Tsubaki e Izumi #10


- Hey, Izumi corre aqui, o Tsubaki está na tv!
- Na tv? 
Izumi correu, claro, em direção ao local, desviando rapidamente o olhar ao televisor, e carregava consigo o pequeno prato que polia, observando o outro ali.
- Isso é ao vivo?
- Iie, é uma entrevista. Ele disse que apareceria. Hum e como foi a noite? Consegue sentar?
- ... Eh? - O loiro desviou o olhar a ele, e somente quando entendeu a piada sentiu a face se corar. - .... Ah. S-Sim...
- Hum, então não foi boa.
- M-Meu filho votou pra casa, disse que estava com saudade.
- Puta que... Tsubaki! Bom dia!
- Bom dia, Jin. Bom dia, Izumi. 
Tsubaki disse aos serviçais e já podia ouvir a vaporizadora aquecer o leite, enquanto o café era extraído e já sabia de quem era a posse. Buscou o pequeno recipiente e agradeceu ao barista enquanto tragava a pequena dose, um macchiato. Fitou o garoto, recordando-se da situação que haviam se colocado antes, era um pouco estranho de fato, mas tentou não parecer recordar daquilo a ele. 
- Jinichi, hoje por volta das quinze horas o novo segurança virá e ficará até o fechamento, vocês estarão bem.
Izumi desviou o olhar ao chefe que agora estava dentro da cozinha e uniu as sobrancelhas, pego de surpresa.
- B-Bom dia Tsubaki-san... 
Murmurou e o viu sorrir para si e seguir para fora, quase teve um ataque interior com a voz mais fina que o habitual que deixara escapar.
- Que isso? Parece aquelas meninas de hentai...
- Jin!
Após se dirigir ao escritório,Tsubaki analisou a proposta do confeiteiro, Jinichi, sobre opções do cardápio futuro, marcou com uma caneta o que deixaria permanecer e o que seria desclassificado e por fim, a listagem de produtos que deveria pedir ao fornecedor para o preparo das receitas. Izumi suspirou, e queria seguir ao escritório dele, mas estava meio hesitante, não queria que pensasse que estava desesperado, mas havia comprado algo para ele.
- Vai logo caralho, para de ficar olhando o dia todo.
- Ta bom, ta bom... 
Izumi murmurou e com a pequena sacola preta seguiu para a sala dele, batendo na porta e adentrou o local quando autorizado.
- ... Oi.
Tsubaki ouviu a dupla batida antes de autoriza-lo e ergueu o olhar para fita-lo assim que entrou. 
- Sim, Izumi? - Disse e fitou posteriormente a folha, esperando finalizar a atividade.
- Desculpe interromper, é que... Eu comprei uma coisa pra você. - Sorriu. - Posso?
O moreno voltou a olha-lo e arqueou a sobrancelha num gesto automático. 
- Claro.
Izumi sorriu novamente, meio de canto e aproximou-se dele a deixar a pequena sacola sobre a mesa, e esperou que abrisse. Era simples, nada muito elaborado, tinha ali uma caneca preta que achou bonita e em conjunto a embalagem de café em grãos.
- Eles... Me falaram que era da Colombia e que... Era o melhor café, eu... Não conheço muito então...
Tsubaki aceitou o delicado embrulho e fitou a caneca de decoração simplista, fosca e bonita. A embalagem de café o qual podia sentir os grão e sorriu, agradecendo a ele com a cabeça. 
- Obrigado. Mas, por que o presente?
O loiro sorriu a ele e mordeu o lábio inferior.
- Nada, eu só... Queria agradecer.
- Pelo que? - Disse o moreno enquanto ajeitava o presente como antes estava.
- Pela ajuda... Por tirar eu e o meu filho... "Da rua".
- Eu já disse que isso é de seu próprio mérito, Izumi. Você trabalha pra isso.
- Eu sei... Mas me deu oportunidade.
- De todo modo, obrigado por isso, será de muito bom uso.
- De nada eu... Espero que goste.
- É claro. Você pode ir com o Hasui em casa qualquer dia, e fazer o café pra mim. Ah, talvez não tenha mexido com a maquina ainda, pode pedir que o barista ensine.
- Ele me deu uma aula bem rápida... Mas... Eu sou meio lerdo. - Sorriu.
- Bem, qualquer dia me mostre isso.
- Hai. ... Ah... - Izumi murmurou e coçou a cabeça, sem saber o que falar. - Eu estava me perguntando se... Você não gostaria de jantar... Ou eu posso fazer o jantar... Eu...
Tsubaki sorriu.
- Claro, mas hoje não posso. Talvez na sexta-feira, hum?
- Hai... Claro. - O loiro sorriu meio de canto.
- Busco você as sete.
Izumi assentiu, e não queria parecer animado demais, então fez uma pequena reverência e seguiu em direção a saída. Tsubaki assentiu como ele e antes que saísse pediu que chamasse pelo confeiteiro. Logo o viu deixar a sala e encostar a porta como havia achado.
O loiro assentiu e logo seguiu para a saída, fechando a porta atrás de si e sorriu quase de orelha a orelha, com alguns pulinhos que se tornaram pulos maiores e logo viu o ruivo parado próximo a si com um sorrisinho malicioso.
- .... O que?
- Pelo jeito, a noite vai ser boa.

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