Broken Hearts #21 (+18)


Quando Hideki chegou em casa, Ophelia tinha o olhar de que havia sido descuidada, franzia o cenho e torcia um pano nas mãos. Encarou-a em repreensão de modo arisco e de quem não se importava com a exata razão de seu olhar mas sim com o fato de que era algo do qual ela se arrependia. 
- Onde está? 
Indagou mas não precisava de resposta, seguiu pelo cheiro, como um cão de caça típico. Ao chegar no quarto, talvez fosse a mesma sensação que Yori costumava ter, ouvir as pisadas pelo piso até seu cômodo. 
- Yori.
Silencioso, Yori havia permanecido por quase duas horas naquele mesmo local, estava quase embaixo da pia, encostado na parede e abraçava as próprias pernas, não queria vê-lo, mas podia ver os sapatos dele pela fresta da porta embaixo, novamente chorava. 
- Não quero falar com você. Vá embora.
- Você não quer falar comigo? - Hideki indagou, parecia impassível, mas no fundo estava incrédulo com a ousadia. - E você acha que eu me importo com isso? Abra, não quero estragar a porta.
- Eu não quero falar com você! 
O loiro gritou, naquele momento não se importava nem em apanhar dele, estava magoado, e já não havia nada que pudesse machucar a si depois de ouvir o garoto no quarto. Hideki trincou os dentes, emputecido pelo tom de voz, era difícil controlar a raiva furtiva que aparecia ao ser desgostoso sobre algo, não que não soubesse que isso era ruim, sabia, mas não conseguia evitar. Quando tocou a maçaneta, tentou sorrir, talvez ajudasse, mas acabou convertendo numa investida nada gentil, descontou toda a raiva na porta. 
- Viu só, caralho?!
Ao ouvir o barulho da porta, Yori arregalou os olhos marejados e negativou, encolhendo-se ainda mais como se daquela forma pudesse se proteger dele. 
- Vai embora. Não encoste em mim! Seu mentiroso!
- Yori, não me encha o saco. E não fale alto. - O maior disse e seguiu até ele, pegou-o com facilidade pelos ombros e o ergueu, fazendo-o se por em pé. - Eu toco sim.
Yori negativou ao senti-lo segurar a si, estava irritado, e no impulso, acertou o rosto dele num tapa, que certamente não o machucaria, mas ainda assim, era a própria raiva que queria descontar nele. Hideki franziu o cenho, por dois longos minutos o encarou daquela forma, ainda que não houvesse sequer virado o rosto por seu impulso. O loiro o fitou igualmente, não desviou o olhar, e tinha evidente raiva na expressão. Não se importava se ele fosse arrebentar a si.
Por um momento, Hideki quis arremessa-lo enquanto segurava, mas sabia que acabaria o matando com o impulso, caminhou para o quarto, e usou a cama para fazer o que pretendia, ao menos ali, quando o jogou, tinha algo a amortecer sua queda. Conforme fora carregado, o menor tentou se soltar, se mexeu, tentou puxar os braços e gemeu conforme fora arremessado na cama e uniu as sobrancelhas. Segurou o travesseiro em frente ao corpo. 
- Não me toque.
- Cala a boca! Chega de cu doce, seu pirralho de merda! Parece uma criança fazendo birra, quantos anos você tem? Que saco!
Ao ouvi-lo, Yori permaneceu a fitá-lo, incrédulo, não conseguia entender como ele fazia a idiotice e ainda achava ruim consigo que não quisesse mais tocá-lo. 
- Eu vou embora.
- Você não vai embora. Por que está agindo como um pirralho, Yori?
- Quem está agindo como um pirralho? Eu que pergunto por que você está agindo como se o que você fez fosse normal! Você falou pra mim que um vampiro só tinha um parceiro na vida, você me fez acreditar em você, porque era lindo, como se fosse um conto de fadas, como se você fosse feito pra mim, e aí eu entro num quarto e descubro que você está transando com outro vampiro há dias! Estou cansado de ser feito de palhaço. E o pior é que eu gosto de você. Você não tem consideração por nada na sua vida.
- Não estou transando com ele. Você supôs ao invés de perguntar, além do mais nem devia estar se metendo lá embaixo, sentiu falta de ficar lá, é?
- Ele mesmo me disse que estava! Pare de mentir pra mim!
- Ah ele disse? E a palavra dele te importa mais que a minha?
- Sim. Eu vi o quarto, eu vi os acessórios, eu vi o chão com sangue, a roupa dele suja.
Yori disse e novamente chorava quando sentou na cama, abraçando o travesseiro, e escondeu o rosto nele.
