Yasuhiro e Yoruichi #15 (+18)


Já era noite seguinte e o loiro ainda conseguia sentir aqueles sentimentos estranhos vindos dele. Não tinha certeza se estava triste ou se estava irritado, mas desanimado era um fato. Pensou em se banhar, logo igualmente chama-lo para a atividade, talvez pudesse tira-lo de seu pensamento em turbilhões. Ajeitou as roupas e seguiu o caminho até seu quarto, bateu levemente à porta mas arrastou-a, dando vazão do moreno em sua cama. 
- Yo-ru-chan. - Disse entre pausas e seguiu até ele em sua cama. - Vou até a terma, vem comigo?
Yoruichi não havia levantado desde o dia anterior, o restante da noite e do dia, passou na cama, e não pretendia se levantar de fato, mesmo no dia seguinte, nem a fome faria a si se levantar dali. A luz suave de fora adentrou o quarto, iluminando o próprio rosto e desviou o olhar a ele, de canto, abaixo do lençol que cobria o corpo pouco coberto, somente por um kimono fino de dormir.
- Não, você pode ir.
O loiro deslizou a mão até então apoiada em sua cama e tocou seu queixo onde acariciou levemente com a ponta do dedo. Não mentiria a ele e não tinha obrigações como essa, não havia sentido ainda o que o pai dizia que viria a sentir no casamento, mas imaginava que no decorrer dos anos fossem senti-lo, sabia que provavelmente era algo complexo, não algo de duas semanas ou alguns meses de conhecidos, ainda mais quando ele mesmo não deixava estar a seu lado, mas gostava dele. 
- Eu não comparo você a ele, Yoru e quero que você pare de fazer isso. Ele tinha a beleza dele, mas não é algo que se possa comparar a você, você é um pouco chato, claro. - Disse sem deixar a brincadeira no assunto. - Mas é lindo e você sabe disso, só perde um pouco da noção por ciúme. Se não o achasse tudo isso, não teria deixado esse casamento acontecer, teria fugido pra China. - Tornou brincar, embora não fosse de fato tudo uma brincadeira. - Se permiti que acontecesse, é porque eu sei que podemos dar certo e que estou disposto a ser seu marido.
O moreno desviou o olhar a ele conforme sentiu o queixo segurado e uniu as sobrancelhas enquanto o ouvia, e de alguma forma, ouvi-lo aliviou um pouco aquele sentimento ruim que sentia para consigo e com ele. Aquele sentimento que ele pensava, já sentia há um tempo, mesmo sem conhecê-lo, por isso era difícil estar com uma pessoa que não sentia o mesmo por si, mas sabia que era difícil, sabia que não dava chance para que ele conhecesse a si, ele era o próprio marido agora, e o tratava como um dos empregados, mas era consigo que ele estava, e não com o garoto, sabia o cheiro dele, se soubesse que o loiro havia viajado para vê-lo, certamente não olharia mais para ele, mas mesmo enquanto o ignorava em todo aquele tempo, ele não havia saído dali.
- ... Não quero ir as termas. 
Murmurou, mesmo após ouvi-lo, e desviou o olhar a face dele, tentando notar alguma expressão diferente. Ergueu o corpo, sentando-se na cama embora ainda tivesse o queixo segurado por ele e puxou o obi do kimono que usava, deixando-o deslizar pelo corpo, escorregando pelos braços e expôs o tórax a ele.
- Eu quero você.
Yasuhiro fitou-o ao negar novamente o convite, mas não disse nada, não havia insistido de todo modo. Ajeitou-se na cama conforme o viu se levantar e voltou-se para ele, vendo se despir, embora parcialmente, expondo mais do tronco anteriormente suavemente a mostra. Ao reerguer a mão, tocou seu ombro e seguiu pela clavícula ao peito, sentindo sob o toque sua pele macia. 
- Você quer, hum?
O moreno assentiu e uma das mãos tocou a dele, segurando-a entre os dedos e guiou-o para os lábios, beijando-a no dorso e guiou novamente ao próprio tórax, deixando-o sentir a pele. Ainda tinha um suave arrepio de medo por sentir o toque dele, não estava com receio do outro, de ele ter feito algo com o garoto como tinha no dia anterior, mas tinha medo da dor que certamente viria, de todo modo, queria fazer aquilo com ele. 
