Ikuma e Taa #44 (+18)


Taa caminhava pela gravadora, os passos calmos. A franja jogou sobre o lado esquerdo do rosto, escondendo um dos olhos vermelhos, já que havia acabado de se alimentar. Ajeitou o casaco sobre o corpo e adentrou o estúdio, observando o local vazio.
- Hum...? Ikuma?
Uniu as sobrancelhas e seguiu ao camarim, abriu a porta e caminhou pelo local, notando uma pessoa sentada, de kimono, deduzindo que era outro dos membros da banda.
- Hey, oi. Você viu o Ikuma?

Sem argumentar, Ikuma virou-se a se pôr defronte a jovem moça, responsável pela maquiagem enquanto de lado havia deixado a pergunta do alheio, intruso no estúdio. Tênue virou a face, piscou brevemente uma das pálpebras ao rapaz e frente a moça, fechou os olhos, deixando-a preencher a maquiagem.
O maior observou o outro e o viu piscar para si, mordeu o lábio, contendo o riso e levou uma das mãos em frente aos lábios, caminhando até o outro e o observou de perto, usava roupa e maquiagem de gueixa.
- Você está falando sério?

- Falando? Não me lembro de ter falado nada.
Ikuma retrucou a encará-lo e virou-se ao espelho, ajeitando aquele tanto de um comprido cabelo castanho. Taa r
iu baixinho, observando-o através do espelho e cruzou os braços.
- Você... Não parece você.

- Estou linda, eu sei.
O menor tornou se voltar a garota, que sorria entre conversa de ambos e deixou-a contornar os lábios. Taa a
ssentiu, permanecendo em silencio e apenas observava a moça a maquiar o rosto dele.
Ikuma imitou-a no comprimir leve dos lábios que esta o fazia afim de um mudo pedido para preencher os lábios mais espessos num batom vermelho.
- Porra... Como meu lábio inferior é grosso.

- Nossa.... Você só notou isso agora?  - Riu. - Adoro ele.
- Tenho quanto tempo até as fotos?
Ikuma indagou a jovem que se pôs a observar o relógio em seu pulso.
- Cerca de quarenta e cinco minutos.
- Hum. - O menor murmurou num sorriso sem mostra dos dentes. - Certo, nos deixe aqui um pouco, ah?

Taa riu baixo, observando a garota se retirar e caminhou até ele, abaixando-se e encarando-o.
- Não... Não parece você.

O menor levantou-se após o seguir da mulher a saída, encostou a porta e regrediu ao companheiro, o elevando pela gola de sua camisa. Sorriu e foi suave, jogou os braços a volta de seu pescoço e ergueu sutilmente os pés, mesmo que não fosse tão necessário.
Taa arqueou uma das sobrancelhas e o observou, levando ambos os braços ao redor da cintura dele, hesitante.
- O que... O que esta fazendo?

Ikuma abraçou-o através de seu pescoço, jogou suavemente o físico a seu encontro e pousou a face contra seu pescoço, manchando num beijo de batom em pele.
- Ikuma... - O menor inclinou o pescoço ao lado. - Meu santo Deus, tire essa maquiagem, não consigo te ver assim. Me sinto te traindo.
O menor empurrou-o devagar ao encontro do estofado em couro preto e almofadas macias que se afundaram a jogá-lo sentado e ir junto de si. As pernas postas em suas laterais, e quadris sobre seu colo onde empurrou e moveu levinho, de braços que já envolviam seu pescoço ainda no mesmo abraço e lábios que ainda manchavam a pele branca de batom vermelho.
Taa suspirou, mantendo o pescoço inclinado e levou uma das mãos a peruca dele, unindo as sobrancelhas ao lembrar-se que não eram os cabelos do outro. Deslizou as mãos pelas costas dele até parar sobre o quadril, pressionando-o sobre si e virou a face, beijando-o no rosto.
- Ikuma... - Murmurou.

- Hum... Taa.
Sussurrou-lhe sem rastros da voz a levar de mãos as demais, guiando-as ao espaço do quimono, apenas a fazê-lo tocar as próprias coxas tão bem torneadas e levar as próprias contra seu peito o qual deslizou no toque da palma, até roçar seus pequenos pontos, os mamilos atrás do tecido.

