Broken Hearts #16 (+18)


Um suspiro profundo deixou os lábios de Yori, os cabelos loirinhos repousavam sobre o travesseiro, bagunçados, era a primeira vez que dormia tão bem, porque dormia na cama dele, e não no quarto escuro e o colchão duro. Ainda era estranho estar ali, saber que ele dormia ali, podia até mesmo sentir o cheiro dele, era gostoso, como uma flor de lótus, chegou a sorrir em meio ao sono, nas fora cortado pelo gemido dolorido das costelas machucadas e dos quadris doloridos, lembrou-se naquele momento porque realmente não dormia bem há dias, quer dizer, uns dias atrás estava até melhor do que aquilo, mas febril devido a falta de sangue por ser drenado por ele constantemente. Ao abrir os olhos, devagar, fitou a escuridão do quarto, já havia aprendido a trocar o dia pela noite, porque era a noite que ele vinha, então precisava ficar alerta. Do lado de fora ouviu passos, e rapidamente abriu os olhos, fitando por baixo da porta quem quer que fosse se aproximar do quarto, se preparava para ele novamente, porém, não era ele. Uma serviçal passou de um lado a outro no corredor, conhecia o barulho dos sapatos. Uniu as sobrancelhas, confuso e virou-se na cama, o cobertor era quente, macio, grosso, se sentia tão confortável, é só então o viu, ele dormia junto a si, na sua cama grande e espaçosa que bem havia se dado conta de que estava deitado. Levou um minuto inteiro para processar aquilo é só então lembrou-se que na noite passada havia combinado com ele que iriam até a própria casa. Curioso, fitou seu sono, parecia leve, e não profundo, parecia que ele até mesmo podia ver a si através das pálpebras, e aquilo era um pouco estranho. Embaixo das cobertas se encolheu, a porta estava aberta, mas nem pensou em levantar, e o gatinho estava aninhado nos próprios pés, sobre o edredom. 
- ...
Os ruídos do loiro quando acordado eram específicos, ainda que não houvesse nada em especial sobre eles, mas Hideki sabia quando estava acordado, ainda se estivesse de olhos fechados. Seus movimentos alarmaram o sono e embora não tivesse saído dele por completo, já não era tão profundo. Era no entanto, uma verdade novidade, acordar ao lado um humano.
O loiro suspirou, tinha cuidado até mesmo em respirar, não queria acorda-lo, e silencioso ficou pela cama espaçosa. Uma das mãos guiou até a coxa, sentindo a temperatura quente do corpo, usava um short curto, uma das únicas roupas que tinha naquele lugar, estava frio, mas ali estava aconchegante, embora desconfortável, já que sentia algo duro entre as pernas, que apertou de leve, tentando afastar.
Hideki suspirou, e aquele não era um gesto necessário, era apenas um tipo de travessura, para ver se o garoto perceberia quando enfim despertou. Tinha noção de espaço, mesmo adormecido, tinha percepção do ambiente e dele.
Yori suspirou, era um momento péssimo para estar daquela forma, na verdade, nem sabia ao certo a razão, era adolescente e tinha uma ereção por quase qualquer coisa. Conforme o ouviu suspirar, desviou o olhar a ele rapidamente, unindo as sobrancelhas. 
- Hideki...?
Tal como estava, o maior abriu os olhos e os voltou de soslaio para ele. Estava deitado de peito para cima, digno de um cadáver no caixão. O loiro uniu as sobrancelhas ao ver os olhos brilhantes dele observando a si, negativou na mesma hora. 
- Nada... Pode... Pode dormir...
- Não estava dormindo. - Disse diante do receio do rapaz.
- Não? Eu te acordei?
- Não exatamente. O que você precisa?
- ... De nada, eu só... Só acordei.
- Hum... 
Hideki murmurou e se virou na cama, voltado para ele. Yori observou-o tão perto e novamente apertou a si, sutilmente, tentando conter a ereção antes que ele chegasse mais perto e percebesse.
- O que você tem? Está corando. Seu sangue está fluindo muito rápido.
- ... Não é nada, só...
- Uh... está ansioso. Excitação?
- ... Eu... - Yori disse sentindo a face corada. - Estou um pouco desconfortável. Mas já vai passar.
- Desconfortável? Me conte o que é seu desconforto. A cama não parece boa o suficiente?
- ... - O menor uniu as sobrancelhas. - Esta sim, é que... Eu acho que sonhei com algo bom.