Yasuhiro sentiu o beijo que para si, soava mais incomum que sua vontade de ter sexo. No entanto, percorreu onde deixado, sentindo sua pele, mas seguiu habilmente para sua cama, sem rodeios. Empurrou-o de volta ao leito e o fez se deitar de modo que, deitou-se igualmente sobre seu corpo, sem pesar o sobrepôs e beijou-o em sua boca, penetrando-a sem delongas afinal, já havia feito aquilo antes.
Yoruichi deu espaço a ele para se deitar sobre o próprio corpo, e embora ainda tivesse o impasse do lençol sobre o corpo, podia sentir o dele, quente, e tinha vontade de tocá-lo, aquela excitação do dia anterior ainda não havia sumido, pelo contrário, ficava mais forte conforme sentia a vontade dele. Retribuiu seu beijo, empurrando a língua para seus lábios e deslizou uma das mãos pelos cabelos do maior, acariciando os fios loiros e macios.
O loiro deu-lhe um beijo firme, embora não fosse rápido, tinha certa vigorosidade. E pouco afastado, com uma das mãos tivera alguma atividade abaixo de si, puxando os lençóis de seu corpo, tirando-os do impasse, assim como formulou a retirada restante de seu quimono, embora para isso, houvesse dado aparte do beijo, finalizando-o com um mordisco em seu lábio inferior. Deveria estar eufórico, mas estava ocupado demais para pensar sobre algo. 
O moreno sentiu-o retirar o lençol, e o quimono, afastando-o do corpo, expondo a própria pele clara, que ele já havia visto, mas não daquele modo, agora podendo tocar, podendo sentir, podendo marcar, era dele, ele sabia, poderia fazer consigo o que quisesse e agora, se entregava a ele como ele queria. Ao cessar o beijo, tocou o rosto dele, deslizando a seu ombro, e concentrava-se nas sensações do corpo, no modo como o quimono havia deslizado pela pele até ser retirado e agora, permanecia apenas com a roupa íntima a observá-lo.
Na interrupção, Yasuhiro ajoelhou-se com as pernas aos lados das suas, de modo que fosse capaz de desenlaçar o obi da peça que vestia, ao abrir a peça, deslizou como ele o quimono pelos ombros e deixou de lado, sobre a cama do quarto de hóspedes e também dele, por hora. Como o primo, permanecera até então apenas com o que podia considerar uma veste íntima, escondendo a parte do corpo, e enquanto se livrara da peça, fitava-o abaixo, deitado na cama daquela forma exposta, e não podia imaginar que finalmente faria aquilo porque achava que já havia passado da hora, então simplesmente faria e esperava ser capaz de fazer de uma boa forma, afinal, acreditasse ele ou não, era inexperiente e o que lhe fazia, era somente o que sentia vontade e não que tivesse feito antes. Deslizou as mãos por seu peito, delineando seu corpo magro, segurou seus quadris e correu pelas alças do tecido, o último que restava em seu corpo, descendo com ele por desfazer sua peça e assim livra-lo do que limitava, não se ateve em fazer o mesmo com a própria roupa em seguida, e bem, nunca havia exposto isso a ele e poderia ter enrolado um pouco mais, mas entretido pela ideia, acabou se despindo sem rodeios, deixando-o descobrir o que tinha curiosidade, e aquela altura, claro que já estava preparado para ele, excitado, ereto, era só um jovem descobrindo o sexo afinal.
Yoruichi observou-o sobre si, seus movimentos um pouco afobados talvez e sorriu consigo ao imaginar que ele agia daquela forma porque talvez tivesse medo de que o parasse no que fazia. Não iria pará-lo, o queria, e seria naquele dia que o faria, daria a ele o que queria, ele havia merecido. Deixou-o retirar a própria roupa íntima, puxando-a a deslizar pelas próprias pernas até retirar, ele já havia visto, não era nada novo afinal. A surpresa viera assim que ele deslizou a roupa dele pelo corpo, retirando-a e deixando-a no chão. Fitou-o boquiaberto, levando um tempo para processar o tamanho dele, bem evidente e exposto para si e sentiu o nó na garganta de pensar que o teria dentro do corpo, não iria caber, nem pensar.
- ... N-Não vai caber... Você é enorme...
