Kazuma e Asahi #64


- Eu já... Já arrumei a mala. - Asahi falou num suspiro, colocando-a em cima da cama. - Já arrumou a sua?
- Eu sequer a desarrumei. 
Kazuma disse e mostrou a ele a mala ainda fechada, agora sobre a cama onde haviam dormido.
- Ah... - O menor riu e assentiu, ajeitando as próprias roupas. - Então tudo bem.
- Quer algo mais? 
Kazuma indagou e tocou seus cabelos mais longos do que costumava.
- Iie... Talvez uma tesoura para o meu cabelo. - Riu baixinho.
- Está bonito dessa maneira. 
O maior disse e caminhou até ele, tocou seus cabelos louros e enlaçou, fazendo um penteado frouxo que prendeu no topo de sua cabeça. Asahi sorriu ao sentir o toque nos cabelos e fechou os olhos, deixando-o prendê-los do modo desajeitado. 
- ... Está?
- Está. 
Disse o moreno e se dispôs em frente a ele. Encarando o penteado desalinhado. Ficava bem. Asahi sorriu novamente e aproximou-se a lhe selar os lábios. Kazuma tocou seu queixo de leve após o breve beijo que recebeu.
- Vamos? 
O loiro disse novamente num sorrisinho e acariciou os cabelos curtos do outro.
- Em alguns minutos. - Kazuma disse e tomou posse de sua mala nada volumosa.
- Hai. - Sorriu a ele e suspirou, ansioso.
Kazuma sorriu de canto, percebendo sua euforia. Quando em alguns minutos sentiu a agitação de estarem encostando o navio, parando enfim em terra, só então deixou o quarto junto a ele. 
- Chegamos.
Asahi sorriu a ele e saiu junto dele da cabine, carregando, ou tentando, a mala dele.
- Vamos, vamos!
- Deixe que eu levo isso. 
O maior disse tomando posse das malas que levou no caminho. Aquela altura já estavam a desembarcar no porto, e podia ver dali a praia que ele novamente queria visitar. O menor sorriu a ele, entregando a mala e seguiu, empolgado como estava para baixo, descendo devagar do navio.
- Vem, medroso. 
Kazuma disse diante de seus passos muito recatados e deu a mão a ele quando enfim descera. O menor riu baixinho e seguiu com ele para fora. 
- Tenho medo de cair.
O moreno caminhou com ele até a passarela na ala de desembarque. Havia estacionado o carro por perto, para onde seguiu com ele.
- Vamos de carro? Ah... Podemos voltar aqui na praia qualquer dia?
- Precisamos ir embora de carro. Mas podemos passar na praia antes de ir.
- Iie, já te fiz ficar muito tempo aqui.
- Não quer?
- ... Não, podemos vir outra hora. - Sorriu.
- Quer conhecer a casa, hum?
- Estou ansioso.
- Então estamos indo. 
Kazuma disse após guardar as malas no veículo e dar passagem a ele para entrar no automóvel. Tão logo tomou posse do volante e passou a dirigir, levaria um tempo até chegar. Asahi sorriu a ele, animado com o passeio e adentrou o carro, estranhando o veículo novamente, não se acostumava a andar de carro, mas parecia divertido. Tinha uma boa paisagem em vista do percurso, como o moreno dizia a ele, era um lugar bonito, é provavelmente daria a ele uma nova lembrança de sua vida, ainda mais depois da guerra. 
- Quer frutas? Quer parar numa dessas quitandas de estrada?
Asahi sorriu a desviar o olhar a ele, e achava aquele caminho, mesmo as pequenas quitandas, encantadoras, mas pensou que ele talvez fosse achar tudo meio supérfluo. 
- Eu quero. - Disse, porém lembrou-se que consigo não tinha muito dinheiro, então negou logo em seguida. - Vamos... Vamos indo mesmo.
- Então vamos para que conheça. - Kazuma disse e beirou a parada, ouviu-o se contradizer em seguida.- Hum, o que há? Não precisa ficar tão ansioso, terá muito tempo para conhecer minha casa.
