuki deitou-se na cama, e por sua perna o puxou a fazer o mesmo.
- Ah! 
Kazuto riu a ajeitar-se na cama, o maior ajeitou-se da mesma forma, e já habitualmente o segurou pela cintura. O pequeno sorriu e repousou a face próximo ao tórax dele, como costumava fazer e podia sentir as sutis batidas do coração do maior.
- Boa noite...
- Boa noite. 
Yuuki falou baixo e desligou dali mesmo a luz da luminária. Kazuto sorriu a encolher-se entre os braços dele como costumava fazer e puxou o edredom sobre ambos, ajeitando-se abaixo dele.
- Vai estar aqui amanhã quando eu acordar?
- Hum... Certamente.
O menor assentiu e fechou os olhos.
- Eu te amo.
- Não diga coisas que me faça sentir que devo responder. 
Yuuki falou baixo, quase resmungando. Kazuto uniu as sobrancelhas a abrir os olhos e assentiu apenas, voltando a fechá-los.
- Tsc, eu odeio essa frase. Preciso de outra forma de fazer isso.
- Iie... Não precisa dizer.
- Me diga, invente algo.
- Não é preciso.
- Não gosto de você ainda, tamago. Ah, que frase maldita. Eu também, também, te amo.
Kazuto sorriu.
- Pode simplesmente me abraçar se quiser dizer.
- Você disse isso da outra vez. Mas sabe que não é assim.
- Por que não tenta?
- Não, não tenho dificuldade em abraçá-lo. Eu só sei que quer ouvir isso mesmo que eu diga de outra forma.
- Mas eu sempre soube que você não gosta de dizer... Só... Me faz sentir bem e seguro quando escuto.
- Mais seguro do que parece só se eu colar você nas minhas costas.
- Não fale assim...
- Por quê?
- Porque... Porque o momento é bonito. - Kazuto riu.
- Boa noite, tamago.
- Boa noite. 
Kazuto apertou-o entre os braços.
- O acordo se eu for sair.
- Ah... Hai.
- Mas devo ter folga. 
Yuuki ajeitou-se na cama, o abraçou como já fazia, acoplando-o próximo ao corpo.
- Hai... Durma bem.
- Você também.

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2 comentários:

  1. Que fofos!
    Como será o gosto do chá? Será que dá pra sentir o gosto do sangue? (# ̄0 ̄)

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    1. Deve dar sim, o Kazuto sabe que o Yuuki não é muito fã de comida humana, então sempre coloca umas gotinhas de sangue em tudo que faz pra ele ♥

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