- O que? - O loiro disse e em outra ocasião teria rido, mas queria somente convencê-lo. - Vai caber sim, seu corpo vai se acostumar. 
Disse e sorriu a ele, levou até mesmo a mão ao sexo, não era assim tão grande, talvez estivesse sendo elogiado. Como em si mesmo, levou a outra mão a seu sexo, tocou-o como fizera a si, sendo cauteloso sobre o toque, entre os dedos leves, moveu e passou a estimula-lo. Yoruichi uniu as sobrancelhas e assentiu, puxando-o para si conforme o sentiu tocar o próprio membro e gemeu baixinho, selando-lhe os lábios.
- Não devíamos fazer isso em nossa cama...?
- Podemos fazer amanhã em nossa cama. 
Yasuhiro retrucou e buscou sua mão, trouxe-o para o corpo e como fazia nele, o fez fazer o mesmo, não pedia por ser masturbado, mas queria que ele conhecesse aquela parte além de sua própria. O menor assentiu e deslizou a mão pelo membro do outro, acariciando-o, sentindo sua pele fria, morna na verdade, pela vontade de possuir a si e abriu um pequeno sorriso a ele, selando-lhe os lábios.
- Isso é... Vontade de mim?
- É, aposte que sim. 
O loiro disse-lhe num sorriso com os dentes, ele parecia bem humorado, bem disposto a ter aquele contato, aos poucos até perdia o receio de provoca-lo. 
- Mas parece que você também está com vontade, hum?
Yoruichi desviou o olhar a si e assentiu a ele, dando-lhe uma suave mordida no lábio inferior.
- Desde ontem.
- Hum...
Yasuhiro murmurou, como alguém que comia algo saboroso. Abaixou-se, e levou como alvo seu pescoço, onde lambeu com a pontinha da língua e deslizou desde a orelha até clavícula, regrediu pouco acima onde mordiscou sem sorver seu sangue ou ferir a pele. Com a mão desocupada, em seu plano peito tocou acariciando, buscando descobrir o moreno.
Yoruichi suspirou, dando espaço a ele para tocar o próprio pescoço, e também o peito, respondendo a seu toque quando sentiu no mamilo, com um suave arrepio da pele e desviou o olhar a ele, apertando-o suavemente em meio aos dedos, desajeitado sobre como lhe dar aquele toque mais íntimo, afinal, nem em si costumava fazer.
O loiro pulsou em seus dedos, denunciando o aperto um pouco forte demais. Em sua pele notou o eriço, denunciando o agrado das passadas da mão, embora não houvesse descoberto onde especificamente havia sido, mas continuou naquela parte e desceu por ela da mesma forma com a boca, lambendo a pele, sentindo seu gosto de "limpeza" até alcançar a região onde tocar e lambeu o mamilo, mordiscando o pequeno ponto que pareceu endurecer sob a língua. 
- Ah! 
Yoruichi murmurou e novamente, apertou-o em seu membro, despercebido do que fazia ao sentir seus toques e deslizou a outra mão pelas costas dele até segurá-lo em seus cabelos, onde puxou sutilmente.
- Y-Yasu...
- Ah? 
O loiro indagou sem entender o por que do gemido, mas gemeu dolorido com seu novo aperto, tal como ergueu o olhar para fita-lo. 
- Está gostando de sufoca-lo? 
Indagou um pouco rouco, mas não deixou de continuar, deslizou a língua pelo mesmo lugar, tentando conferir se o gemido vinha de lá.
- Eh? - Yoruichi falou e soltou-o rapidamente. - D-Desculpe... 
Murmurou e novamente gemeu, unindo as sobrancelhas a agarrar-se em seus cabelos novamente.
- Não pare. 
Disse o maior e voltou coloca-lo onde segurava, mesmo no aperto anterior. Lambeu-o e mordiscou-o outra vez, mas passou ao outro, antes sem atenção, delineando-o, sorvendo.
- Gosta aqui, ah?
- Ah! 
O menor gemeu, prazeroso e mordeu o lábio inferior conforme o sentiu tocar o outro mamilo, voltando a masturbá-lo, de modo suave, como sabia.
- H-Hai...
- Hum, tão sensível.. - Disse o maior e sorriu a ele, embora não fosse de fato visto. E tornou gemer, de levinho, contra sua pele. - Não mova, apenas toque. 
