Ryoga e Katsumi #41 (+18)


O silêncio da noite havia sido quebrado por um estranho som vindo de fora do quarto, os filhos ainda dormiam, afinal, a babá eletrônica indicava o silêncio no quarto deles, mas então, o que poderia ser? De olhos estreitos, Katsumi se levantou, estava cansado de levantar por causa do bebê, cansado de acordar no meio da noite, por sorte aquilo acabaria logo, mas dessa vez parecia diferente, vozes distintas, cheiros distintos. Humanos... Não era o cheiro do Erin, era cheiro de homem. Rosnou, para si mesmo porque ele estava dormindo, ou achava estar e por fim saiu do quarto, mesmo somente de boxer, e para a própria surpresa deu de frente com dois rapazes que haviam aberto a porta, na verdade, arrombado.
- Filhos da puta. Que merda vocês pensam que estão fazendo?

- Caralho! Fica parado aí, ou atiramos em você!
- Ah foda-se, ninguém vai atirar em mim, essa porra dói pra caralho. Sai da porra da minha casa, meus filhos estão dormindo, seus merdas! 
- Esse cara é louco?
- Sou! Sai fora! 
Falou, numa altura não tão alta de fato e rosnou, expondo as presas, só então ouviu o barulho da arma soar alto pelo local e estreitou os olhos num gemido ao sentir a bala atingir o braço.
- ... Da pra parar com essa merda? Eu morri assim, não adianta. - Falou e no quarto ouviu o choro fraco do filho pequeno. - Aí, seus filhos da puta, acordaram meu filho. Qual dos dois quer voar pela janela primeiro?
- Você vai ficar enrolando até quando, Katsumi? 
Ryoga indagou após o barulho, este que havia incomodado os filhos e mesmo os próprios ouvidos, era como um animal, tinha os instintos apurados, também havia notado a presença pela casa, mas por alguma razão o havia deixado ir primeiro, só não sabia que o moreno era do tipo enrolado.
- Vá pegar o Natsumi.

O menor desviou o olhar ao outro, lado a si e arqueou a sobrancelha.
- Não estou enrolando, estou pensando num modo de matar os dois sem estragar a carne, não tem comida pra amanhã. - Falou e podia ver de relance os olhos arregalados dos dois.
- Caralho! Essa porra dói muito. 
Falou a pressionar o braço que sangrava e negativou, o outro teria que tirar a bala de si novamente, bem, tiraria sozinho. Seguiu ao quarto dos filhos como indicado por ele e pegou o pequeno nos braços, acalmando-o, embora ele chorasse por certamente sentir o machucado em si.
Erin esfregava os olhos, com passos frouxos. Ao abrir a porta parou no entanto ao ver um dos pais por ali, havia ido ajudar o irmão no tumulto dos pais.
- Ah, tá bom. - Dito, deu meia volta para o quarto.
- É só quebrar o pescoço. 
Dito, Ryoga esperou o moreno partir e sair do cômodo, amenizar o sofrimento do filho e então foi momento de ter pressa, embora acabar com dois idiotas assustados não fosse uma tarefa difícil. Quando terminou já havia colocado ambos em cima da mesa, havia ganhado uma arma de presente e um canivete barato. Ao se virar, fitou o pequeno que cruzava o corredor esfregando os olhos, indo embora para seu quarto.
Katsumi suspirou quando o filho ao menos amenizou o choro e saiu do quarto, fitando o outro no meio da cozinha e os dois corpos sobre a mesa.
- ... Porra, mas... Não faz nem um minuto que eu entrei.

- É por isso que eu disse que você enrola. Fica batendo papo na porta. 
Disse o maior, tinha os cabelos longos e negros desalinhados, os olhos estavam vermelhos, não na íris mas no globo ocular, denunciando o sono que havia durado. Usava um roupão felpudo e preto.
O menor suspirou e negativou.
- Pode me ajudar com essa merda de novo? Está doendo. 

Falou a segurar a mãozinha do filho, e quanto a si, igualmente estava com os cabelos bagunçados, os olhos avermelhados e o braço pingava um pouco de sangue.
- Como você é atrapalhado, hum? Devia ter parado o sangue com alguma coisa. Sente-se no sofá.
- Desculpe, já deve ser a décima vez que eu sou baleado, sou muito trouxa.
Falou a ele e sentou-se no sofá como indicado.

