Izumi e Tsubaki #12 (+18)


Tsubaki levantou-se com ele ainda no colo. Não era difícil levanta-lo, ainda que fosse homem e ainda que tivesse algum peso. Seguiu sem retirar o jantar à mesa, ao hall se guiou e subiu as escadas ao andar superior onde o quarto, abriu a porta com ele ainda no colo. E não muito diferente, tinha a decoração de cores semelhantes ao andar de baixo, alternado entre o tabaco, o vinho e branco. O levou logo até a cama, mas ao coloca-lo sobre ela, continuou em pé, à beira da cama. 

Izumi seguiu com ele em seu colo, agarrando-se a ele por todo o caminho e abriu um pequeno sorriso, sentindo a maciez gostosa da cama abaixo de si, muito diferente do que todas as camas que havia estado na vida, porém o observou em pé, indagativo.
- Você quer um banho? 
O maior indagou, não que estivesse incomodado sobre ele, mas por seu próprio conforto talvez, era homem afinal.
- Ah... H-Hai...
Tsubaki seguiu a buscar a roupa de banho a ele e entregou o felpudo roupão grafiti ao louro. 
- Pode ir, fique à vontade. 
Disse e deu um sorriso, tentando suavizar o fato de que havia dado uma pausa para o banho, o que parecia estranho, mas necessário.
Izumi assentiu e levantou-se, aceitando o roupão, e preferiu acreditar que ele havia perguntado porque estava desconfortável assim como a si e tomaria em algum outro quarto. Seguiu até seu banheiro, deixando o roupão sobre a pia e retirou as roupas, dobrando-as a deixá-las sobre um móvel qualquer, adentrando o box, e mesmo o chuveiro parecia bonito.
Após entrega-lo, o maior seguiu ao quarto de hóspedes em frente, levou consigo outra peça de banho e juntou-se a ele na higiene, cômodos diferentes no entanto. Não teve muitas delongas, banhou-se para lavar a pele, o shampoo no cabelo e saiu em seguida, vestindo o roupão, regrediu ao próprio quarto.
O menor fez a limpeza do próprio corpo, como ele mesmo havia indicado a si, e não sabia se podia usar o shampoo dele, então manteve os cabelos secos, havia lavado no dia anterior de todo modo e logo seguiu para fora, secando-se com a toalha macia e vestiu o roupão quentinho.
Tsubaki voltou-se à porta, fitou o garoto e com uma toalha já agitava sobre os cabelos, tirando o excesso da umidade, penteou-os com os dedos mesmo.
- Como foi por lá? 
Indagou e seguiu a ele após abandonar a toalha no encosto da poltrona no quarto.
- Tudo bem... - Izumi sorriu, meio tímido ainda. - Seu chuveiro é muito bom.
- Hum, que bom. 
O moreno disse e fitou-o de roupão, já podia imaginar o que ia encontrar por baixo, embora nunca houvesse tido uma prévia sobre ele. Levou a mão a faixa do roupão e desenlaçou a amarra, fazendo com que a peça abrisse como uma fresta, expondo a região central de seu corpo. Entre o peito plano, descia entre as costelas, passava pelo umbigo e... 
Izumi assentiu e o suspiro suave deixou os lábios, queria surpreendê-lo, mas não tinha nada de muito surpreendente quando o sentiu abrir o roupão. Era homem, mas tinha as formas pequenas e proporcionais, era novo ainda, então o corpo não tinha marca alguma na pele branca, exceto pela cicatriz discreta no abdômen, onde os médicos tiveram que cortar, mas era tão sutil, que ele só perceberia se observasse bem. Manteve-se parado, observando-o até que tivesse aberto o próprio roupão e por fim deslizou-o pelos braços, sentindo-o desnudar o próprio corpo por completo, até atingir o chão e tímido, encolheu-se sutilmente.
Tsubaki observou sua pele alva, seu corpo que embora fosse pequeno, não seria tanto quanto o de uma mulher, tinha ainda uma proporção masculina, principalmente abaixo do ventre. Era inegavelmente bonito, mas o via se encolher e acabou sorrindo na falta do riso. 
- É quase como se estivesse vendo um irmão mais novo. 