Disse a ele, e bem, era virgem, não queria acabar ejaculando antes mesmo de penetrar o companheiro naquela tão tardia noite de núpcias. Ao descer um pouco mais, consequentemente tornou-o impossibilitado de continuar seu toque, com isso, aos poucos umedecia sua pele com um traço a medida em que descia a deslizar a ponta da língua, e enfim alcançar suas partes íntimas e fita-lo tão de perto. 
- Olá.
Yoruichi assentiu, deslizando a mão pelo sexo dele, sentindo-o, apreciando o toque da pele até onde conseguiu alcançar, logo após, observou-o descer entre as próprias pernas, e estava confuso, não sabia o que ele iria fazer.
- N-Não encare tão de perto, eu... Tenho vergonha.
Yasuhiro abaixou-se, conferindo ainda mais perto do que ele desejaria, fazendo o oposto do que dizia e com a ponta da língua em quantidade mísera, conferiu o gosto que tinha, bem na ponta.
- ... N-Não faça isso! 
O moreno falou, encolhendo-se ao sentir o toque de sua língua, e sentiu a face se corar, segurando os cabelos dele a puxá-lo para longe, embora tivesse gostado do toque.
- H-Hentai!
- Hum... - Yasuhiro gemeu dorido sob a puxada dos cabelos, fitando-o com a face erguida, puxado por sua mão. - É um sabor diferente. - Disse e sorriu-lhe com os dentes. - Estou provando...
- Provando nada... L-Levante, não toque aí com a língua.
- Ai ai... Ita... - Disse o maior, puxado e afastou-se do lugar. - Um dia você vai querer isso. Deixa eu tentar atrás.
- Iie! Ora, se eu não deixei na frente porque deixaria atrás? V-Vem, antes que eu desista.
- Mas é pra ficar mais fácil... Não, não, estou indo. - Disse o loiro e logo subiu de volta, fitando-o sobre seu corpo, agora com o rosto perto do seu e não dos quadris. - Olá.
Yoruichi riu ao vê-lo se erguer e puxou-o para si, selando-lhe os lábios.
- Você é muito bonito...
- Você é quem é. 
O maior disse-lhe já contra os lábios, e com a mão desocupada seguiu até seu pescoço, deslizou com os dedos rente a raiz dos cabelos e aspirou o aroma de sua pele e lambeu a seu pescoço. 
- Sabe que isso vai doer um pouco, não sabe?
Yoruichi suspirou, sentindo o toque sobre a nuca e arrepiou-se, quase completamente, era sensível aos toques dele, era virgem.
- Sei... Seja bom comigo. - Murmurou.
- Serei gentil. - Disse-lhe o maior ao pé do ouvido, onde a face ainda escondia. - Provavelmente não serei capaz de fazer da melhor forma possível... E pode ser que eu chegue rápido, sabe como é... Começo com os dedos, hum?
Yoruichi assentiu e desviou o olhar a ele, deslizando uma das mãos por seus cabelos loiros.
- Hai... Y-Yasu... E se... E se eu engravidar?
- Aí... Vamos ter um bebê. 
O maior disse, o que era óbvio e levou o dígito até a boca, suficiente para umedecer a pele e por fim desviar a seu âmago, roça-lo onde até então não tocara, e sentiu a textura, a contração, não se demorou para pressiona-lo e senti-lo com espasmos, como se repelisse o toque, inconscientemente, e aos poucos, deslizou para dentro, sentindo-o tão apertadinho, que duvidava que conseguisse entrar.
- M-Mas eu tenho medo... 
Yoruichi murmurou, e talvez, devesse parar de falar, por isso, mordeu o lábio inferior. Sentiu-o deslizar o dedo até o meio das nádegas e teve um sutil sobressalto, assustando-se com o toque, porém, deixou-o fazer. Sentiu-o se empurrar para si, devagar e gemeu, dolorido, encolhendo-se e conforme o fez, apertou-o no próprio interior, mesmo sem intenção, e quase não o deixava se mover.
Yasuhiro não deu importância aos apertos de seu corpo desacostumado, enquanto não pedisse para parar, continuaria. E assim o fez, até que o dígito estivesse a completa-lo, sentindo-se inteiramente envolto, ainda assim não deixava de imaginar o quão apertado e difícil seria entrar dentro dele. Teve de balançar a cabeça e negativar a ideia dos pais tendo aquele tipo de ato.