Taa deslizou as mãos pelas coxas do outro, desviando o olhar ao local e gemeu baixinho ao senti-lo tocar os mamilos, estremecendo sutilmente. Desviou o olhar ao rosto do outro e mordeu o lábio inferior, aproximando-se e lhe selou os lábios, manchando os próprios de vermelho e mordeu-lhe o lábio inferior.
- Minha gueixa. - Murmurou e riu baixinho, selando-lhe os lábios algumas vezes.

- Não pode beijar.
Ikuma completou a desviar o rosto, na voz baixa ainda em sussurro sem rastros do tom vocal. Peculiar e atípico. Tornou empurrar o quadril ao demais, apertando-lhe a região baixa entre ambos os corpos e tornou abraçá-lo através de seu pescoço, deixando a face não vista ao lado da alheia na forma como permanecia e deu-lhe um gemido arfado enquanto unia o corpo ao semelhante, impondo peitoral contra o defronte, colando os físicos.
- Vamos fazer.
Sussurrou-lhe novamente de mesmo modo, levou uma das mãos entre corpos juntos e levou ao zíper de sua calça, abrindo-a até puxar aquele órgão duro e passar a massageá-lo em sobe e desce.

Taa suspirou e assentiu a ele, abaixando a cabeça e as mãos deslizaram pelas coxas do maior, adentrando o quimono e buscou a roupa intima, puxando-a e tentou abaixá-la, impossibilitado pelo modo como ele se sentava sobre si. Deixou escapar um gemido baixinho ao senti-lo abrir a própria calça e desviou o olhar ao local, mordendo o lábio inferior e assentiu.
- Vamos...

Ikuma levantou-se devagar a tirar-lhe a calça pelo comprimento das pernas sem movimentos rápidos, tão desapressados como havia se levantado, tal como fez em sua roupa íntima, desnudando-o em sua inferior região. Não abandonando a boxer, desceu a própria debaixo do quimono e deixou-a em igual no chão. Abaixou-se a deslizar as mãos pelas coxas do outro homem até o encontro de seu falo e ao ajoelhar-se, o envolveu com a boca de lábios ainda vermelhos de batom.
Taa uniu as sobrancelhas, observando os movimentos do outro e riu baixinho, hesitante em levar a mão aos cabelos dele e levou-a ao ombro do outro, apertando-o. Fechou os olhos ao senti-lo colocar a si na boca e gemeu baixo, mordendo o lábio inferior manchado de batom em seguida.
Ikuma não demorou a que se levantasse e postou os joelhos no estofado outra vez. Sentou-se sobre as pernas do outro e no afastar mínimo do quimono, roçou teu sexo ao próprio, rebolou suave a dar precisão na junção dos iguais. Tornou abraçá-lo, escondendo minuciosamente a face em seu pescoço, enquanto se empurrava a ele, fê-lo sentir a proximidade dos físicos em partes mesmo escondidas pelas roupas no peitoral.
- Sexo... Eu quero, Taa. - Tornou lhe sussurrar sem menção do espesso vocal.

As mãos do maior se guiaram novamente as coxas dele, acariciando-as, apertando-as e deslizou as unhas pelo local a abrir pequenas feridas. Os lábios beijaram a face dele e guiou os mesmos ao pescoço do menor, beijando-o algumas vezes.
- Hum... Que gostoso... - Mordeu o lábio inferior. - Então vem... - Murmurou.

- Hum.
Ikuma murmuriou a assentir. As pernas os quais antes postava acima das alheias, postou abaixo, levando as do outro sobre as próprias, enquanto ele ainda continuava sentado. Em ligeiros movimentos. A mão a afastar das vestes próprias, no espaço pelo traje oriental, os braços já firmes em sua cintura, puxou-lhe os quadris nus a direção do próprio colo, penetrando inteiro no primeiro estoque, que não poupou o início que viera logo e passou e mover ritmado.

Taa uniu as sobrancelhas com movimentos do outro e o gemido alto deixou os lábios ao senti-lo adentrar o corpo, inclinando o pescoço para trás e mordeu o lábio inferior, agarrando o quimono do menor e apertou-o entre os dedos. Desviou o olhar a ele, os olhos entreabertos e gemia baixinho a cada movimento em si, uma das mãos alcançou o quimono, adentrando-o e deslizou pelo tórax dele, alcançando um dos mamilos e apertou-o com certa força entre os dedos.
- Hum... Seu filho da puta.