- Você é dramático. 
Disse o maior e buscou a garrafa de saquê com que seguiu até ele.
- É, por isso mesmo.
Katsumi falou e suspirou, observando o pequeno no colo, não era mais um bebezinho de colo, já estava crescido, logo estaria falando. Sorriu a ele e beijou-o em sua testa, acariciando seus cabelinhos.
- Não chore, hum? Você é um mocinho.

- Pegue o saquê, beba.
Disse Ryoga e não era para sua ferida. Deu a ele também uma toalha de cozinha para morder. Só então completou aquela pequena fenda com o dedo, tirando a bala alojada.

Katsumi assentiu ao ouvi-lo e deixou o pequeno ao lado de si, não sabia qual reação teria ao senti-lo puxar a bala de si e bebeu um longo gole do saque, suspirando e mordeu a toalha, o mais forte que podia, perfurando-a e gemeu, na verdade, gritou contra o pano ao senti-lo puxar a bala de si, e uniu as sobrancelhas, inclinando o pescoço para trás, encostando-se no sofá, respirando rápido, e não sabia dizer o quanto havia doído.
- ... Hum.

Após a breve tortura, o maior tinha já a taça de sangue na mão. Mostrou a ele, mas provocou afastado-a dele, sorriu e entregou porém. O menor uniu as sobrancelhas ao vê-lo afastar a taça e esticou a mão, pegando-a e bebeu alguns goles da bebida, rapidamente.
- Melhor, conversador? - Disse Ryoga e lançou a bala tirada pela janela já aberta.
Katsumi assentiu e gemeu, sentindo a ferida no braço se fechar aos poucos. 
- Caralho, como dói...
- Da próxima vez não bata papo. Está tudo bem, morceguinho? 
Ryoga indagou e tocou a ponta do nariz do menor, pegou-o para deixar o moreno lidar com sua ferida cicatrizando. O menor assentiu ao ouvi-lo e segurou o braço, mordendo o lábio inferior.
- Ele está bem?
- Hum, está bem. Já se acalmou. Acho que vou deixar ele com o Erin.
- Hai...
Katsumi falou, observando o filho e devagar se levantou, beijando-o em seu pequeno rosto. O maior s
e levantou após o agrado dele ao filho, que levou para o outro. No quarto do mais velho deixou o pequeno, e viu-os sonolentos a se aninhar.
O menor suspirou e por um momento, se viu desesperado como nunca estivera antes, não esperava ter que lidar com algo assim, não queria ninguém atacando os próprios filhos.
- ... Eles estão bem?

- Sim, agora estão dormindo juntos. Isso não foi nada, Katsumi. Não fique tenso.
- Não estou tenso. - Suspirou. - Porra, você podia ser mais delicado e não enfiar os dedos no meu braço aberto né caralho?
- Sim, eu podia. Mas você está falando de mim, então não eu certamente não seria mais delicado. Poder não é querer.
Katsumi estreitou os olhos.
- Filho da puta. Dói sabia?

- Sim, eu imagino. Da próxima vez você não vai enrolar.
O menor assentiu e se espreguiçou.
- Cama?