- Ah seu merda, você acredita mais nos outros do que em mim? Eu não toco ele intimamente, só bato nele.
O loiro negativou, desviando o olhar ao lado oposto ao dele, não achava que fosse verdade.
- Eu não tenho sexo com ele, ele provavelmente quis provocar você. Você me pede o tempo todo pra ser gentil, carinhoso, são qualidades que não tenho, vou desenvolver em algum momento, mas enquanto não sou capaz disso, eu sou rude com ele, desse modo posso subir e então o que resta de mim é gentil ao tocar você.
Yori desviou o olhar a ele, unindo as sobrancelhas e tinha o rosto molhado. Como eu posso saber se isso é verdade? Não faz sentido. 
- Não faz sentido manter alguém trancado pra bater e não transar, ele parecia gostar disso.
- Não faz sentido pra você, Yori.
O menor negativou apenas. 
- ... Ainda me parece traição.
- Então o que supõe que eu deva fazer, ah?
Yori negativou e abaixou a cabeça, falou contra o travesseiro. 
- Você deveria ser só meu, e não de outra pessoa.
Hideki o observou, na verdade ainda confuso pela demonstração de posse, mas podia entende-lo, sentia aquilo com facilidade, mas até afrouxou, sem perceber, o tom da fala. - Eu não sou dele.
Yori desviou o olhar a ele, os cabelos bagunçados devido ao tempo no banheiro, e ainda usava a camisa dele, estava na cama dele, faziam poucos dias que estavam juntos daquela forma, mas percebia o quanto havia se habituado a tudo, havia se habituado a ele, mas estava magoado, ainda mais pelo garoto provocador do andar inferior. Não podia fazer nada de toda forma, só assentir ao que ele quisesse fazer, não tinha posse dele. 
- ... Tudo bem...
- Eu o mandarei ir embora. 
Hideki disse e seguiu até a cama, esperando não ter recusas ou provavelmente ficaria mal humorado novamente. Se abaixou para olha-lo e percebeu o quão difícil era ser muito sincero.
- Eu sou seu se você quiser.
Yori desviou o olhar a ele, estava silencioso, não diria nada. Ao ouvi-lo, uniu as sobrancelhas, percebeu que o peito havia doído ao ouvi-lo, como uma sensação de vazio, tentou se imaginar sem ele, e não conseguiu se nenhuma forma. Silencioso ainda, soltou o travesseiro e abriu os braços, pedindo um abraço que mais parecia pedir colo. O maior o observou, e aquele gesto era algo incomum, não entendeu a princípio e desse modo apoiou as mãos sob seus braços e o puxou para si, pegando-o no colo como parecia pedir. Deduziu que aquela reação era um "eu quero".
Ao ser pego no colo, Yori repousou a face sobre o ombro dele. Podia sentir seu cheiro de banho, era tão gostoso, parecia que ele havia se banhado minutos antes. E dali, podia ver a corrente do colar que havia dado a ele, não sabia exatamente o que dizer naquele momento, tudo era novo para si, e por isso, a voz estava presa na garganta. 
- Não quero ter que dividir você... - Murmurou, mas ele ouviria. - Eu não quero dividir você com ninguém. Não quero que alguém ache que tem o poder de tirar você de mim... Não quero. Não quero isso nunca mais. Não quero pensar que você tocou outra pessoa além de mim.
Hideki teria olhado para seu rosto, se não estivesse deitado e acomodado ao próprio ombro, mas ouviu o que dizia e sentia como se estivesse indo no caminho certo, afinal, ele estava gostando. Talvez fosse problemático ao não perceber certas coisas, como o fato de que o havia induzido de forma grosseira a ter sentimentos por si? Como se estivesse tirando proveito de alguém que já não tinha mais nada para se apegar. Mas de algum forma não se sentia diferente, na verdade, não via muita graça na vida que levava, até querer alguém, que era ele. Porquê havia levado outro para baixo, transar era uma coisa mais intensa para um vampiro do que um humano, não de forma sentimental mas física, ele sentia dor se usasse força no toque, como já havia feito muitas vezes antes, já sabia o que causava a ele. Não transava com o outro garoto, apenas usava força com ele, era alguém que trabalhava com isso, que aguentava, usava frustrações, e quando estava pronto para tentar ser brando, então subia para toca-lo. Yori suspirou, não sabia o que o silêncio dele significava, e estava triste por não ter parecido suficiente para ele de alguma forma. 
- Você precisa me bater...?
- Não é assim. Não é como se eu quisesse te agredir pra me sentir bem. É só mais intenso pra um vampiro do que um humano, você quer sentir menos do que eu posso oferecer pra você, meu toque é firme, você reclama, mas eu naturalmente tendo a ser firme se estou excitado. Então eu vou até ele, desconto a minha frustração, não é sexual.