O menor uniu as sobrancelhas, a expressão dolorida evidente na face e desviou o olhar a ele, notando-o a negativar e por um momento pensou que talvez ele pudesse não estar gostando de algo.
- ... O que foi? Eu fiz alguma coisa?
- Iie
Disse o loiro sem entrar em detalhes e pressionou o dígito, um leve solavanco, como se colocasse tudo o que pudesse, até o fim onde capaz. Com cuidado logo moveu o punho, saindo pouco, voltando a entrar no pouco que regrediu. 
- É muito apertado...
Yoruichi gemeu novamente, dolorido e era a primeira vez que ele poderia ouvir a si daquele modo estando completamente são. Deslizou uma das mãos pelo braço dele, segurando-o no pulso onde havia investido contra si e mordeu o lábio inferior a observá-lo.
- I-Itai...
- Acha que isso pode ficar bom, hum? 
Yasuhiro indagou-lhe ainda próximo a pele, baixo, um pouco provocativo talvez. Moveu o dedo novamente, saindo um pouco mais que antes, e aos poucos gradualmente se tornara mais hábil, até que os dedos deslizassem sem impasses para dentro de seu corpo mais relaxado, há uma altura em que parecia ser sugado.
- N-Não sei... Está ardido... 
O menor murmurou e fechou os olhos, franzindo o cenho conforme o sentia se empurrar para si e agarrou-se ao lençol da cama, puxando-o entre os dedos a medida em que o sentia investir contra si e era dolorido, tão dolorido, que optou por segurar o próprio membro entre os dedos, estimulando-se enquanto o sentia com seus movimentos, e daquele modo, conseguia se excitar um pouco com a dor sentida.
- ... Ah...
O loiro desviou-se com o olhar até sua mão, percebendo seu paradeiro, envolto em seu sexo, trazendo a ele uma leve ereção, certamente não tão disposta quanto a que detinha entre as pernas, e que aos poucos doía, quanto mais excitado. Quando finalmente indisposto a continuar com os estímulos, voltou-se a recobri-lo e consequentemente se acomodar entre suas coxas, deixando claro a ele o que faria. Ao se acomodar, fitou-o por um instante, enquanto se ajeitava, só então pôde sentir com o sexo, seu corpo, tão íntimo quanto a parte que fizera-o sentir, estava um pouco cálido talvez. Roçou-se com a ponta, delineando-o e com ajuda da mão, aos poucos se empurrou.
Yoruichi desviou o olhar a ele, soltando-se quando finalmente o sentiu se colocar em meio as próprias pernas e sentiu-o se roçar no corpo, já podia sentir o estanho frio na barriga, o medo do que viria a seguir e da dor que provavelmente sentiria. Iria fazer uma objeção a ele, mas o modo como o olhou certamente fora suficiente. Puxou-o para si, escondendo a face em seu pescoço a fechar os olhos e gemeu, dolorido conforme o sentiu se empurrar para si, afundando-se no corpo e contraiu-se ao redor dele, dolorido.
Yasuhiro abaixou-se junto a ele, acomodando a face contra a leve curva de seu pescoço que cheirava a seu sangue e um leve odor de banho, floral. Penetrou-o aos poucos, até que o completasse com o sexo, de modo que aquela simples atividade levou alguns bons minutos, o que precisava de muito foco. Quando por fim fez-se a completa-lo, não tentou conter o gemido que ruiu evidente e rouco contra sua pele, porém abafado.
O menor uniu as sobrancelhas, sentindo-o se empurrar para dentro, mesmo devagar, era dolorido, sentia cada centímetro dele a se colocar no próprio corpo, e tentava se conter, mas as unhas arranhavam o outro nas costas, nos ombros, cravando as unhas algumas vezes, pouco afiadas, e certamente seriam bem mais se as deixasse crescer. Manteve-se em silêncio ao ouvi-lo gemer e gemeu baixinho em conjunto, sem poder se conter de mesmo modo.
- ... K-Kimochi?
- É gostoso... Mas apertado, dói um pouco. 
Yasuhiro disse-lhe ainda contra o pescoço, e dava-se por conta enfim, que estava finalmente fazendo aquilo. Levou algum tempo até se acostumar, sentindo seus espasmos, indicando o desconforto, embora imaginasse que o trabalho dos dedos, anteriormente, havia facilitado e muito a penetração.