- Já é noite.
- Hum... E só deitamos de dia?
- Normalmente. Mas bom, talvez possamos dormir um pouco mais. - O maior disse, estava mesmo preguiçoso naquele dia.
- Dormir? Puta que pariu, como você é lerdo. É, vamos dormir.
- Já quer dar de novo, Katsumi?
- ... Não fale assim.
- Hum, falo como?
- Vamos transar, não precisa jogar na cara que eu quero dar.
- Mas é isso mesmo. - Disse o maior e sacudiu seus cabelos, os enroscando.
- Hum... Chato. Você é muito bonito, sabia? Seu filho da puta.
- Hum, está querendo me adular pra ganhar uma, é?
- Claro que estou.
- Vá dormir, vai.
- Uh... Então vou ter que fazer sozinho.
- Vai? Então você vai. Vou assistir.
- ... Eh?
- Vamos para o quarto, aproveite que o Erin está com Natsumi.
- Hum... Certo. - Katsumi assentiu e seguiu ao quarto, observando-o da cama.
Após seguir ao quarto, Ryoga puxou a poltrona onde se sentou, aproveitou e pegou um cigarro que acendeu e tragou. 
- Vamos, comece.
- Posso entrar no seu mundo incrível que é seu guarda roupa? ... Acho que posso pegar algumas coisas pra usar pra você.
- Vá em frente. - Disse o maior a mais um trago do cigarro.
O menor sorriu a ele e assentiu, levantando-se e seguiu ao armário, escolhendo algumas coisas e logo retornou, levando um lubrificante, um vibrador cor de rosa que achou estranho pela cor, mas não iria discutir ou perguntar e aquelas pequenas bolinhas, iria brincar um pouco com eles embora algo em si ainda estivesse envergonhado por ser passivo.
Ryoga observou-o em sua volta, analisando as escolhas não muito incomuns dele. Diferente dele se ocupava somente com o cigarro e não dava atenção a seu rubor ou qualquer coisa que denunciasse sua timidez embora soubesse que ele estava ligeiramente desconfortável. 
O menor suspirou e deitou-se na cama, observando-o a pouca distância. 
- ... Posso?
Katsumi falou e visto que ele não se importava de fato consigo, se deitou na cama e observava-o de onde estava, apesar que preferia não vê-lo, ou ficaria envergonhado. Retirou a boxer, única peça que usava e deixou de lado, separando as pernas na cama, na direção dele  e deslizou uma das mãos pelo próprio sexo, acariciando-se e fechou os olhos conforme inclinou a cabeça para trás, estremecendo a medida em que dava carinho para si mesmo. 
Ryoga gesticulou sem responder em fala, mas no gesto, afirmando a sua questão. Para ele se voltou em seguida, vendo-o se afagar, e quase nada havia feito mas já estava a estremecer, não sabia se era sensível demais ou se estava simplesmente buscando provocar. Sorriu, num riso nasal.
O menor desviou o olhar a ele, com um sorrisinho de canto e passou a se masturbar, devagar, sentindo o corpo endurecer entre os dedos e fora quando deslizou a mão entre as pernas e tocou o ponto íntimo, roçando um dos dedos no local, e nunca havia feito aquilo consigo mesmo, era estranho.
- Vamos, Katsumi. Sei que está com pressa. Esse dedinho delicado me incomoda.
- Ah é? Quer que eu enfie o vibrador de uma vez? Você é muito bruto.
- Não sou bruto, só acho que usar pontinha de dedo é coisa de punheteiro de vídeo caseiro. Vamos lá, use dois.
- Ah é? - O menor riu e assentiu, enfiando dois dedos de uma vez.
- Hum.
O maior afirmou no murmuro e teve de buscar outro cigarro, deixando expandir o cheiro de cravo pelo cômodo, fluindo com a fumaça que liberava da boca. 