- O que tão bom te deu desconforto? Sonhou com alguém? 
Hideki indagou e da forma como o olhou, não precisava de muito para deixar claro que perguntava sobre uma outra pessoa. Yori encolheu-se e percebeu que não se lembrava do sonho que havia tido, e na verdade, não tinha nenhuma outra pessoa pra pensar, se não ele, será que havia sonhado com ele...? Mesmo depois do que ele havia feito consigo? 
- ... Eu não me lembro.
- Então como poderia saber que foi um sonho bom? 
O maior indagou e se acomodou na cama, virado de lado, apoiou o cotovelo sobre o travesseiro e a face junto a palma da mão.
Yori suspirou. 
- Estou excitado... - Disse e apertou ainda mais o sexo.
O moreno o observou, entendeu justo por suas bochechas coradas, sabia que estava quente e o sangue corrente era para uma parte específica. 
- Ah está de pau duro? Você quer ter sexo comigo, uh?
Novamente a face do menor corou e negativou. 
- Não, eu... Eu não disse isso, é que... Ele estava assim quando acordei. Eu... Não vou aguentar fazer com você, estou machucado.
- Então você vai fazer algo por si mesmo, ah? O que está machucado em você?
Yori uniu as sobrancelhas. 
- ... Meu pescoço, minha cabeça, meus quadris, quase meu corpo todo...
- Hum, certo. Então vou te dar algum descanso, já que está tão indisposto. 
Disse o maior e se sentou na cama, estava despido sob o cobertor, ao se sentar, revelou apenas o tronco sem as roupas e a leve descida ao ventre nu, fez de propósito, ainda que o rapaz não fosse completamente aberto sobre sentir atração por tal.
Yori desviou o olhar a ele, e ele era bonito, ele sabia disso. O arrepio percorreu o corpo e negativou, fechando os olhos, firmemente, não sabia como se sentir sobre ele, o queria, e tinha medo ao mesmo tempo.
- Não vai resolver seu problema sozinho? Eu quero ver. Sua mão não vai te machucar como eu. 
Hideki disse e se moveu com leveza, deixando insinuar no fim do ventre o início do corpo despido naquela parte. Ao abrir os olhos, Yori o fitou em frente a si. 
- ... Q-Quer que eu me masturbe... Aqui?
- Não precisa se aliviar?
- Sim, mas... Eu nunca fiz isso na frente de alguém...
- Então quer que eu faça por você? Mas não garanto que eu consiga parar na metade.
- ... 
Novamente o loiro sentiu a face se corar e permaneceu pensativo, não sabia o que responder, o observava, ele era bonito, não tinha a menor dúvida disso, mas havia sido violentado por ele um dia antes. 
- Talvez... Só... Só um pouco... 
Murmurou, e claramente não estava pensando direito, sabia disso porque o coração parecia querer sair pela boca, mas o cérebro dizia que era um idiota.
- O que? Um pouco sozinho ou quer que eu o toque um pouco?
- Quero que toque um pouco...
- Uh. Você ouviu o que eu disse? Sabe que não vou parar na metade. 
Hideki disse e imergiu sob o cobertor uma das mãos, o qual desceu ao próprio corpo, tocou a parte que se revelava parcialmente,  e embora não tenha exposto, o movimento insinuado pelas mãos lhe dava ideia do que fazia.
- ... 
Yori encolheu-se ao ouvi-lo e podia ver seus movimentos, aparentemente também estava excitado, e não sabia realmente se aguentaria fazer aquilo com ele, mas agora, já o havia excitado, havia como recusa-lo? Ele não era o tipo que aceitava ser recusado, já havia visto antes. 
- Eu... Eu dou um jeito sozinho.
- Você não me quer? 
O vampiro indagou e sob o cobertor apalpou o membro cuja maciez ia sumindo aos poucos. Yori uniu as sobrancelhas, é claro que o queria, mas não sabia como agir, ele era muito bruto consigo, era humano, era frágil, e ele era um vampiro de quase cem anos. 
- Eu... Eu não disse isso...
- E então você quer? 
O maior retrucou, esperando uma resposta direta, ainda que provavelmente esperasse a resposta que queria ter. Por um momento, o menor permaneceu em silêncio, fitava o corpo dele onde exposto, já havia perdido a conta de quantas vezes havia feito a observação de que ele era bonito na própria cabeça. 
- ... Será gentil comigo hoje?