- O que?
Ikuma indagou, desta vez não sussurrado e lhe deu um sorriso de canto enquanto o quadril já trabalhava vigoroso e passou a impor mais ligeiramente as estocadas.

- Não finja ser uke e depois faça isso tão do nada... - O maior uniu as sobrancelhas e ajeitou-se sobre o sofá, deitando-se e separou as pernas. - Vem cá...
- Ah, estava pagando de mocinha. Você gostou. - O menor tornou puxá-lo e sentá-lo como estava. - Quero assim.
Tornou no estoque, empurrando o quadril ao encontro em movimentos mais rápidos enquanto o puxava em direção do mesmo. Taa a
jeitou-se sobre ele novamente.
- Ahn... Ta bem.
Moveu o quadril, rebolando sobre ele e empurrava-se, seguindo os movimentos do outro. Levou uma das mãos sobre o ombro dele, apoiando-se no local enquanto a outra mão voltava a deslizar por seu tórax, acariciando-o. Observou a face dele coberta pela maquiagem e riu baixinho.
- Ah...Eu nunca imaginei que uma cena dessas pudesse acontecer. Estou sendo comido por uma gueixa. - Riu.

- Pois é, tem uma queixa te fodendo.
Ikuma retrucou na voz embargada diante dos próprios movimentos a direção do alheio e podia se limitar apenas em manter a face erguida e voltada ao alheio, já que a roupa não limpava as vistas do corpo, adornada por inúmeros tecidos sobrepostos.

- Hum... Tira esse quimono...
O maior murmurou e pressionou o quadril sobre o corpo dele, deixando um gemido mais alto escapar e logo voltou a se levantar e se sentar, sentindo-o atingir a si no local tão sensível que provocava alguns arrepios no corpo.

- Tenho fotos em alguns minutos e você vai ter que voltar pra casa sem gozar. - Deu-lhe um riso maldoso.
- Ah não... Não é justo. - Taa uniu as sobrancelhas e apertou o ombro do outro. - Mais forte, hum...
Ikuma deu-lhe um solavanco através dos quadris em estocada que foi única. A piscadela, igual em seu início feito e devagar saiu de seu corpo e levantou-se a ajeitar as próprias roupas.
- Não vou te deixar gozar.

Taa observou o outro, puxando-o pelo quimono.
- Não... Ikuma...

- Não. Vai me esperar em casa, bonitinho, louco de vontade de dar.
Taa mordeu o lábio inferior e levou uma das mãos ao próprio membro, apertando-o levemente.
- Não seja ruim, Ikuma...

- Não. E não adianta se masturbar, você quer outro tipo de toque.
O menor riu no caminho ao espelho e ajeitou a maquiagem borrada.

- Vou pra sua casa abrir aquela gaveta e pegar um vibrador lá. 
- Não tem vibrador lá. Não tenho porque ter um.
- Certo, eu arranjo um.
- Quero só ver. - Riu.
- Como você é ruim...
Taa puxou a roupa intima, ajeitando-a e apertou o próprio membro sobre ela, gemendo baixinho.

- Então vai, fica de quatro.
- Não, vai me zoar de novo. - Estreitou os olhos.
- Zoar como?
Ikuma levantou-se de frente ao espelho e afastou os lados do quimono, de mesmo modo a expor o sexo abaixo das roupas, igual a ele. 
Taa abriu um pequeno sorriso e ajoelhou-se no local, ajeitando-se a abaixar a roupa intima novamente e ficou de quatro.
O menor caminhou ao alheio e baixou a peça íntima somente em frente, o suficiente a expor o sexo bem ereto e crescido o qual bateu contra suas nádegas empinadas e roçou a ponta em sua entrada, quando enfim empurrou num movimento que abraçou o sexo inteiro, e ouvir a batida na porta.
- Ikuma-san, deu a hora.

Taa gemeu baixo, arranhando o tecido do sofá ao senti-lo adentrar o corpo e mordeu o lábio inferior.
- Já ele vai! - Falou alto para a moça na porta.