Katsumi gemeu conforme empurrou-se para o corpo e mordeu o lábio inferior, doía, era virgem de novo, mas nada como aquela maldita bala no braço, e por incrível que parecesse, lembrar dela excitava a si, ao invés de dar agonia. Pegou o lubrificante e guiou ao corpo, derramando pouco sobre os dedos e devagar passou a entrar e sair, empurrando-se firmemente para dentro.
Ryoga fitou a medida em que facilitou sua entrada com o lubrificante. O riso soou provocador. 
- Vai ficar nos dedinhos? Sei que você quer o vibrador, não se reprima.
O menor riu, sutil. 
- Não seja apressado. - Falou e retirou os dedos de si, pegou as pequenas bolinhas separadas na corda e empurrou uma delas para dentro. - Me diz uma coisa... Ah... Por que diabos você tem um plug com uma cauda? Quer comer um cachorro?
Katsumi fitava sua escolha de acessórios, as bolas de pompoarismo que aos poucos seguia a introduzir, imaginava se continuaria com os dedos junto delas. 
- Essa pergunta é seria?
- A pergunta não é literal, obviamente, mas fiquei curioso sobre o porquê tem isso. 
Dito, o menor empurrou mais uma delas para dentro e gemeu novamente, dolorido, prazeroso.
- Você sabe para que usar essas bolas, Katsumi? - Ryoga retrucou, provocando o moreno é claro. - Hum, acha que um plug anal simples soa mais atrativo que um com uma cauda de raposa?
- Hum, quer que eu coloque a cauda?
- Não, agora quero que faça o que planejou. Quero saber o que ronda sua cabeça num momento a sós.
- Hum, eu sempre quis usar essa bolinhas... 
- É, essas bolinhas são usadas pra trabalhar a musculatura na cavidade. Prende e solta. O resultado disso é a facilidade de sentir prazer e gozar.
- Hum... Isso é bom. Posso treinar quando você não estiver.
- Você pode treinar agora, já está usando.
- Devo apertar? - Falou num sorriso.
- É, deve apertar e puxar com a mão, tentando não deixar sair.
- Hum... - Katsumi murmurou e suspirou, pressionando o local para não deixar a bolinha sair.
- Coloque todas elas e puxe com a força com que as segura.
O menor assentiu, estava excitado e fez o indicado, colocando todas.
- Puxe, Katsumi. - Disse o maior, provocativo.
O menor assentiu e puxou, tentando prende-las em si.
- Ah...
- É gostoso, é?
- Dói um pouco. - Katsumi riu e mordeu o lábio inferior. - Mas é gostoso. 
Disse conforme sentiu uma das bolinhas saírem de si e colocou-a novamente.
- E o vibrador? Não vai usar?
- Hum, quer que eu coloque o vibrador? Está duro? Mostre pra mim...
- Não vou mostrar meu pau. Você quem está trabalhando, me mostre.
- ... Preciso me excitar...
- Você parece bem excitado.
- Estou, mas ver você sempre me excita mais. - Disse e gemeu conforme puxou as bolinhas, desviando o olhar ao local, e arrancou-as de si. - Quer o vibrador?
- Eu não quero nada, Katsumi. É isso o que você não está entendendo. Quero o que você tem a me oferecer, não questionamentos.
O menor arqueou uma das sobrancelhas. 
- Hum... Certo.
Falou e suspirou, cansado de tentar dialogar com ele ou buscar palavras que excitassem a si e observou o vibrador, um pouco perdido sobre como ligar e quando por fim apertou o botão, ouvindo o barulho do vibro, guiou ao corpo e devagar, empurrou-o para dentro.
- Você está tentando me provocar ou está buscando que eu o provoque? Parece que está tentando conseguir agrado para si fingindo que está tentando me agradar.
- Estou fazendo isso pra te agradar, não é suficiente? Não sei usar palavras para agradar alguém... Talvez só se disser que seu pau é grande e gostoso, o que não é mentira.
Falou num sorriso e mordeu o lábio inferior, sentindo o acessório vibrar dentro de si.

- Não estou falando das palavras estou falando das perguntas, pedindo pra eu te mostrar o pau. Admita, sozinho você não sabe transar.
Disse o maior e tragou o cigarro, abaixou a calça até os quadris, expondo a roupa inferior, mas não tirou-a do corpo. 
Katsumi estreitou os olhos a ele, desviando o olhar ao sexo dele, que havia pedido para ver. 
- Não seja idiota, é pra ser sexy, mas me fazer desistir de fazer as coisas. 
Dito, moveu o vibrador, devagar, aos poucos agilizando os movimentos a coloca-lo e retirá-lo do corpo, e inclinou o pescoço para trás, deixando escapar um gemido prazeroso.
- Hum, esse parece mais interessante. Mas você é assim gulosa, Katsumi? Quer enfiar o pau e também as bolas. 
Disse o maior referindo-se ao vibrador e as pequenas bolas de pompoar. O menor desviou o olhar a ele. 
- Eu tirei as bolas, quantas coisas você acha que cabe aqui dentro? Esquece que eu sempre sou virgem? Ainda mais que eu me alimentei agora...
Katsumi murmurou e novamente moveu o objeto, até que encontrasse o ponto onde gostava, dentro do corpo. Ryoga riu, queria provoca-lo, gostava de deixa-lo com aquela cara tensa, fosse de raiva ou desconforto.
- Uh, achou?