Disse, não que tentasse soar desagradável com aquilo, mas era como se fitasse a um jovem rapaz, um adolescente, ainda que tivesse seus vinte e poucos anos. Levou as mãos até a própria roupa no entanto e desenlaçou o roupão, deu-lhe visão do corpo, embora a roupa pós banho tivesse permanecido.
Izumi sorriu a ele, e só esperava que aquilo não fosse uma coisa ruim, parecer seu irmão mais novo. Mordeu o lábio inferior, de forma sutil, nada provocante e desviou o olhar ao corpo dele, notando cada uma de suas formas, bonitas demais, que causaram um suspiro em si.
- Hum, então... Vamos nos deitar aniki? - Sorriu.
Tsubaki arqueou num movimento breve a sobrancelha, dado seu convite, levou-o logo até a cama o qual ao deita-lo, bem se acomodou sobre seu corpo, sem se encostar nele no entanto. Podia fita-lo de cima, apoiando as mãos as laterais de seu corpo. O loiro sorriu a ele novamente, demonstrando que era apenas uma brincadeira, e deitou-se em sua cama mais uma vez, com ele sobre si, sentindo seu corpo, mesmo em poucos toques, e era aquilo que queria, há meses.
- Importa pra você... Que eu seja homem?
- Sei que você não é uma mulher. 
O maior retrucou, pois embora a pergunta fosse outra, sentia que aquilo era uma resposta. Ao se abaixar, tocou seu queixo, por onde o virou ao lado e expôs seu pescoço onde encaixou a face e lambeu sua pele que cheirava a sabonete de erva doce.
Izumi assentiu ao ouvi-lo e para si era suficiente. Estava um pouco nervoso por estar na cama com um homem, depois de tudo que havia acontecido consigo, mas queria acreditar que ele era diferente, e era. Deu espaço para que ele tocasse a si no pescoço e suspirou, levando uma das mãos aos cabelos dele e acariciou-os, puxando suavemente os fios entre os dedos, sentindo seu cheirinho gostoso de shampoo.
Tsubaki deslizou a língua sobre sua pele, mordiscou com suavidade como se aquele fosse um beijo em seus lábios. Com uma das mãos ainda mantinha a sustentar o peso do corpo, já com a outra o tocou na lateral do corpo e desceu pela altura da costela até a cintura e quadril.
Ambas as mãos do menor deslizaram para as costas dele, numa suave carícia, tocando-o devagar, sentindo seu corpo, já que não tinha experiência com aquele tipo de toque. Desviou o olhar a ele, sutilmente e selou seus lábios quando o sentiu se afastar, pedindo por um beijo. O moreno notou o arqueio suave de seu tronco, na tentativa de ser alcançado, interrompendo o toque em seu pescoço, selou seus lábios que pareceram continuar, pedindo pelo beijo. Tocou-o com a língua e penetrou sua boca, e com a mão deslizou sobre seu tronco, sentindo a sutileza com que seus ossos eram palpáveis sob a pele.
Izumi sentiu o toque gostoso de suas mãos, macias e sentia sua respiração contra os lábios até a hora que o beijou. Retribuiu o beijo dele, apreciando aquele toque gostoso, a troca de salivas e  sutilmente o puxou sobre si, colando o corpo ao dele embora meio hesitante ainda. Ao ser puxado, Tsubaki pendeu-se desprevenido, decaindo sobre seu corpo e tocou seu peito com o próprio embora aquele fosse um detalhe insignificante. Claro que encostou-se mais embaixo, e consequentemente tocou seu órgão sexual mesmo com o próprio, sentindo o resquício de sua ereção. O loiro teve um pequeno sobressalto ao sentir-lo tocar a si sobre o próprio membro e uniu as sobrancelhas, desviando o olhar a ele, e só então percebeu que ele estava excitado, até abriu um pequeno sorriso, meio tímido.
Tsubaki desviou o olhar a ele, notando aquela parte de seu corpo que não havia pensado em tocar tão cedo, ou tarde. Mas se moveu no entanto, causando um roçar suave da pele, o movimento era sugestivo, e fitava seu rosto tímido, mas que sorria, parecendo gostar daquilo. Izumi sorriu a ele, meio de canto ao senti-lo se roçar a si e perguntava-se o que passava em sua cabeça, se se importava por ser um homem, ou se de certa forma o próprio corpo acabava sendo atraente de alguma forma.