O riso sutil soou nasal e o menor tornou investir contra o alheio, compassando o vaivém reiniciado dos quadris à ponto em que ouvia o seco toque de ambos os corpos em atrito. Taa riu baixinho, abaixando a cabeça e gemia baixo a cada movimento do maior, desviando o olhar a porta e notou que não havia mais nenhum som vindo do local. Sorriu, satisfeito e mordeu o lábio inferior, apreciando as investidas.
As mãos do menor nos quadris do alheio, deslizou acima e para baixo, permanecendo na região sob a pelve e manejava-o a puxá-lo a si, a medida em que formava o movimento oposto dele, continuando aos solavancos que ecoavam pelo cômodo em brusco encontro corporal. O maior riu baixinho, virando a face e tentava fitar o maior, abrindo um pequeno sorriso malicioso nos lábios.
- Vai... Mais forte, minha gueixa.

Ikuma o trouxe em demasiada agilidade ao corpo, e logo o empurrou a frente, o deixando cair sobre o estofado o qual se apoiava.
- Vou tirar as fotos. Pode me esperar e ir de carro comigo se quiser, pode ir pra casa.

Taa caiu sobre o sofá, fechando os olhos e suspirou, logo desviando o olhar ao outro.
- ...

- O que prefere? - Ikuma dizia a novamente ajeitar as roupas.
- Prefiro que tire essas roupas e me foda até eu não aguentar sentar no dia seguinte.
- Eu tenho que ir trabalhar. Estou cinco minuto atrasado e não quero foder igual a um coelho. Além do mais, te deixar com vontade de gozar pode ser mais excitante.
O maior suspirou.
- Hai... Pode ir.

- Vai esperar aqui? Pode ir ver as fotos se quiser.
- Vou lá com você. - Taa pegou as próprias roupas no chão, vestindo-as novamente, a contragosto.
Ikuma o passou a frente, encaminhando-se logo a saída após tê-lo trajado de suas roupas. Os braços postou a sua volta, e pousou a mão sobre seu baixo ventre, sentindo a rigidez abaixo do tecido e o apertou, claro, provocando a soltá-lo logo dando início ao trabalho.
Taa caminhou junto dele e mordeu o lábio inferior ao sentir o abraço, gemendo baixinho, audível apenas ao outro e permaneceu atras dos fotógrafos, observando-o enquanto tirava as fotos.
Num aperto de mãos, Ikuma deu fim ao trabalho. Cumprimentou e se despediu dos fotógrafos e editores da revista, seguindo ao camarim. A primeira peça o qual se livrou foi a peruca e com os dedos entre os louros fios de cabelo, os bagunçou.
- Esse cabelo pesa.

Taa seguiu junto ao outro ao estúdio, dando pequenos apertos na própria calça, discretamente, claro e riu baixinho ao vê-lo retirar a peruca.
- Imagino. Mas é bonito.

- Quer experimentar?
Ikuma indagou num riso debochado e deixou-a sobre a penteadeira de inúmera maquiagem.

- Não, não, estou bem assim... - Riu.
O menor sentou-se quando enfim observou a jovem entrar no cômodo. Fechou os olhos e apenas esperou que aquela carga de maquiagem colorida fosse tirada do rosto. Taa observou a moça, sentando-se no sofá e pegou uma das almofadas, deixando-a sobre o colo.
- Você fica perfeito de qualquer jeito, sabia?

Ikuma pegou uma fina toalha de papel, limpando os lábios que permaneceram pouco corados pelo tom de batom antes utilizado, deixou-a se retirar, terminando seu afazer. Ajeitou o cabelo louro antes bagunçado, como era o modo costumeiro.
- Fecha a porta, lagarta.

Taa assentiu e levantou-se, caminhando até a porta e fechou-a.
- Pronto, gueixa.

Ikuma buscou as roupas que antes usava, livrando-se daquele monte de tecidos.
- As mulheres de antigamente sofriam. Ainda lembro daquela época.

Taa riu.
- Você é velho, hein?

- É. Quando eu havia nascido seus pais ainda não eram nem planos dos seus avós que ainda estavam pra nascer.
- Nossa... - O maior riu.
- É, lagartixa, mas não tem problema, você vai saber como é isso também.
- Isso é pedofilia, hein. - Riu.
- Seria se você fosse jovem, mas já deve estar na casa dos trinta.
- Não tenho trinta anos, tsc.
- Tá, trinta e cinco.
- Ikuma!
- O que?
- Eu não tenho trinta anos!
- Tá, 29?
- Não.
- Quantos?
- Vinte e três.
- Aí, falta pouca.
- E você? Quantos anos tem? Mil?
- Quatro séculos.
- Meu santo deus... - Arregalou os olhos.
- Sou novinho.
- Novinho? Você é lindo assim a quatrocentos? - Riu. -E seu irmão... Você é mais velho, não é?
- Somos gêmeos fraternos.
- São o que?
- Gêmeos não idênticos.
- Ah sim... Você tem um gêmeo e eu nem conheço ele?
- Ele não parece comigo.
- Ta, mas por que eu não conheço ele?
- Por que deveria conhecer?
- Porque somos quase casados?
- Eu não sou alguém que vive indo visitar a família. Tenho uma vida independente.
- Mas seria bom visitar alguém... Ah, por favor.
- Não.
- Por favor... - Taa levantou-se, caminhando até ele e sentou-se no colo do outro.
- Não.
O menor abaixou-se, selando-lhe os lábios.
- Me apresenta o seu irmão...