O menor assentiu e mordeu o lábio inferior, investindo contra o local e gemeu novamente, sentindo as pernas trêmulas.
- Você é tão sensível. Mal tocou e já está com as pernas tremendo? Aposto que isso é timidez, está com vergonha.
- Cala a boca, Ryoga. 
Katsumi falou e estreitou os olhos, estava puto evidentemente, e novamente moveu o objeto em si, investindo onde gostava. O riso do maior soou evidentemente provocador. Mas incentivou ainda assim. 
- Finja que está sozinho.
- Não consigo me concentrar com você me fazendo ficar puto da cara.
- Vou deixa-lo fazer. Vamos.
O menor assentiu a ele e fechou os olhos, inclinou o pescoço para trás mais uma vez e realmente tentava fingir que ele não estava ali. Mordeu o lábio inferior e mesmo que tentasse esquece-lo, ele era a única coisa que vinha a própria mente quando pensava em algo para se excitar, pensava nele sem roupas, ou talvez com elas, mas algo de couro, talvez um uniforme militar, hum, ia ficar lindo nele com aquele cabelo comprido e um chicote, quase pode senti-lo estalar contra a própria pele e gemeu, prazeroso conforme empurrou o vibrador para si mais forte.
Ryoga fez o silêncio que ele buscava, deixando-o esquecer das provocações enquanto usava o vibrador em si. Em uma altura pareceu absorto a qualquer coisa que estivesse imaginando. Se levantou, seguiu até o moreno e se sentou na beira da cama, a seu lado. Tocou sua mão ocupada, mas tomou posse de seu brinquedo e passou a ajuda-lo, movendo-o em busca de tocar aquele seu específico ponto.
Katsumi suspirou, podia ouvir os passos dele pelo quarto e sentiu se sentar na cama, sabia que estava consigo, mas não esperou que ele fosse tomar o acessório de si. Abriu os olhos, desviando o olhar a ele e sentiu-o empurrar o acessório para si, era bem melhor quando ele fazia. 
- ... Ah...
O maior empurrou o vibrador, sentindo a onda vibrante do acessório na ponta dos dedos conforme o segurava e empunhava. Aos poucos aumentou o ritmo, porém não demasiado, não o queria fazê-lo gozar tão rápido.
Katsumi uniu as sobrancelhas, agarrando o lençol entre os dedos com ambas as mãos e mordia o lábio inferior enquanto o olhava, porra, ele era muito bonito. 
- Ryoga... - Murmurou e puxou a camisa dele, abrindo os botões.
- Vai ter que se contentar com o vibrador, Katsumi. Estou fazendo, não despreze meus movimentos. 
Disse o maior, referindo-se ao ritmo com que o penetrava. Seguia com ritmo brando, mas tinha firmeza e sabia aonde era aquele pequeno lugar sensível em seu corpo. 
- Só quero ver o seu corpo.
O menor falou a ele e suspirou, deixando escapar outro gemido prazeroso embora não fosse do próprio feitio gemer daquele modo, achava que tudo que fazia como passivo fazia a si parecer uma prostituta. 
- ... Eu... Vou gozar...
- Hum. 
Disse o maior e deu a ele espaço para ver o que dizia querer ver. Com a mão desocupada, acariciou seu membro, sentindo a pele suave sob o músculo não tão suave assim, mas não se demorou por lá, antes que trouxesse seu ápice mais próximo.
- Não tão rápido, Katsumi.
Katsumi sentiu o toque dele sobre o sexo e mordeu lábio mais uma vez, gostava dos toques dele, frios na própria pele que era morna. 
- Então não empurre tão forte e tão rápido... E me de logo seu pau.
- Não estou rápido, quer que eu faça em câmera lenta? Na verdade está tentando dar motivo pra sua ejaculação precoce. 
Dito, Ryoga moveu novamente o punho, ao se ajeitar para ele, se pôs acima de seu corpo. Fitava-o de cima, mas não fez além de mover a mão.
- ... Quando você vai parar de me insultar e ser desagradável? 
Katsumi falou a ele e estreitou os olhos, porém deslizou ambas as mãos pelo tórax dele, sentindo seus músculos suaves, nada muito demarcado.
- Não estou te insultando, é adorável na verdade. É como um adolescente. E prefiro que hoje você seja meu garoto adolescente, não estou a fim de comer uma puta desbocada.
O menor estreitou os olhos.
- Ok, nos outros dias sou uma puta desbocada.
Disse a observa-lo, silencioso e suspirou conforme o sentiu se empurrar para si. Ryoga sorriu.
- Só na cama. Mas não é sempre, as vezes você me dá coisas diferentes.
Disse o maior e seguiu a seu pescoço, mordeu de leve, ameaçando.

- Porra, devo ser uma porcaria na cama. - Katsumi falou a ele e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, puxando-os suavemente ao sentir a mordida. - Bem, então me use, senpai.

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