O moreno interrompeu sem demora e levantou-se não totalmente, ainda de joelhos sobre o colchão, no meio de suas coxas. Bastante exposto na verdade, mas não era tímido, ainda mais sendo ele um homem. Virou-se ao criado mudo e pegou o preservativo de embalagem azul claro, tinha textura fina com o silicone sensitivo e sem aroma. Mordiscou o pequeno envelope e puxou o preservativo. Ao tocar a própria ereção já bem formada, deslizou a camisinha, estendendo-a sobre a base. 
- O que eu deveria fazer com você, ah? Seu corpo prefere meus dedos talvez?
Izumi observou-o em seus movimentos e o via enquanto se ajeitava com a camisinha, observava curioso porque não tinha pratica com aquilo e queria aprender, nunca havia visto ou colocado uma camisinha. Desviou o olhar a ele depois e assentiu, sutilmente enquanto o observava, grande demais para parecer que caberia em si.
- Dedos? 
Tsubaki tentou confirmar, na forma inconsistente como soou, parecia aéreo de alguma forma. Até mesmo ergueu e gesticulou com o dígito, mostrando-o a ele. Izumi observou seus dedos e assentiu por fim, novamente, ajeitando-se na cama e com uma das mãos, agarrou-se ao lençol.
- Sabe, eu não tenho um lubrificante. 
O maior disse ao rapaz e levou a mão até a boca, não que pensasse ser o suficiente, mas não tinha algo além daquilo. Umedeceu o dígito médio e guiou-o cautelosamente entre suas pernas.
O loiro assentiu, e sabia que seria um pouco pior para si sem aquilo, porém tentaria se concentrar no ato em si, e não na dor que provavelmente sentiria, e estava meio quieto, talvez receoso. Separou as pernas a dar espaço a ele e quando o sentiu tocar a si, automaticamente teve um sobressalto, desviando o olhar a ele e segurou sua mão, apertando-a suavemente entre os dedos para afastá-lo de si, e não era a própria intenção, era somente um reflexo de algo ruim que havia tido.
- D-Desculpe... Desculpe. - Murmurou e soltou a mão dele, devagar.
Tsubaki sentiu seu toque, interrompendo o próprio e já o observava, por isso pôde ver sua expressão quando segurado. 
- Você quer mesmo isso? 
Indagou enquanto ainda pairava o toque sem alcançar realmente sua parte íntima outra vez. 
- Quero... - Murmurou. - Me desculpe... Eu quero. 
Murmurou e separou as pernas, dando espaço a ele para tocar a si, e dessa vez, deixou.
Tsubaki desviou o olhar dessa vez a seu corpo. Percebeu sua ereção deitada no ventre, onde até então não havia dado foco. Mesmo o meio de suas pernas, em sua parte íntima o qual sem pudor se mostrava. Tornou umedecer o dígito com saliva, e logo levou até suas pernas, entre elas, em seu âmago onde delineou com a ponta do dedo e pressionou sem delongas a fim de vagarosamente penetra-lo.
Izumi sentiu-o adentrar o corpo, cuidadoso com um dos dedos antes de iniciar o toque e o gemido baixinho deixou os lábios, contraindo-se ao redor dele, talvez mais do que deveria e não era proposital, mas era dolorido. Uniu as sobrancelhas e desviou o olhar a ele, mantendo-se em silêncio.
O maior sentiu o aperto em torno dos dedos, o que fez com que interrompesse a investida. Fitou-o como era igualmente olhado e se perguntava se conseguiria entrar ali dentro. 
- E-eu tanho medo... 
Izumi murmurou e estremeceu enquanto o observava, e não esperava que ele entendesse, mas tentava relaxar um pouco mais o corpo para que tivesse espaço para ele.
- Achei que não tivesse tanto recato sobre o sexo. 
Tsubaki disse a ele, e sorriu, não que lhe fosse uma crítica. Mas era normalmente um pouco indiscreto sobre querer "namorar", por assim dizer, então imaginava que seria solícito sobre o que faria no sexo.
- É que... Você é a segunda pessoa na qual eu faço isso na vida... E... Eu não tive vontade de fazer com mais ninguém depois do... Que aconteceu. Mas você parece muito gentil e atencioso... E eu acho que eu posso... Estar gostando mesmo de você. Por isso eu quero fazer isso. Quero que me toque, quero senti-lo no meu corpo, como eu nunca senti antes.
Murmurou, observando-o, e embora meio tímido era sincero sobre o que dizia e por fim, separou as pernas, dando espaço a ele em meio a elas e relaxou o corpo, deixando-o fazer o que queria fazer.
- Ah... 
Tsubaki murmurou, um pouco sem jeito talvez, estava recebendo um tipo de declaração prestes a fazer sexo? Algo assim, e era um pouco estranho. Imaginava se ele estava pensando em algo além do que estavam fazendo, porque para si, estava aproveitando o momento. Mas queria ir pra cama com ele e talvez fazer algo bom diferente do que ele era acostumado, mas diferente dele, não era alguém facilmente atraído por alguém, ousava dizer nunca ter se apaixonado, e por isso, não sabia como lidar com ele, também não pensaria sobre isso. 
- Hum, é um pouco esquisito receber declarações quase a ponto de fazer sexo. 
Disse e sorriu-lhe com os dentes, sutil ainda assim. Moveu o dedo em seu corpo, penetrando-o até que o dígito fosse inteiramente escondido por seu interior.
Izumi desviou o olhar a ele, notando alguma reação evidente e por fim sorriu meio de canto, negativando.
- Desculpe... Eu... Só estou brincando. 
Falou a ele, talvez tentando consertar o que havia dito, e por fim distraiu-se, mas logo sentiu o movimento firme de seu dedo e o gemido deixou os lábios, alto e meio dolorido. E não era como se estivesse apaixonado por ele, achava que gostava do outro, o via todos os dias, e era lindo, gentil, atencioso com o filho, por isso, queria tê-lo consigo.
- Eu vou me mover, hum? Senão não terminamos hoje. 
Disse o moreno e deu-lhe uma piscadela. Logo moveu o dígito, embora fosse apertado, e aos poucos tentava tomar espaço em seu corpo tão desacostumado.
Izumi assentiu e logo deu espaço a ele, deixando-o se mover em si e suspirou, tentando se acostumar aos toques. Tsubaki arqueou-se sobre ele e encostou a face contra a sua, sentindo a pele morna de seu rosto, até então corado. Beijou-o ali, na pele delicada abaixo do lóbulo de sua orelha, que também recebeu atenção em seguida, com uma mordidinha. 
- Vamos ver se faço isso ser gostoso, ah. - Disse, baixo pela proximidade consigo.
O menor desviou o olhar a ele e sorriu, meio de canto, só então notando que ele era o próprio chefe, era realmente lindo, aqueles olhos cinzas, eram tão lindos que não podia descrever se tentasse. Gemeu, baixinho contra os lábios dele ao ouvi-lo falar e assentiu, sabia que seria gostoso.
- Você vai me dizer quando quiser outra coisa, ah? 
Tsubaki indagou no mesmo lugar, perto dele, baixo para ele e por fim, novamente se moveu, criando o ritmo devagar, mas não demais. Izumi assentiu a ele, deslizando uma das mãos pelo ombro do maior e deu-lhe um pequeno aperto, deslizando pelo braço.
- Vou falar quando puder entrar... Está doendo?
O moreno sorriu sem realmente olha-lo e negativou com a cabeça, com a face lado a sua. 
- Estou excitado, mas não estou reprimido. 
Retrucou e continuava, aos poucos sentindo seu corpo naquela parte mais facilmente penetrada, um pouco mais lubrificado. Izumi assentiu e sorriu de canto, porém guiou a mão ao sexo dele, cuidadoso e meio desajeitado, segurando-o entre os dedos e massageou-o, devagar. Tsubaki desviou o olhar para baixo, percebendo sua mão guiada ao sexo. Sentiu-se envolto por seus dedos quentes, uma massagem leve, um vaivém sutil o qual tratou de compassar com os movimentos do próprio punho. 
- Gostou, ah?
Izumi assentiu, mordendo o lábio inferior suavemente, malicioso e logo agilizou os movimentos, e observava-o, observava seu membro, e parecia um movimento gostoso, parecia melhor dentro de si, no lugar do dedo dele.
- E-Eu quero... Eu quero agora.
A medida em que agilizava seu toque, Tsubaki fazia o mesmo com a investida do dedo. Se aumentava, fazia o mesmo ou se apertava, pressionava-o por dentro e sentia-o relaxar em torno de si, denunciando o fato de que queria mais daquele toque, que se sentia confortável com ele, que estava se excitando e claro, que aos poucos sentia maior vontade de penetra-lo, principalmente ao senti-lo ceder passagem. Interrompeu em seu pedido e voltou-se a olha-lo. 
- Quer, hum? E se eu não quiser dar o que você quer? 
Indagou, provocando-o é claro, ainda que o sexo em sua mão denunciasse o quanto queria transar com ele. 
Izumi desviou o olhar a ele, unindo as sobrancelhas, e ele parecia tão malicioso, coisa que não era fora da cama, por isso sorriu de canto, talvez pudesse ser assim com ele também, só na cama.
- Você está duro, vai... Vai dormir assim?
- Eu posso resolver isso com a mão, e você? 
O maior retrucou ao garoto e vagarosamente seguia a toca-lo com o vaivém do dedo.
- Resolvo com a mão do mesmo modo... Mas vai demorar mais.
- Hum, como é que você resolve? 
Tsubaki retrucou, realmente curioso, embora esperasse ser capaz de chantageá-lo um pouco mais e se divertir com sua excitação.
- E-Eu só faço na frente!
- Hum, e por que demoraria se for na frente? Você é passivo, não é melhor pra você atrás? 
O moreno retrucou novamente. E visto que não daria certo, não queria demorar embora quisesse provoca-lo, mas ele simplesmente havia seguido o assunto e com isso prolongado a demora. Ao tocar a si mesmo, ajeitou a camisinha pouco desajeitada por seus apertos e logo se guiou em seu corpo, sentindo sua parte tão íntima e teve de suspirar, soprado levemente pelos lábios em expectativa.
- Hai, mas eu não posso fazer isso sozinho. 
Izumi murmurou e sorriu a ele, sentindo-o se guiar em meio as pernas e sentiu as mãos trêmulas, porém guiou-as ao redor do pescoço dele, segurando-o e suspirou, igualmente em expectativa.
- Iku.

Tsubaki sussurrou-lhe ao pé do ouvido e com um movimento sutil, levou-se, vagarosamente para dentro dele. Sentiu penetra-lo com a ponta, e aos poucos adentra-lo até completa-lo por dentro. Era estreito, e mesmo com a camisinha sentia o calor de seu corpo, que pelo prévio estímulo, aceitava mais facilmente a penetração, ainda que não deixasse completamente relaxado. 
- Ah, isso é bem apertado.
Izumi assentiu ao ouvi-lo e sentiu-o se colocar em si, devagar, embora fosse dolorido e estremeceu, agarrando-se ao pescoço dele com ambas as mãos e o gemido deixou os lábios, rouco e dolorido, unindo as sobrancelhas a observá-lo.
- ... I-Itai...
- É, eu acho que sim. 
O maior disse a ele, um pouco rouco. Sentia-se apertado, não era no entanto desagradável para si, como certamente era para ele. Ao atingi-lo no fundo, permaneceu algum tempo sem movimento. Mas podia se prover do calor de seu corpo.
O menor apertou-o no ombro, era dolorido, não negaria isso, ainda mais por ser tão pequeno, e ele parecia tão grande ali embaixo. Puxou-o para si, sutilmente e lhe selou os lábios, nem podia acreditar que estava fazendo aquilo com ele.
O maior chegou mais perto ao ser puxado, selou seus lábios, e pela leveza, mais parecia uma carícia. Estava um pouco entretido com o restante, mas não esqueceu de sua boca e penetrou-a com a língua, o beijando. E levou um tempo, mas se moveu, dando a primeira investida, conferindo se podia fazer aquilo.
Izumi retribuiu o beijo dele, tocando a língua dele com a própria, naquele toque que sempre quis, sempre quis tê-lo consigo desde que o conheceu. Deslizou a mão pelas costas dele, acariciando-o e gemeu contra seus lábios, mais alto, porém não tão dolorido e puxou-o pelos quadris, denunciando que podia se mover.
Tsubaki sentiu a pele eriçada pelo toque de seus dedos, leves, ainda como seu beijo. Quando chegou nos quadris, puxou e indicou a continuidade do movimento que mesmo o anterior, o fez grunhir com um gemido dolorido. Investiu, dada sua muda autorização, iniciando o ritmo gradativo, por hora ainda lento, dificilmente deslizando dentro dele.
O loirinho sorriu a ele, meio de canto e agarrou-o ali nos quadris, apertando-o suavemente enquanto o puxava, e era dolorido, mas gostoso ao mesmo tempo, por estar com ele, por fazer com ele.
- T-Tsubaki...
- Desacostumado? 
O maior indagou, soando contra seus lábios sorridentes e encostados aos próprios. Moveu-se sob seu grunhido, ou gemido, falando o próprio nome. E gradativamente se tornava mais rápido, a medida em que seu corpo dilatava, dando mais espaço ao próprio, denunciando sua excitação além do membro ereto.
- Hai... Mas você é cuidadoso. 
Izumi murmurou e gemeu baixinho, sentindo seus novos movimentos e levou ambas as pernas ao redor dos quadris dele, mantendo-o próximo de si, o corpo colado, sentindo a pele quente do maior.
Como não ser, Tsubaki pensou, estava na cama com um garoto com idade pra ser o próprio irmão, já tinha filho mas era dono de um relacionamento passado ruim, era quase como sentir a responsabilidade por não acabar com seu corpo já antes sofrido com o sexo. Embora desejasse poder mover mais vigorosamente, ia aos poucos, não era apressado. Levou as mãos a seus quadris, segurou-o pela pelve, onde deu apoio para maneja-lo e passou a criar ritmo mais livremente. 
- Ah... 
Izumi gemeu, novamente, e sabia que era dolorido, também sabia que ele tinha necessidades, e por isso podia agilizar se quisesse, tudo que havia guardado com os traumas aos poucos se dissolvia conforme observava a face bonita dele e seus sorrisos amorosos. Iria dizer sempre, era lindo.
- Pode... Pode ir mais forte.
- Não, vou mais forte quando você estiver excitado querendo mais forte. 
Tsubaki retrucou ao louro e afastando, pôde ver novamente a evidência de que era um homem, deitado em seu ventre, ereto, mas em descanso. Ao desviar o olhar dali, percebia que ele olhava para si, deu um sorrisinho meio de canto. O loiro assentiu ao ouvi-lo e logo teve a visão de sua face, e sorriu para ele igualmente, meio tímido, porém o puxou pelos quadris, e mordeu-lhe o lábio inferior suavemente.
- D-Deixe-me ficar de costas pra você.
- Por quê? 
O moreno indagou, imaginava se não era a vontade de esconder sua parte masculina, embora o fosse em todo o resto. Segurando sua pelve onde sentia os ossos delicadamente aparentes, criando aquele ritmo mais forte, seguindo a aumenta-lo de modo que, já podia ouvir cada atrito da pele ressoar.
- V-Você não quer ver todo o meu corpo? 
Izumi murmurou e gemeu, pouco mais alto conforme seus movimentos aumentaram e roçou-se a ele, puxando sua pele sobre a própria.
- Kimo... Kimochi! 
Disse por fim o sentiu tocar aquela parte prazerosa, certeiro e estremeceu, apertando-o em si.
- Você quer me mostrar todo seu corpo? 
Tsubaki retrucou em sua pergunta, no entanto, via-o imergir numa sensação que lhe proveu, ao atingi-lo e sentir seu corpo fechar em torno do sexo, apertando em seu interior. Consequentemente arrancou um gemido leve de si e com isso voltou a investir no mesmo ponto. Izumi assentiu, mesmo sem observá-lo, afinal os olhos estavam fechados e inclinou o pescoço para trás, deixando escapar outro gemido prazeroso.
- Tsubaki!
- Hum, é aqui, ah? Parece que os homens tem algo muito mais sensível que uma mulher, não é? 
O maior retrucou a ele, e soou baixo, mas audível para ele e tornou investir, assim consecutivamente, buscando atingir naquela parte, que não sabia como, mas havia encontrado. Izumi assentiu ao ouvi-lo e mordeu o lábio inferior, deixando escapar um gemido novamente, mais alto e agarrou-se ao lençol.
O moreno tornou a ele investir e por fim deu espaço para vira-lo na cama, de modo que o debruçou e com sua ajuda, tão logo tomou-o de costas. Subiu o toque por suas coxas firmes, que denotavam músculos leves em cada movimento e segurando-o na altura do quadril, erguera suavemente suas nádegas e penetrou-o outra vez, tornando ser vagaroso pelo menos naquela entrada.
Izumi virou-se como havia indicado a ele que fizesse e empinou o quadril, dando passagem a ele para dentro do corpo novamente e gemeu, dolorido e prazeroso, talvez mais prazeroso do que dolorido aquela altura e mordeu o lábio inferior, empurrando-se suavemente para trás.
O moreno pressionou os joelhos sobre a cama, apoiado atrás de seu corpo, tomando seu dorso de quatro sobre o leito, erguera suavemente seus quadris por onde teve apoio e onde passou a maneja-lo, aumentando o ritmo, seguindo vagaroso e não se demorou para ser capaz de ouvir o atrito da pele junto a dele, estalando a cada encontro com seu corpo. E tinha de perceber que mordia o lábio inferior inconscientemente, em proveito do prazer que sentia junto a ele.
Izumi apoiou-se firmemente sobre a cama, sentindo-o se empurrar para si, atingindo aquele ponto específico todas as vezes em que entrava firmemente no corpo e gemia, prazeroso, sem se conter, podia ouvir também aquele som, e agarrou o próprio membro com uma das mãos, apertando-o entre os dedos, sem conseguir se conter.
- ... E-Eu vou...
Tsubaki percebia-o trepidar a cada movimento de encontro. Suas coxas pareciam vacilar suavemente a cada investida no ponto específico que ele gostava. E tinha de sustenta-lo sob a pelve onde firmemente o segurava. Ao se inclinar sobre ele, encostou o peito junto as suas costas, sentindo a pele quente. Em sua nuca, podia sentir o odor natural de sua pele, com um traço de shampoo, suor e perfume, era agradável. Ao mordisca-lo, sentiu na boca o gosto suavemente salgado, e estranhamente não era desagradável. Traçou uma linha de saliva até o delicado osso atrás de sua orelha, o qual delineou antes de se dirigir para a cartilagem que mordiscou sem força. Ao descer com uma das mãos em seu corpo, pela lateral delineou sua forma física e tocou com a ponta dos dedos sua virilha, mas não chegou em seu membro, onde ele mesmo podia dar conta. 
- Vai gozar?
- H-Hai
Izumi falou a ele, alto e aquilo se devia ao simples fato de que era quase um adolescente e não transava há tempos, então, seria muito fácil atingir o ápice com tantos estímulos de uma vez, ainda mais ao sentir seu toque tão perto da orelha e voz tão suave perto da pele. Gemeu, prazeroso e por fim, gozou, impedindo com a própria mão, de sujar a cama dele.
- Uh... 
Tsubaki grunhiu ao sentir-se preso em seu corpo, apertado por seu interior já sem muito espaço. Denunciava consigo seu gemido e seu prazer, seu ápice contido com o toque de sua mão. Pela rapidez, tentou não se demorar demais, e enquanto o rapaz se provia do prazer ao gozar, continuava a se mover, embora mais devagar, mais contido pelo aperto, talvez intensificando seu ápice, e logo deixou-se atingir da mesma forma, e sem altura, ruiu num sopro pesado, ainda próximo a sua pele, gozou dentro dele, porém com o uso do preservativo. 
Izumi suspirou, sentindo os movimentos dele ainda, e nem por isso deixou de gemer, gemia em tom mais alto, prazeroso sentindo todos aqueles espasmos pelo corpo e por fim, desviou o olhar a ele, mordendo o lábio inferior, notando seus movimentos que afrouxaram.
A medida em que atingia o ápice, o moreno podia sentir o membro já sensível, ainda que fosse fácil estar novamente disposto, no entanto, ia aos poucos interrompendo, até finalmente dar fim. Levou um tempo, mesmo acariciou seu peitoral plano, mas por fim deixou de estar dentro dele, visto que tremia e mal conseguia sustentar seu próprio corpo.
Izumi soltou-o logo em seguida e assim como ele, se deitou na cama, não aguentava muito e suspirou, deixando escapar um gemido sutil, desviando o olhar a ele.
- K-Kimochi?
Tsubaki sentou-se na cama, ao lado dele agora deitado, descansando. Suspirou e levou a mão aos cabelos, os quais ajeitou com os dedos, jogando-os para trás. Fitou o garoto, deitado, cansado. 
- Kimochi. - Disse a ele, sorria.
- Ah, eu queria tanto passar a noite com você...
- Você pode ficar se quiser.
- Mas e se o Hasui ligar...?
- Você não disse que ele ia passar a noite fora?
- Hai, mas sabe como crianças são. - Sorriu. 
- De todo modo, se ele me ligar, eu vou atender.
- Quer ir busca-lo?
- Iie, desculpe.
Tsubaki fitou-o, sem entender o pedido de desculpas.
- Por falar do Hasui, quer dizer... Devia estar te abraçando e...
- Eu não me importo. - O moreno disse e afagou seus cabelos. - Podemos buscar ele.
- Iie, tudo bem... Eu quero... Um dia de folga talvez. - Izumi riu baixinho e abraçou-o.
- Um dia de folga? - Arqueou a sobrancelha. - De ser mamãe?
- Ah, hai... Eu não tenho um desde os dezoito anos.
- Ah, com um bebê como ele, não pode ser tão ruim.
- Não, não. Jamais diria isso... É que... Eu só quero dormir abraçando você...
O riso de Tsubaki soou levemente soprado. 
- Você é romântico, ah?
- Um pouquinho... Me des... Ahn.
- Isso é realmente chato. - Disse, sobre como pedia desculpas frequentes.
- Ah, eu sei, é que... Eu sempre faço coisas erradas, então.
- Não vejo isso.
- Não?
- Não.
Izumi sorriu, e acomodou-se ao lado dele na cama, abraçando-o.
- Foi... Muito bom.
- Sim, foi gostoso. 
O maior disse a ele, ajeitando os cabelos curtos e louros em sua testa. O menor sorriu novamente e assentiu, mantendo-se encolhido junto a ele, devido ao pouco frio que sentia.
- Ajeite-se na cama, pode se cobrir. Vou pegar um cobertor. 
O maior disse e se levantou, só então tirou o preservativo, seguiu ao banheiro onde descartou. E voltou a busca do cobertor prometido, o qual levou para cama. Espesso, felpudo. Izumi assentiu a observá-lo sair e encolheu-se em sua cama, agarrando o travesseiro dele e aspirou o perfume do travesseiro, shampoo, gostoso e soltou rapidamente ao vê-lo entrar.
- Esse cobertor parece... Uma delicia.
Tsubaki riu entre os dentes ao ouvi-lo falar como quem realmente apreciava a aparência do cobertor. E por fim o desdobrou e estendeu sobre seu corpo, deixando-o sentir o peso dele. 
- Confira.
O loiro riu baixinho e apreciou o cobertor gostoso sobre o corpo.
- Nossa, é bom mesmo!
O maior acabou por rir novamente. 
- Macio, hum?
- Hai. - Izumi sorriu e abraçou-o novamente. - Tudo bem eu ficar tão perto?
- Tudo bem, desde que possamos respirar. 
Tsubaki deu-lhe uma piscadela, não sabia como dizer a ele o contrário. Izumi riu baixinho e assentiu, afastando-se sutilmente.
- Vou te... Deixar respirar.
- Eu estava respirando. - Sorriu canteiro e deitou-se junto a ele.
O loiro sorriu igualmente, aconchegando-se lado ao outro e repousou a face sobre o travesseiro.
- Oyasumi.

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