Yoruichi apertou seu ombro, sutilmente, tentando conter a dor que sentia e assentiu, abaixando a cabeça a repousar contra o pescoço dele.
- P-Pode se mover...
- Eu sei que está ruim, mas certamente vai ficar melhor. 
O maior confortou-o, ou tentou fazê-lo. Alguns minutos mais permaneceu por lá, sentindo cada aperto dele, até que finalmente pudesse se mover, saiu devagar e tornou a adentra-lo, criando um ritmo gradativo. O menor assentiu, afastando-se sutilmente a observá-lo e selou-lhe os lábios, preferindo beijá-lo para abafar os gemidos, e queria senti-lo se mover, de alguma forma, queria que parasse de doer, queria sentir prazer. Gemeu baixinho, contra os lábios dele e deslizou uma das mãos pelos cabelos do outro, acariciando-o.
O loiro deslizou os lábios contra os seus, em beijos sem ritmo, sem continuidade, vez outra o retomava, mas não era como se fosse durar, estavam distraídos de fato, doloridos talvez. E logo se movia mais vigorosamente, seguindo gradativamente, sentindo seu corpo se tornar mais confortável, mais receptivo, até que fácil em entrar, ainda que continuamente apertado, agora úmido, talvez pelo sangue que pairava com o cheiro mais forte no quarto. 
O menor manteve os olhos fechados por um pequeno tempo, não que não quisesse observá-lo, mas queria se concentrar nos sentimentos do corpo, estava dolorido, sabia que estava sangrando, e estava com medo ainda, mas ficaria bom, teria que ficar. Aos poucos, sentiu o corpo dar passagem a ele, relaxando a seu redor, aceitando-o dentro de si e gemeu, pouco menos contido, pouco menos dolorido, talvez a sensação quente do corpo houvesse amortecido a si de algum modo.
- Está ficando melhor. 
Disse o maior, mais como um comentário pessoal do que a ele. Mordiscou levemente sua pele, sem tirar de seu sangue. Seguia o ritmo rápido, mas não tinha força até então, embora precisasse controla-lo, tentava apenas não sentir prazer demasiado ou assim chegar ao clímax sem dar prazer a ele. 
- Ah, está gostoso...
Disse ao moreno e talvez um pouco empolgado, levou as mãos em suas coxas, segurou-lhe as pernas e ergueu levemente seus quadris, consequentemente se afastou um pouco dele, e agora fitava-o amplamente de cima.
- Hai... N-Não está doendo tanto...
O moreno murmurou e uniu as sobrancelhas ao senti-lo se afastar, observando-o, seu corpo bonito e abriu um pequeno sorriso de canto, talvez meio tímido devido a posição que se encontrava e novamente fechou os olhos, apreciando seus movimentos, até senti-lo tocar a si bem a fundo e gemeu pouco mais alto, desviando o olhar a ele, novamente agarrando-se ao lençol da cama e respondeu com um aperto em seu sexo.
- Itai
Yasuhiro indagou, embora não tivesse deixado de se mover, ao percebê-lo se retrair e mesmo agarrar o lençol, talvez o tivesse tocado onde doía, ou por sua expressão, talvez fosse o contrário. Teve de fechar os olhos, e ter foco em prender o clímax. 
- Ah...
- Iie... Kimochi... Motto... - O menor falou ao outro, guiando uma das mãos sobre a sua em uma das coxas e apertou-o ali. - N-Não goze ainda...
- Então não me diga pra não gozar... 
Disse o loiro, já que o pedido soava um pouco contrário ao que ele queria, sentia mais vontade ao ouvi-lo dizer daquela forma. Ao segura-lo por suas coxas, denunciando seu ponto sensível, investiu naquele ponto, continuamente.
- Ah!
Yoruichi gemeu novamente ao senti-lo investir contra si, mordendo o lábio inferior, e desviou o olhar a ele, apertando-o em espasmos involuntários do corpo, e sabia que ele não iria aguentar muito tempo, nem a si, já que se sentia pulsando sobre o abdômen, embora fosse recente o prazer que sentia, sentir-se estimulado naquela parte era muito melhor do que o toque na frente.
- ... Y-Yasu... Goza...
- Você... Vem? 