- Pra que?
- Quero conhecer ele.
- E por quê?
- Porque sim.
- Não tenho costume de ir visitar ninguém, não vou só pra apresentar um namorado.
- Não sou só um namorado.
- E por que deveria se importar em conhecer meu irmão? Normalmente iria querer conhecer meus pais.
- Porque quero ver seu irmão gêmeo, ora.
- Ah Taa, vai se foder e sai do meu colo.
- Não, vamos?
Ikuma levantou-se de modo que o fez se levantar do próprio colo.
- Vai no estúdio ao lado, procure por Yuuki, Lycaon, vai saber.

Taa levantou-se, observando-o e uniu as sobrancelhas.
- O que tem contra ele?

- Não tenho nada contra ele, só que você está enchendo o saco insistindo em algo que eu já disse que não.
- Hum... Ok.
- Agora vai lá se apresentar.
- Não vou, para de ser idiota.
- Ora, insistiu pra que então?
- Eu queria que você me levasse.
- Pff, certo.
- Não precisa, hum. Vamos sair daqui, estou morto de fome.
- Você já sabe quem é, agora não precisa mesmo. Além do mais, é inútil, não somos do tipo que mantém a família unida e cheia de parentesco, que faz visitas no final de semana, ou vai pra casa apresentar o namorado aos pais, somos adultos, temos nossas próprias vidas. Ele namora um pirralhinho lá, e sei apenas por vê-lo na recepção da gravadora vizinha. A última vez que o vi, foi quando fui em casa, e você talvez ainda nem existisse.
- Entendi... Tudo bem.

- Acha necessário ir me apresentar a sua mãe?
- Se ela estivesse viva.
- E irmãos?
- Não tenho.
- Que merda.
- Que foi?
- Você parece mesmo um coitado agora. Magrelo, sem pais.
- Imbecil.
- Sua mãe morreu de que?
- Ela já era velha....
- Velha? Não tanto já que você tem 23 anos.
- É, mas não faz muito tempo desde que ela morreu.
- Certamente não foi pela idade. Já sei, ela descobriu que você é gay.
- Não, ela descobriu que namoro um vampiro de 400 anos.
- Ah, enfartou.
- Certamente. - Riu. - E ai... Vamos jantar?
- Vamos pra casa jantar transando.
- Hum... Vai jogar sangue em mim? - Riu.
- Preciso? Vou te comer. De boas formas.
- Hum... Estou ouvindo.
- Não tem que ouvir, vamos embora. Antes que morra de fome de pau.
- Como você é sem graça. Vamos... - O maior levantou-se.
- Sem graça, ah? Você riu, e ainda gostou da ideia.
- Adorei a ideia, vamos, vamos. - Puxou o outro.
- Deixa eu trocar de roupa primeiro.
Ikuma trajou as peças usadas antes, após já algum tempo livre das anteriores e fronte o espelho tornou ajeitar os cabelos.

- Ahh.... Estava mais bonito de gueixa... Leva o quimono pra casa. - Taa riu.
O menor virou-se a encará-lo de pálpebras estreitas.
- Desculpe. - Riu.
- Se quer mulher vai atrás de uma, mas acho que nenhuma vai querer comer você, lagartixa.
- Ah, idiota.
- Você gosta de me chamar de idiota, lagarta.
- É porque você é.
- Sou é?
- É.
- Por quê?
- Porque é. - Riu. - Terminou de se trocar, chatinho? - Abraçou-o e lhe selou os lábios.
- Não sou idiota. Me solta, verme inútil.
Taa soltou o outro.
- Hai.

- Agora segura de novo, verme inútil.
O maior riu e voltou a abraçá-lo.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário