Yasuhiro e Yoruichi #18 (+18)


Yoruichi suspirou, estava entediado e observava o céu do lado de fora, porém era surpreendido por um cheiro novo, algo estranho, conhecido talvez. E fora tirado dos pensamentos pela voz que ouviu atrás de si. 
- Vai ficar aí olhando as estrelas ou vai dar os netos que eu te pedi? 
... Mamãe? O que está fazendo aqui? Levantou-se rapidamente, arrumando o kimono. 
- Acha que eu ia ficar longe pra sempre? Seu marido gosta de você cheio de terra parecendo que trabalhava nos arrozais? 
- ... Será que pode passar um minuto sem me insultar? 
- Hum, me desculpe. Vejo que ao menos sua virgindade já perdeu. 
- Mãe! 
- Não tem porque esconder, eu sinto você, não se lembra?
- Ai que horror... Não quero que sinta quando eu estiver fazendo algo com ele!
- Não se preocupe, não é nada específico. Onde está o seu marido?
- Deve estar lá dentro.
- Não sabe nem onde ele está?! E você ainda quer ter um filho?
- ...
- Ora minha tia, quero ter algum tempo com minha esposa antes de me preocupar com filhos. 
Yasuhiro disse de onde estava, alguns metros de distância. Sabia que a tia poderia ser rígida com o primo e era por isso que havia ido até lá. Yoruichi desviou o olhar ao loiro e deu a ele um pequeno sorriso. 
- Está sorrindo pra ele? Já aceitou seu casamento?
- ... Sim. Gosto dele.
- Ora, achei que ia ser mais difícil admitir.
- Tem como não me aceitar, minha tia? 
O loiro disse a ela, cumprimentando-a com a brincadeira. Sorriu a ele, em sua declaração forçada mas sincera. O moreno riu baixinho ao ouvi-lo, observando-o de canto.
- Hum... Vejo que conseguiu amolecer meu filho, Yasuhiro. 
- Me amolecer? Ora essa.
- Parece menos rebelde. Ainda dormem em quartos separados?
- Hum, isso era o corpo precisando ser deflorado, minha tia. - Yasuhiro disse, despudorado como era - Estava fazendo chá, íamos tomar aqui, mas vejo que não gosta de terra, podemos nos sentar na sala. - Disse embora não tivesse de fato algum plano.
- Seus modos também não mudaram, Yasuhiro. Vamos, vou me sentar na sala.
Ao falar, ela seguiu primeiro para dentro da casa, certamente queria ver se estava fazendo os serviços domésticos e sorriu a ele meio de canto conforme estavam sozinhos.
- Obrigado.
- Obrigado? Quero ser pago mais tarde. 
Disse o loiro, baixinho. Por fim entrou para buscar as peças de chá como se realmente já estivessem por faze-lo.
- Certo... 
Yoruichi falou num suspiro e seguiu para dentro junto dele, limpando o kimono
- Vejo que sua mania de limpeza não melhorou, Yoruichi. Essa casa está coberta de pó. 
- ... Eu não sou empregado, mamãe.
Yasuhiro não gostou do comentário da tia, ouvir algo como aquilo ofendia não somente o senso de limpeza dele, como o próprio também. 
- Desculpe, minha tia. O que resta de tempo onde não limpamos a casa, usamos para cultivar nosso relacionamento.
Yoruichi abaixou a cabeça por um momento, observando o chão e suspirou. 
- Vou arrumar uma serviçal.
- Por hora não, priminho. Por hora estamos tendo nossa lua de mel prolongada.
O moreno desviou o olhar a ele num pequeno sorriso. 
- Hum, está fazendo chá verde?
- Chá verde, Yoru comprou na feira alguns quilômetros daqui. Talvez um dia possa ir conosco, minha tia.
- Não gosto muito de feiras, tem humanos demais, prefiro deixar que os serviçais façam isso.
- Típico de você, mamãe. Não ver além do próprio quarto por medo de humanos. 
- O que quer dizer com isso?
- Somos bem mais fortes do que eles e você insiste em dizer que não podemos sair ou vão nos matar.
- Como se você não soubesse das histórias de ancestrais nossos.
- Viramos lendas, mamãe, ninguém sabe que existimos mais.