O loiro desviou o olhar a ele. 
- Eu sei, mas... Não recebia muito trabalhando na estalagem...
Kazuma fitou-o, curioso.
- Está preocupado com dinheiro?
- ... Talvez.
- Eu fui busca-lo, logo me coloquei a ser responsável por seu bem estar, vou cuidar de você, Padre. E isso inclui comprar frutas pra você. - O maior disse e afagou seu cabelo.
Asahi sorriu a ele e assentiu, repousando a face em sua mão.
- Então vamos comprar algumas. - Kazuma beliscou sua bochecha e então estacionado o veículo desembarcou dele. - Venha, Asahi.
O loiro assentiu e saiu do carro igualmente, claro, não sem antes buscar a maçaneta quase inutilmente por alguns segundos. Kazuma abriu a porta para ele, que parecia preso dentro do veículo. Achou graça embora não estivesse rindo. Logo caminharam até as pequenas quitandas, de longe cheiravam as feiras. O menor sorriu a ele ao sair, meio desajeitado.
- Ah... As frutas parecem bonitas.
- Quais você gosta? - Indagou ao tocar as maçãs.
- Hum... Eu gosto de maçãs. Talvez... Bananas.
- Vamos levar algumas. 
O maior disse e aceitou a pequena cesta que ganhou da mulher, separando as frutas que o deixou escolher. Asahi sorriu a ele e assentiu, colocando algumas bananas na cesta e pegou também algumas frutinhas pequenas, pêssegos.
- Hum, os pêssegos são bons. Gosto de pêssegos.
- Gosta? - Sorriu. - Que bom.
- O que mais levamos? 
Kazuma indagou e entregou à dona da quitanda que sorria enquanto somava valores das frutas. 
- Morangos?
- Morangos. Escolha-os, não sou bom com morangos.
- Ah? É só escolher o que não estão parecendo amassados ou podres. - Sorriu. - E bem vermelhinhos. - Disse, mostrando alguns a ele.
- Escolha os que gosta. - Kazuma disse e sorriu canteiro após a sua breve explicação.
Asahi assentiu e juntou alguns numa pequena cestinha, entregando em conjunto para a moça.
- O que pode se fazer com os morangos, Padre?
O loiro desviou o olhar a ele e por fim deu um pequeno sorriso. 
- Bem... Várias coisas. Torta... Bolo, ah...
- O que você costuma fazer, Padre? 
O moreno indagou, incapaz de imagina-lo a cozinhar de batina.
- Ah, eu sei cozinhar algumas coisas.
- Eu imagino. 
Kazuma sorriu, achando graça do modo como ele pareceu tímido com o que dizia. Asahi sorriu meio de canto. 
- Vamos?
- Não quer mais nada? 
O maior indagou e higienizou uma das maçãs na roupa, sem demasiada atenção, mordeu-a em seguida. 
- Iie, tudo bem. - Asahi sorriu e desviou o olhar a pequena barraca de frutas. - Ah... Aquilo são cogumelos? Posso?
O moreno assentiu ocupando-se com a maçã. Seguiu seu caminho até os cogumelos e ofereceu a maçã para ele. Asahi pegou a pequena bandeja de cogumelos, retirando do bolso as pequenas notas amassadas e entregou a moça da barraca, sorrindo a ele em seguida e mordeu a maçã.
- Vamos?
- Não faça isso. Eu vou pagar no fim quando ela terminar de fechar a cobrança. - Disse o maior e devolveu seu dinheiro. - Precisa de algo mais?
- Ah... Me desculpe. Eu... Não posso ajudar a pagar? 
Asahi falou a ele unindo as sobrancelhas, mas negativou por fim.
- Guarde e compre algo quando não eu estiver por perto. O que estiver precisando.