- Eu sou gentil. 
Disse o maior ainda que soubesse que não. Yori uniu as sobrancelhas. 
- Você não é não.
- Hoje você pode vir por cima.
- ... 
O menor assentiu, não sabia o que fazer realmente, não tinha prática com isso, e estava tão dolorido que seria difícil. 
- ... Gosto... Gosto do seu corpo entre as minhas pernas. 
Disse, propositalmente por saber que ele esperava que gostasse dele, porque não conseguiria se mover. Hideki franziu o cenho suavemente, desconfiado quase sem motivo, habitualmente. 
- O que?
- Eu gosto. - O loiro disse a observa-lo. - Gosto da sua pele macia..
- Então você está me pedindo pra estar no meio das suas pernas?
- Sim... Vem...
- Você quer ter sexo comigo, hum? 
Hideki indagou e se levantou, fazendo deslizar o edredom e revelar o corpo nu antes sob ele. Se ajoelhou na cama, defronte a ele.
Yori desviou o olhar a ele, sabia que precisava ter uma boa resposta para aquilo, embora não quisesse dizer com todas as letras que sim, imaginava o corpo ardendo com a entrada dele. Mordeu o lábio inferior por dentro. 
- Sim...
- Você quer? 
Hideki indagou novamente, um pouco incomodado pela forma como soava, imaginava que estava contraditório sobre isso.
- ... - Suspirou. - Estou com medo, mas sim, eu quero...
- Uh. Vou ser bom com você, mas apenas hoje. 
Disse o maior e ajoelhado, segurou-se nos dedos, insinuando-o para ele. Yori assentiu e sorriu meio de canto, de fato queria toca-lo, queria senti-lo e queria dar algo a ele, algo bom, por algum motivo. Ao observa-lo se segurar, mordeu novamente o lábio inferior, por dentro e suspirou, puxando a roupa íntima, devagar a retirá-la do corpo e expôs o sexo excitado para ele, assim como as marcas arroxeadas nas nádegas, onde ele havia batido dias antes.
Hideki viu a insinuação de seus movimentos embaixo do cobertor, que em movimento logo revelou sua nudez. Estava firme e até achou graça no fato, sorriu canteiro e não teve rodeios em toca-lo, segurou e apalpou. O menor sorriu a ele, meio de canto e mordeu o lábio inferior ao senti-lo tocar a si, era gostoso, não podia negar isso. 
- Hum...
O maior levou a mão até a boca e lambeu os dedos, voltou a toca-lo e o encarava ao fazer.
Yori estremeceu, podia sentir a face se corar conforme tinha o toque dele novamente ali, o quarto estava escuro, podia ver pouco dele, ao contrário de um vampiro que podia ver no escuro. O quarto era iluminado por uma pequena fresta de luz que entrava por debaixo da porta, vindo de fora. O moreno esticou a mão e buscou a dele, levou para o próprio corpo, à ereção bem disposta. Deslizou seus dedos para a base, num movimento de vaivém. 
- Você quer isso?
Yori desviou o olhar a ele, tentava vê-lo, o via pouco agora sobre si e tocou seu sexo, sabia o quanto ele era grande, mas não o havia tocado daquela forma ainda, por isso, a mão de afastou quase de imediato, num pequeno sobressalto. Devagar, voltou a toca-lo, segurando-o sutilmente, sem firmeza. Hideki sentiu seu sobressalto, mas o segurou pelo pulso, deixando no lugar, ainda que o gesto de voltar fosse por sua própria vontade. Recobriu seus dedos e os apertou em torno, tirando seu toque lânguido. 
O loiro uniu as sobrancelhas ao senti-lo segurar a si, ele era forte, e aquilo era meio preocupante, mas não parecia querer machucar a si naquele dia. Apertou-o, firme ao redor de seu sexo e só então ponderou que ele estava ereto assim como a si, mas por que? 
- Por que você... Está... Duro?
- Porque você está. - Respondeu, direto.
- ... Se excitou por minha causa?
- E você acha que ia escolher alguém que não me atraísse?
Yori sorriu, meio de canto. 
- ...Você gosta de verdade de mim... Não gosta?
- Uh. - Hideki murmurou e soou um riso nasalado num sorriso canteiro. - Pois o amor nem sempre é algo bonito. 
Disse a ele, embora por entrelinhas, na verdade se referia ao modo como se relacionava com ele, sabia que era grosseiro e sabia que a forma como o havia tomado não era "bonita", justamente por isso dizia que nem sempre o amor seria gentil. Ao ouvi-lo, Yori permaneceu silencioso, lembrava-se da menina que ele usava para de alimentar e também se lembrava da serviçal dizendo a si que ele gostava de si, mas ao mesmo tempo, lutava consigo mesmo imaginando se ele não de livraria de si como havia feito com o corpo dela, sempre havia alguma coisa em si que dizia que devia desconfiar dele, e agora ele dizia sobre amor... Havia apenas perguntado se ele gostava de si, amor era uma palavra muito forte, como ele podia amar alguém que todo o tempo estava infeliz por estar com ele? ... Suspirou e puxou-o para si, delicado, fazendo-o colar o corpo ao próprio e selou seus lábios algumas vezes. Era a primeira vez que fazia aquilo em retribuição, tão deliberadamente. 
- Você me ama?
Hideki seguiu para ele, como puxado de modo inesperado, apoiou apenas mãos a cada lado de seu corpo ao ganhar o beijo quase infantil. Encarou o rapaz diante de sua pergunta, responder aquela questão era um pouco difícil, uma vez que pouco conhecia daquele garoto, tinha a convivência limitada pelas escolhas dos dois, mas ainda que soubesse disso e tivesse ciência de que eram precoces, o cérebro de um vampiro nunca trabalharia racionalmente no quesito de escolher um parceiro, escolhia-o quase como se os sentimentos fossem de um terceiro participante, sem se importar com a razão, escolhiam-se de forma irracional e intensa, provavelmente se apaixonava pelo cheiro, e ia juntando uma porção de atributos. Para um vampiro, se apaixonar era como escolher independente do outro, podia não gostar da personalidade do companheiro, podia não gostar de alguma mania, podia detestar outras coisas, mas ainda assim, não seria capaz de odiá-lo e nem de conter as sensações, talvez fossem mesmo como os animais. E ainda para si, com um século de existência, tendo encontrado parcerias sexuais nesse período, nunca ter se envolvido emocionalmente, encontrar o garoto com que se ligou minutos antes de que sumisse do mundo, não poderia ser mera coincidência, acreditava sim, que ele era o parceiro de vida, por isso tinha que admitir, provavelmente o amava, mas queria perceber isso com o tempo.
O menor permaneceu a observá-lo, ele não havia dito uma palavra, se perguntava o que passava pela cabeça dele sobre a pergunta que havia feito, e tudo que sentiu fora sua respiração de certa forma pesada contra o rosto, ele não costumava respirar, só naquele momento havia percebido isso, por isso, se calou igualmente por alguns instantes, ponderando que talvez fosse melhor não ter feito aquela pergunta tão indiscreta. Abaixou a cabeça, suavemente, observando o pouco que podia do corpo dele. 
- Desculpe, não devia ter perguntado isso...
- Talvez se um dia você disser que ama, então amarei você. - O maior disse, era orgulhoso no fim.
Yori desviou o olhar ao rosto dele, tentando vê-lo, mas só podia ver seus olhos bonitos.
- ... Como vou amar você se é tão cruel comigo?
- Hum, então você não sente nada por mim? Porque sou cruel? 
Hideki riu, não era de fato provido de graça. Yori uniu as sobrancelhas, não sabia explicar para ele como sentimentos humanos funcionavam, não era um vampiro, mas não podia dizer que não sentia nada por ele.
- ... Gosto de você, mas... Não te amo.
- Uh, que rude. - O moreno disse, embora soasse sarcástico, sentiu desprezo por ele por alguns segundos. - Eu não perguntei se me amava.
- Só de prendeu a essa parte? Eu disse que gosto de você.
- Grande merda, Yori.
O menor uniu as sobrancelhas. 
- Não gosta de mim?
- Não. Não sou uma porra de criança.
Yori suspirou, novamente ele estava sendo agressivo, e encolheu-se conforme o ouviu falar mais alto, era melhor tirar o sexo de perto dele enquanto ele estava irritado.
- Melhor não fazer isso, aí sim vou ficar irritado.
- Pare de falar assim comigo se quiser que eu goste de você!
Hideki o encarou, impassível. Na verdade incomodado com seu pedido que soava como ordem, não gostava da ousadia repentina.
- Você já gosta, não é, criança?
O menor negativou e suspirou, sentando-se na cama. 
- Por que você é tão arisco? Como um gato selvagem. Não é possível domar você.
- Depende muito do quanto você me faz querer deixar você domar. Você escolhe palavras erradas, e elas soam ainda mais errada pra mim.
Yori uniu as sobrancelhas e suspirou. 
- ... Acho você bonito, atraente... Mas é grosseiro, quando eu tento gostar mesmo de você, você me afasta, me machuca, me bate e eu sofro com isso.
- E você acha que eu não sei? - Hideki disse e cerrou os dentes, embora ficassem a mostra a medida em que o fez. - Mas você fica falando o quanto você está tentando e isso me deixa mais puto da vida. Pare de falar isso.
Yori uniu as sobrancelhas e assentiu, silencioso enquanto o observava.
- Eu sou desse jeito, e eu sei disso, mas você me deixa pior.
- ... Por quê? Eu não faço nada.
- Faz. Você age como se estivesse aturando. Não gosto disso.
- ... Como quer que eu aja Hideki? Você esquece que me trouxe aqui contra a minha vontade. Precisa ser uma pessoa agradável pra você fazer gostar de você.
- Tsc. Vá, desça pro seu quarto.
O loiro uniu as sobrancelhas. 
- Eh?! Não! Você prometeu que ia me levar pra casa!
- Não estou com vontade. Você acha que pode ficar ditando como as pessoas devem tratar você.
- ... 
O menor estreitou os olhos e levantou-se da cama, buscando as próprias roupas no sofá, que vestiu.
- Está estreitando os olhos, ah?
- Estou.
- Se eu costurar eles, não vai mais poder estreita-los pra mim.
Yori uniu as sobrancelhas e negativou, vestindo a camiseta que havia deixado para dormir e seguiu para a porta, tentando abrir a maçaneta. 
- Por que está trancada?
- Porque eu durmo com a porta trancada. 
Disse o moreno e observou o rapaz na porta, tal como seu corpo pequeno, ou melhor, não tão pequeno, mas era bastante magro, sob a camisa que usava.
- ... Pode abrir pra ir pro meu quarto?
Hideki levantou-se, nu como estava, atravessou pela cama e bem, foi a direção do garoto e não exatamente da porta. Yori desviou o olhar a ele e afastou-se sutilmente da porta, dando passagem a ele para abri-la, sem entender. O maior fez menção de tocar a porta mas o contrário do caminho lançou o braço para ele e pegou sem dificuldades por suas pernas, formando um tipo de assento temporário para seus quadris conforme o acomodou no antebraço, o pegou no colo.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

3 comentários:

  1. Nossa, altos e baixos, pensei que ia rolar um amorzinho poxa ;-;, mas acho que ainda não é a hora. Só Deus e vcs sabem o que vai acontecer no próximo capítulo hahaha. Mas obrigada por postar o capítulo! Foi ótimo, o devorei rapidão rs ♡

    ResponderExcluir
  2. "mas o cérebro dizia que era idiota" ahahahahhaha melhor frase ever do cap ahahhajajaha

    Se o Yori-cu-doce ajudasse, tenho certeza que o Hide-chan seria mais gentil com ele, mas não! Ele tem que ficar de joguinhos e, novamente, estragar o clima entre o sexo prazeroso para ele virar outra briga! -.-" demais! Eu sei que a situação dele não é uma das melhores, mas assim, querendo ou não, Hide-chan está o ajudando, o mimando, o dando carinho; é o Yori que não ajuda na situação u.u
    E Hide-chan, acalma um pouco amor, toma um chá de camomila, ou uma caixa toda de chá de camomila que seu stress só vai afastar mais seu humaninho ai u.u

    OBRIGADA POR MAIS ESSE CAP!! E desculpa a demora, fiquei fazendo uns cursos para ganhar horas complementares ç.ç POR FAVOR TENHA PENA DE MIM KAYA- KAMISAMA DOS YAOIS!!! NUM DEIXA DE ME MARCAR!!!!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pois é, o Yori é complicado, mas eu por ser ele no jogo tento dar essa personalidade pra ele porque ele vivia numa sociedade onde todos eram respeitosos, então imagine você chegando na casa de um vampiro, que é totalmente diferente disso e quer te tratar como um lanchinho (das duas formas). O Yori pistola um pouco com ele, mas gosta muito do Hideki. A melhor parte pra mim até agora foi "eu não te estuprei, eu disciplinei" UAHSUAHSUAHSIAJ ata

      Excluir