- Ainda acreditam. E espero que não ensine meus netos a amar humanos dessa forma. Quem sabe um deles eu não devia levar para ficar comigo, e não deixar você envenenar a cabeça deles.
- Quem disse que eu gosto de humanos? Estou apenas dizendo que você pode sair e aproveitar o dia junto deles.
- Absurdo.
- Minha tia, meu filho poderá ir com você, se ele desejar isso. Mas não seja tão duro consigo mesmo, de nada vale ter a eternidade se ela for vivida contra as paredes. Estou ajudando meu primo e agora meu companheiro a viver de uma forma diferente, talvez seja por isso que ele tenha se tornado menos arisco como você mesmo mencionou ao chegar. Talvez o problema não seja ele. E bem, agora que somos casados ele deve respeitar a mim, seu marido e não os gostos de seus pais.
Yoruichi ouviu-o silencioso e em seguida desviou o olhar a própria mãe, unindo as sobrancelhas, esperou pelo grito, mas o que veio foi somente o riso, num assentir de cabeça. 
- O chá vai demorar?
O loiro sorriu a ele, tentando ser galante o suficiente para não aborrece-lo, embora imaginasse que no fim ele estaria de acordo, uma vez que se mostra como um homem defendendo sua família. Fitou o primo no entanto, deixando que após a infusão das ervas, ele servisse sua mãe. Yoruichi sorriu meio de canto a ele e serviu a xícara da mãe, aguardando que ele experimentasse o chá, e silencioso bebeu dele, naquele chá que estava extremamente desconfortável, até que finalmente anunciasse sua ida, iria para uma vila vizinha e queria ir antes de amanhecer. 
- Bem, até logo, minha mãe.
- Comporte-se, Yoruichi.
- Hum.
Yasuhiro trocou algumas palavras durante o chá que parecia a ele uma pequena tortura, achava graça no entanto. Após se despedir da tia, enquanto ele o levava até a porta, ficava no lugar, terminando o chá, encarando todo seu desconforto. O menor fez uma pequena reverência por fim e logo, seguiu em direção a mesa, sentando-se lado a ele e abaixou a cabeça, incomodado, cerrou os dentes, tamanha a raiva que sentia.
- Qual o problema? 
O loiro indagou, uma vez que não sentia tamanha intensidade de seu mal estar.
- Detesto ser tratado como criança.
- Hum, acho que pais são assim mesmo.
- É, mas ele podia ser menos desagradável.
- Você também era assim. Acho que deve ser seu pai.
Yoruichi suspirou, desviando o olhar a ele. 
- ... Vou limpar a casa.
- Ah, não seja bobo. Teremos serviçais. Não menti para meu tio. Estamos precisando de intimidade.
- Sei disso, mas ninguém vai querer uma esposa sem habilidade alguma.
- Não estou assistindo nenhuma apresentação de gueixa. Também não estou visitando uma casa de chá. Não há porque esperar habilidades.
Yoruichi desviou o olhar a ele, e sentou-se junto a mesa novamente. 
- ... Hum. Eu toco alguns instrumentos.
- Sim, eu sei de suas habilidades, mas não é como se isso fosse necessário. Para estarmos casados basta um e outro, o demais é completamento.
O moreno inclinou a cabeça de lado e deu um sorriso a ele. 
- Você é uma peça rara, não é?
- Eu só sei simplificar as coisas. Mas eu sou realmente legal, você pode se sentir feliz por ter a mim.
Yoruichi sorriu novamente e assentiu. 
- Como quer que eu compense você?
O loiro jogou-se no chão, deitando-se quase dramaticamente. 
- Venha. - Disse já de braços abertos.
Yoruichi assustou-se conforme o viu se jogar no chão e riu baixinho, negativando. Engatinhou até ele e devagar, inclinou-se sobre seu corpo, colocando a mecha dos cabelos atrás da orelha e selou-lhe os lábios.
- Meu corpo está pronto. 
O loiro tornou dramatizar, mas sorriu sem mostrar os dentes enquanto levava as mãos a sua nuca, o segurando durante o beijo sem profundidade. Yoruichi riu baixinho ao ouvi-lo e abaixou-se, roçando o rosto ao dele e devagar, sentou-se sobre o corpo dele, apoiando os joelhos no chão. 
- Está é?
- Uhum. O seu também parece estar. 
O loiro disse embora não falasse de qualquer reação específica. Levou as mãos em suas coxas, sentindo deslizar o tecido macio de seu quimono, dando espaço para expor suas pernas. O menor sorriu a ele, sentindo suas mãos a deslizar pelas próprias pernas e o arrepio percorreu o corpo, prazeroso. 
- Talvez esteja, gosto do seu toque embora goste também de fingir que não.
- Gosto quando finge que não quando eu sei que está gostando. - Sorriu a ele.
- Devo começar então? - Yoruichi sorriu.
- Deve. - Yasuhiro disse e jogou os braços igualmente contra o chão.
Yoruichi sorriu e fechou a expressão em seguida, fingindo-se se desgostoso e deslizou uma das mãos pelo próprio kimono, abrindo-o e expôs o corpo a ele, definido, como o dele, porém delicado. 
- E porque eu deveria querer transar com um imprestável como você?
- Imprestável você pegou pesado. Sou útil demais. Inclusive a minha parte que vai te dar prazer. - Disse o loiro e tocou seu tronco exposto, sentindo sua pele macia.
- Hum, essa sua parte não serve pra me dar prazer, é tão pequeno. 
Yoruichi falou a ele, e quase deu um sorriso irônico, queria deixa-lo irritado para segurar a si daquele modo como havia gostado. Desenlaçou​ o obi dele e deslizou uma das mãos pelo tórax do marido.
- Pequeno? - Yasuhiro sorriu a ele com uma falta de graça. - Bom, não é assim que se parece quando ele entra com dificuldade dentro de você, meu primo. 
Disse, caindo levemente na provocação embora suas mãos aproveitassem do próprio corpo. Yoruichi sorriu meio de canto, e sabia que ele não era pequeno, era até maior do que imaginava que fosse. Por fim, usou o próprio obi para levar ao redor do pescoço dele, puxando-o para si e selou-lhe os lábios, uma, duas vezes e ergueu-se a roçar os quadris sobre o baixo ventre dele, rebolando sobre seu colo e fazia questão de deixa-lo sentir as próprias nádegas firmes.
O loiro ergueu-se no pouco que pudesse selar seus lábios e retribui-lo. Esperou tempo suficiente a que pudesse receber seus agrados pélvicos com a esfregada no colo, para então pega-lo na cintura e se virar para estar sobre ele e agora ele abaixo de si. 
- Parece que fazer amor comigo tem se tornado um hábito que gosta, hum?
Yoruichi assustou-se ao senti-lo rolar pelo chão consigo e sentiu os cabelos negros espalharem pelo chão ao lado de si. Fitou-o num pequeno sorriso sínico e negativou. Nunca vou gostar de transar com você. 
- Convencido. - Dito, puxou-o pelo obi e lhe mordeu o lábio inferior. - Hum...
- Não é porque eu disse que gosto quando nega que precisa fazer isso durante todo o processo. - Disse o loiro, achando graça de sua atuação. Abaixou-se para ele e desviou de sua mordida a beijar seu pescoço e mordisca-lo. - E se eu morder seu pescocinho?
Yoruichi sorriu a ele conforme o ouviu e devagar desviou o olhar a sua face com o pedido, sentiu um arrepio percorrer o corpo, não gostava de mordidas, não era um humano, mas talvez pudesse dar alguma chance a ele, poderia senti-lo. 
- Morda.
- Hum, gosta de imaginar?  
Yasuhiro retrucou sem exigir resposta e lambeu sua pele, sorveu de leve onde deixou para ele uma lembrança para o dia seguinte. 
- Talvez eu morda quando estiver dentro de você, Yoruichi. 
Soprou. E entre ambos ao levar a mão entre suas pernas, tocou no entanto a própria roupa e deu vazão ao sexo o qual tocou em seu corpo.
O moreno suspirou pesado ao ouvi-lo e mordeu o próprio lábio inferior, assentindo a ele e empurrou os quadris contra o do outro, sentindo-o se roçar em si. 
- Vem...
- Não quer que eu o estimule antes? 
O loiro indagou contra sua pele e mordiscou-a outra vez, levemente. Mais embaixo moveu o quadril, sentindo a pele roçar contra a sua e claro que adoraria se enfiar ali de uma vez mas, estava se tornando mais paciente. Yoruichi tinha a mesma pressa que ele, embora soubesse que era melhor ser estimulado e também menos dolorido, estava excitado e já se sentia desconfortável com o sexo repousando sobre o abdômen. 
- Vem... Me fode logo.
- Foder, ah?
Yasuhiro indagou e soou baixo, mas audível o suficiente. Achou graça no pedido embora não estivesse rindo e moveu novamente a pelve para se roçar nele. Se esfregando sugestivamente. Entre os dedos logo segurado se levou para ele, empurrou-se devagar, adentrando com cada centímetro que podia sentir passar por ele, apertado, como sempre. Yoruichi assentiu, embora soubesse que aquilo era um pouco errado de se dizer e desviou o olhar a ele conforme o sentiu se empurrar para si, devagar, dolorido como sempre fora e inclinou o pescoço para trás, deixando escapar um gemido dolorido, mas prazeroso e mordeu o lábio inferior, agarrando-se a seda do próprio kimono no chão, lado ao corpo e que ainda usava.
- Hum, está doendo ou está gostoso? Eu mal comecei e você já está fazendo essa expressão bonita. 
O maior soava um pouco abafado, afetado pela sensação de penetra-lo e ser tão apertado. Num suspiro, Yoruichi deu um sutil sorriso a ele e desviou o olhar, observando seu rosto com os olhos semicerrados. 
- Dói... Mas a dor é boa pro meu corpo.
- A dor é boa ah? 
Yasuhiro retrucou diante do comentário. Moveu-se, penetrando-o com firmeza, não deu atenção ao cuidado uma vez que se dizia amistoso com a dor e assim seguiu, dando ritmo. O moreno contraiu-se ao redor dele conforme o sentiu se mover e o gemido deixou os lábios, novamente dolorido, desviando o olhar a ele em seguida e estreitou os olhos. 
- Não abuse... Não vá me quebrar no meio.
- Não estou usando toda a força que eu poderia.
O loiro disse a ele e sorriu e não era mentira. Embora fosse firme ainda tinha cuidado sobre move-lo. Deslizou as mãos por suas coxas, seguiu até as nádegas e então envolveu seus quadris, erguendo-os.
- Eu sei disso, se estivesse eu já estaria morto de novo. 
Yoruichi disse num sorriso sínico e fechou os olhos conforme o sentiu pegar a si, tinha tanta facilidade, como se levantasse uma pluma e por um momento invejou a força dele, mas invejou de uma forma, que agradeceu por ele ser próprio. Deslizou uma dá mais pelo braço dele, sentindo seus músculos e parecia excitante a ideia de que ele poderia machucar a si com um simples toque.
- Por que gosta de sorrir desse jeito? - Yasuhiro indagou sobre a forma como tinha hábito de sorrir, como se não estivesse de fato querendo fazê-lo. - Você só gosta de ser do conta não é? Isso te dá prazer​? - Retrucou outra vez e não tinha cessado os movimentos mas os intensificou.
- Hum, se eu não sorrir assim, não sorrio de modo algum. - Yoruichi disse a ele em meio a um gemido. - Fui ensinado a não sorrir. 
Murmurou, e puxou-o para si, selando-lhe os lábios mais uma vez é empurrou a língua para a boca dele, beijando-o.
- Você foi ensinado a não mostrar os dentes. Sorrir não é algo que você faça porque tem hora pra fazer e sim porque sente vontade, logo uma vez que mesmo ensinado você acabaria por fazer se a situação te obriga a isso. Se você não sabe sorrir quando está comigo, é porque não te deixo se sentir assim. Além do mais, estava sorrindo antes disso, parece que tem prazer de me mostrar essa cara quando estamos transando. 
Disse o maior mas o beijou como foi puxado, ele parecia querer manter uma determinada pose e não entendia porque. O penetrou novamente com mais força, como se descontasse o desagrado que ganhava.
Yoruichi suspirou conforme o ouviu e deu a ele um sorriso entre o beijo, esse não fez questão de moldar.
- Foi você que disse que gostava quando eu era do contra. 
Murmurou e por fim voltou a beija-lo, só cessou quando o sentiu se mover com força contra si e gemeu, interrompendo o toque dos lábios para inclinar o pescoço para trás. 
- Ah! Kimochi...
- Do contra eu quero dizer que gosta quando me olha com cara de manhoso e diz não, que franze os cenho e tenta fingir que não gosta mas que empina a bunda pra mim. Não esse sorriso, na verdade ele me irrita um pouco. 
Disse o loiro e mordiscou seus lábios durante o beijo, mas se afastou novamente deixando baixo somente os quadris com que continuava a penetra-lo insistentemente. Achava seu ponto de prazer e ele denunciava ao grunhir e arquear a coluna.
- Hum, entendi. 
Yoruichi disse, embora gostasse de irrita-lo de alguma forma e retribuiu suas mordidinhas no lábio, dando aos dele também e logo o viu se afastar, notava seu corpo com o kimono somente jogado sobre ele, o tórax, abdômen expostos, era tão bonito, não entendia como podia recusa-lo tanto é impedir por tanto tempo que fizesse aqui consigo, era tão gostoso que sentia o corpo todo trêmulo conforme o sentia atingir o ponto sensível interior. 
- Y-Yasuhiro... 
Chamou, baixo a fechar os olhos e talvez fosse a primeira vez que chamava o nome dele em meio ao sexo.
- Você gosta de estar assim comigo. 
O loiro constou e se abaixou, beijou seu pescoço e quando ele enfim sentiu prazer, o mordeu, penetrando-o as presas longas em seu pescoço, mas foi mais gentil do que seria com um alimento, tragou de seu sangue e o deixou sentir o prazer que ele dava para o próprio corpo. Yoruichi assentiu, embora não quisesse admitir, estremeceu e seu espaço a ele para o próprio pescoço, não tinha como recusa-lo, não tinha como negar a ele uma vez que o próprio corpo expunha o quanto sentia prazer, o quanto o queria. Sentiu as presas cravadas na carne e estremeceu, no mesmo minuto, deixando escapar um gemido dolorido da garganta, até uniu as sobrancelhas e agarrou-se aos cabelos dele, a garganta arranhou um rosnado, embora não fosse ameaçando-o, fora somente um reflexo e sentiu todo o prazer que ele sentia invadir o corpo, gozou, mesmo sem perceber e estremeceu, num gemido prazeroso, até gostoso de se ouvir, contra os ouvidos dele, porém segurou-o contra o próprio corpo, não o deixou se afastar. 
- Mais... Mais...
Yasuhiro tragava de seu sabor muito mais dócil que seu comportamento. E afetado pelo sangue, excitava-se mais, consequentemente unindo ao prazer de estar com ele e transmitia a medida que bebia seu fel, talvez o tivesse dado demais de sensações e tão logo sentiu seu prazer espirrar e roçar o abdômen, frio e denso. Mas seus braços agarravam o corpo como se estivesse desesperado para continuar a sentir aquilo e tentou o quanto pode persistir em seu ponto.
O gemido deixou os lábios do menor, baixo, porém prazeroso e ainda o apertava no corpo devido ao ápice recente e suspirou, roçando a face junto a dele. 
- Chega... Ah... Vai me sugar inteiro.
Yasuhiro o liberou com um sorriso e lambeu sua pele, pressionando as feridas. - Poderia sugar tudo. - Falou baixinho e afetado pelo ritmo que continuou. 
- Gozo dentro de você? Hum?
- Hai... Precisamos ter filhos, não? - O moreno sorriu a ele e mordeu o lábio inferior. - Mas quero que goze dentro... Eu gosto. - Murmurou num arrepio.
- Não precisamos ter agora. Quero conhecer minha esposa primeiro. - O loiro disse e deslizou até seu queixo onde gostava de mordiscar. - Hum, gosta?
- De todo modo, não engravidei até agora. - O moreno sorriu a ele e mordeu o lábio inferior. - Gosto... Vem...
- Hum, Ecchi
O maior disse e soou meio rouco, soprado e mais firmemente se moveu, criando um vigoroso ritmo, e como ele, também era jovem e inexperiente, não precisou de muito para gozar e deixar-se dentro dele. Yoruichi sorriu a ele, meio de canto conforme o sentiu se empurrar para si e negativou, mordendo o lábio inferior conforme sentiu seu ritmo firme, para enfim gozar dentro de si. Gemeu, prazeroso e novamente, inclinou o pescoço para trás.
- Ah... Gosta mesmo disso, hum? 
O loiro disse com a voz pesada, afetado pelo prazer e não pedia uma real resposta. por um instante se deitou sobre ele e beijou seu pescoço enquanto sentia a onda de prazer. O moreno sorriu a ele, meio de canto e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele numa carícia, sentindo os fios loiros e compridos deslizarem entre os dedos, ele era muito bonito, ponderou, novamente. 
- ... Kimochi.
- Kimochi. - Disse o maior, mutuamente e mordiscou seu lóbulo. Ao se afastar selou seus lábios e puxou-o​ consigo, sentando-se com o moreno no colo. - Aposto que minha tia nunca fez sexo assim.
Yoruichi retribuiu o beijo dele e sentou-se sobre seu colo, repousando a face sobre o ombro do marido, e podia sentir as pernas trêmulas, embora não quisesse dar a impressão de que não tinha o controle delas a ele, não tinha como evitar. 
- Não quero imaginar minha mãe transando, mas acredito que ele deva seguir aquela linhagem que se deita e deixa o marido fazer tudo rápido pra depois dormir.
- Mas isso é um pouco estúpido, ainda mais porque não somos como humanos. Me pergunto se meu tio foi o parceiro que ele realmente escolheu.
- Iie, são como nós, casamento arranjado.
- Mas nós nos escolhemos. Acha que seus pais não se amam?
- Hum... Nossos pais devem ter sido piores provavelmente. E bem... Você não escolheu a mim.
- Fomos arranjados mas nos escolhemos no casamento.
Yoruichi desviou o olhar a ele. 
- Hum?
- Nós nos amamos agora, não?
O moreno uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e por um momento, sentiu o coração palpitar firmemente, num ruído seco no peito.
- ... Você... Me ama?
- Achei que estivesse claro.
O menor observou o rosto dele, por um longo momento e por fim sorriu, abraçando-o, firme. Yasuhiro riu sem som, na verdade no sopro nasal e por fim o abraçou, retribuindo o contato. Yoruichi fechou os olhos, firme e repousou a face sobre seu ombro, até sentiu uma pequena lágrima escorrer dos olhos, porém conteve-se.
- Ah, como sou amado.
- P-Para seu idiota.
- Okay. - Yasuhiro disse e roçou a face em seu pescoço. Ele parecia quente.
Yoruichi sorriu a ele, e fora um sorriso sincero.
- Estou... Feliz.
- Parece até que não acreditava que pudéssemos ficar juntos.
- E eu não acreditava...
- Se eu não acreditasse que podíamos ficar juntos não teria concordado com o casamento.
- O problema é que eu não achei que você gostasse de mim...
- Bem, de início eu quis só te dar umas chineladas com os tamancos de madeira.
Yoruichi riu, baixo e assentiu, deslizando uma das mãos pelos cabelos dele.
- Ah, você pode ser um docinho, não é?
O moreno desviou o olhar a ele e negativou, estreitando os olhos. 
- Hunp.
Yasuhiro sorriu a ele e acariciou seus cabelos longos 
- Veja que situação romântica. Estamos nos abraçando falando de amor enquanto meu pau continua dentro de você.
O menor uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo, movendo-se a sentir-se desconfortável e negativou. 
- Ora, que observação horrível, seu idiota. Como você gosta de estragar o romantismo!
Yasuhiro riu, achando graça em seu modo de falar. 
- Okay, sinto muito.
- Bem, me deixe levantar... Estou dolorido já. - O menor disse a ele e tentou se levantar.
- Usotsuki. - Yasuhiro beijou seu queixo mas o deixou se levantar. - Vamos tomar banho juntinhos?
Yoruichi sorriu a ele e ponderou por um momento, porém negativou. 
- Hum, não.
- Por que não?
- Porque eu gosto de te irritar.
- Não, não me irrita não.
O moreno riu baixinho e assentiu. 
- Ta bem.

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