O menor assentiu e guardou o dinheiro no bolso, assentindo a ele. Kazuma entregou a maçã a ele, embora na metade e seguiu a fechar as pequenas compras na parada, levou consigo a cesta de transporte das frutas e deixou-a no banco de trás quando voltou a pegar o volante, retomando a viagem. Assim como ele, o loiro seguiu para o carro e adentrou, sentando-se no banco do passageiro. 
- Farei bolinhos de arroz pra você hoje.
- Hum, fará? Não chegará querendo descansar?
- Descansei por dois anos.
- Hum, você trabalhou lá.
- Mas não via você.
- Então agora quer cuidar de mim, ah?
- Hai. Como uma esposa faria.
Kazuma achava graça de seu ponto de vista, a forma como imaginava a interação, não disse nada a ele. Continuou a dirigir até que enfim chegassem em casa. Por trás das pesadas portas que passaram, tinha uma casa grande, um jardim espaçoso e tradicional, gostava de templos e era por isso que tudo ali ou boa parte lembraria um. Trabalhava há muito tempo, merecia o que gostava. Atrás de ambos as portas foram logo fechadas enquanto levava o carro pela passarela até a entrada, o estacionando. 
Ao chegar, Asahi não achou que realmente fosse a casa dele. Haviam passado por um arco tradicional muito bonito, e ele havia mencionado que na região haviam muitos templos, pensou que poderia ser apenas mais um, mas era muito maior do que imaginava. Desviou o olhar para a janela. abrindo um enorme sorriso, assustado com o tamanho do local, e também com a beleza. 
- Kazuma, esse lugar é lindo! Kyoto é aqui?
- Já estamos em Kyoto faz algum tempo, Padre. Venha, preciso mostrar uma coisa a você. - Disse e gesticulou com a mão a chama-lo. 
- Senhor.
Cumprimentou o rapaz, que fez o mesmo movimento ao menor embora não soubesse como se referir a ele, um maneio com a cabeça e uma curva leve. 
- Espero que tenham feito uma boa viagem! 
Disse ele e seguiu em passos curtos porém rápidos para dentro de casa, em qualquer que fosse seu caminho anterior. Ao ajudar o menor subir as escadas, somente então deu passagem para dentro de casa e levou-o consigo para o outro lado dela, onde voltaram a sair para o jardim. De lá podia-se ver um sorriso leve, marcado de rugas suaves, gentis para a idade. Era pequena como ele, na verdade um pouco menor. Estava usando um quimono branco e rosa enquanto acomodada numa almofada macia tomava chá, que saia do copo em alguns fios de fumaça denunciando sua temperatura. 
- Encontrou o que perdeu. Okaeri. - Disse ela, suavemente. - Deixe-me vê-lo, rapaz. Venha.
Asahi assentiu a ele e saiu, seguindo-o pelo que havia identificado ser a casa dele e daquele tamanho, dava quase o dobro da igreja! Arregalou os olhos, ainda assustado pelo fato de que ele morava ali e observou o rapaz que se colocou a frente, um serviçal, não sabia igualmente como reagir, então acabou por retribuir a reverência, de certa forma, sentia-se mais ou menos como um criado como ele, era tudo muito novo e estranho ainda, afinal, aquele era o movimento que as pessoas faziam quando adentravam a igreja pedindo pela própria benção. Calmamente, seguiu com ele para dentro, curioso e cessou os passos por um pequeno momento ao ver aquele belo jardim, grande, e sempre quisera ter um jardim, por isso, namorou as flores e o céu por um momento, era lindo. Ao dar-se conta de que havia ficado para trás, caminhou mais rápido, até ver a senhora que bebia seu chá, e confuso, seguiu até ela junto dele. 
- ... Nani?
Kazuma seguiu até ela, guiando o garoto pelo ombro, atravessou a pequena passarela de madeira até o gazebo do outro lado, onde ela fazia seu horário de chá. Não disse nada após libera-lo. Enfiou as mãos nos bolsos enquanto os observava. 
- Asahi, essa é minha avó. 