O loiro indagou, soprado, excitado e afetado pelo prazer. Aos poucos, era inevitável o movimento mais forte, sentindo-se estimulado, apertado e cada vez mais sensível, o puxou por suas coxas, fazendo-se profundamente dentro dele. 
- Ah... Ore... Iku
O maior disse e por fim, com estocadas um pouco mais rápidas, logo atingiu o ápice, deixando-se fluir dentro de seu corpo, e não conteve o gemido, sentindo-se aliviado.
Yoruichi assentiu ao ouvi-lo, sentindo as bochechas esquentarem, não era acostumado a dizer aquilo, mas era gostoso poder dizer. Por fim, sentiu-o se enterrar no próprio corpo e gemeu mais alto, mordendo o lábio inferior a observá-lo, talvez com uma expressão mais lasciva do que podia imaginar que faria, não tinha intenção, e junto dele, gozou, sujando o próprio corpo com as pequenas gotas do próprio prazer e desviou o olhar ao outro, observando sua expressão bonita, atraente enquanto atingia seu ápice.
Yasuhiro fitou-o em seu clímax, afetado pelo prazer tinha a feição que denunciava tudo o que sentia, e com ele podia sentir o mesmo, fosse o próprio ápice ou suas sensações transmitidas a si pelo sangue. De olhos franzidos, fitava-o pela leve fenda, e somente tornou se voltar para ele quando por fim satisfeito, investiu uma, duas vezes mais e então, apartou por fim. 
- Hum, kimochi...
O moreno suspirou, deixando escapar pequenos gemidos com suas investidas finais contra o corpo, era gostoso, não poderia negar, e se soubesse daquela sensação gostosa que passava pelo corpo, certamente teria pedido a ele para fazer isso antes, doía, era verdade, mas valia a pena. Deslizou uma das mãos pelo tórax dele por fim, onde podia alcançar e puxou-o para si, sentindo-o se deitar sobre o próprio corpo e lhe selou os lábios.
- Kimochi...
Yasuhiro debruçou-se em seu corpo, acomodando-se devagar, estava leve e satisfeito, ao mesmo tempo se sentia animado por finalmente terem feito aquilo, pensara que talvez seria um pouco mais difícil, além do que havia sido. Fechou os olhos e penetrou sua boca com a língua, levando adiante seu superficial toque de lábios.
Yoruichi deslizou uma das mãos pela face dele, acariciando-o, e retribuiu seu beijo, deslizando as mãos em seu corpo novamente, tocando-o, sentindo-o, dando a ele algumas carícias enquanto ainda sentia sua pele morna devido ao sexo.
O maior sorveu sua língua maleável e macia, até finalmente dar aparte do beijo junto a uma mordidinha no lábio, o que o feriu e sentiu gotejar na boca, mas nada além de um singela gota. O gemido baixinho, o moreno deixou escapar contra os lábios dele, mas por incrível que pareça, não se irritou com o feito, estava leve, podia dizer, de bom humor.
- Quero que durma comigo hoje...
- Eu com certeza vou leva-lo para o quarto. Mesmo que você grite, irá amarrado.
Yoruichi sorriu meio de canto.
- Não precisa me amarrar...
- É, parece que não. 
Yasuhiro disse e sorriu mutuamente. Logo, deixou seu interior confortável e pôs a deixar ao lado dele, dando descanso a seu corpo, que não realmente precisava disso.
- Você gostou mesmo...? Eu não sou ruim por dentro?
- Pff... Não preciso responder isso.
O menor assentiu e observou-o meio de canto, tinha vergonha de ser tão deliberado, mas aproximou-se dele e repousou a face em seu tórax.
- Sua ruindade não está entre as pernas. 
O maior disse e deu-lhe o conforto no peito, aconchegando-o consigo.
- Hum... - Yoruichi murmurou e suspirou, sentindo-se meio dolorido, mas beberia sangue depois. - Eu aceito o banho agora...
- Talvez depois de beber algum sangue? Ou vai ficar dolorido até chegar na terma.
- Hai, tudo bem... Eu estou sangrando?
- Hum... - O maior disse e fitou o sexo, um pouco sujo pelo sangue, agora seco. - Bem, talvez.
- ... O cheiro está forte. - Yoruichi murmurou e suspirou.
- Vou pegar sangue pra você.
- Não, daqui a pouco... Agora eu quero você deitado aqui comigo...

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