- Olá Asahi. Quando olho meu filho, vejo um adolescente, olhar para seu jovem rosto então, é como ver um bebê. Fico feliz de conhecê-lo.
Devagar, o loiro seguiu até ela junto dele, estava um pouco tímido, mas gostava de conhecê-la, sabia quem era antes mesmo dele falar.
- M-Muito prazer, senhora. É um prazer imenso conhecê-la. 
Disse e abaixou-se numa reverência, talvez até formal demais.
- Estou feliz que tenham se encontrado. - Kazuma disse ela e sorriu suavemente. 
- Saber que conseguiram passar por todo aquele inferno. Seja bem vindo, filho.
Asahi desviou o olhar a ela ao ouvi-la e abriu um pequeno sorriso, sentindo algumas lágrimas nos olhos, se sentia emocionado por ser tratado como parte da família por ela.
- Obrigado...
- É, ele parece mesmo como um bebê. 
Kazuma disse a ela ao vê-lo lacrimejar, usando de suas palavras ditas pouco antes. Asahi riu baixinho e negativou, desviando o olhar a ele logo após, ainda tímido. 
- Ela... Sabe tudo sobre nós? - Murmurou.
- Sabe o que precisaria saber. - O maior disse a ele e não tentou soar silencioso. 
- Sei que Kazuma encontrou algo bom dentre tantos turbilhões, filho. Sei que não são somente amigos.
O menor desviou o olhar a ela, e entendeu parcialmente o que ocorria, mas aparentemente, ela não parecia saber que anteriormente era um padre, preferiu não dizer nada sobre.
- Ah... Eu sempre espero uma reação de repulsa em relação a mim, das pessoas, me perdoe.
- Como poderia repudiar a felicidade, querido? Aqui está tudo bem. Tome chá ou descanse de sua viagem. 
Disse ela que voltou a dar atenção a seu pequeno recipiente de chá. Asahi assentiu ao ouvi-la e se voltou a ele. 
- Se a senhora puder me dar licença, gostaria de cozinhar para vocês hoje.
- Vou ficar feliz em participar. 
- Hum, parece que estão bem. Asahi, vou levar as malas até o quarto.
- Eu ajudo. - Asahi sorriu a ele. - Com licença. 
Disse a ela e por fim pegou uma das malas, a menor é claro, e era somente uma desculpa para conhecer o quarto.
- Desço em breve, oba
Kazuma disse a ela que continuava seu ritual de chá, parecia animada. Sorriu para ela ou ele, talvez para si mesmo. E seguiu a levar o garoto consigo pela casa, passou pelo mesmo lugar até entrar e então se dirigir aos quartos no piso superior. Especificamente o próprio, onde imaginava que ele fosse querer dormir. 
- Tem outros quartos aqui, caso prefira ter onde passar algum tempo a sós.
Asahi seguiu com ele, conhecendo a casa que ainda parecia grande demais para si, quase parecia uma formiga ali dentro, mas tudo era lindo, e rico em detalhes. Ao adentrar, fitou a cama espaçosa, não acreditava que ele pudesse dormir ali sozinho, era um futon, mas parecia tão macio e confortável que queria poder deitar nele. 
- ... Hai. - Sorriu.
- E então? Quer suas coisas no quarto ao lado ou aqui?
- Aqui. - Asahi sorriu.
- Bem, você pode organizar como preferir ali. 
O maior disse indicando o guarda-roupas cuja madeira escura era quase cor tabaco. Abriu-a e indicou onde poderia acomodar suas peças. O menor assentiu num pequeno sorriso, embora parado ainda atrás dele.
- ... Kazuma, será que eu... Posso tomar um banho?
- Sim, claro. 
O maior disse e se dirigiu a leva-lo até seu banho. Abriu a porta a indicar o espaço. 
- Também pode tomar lá fora, mas eu suponho que estaria tímido para isso por enquanto.
Asahi adentrou o local, reservado que havia mesmo em seu quarto, e o fitou de modo tímido, notando a banheira, e o local muito bem decorado. 
- Nossa... - Sorriu.
Kazuma sorriu, sabia que ele estava desajeitado, talvez tímido.
- Ah... Obrigado. 
O menor murmurou e desabotoou os primeiros botões da própria camisa.
- Vou pegar sua toalha. - O moreno disse por vê-lo despir de sua roupa, parecia tímido. - Seu banho foi um convite, padre?
Asahi sorriu meio de canto ao ouvi-lo e sentiu a face se corar, mas assentiu.
- Hum, mal chegamos. Quer marcar o território?
O loiro assentiu algumas vezes e riu baixinho.
- E você quer fazer isso no banho? - Indagou e se encostou no móvel ali.
- Fiquei com vergonha de pedir pela cama...
- Por quê? - Indagou curioso.
- ... Porque faz tempo que não nos vemos e parece que... É estranho pedir isso.
- Sabe que dormimos na mesma cama noite passada, ah?
- Sei, mas pedir para que ficasse comigo mesmo naquela época era complicado.
- Não posso entender, padre. 
Kazuma disse mas ainda assim deu atenção com as mãos nas próprias roupas, desabotoando a camisa.
- Pedir para que você ficasse era complicado, já que você sempre tinha serviços a fazer. E eu... Bem, sempre fui muito tímido para pedir por sexo.
- Está com a memória um pouco afetada, Padre. Depois de um tempo você pedia facilmente para ir pra cama comigo. Pedia tapas, pedia força. Pedia dor.
Asahi estremeceu ao ouvi-lo e negativou, envergonhado, porém sorriu de canto.
- ... Ainda se lembra disso.
- Fazem quase dois anos, não quarenta.
O menor riu e assentiu a ele, abrindo toda a própria camisa por fim, porém manteve-a no corpo.
- Está tímido? 
O moreno indagou enquanto com ele se despia. Diferente dele não tinha ressalvas para tirar as roupas e se fazer nu.
- Iie... - Sorriu meio de canto. - Acho bonito, a camisa assim... 
Murmurou, embora tivesse outros motivos para não mostrar os braços. Por fim, abriu a torneira, deixando a banheira encher e retirou a calça, deixando-a de lado.
- Não pretende entrar no banho vestindo a roupa, hum? 
Kazuma disse e após desnudar-se por completo, caminhou até ele, tirando o que restava de sua roupa. Asahi uniu as sobrancelhas e estremeceu conforme o sentiu puxar a própria roupa. Encolheu-se e escondeu os braços, cruzando-os em frente ao corpo.
- Quanta timidez. 
Kazuma disse, despercebido de seus pulsos uma vez que tinha outras coisas a observar. O menor sorriu e assentiu a ele. 
- Hai... Me deixa ver você... Se quer o vi ainda.
- É só olhar. 
O maior disse a ele e estava nu, nada o impedia senão sua timidez. Asahi desviou o olhar a ele logo em seguida e por um momento somente o observou, estava bonito, na verdade estava lindo. 
- ... Nossa.
- Gosta, Padre? - Disse o moreno, não era tímido e sorriu a ele, canteiro. 
- Sabe que eu gosto... Você é lindo.
O riso soou soprado. Kazuma tocou seus ombros e deslizou pelos braços que roçou a fim e tirar seu bloqueio. Sentiu na ponta dos dedos sua pele danificada pela cicatriz e conferiu o que era aquilo. Fitou por um momento mas não disse nada, ele estava bem. O loiro sentiu as mãos dele que deslizaram pela própria pele e sabia que ele iria tocar a si ali, até fechou os olhos, esperando pela bronca que receberia, mas não veio.
- O que? Está esperando um beijo? - Disse o moreno e por fim estalou um tapa em sua nádega. - Entre.
Asahi uniu as sobrancelhas ao sentir o tapa, dolorido, mas gostoso e assentiu. 
- Hai...
Virou-se, seguindo em direção a banheira redonda no chão, a qual entrou.

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