- Você pode me tocar mais firme. Tudo bem. 
Yori disse e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, acariciando os fios.
- Você precisa ser transformado.
O menor uniu as sobrancelhas, não estava pronto para aquilo ainda, gostava dele, mas... E se acabasse se decepcionando, como encontrar um vampiro amareado no porão e fosse algo recorrente? 
- ... Eu não posso agora.
- Por que não? - Hideki disse, evidentemente um pouco irritado, mas tentou se manter aparentemente tranquilo. - Você disse que gosta de mim.
Yori sabia que ele agiria daquela forma, o que ele queria, era lei, e bem, tinha que se acostumar com ele. 
- Eu gosto. Mas eu perderia o sol, e a vida.
- Você já ia perder todas essas coisas quando eu o encontrei. Você não se importava com isso.
Silencioso o menor ponderou a pensar, e ainda acariciava os cabelos dele, a eternidade parecia muito tempo. 
- Espere uma semana...
- Você não gosta mim.
- Eu gosto, Hideki, se não gostasse, não teria me importado sobre o vampiro no andar de baixo! Me dê uma semana pra me despedir do sol.
- Mas não pensaria sobre o tempo, ia ser feliz estando comigo, sem se importar com a circunstância. Mas te darei tempo, se o sol é tão importante pra você.
O menor assentiu, agradecido pela gentileza e o apertou no abraço, embora soubesse que não faria nem cócegas nele. Hideki não disse nada mas percebeu que ele se esforçou para que não continuasse irritado, mas não podia, estava irritado, mas tentou fingir que não.
- Você quer transar? 
Yori disse, e não queria que ele de irritasse, por isso, tentava oferecer algo que ele quisesse.
- Você quer?
O menor afastou-se suavemente a observa-lo e sorriu, talvez não tão alegre quanto queria. 
- Eu quero sim...
- Não quer. - Hideki disse e da forma que o pegou antes, pegou de novo e colocou na cama, então se levantou. Era do tipo que presumia tudo sozinho. - Eu vou sair, mande Ophelia tirar aquele moleque de lá, não quero olhar pra cara dela agora.
Yori uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e levantou-se rapidamente. 
- Hideki! Eu quero, eu quero sim, eu quero você. Por favor, não me deixe.
- Estou irritado, não consigo entender você e isso me irrita.
- ... O que você não entende?
- Você. Você parece de repente que quer me agradar e ao mesmo tempo não quer fazer porque quer. Está tentando fazer isso pra continuar aqui em cima? Pra não apanhar?
Yori franziu o cenho. 
- ... Você acha que eu digo que gosto de você pra ficar aqui em cima?
- Foi o que eu disse.
Ao ouvi-lo, o menor negativou e seguiu a parar na frente dele. 
- Como você pode pensar isso de mim? Eu relutei por muito tempo dizendo que não gostava de você, mesmo quando você me amarrou e me estuprou. Acha que eu mentiria por qual motivo? Eu nunca iria dizer que gosto de alguém que não gosto, nem iria conseguir transar com você e sentir prazer se eu não gostasse de você, eu teria nojo, eu teria ido embora quando me deixou ir, eu já teria pego minhas coisas e sumido, eu escolhi ficar, e não peço nada por isso, até as roupas eu uso suas, eu nunca te pedi mordomias ou nada caro, eu nunca pedi nada a você. Você não vê isso? Você é realmente tão cego? 
Disse a unir as sobrancelhas, era estranho até para si se declarar porque, ainda tinha rancor de algumas coisas, ainda se sentia mal quando pensava em algumas situações que ele havia feito para si, mas olhava pra ele, e só via alguém que precisava de amor, precisava de cuidados. Aquela expressão dele acabava consigo, sabia que ele não estava realmente irritado, sabia que ele estava triste, e aquilo fazia a si querer abraça-lo, não por pena, mas queria dar conforto a ele. 
- ... Eu sou seu se você quiser. 
Disse a mesma frase que ele havia dito para si.
Hideki olhou para ele e todas as suas frases disparadas, algumas é claro, deixava passar, estava um tanto pasmo? Abismado? Não tinha um termo certo, mas desacreditava de sua certa ousadia, mesmo que suas palavras fossem quase uma tentativa de consolo ou um tipo de declaração. No fim, quando terminou de falar, ficou em silêncio, mas talvez houvesse entendido uma forma de dizer para ele o que via. 
- Você parece sempre prestes a chorar.
Yori uniu as sobrancelhas quando o ouviu, mas assentiu em seguida. 
- Eu não quero chorar, eu... Bem, as vezes eu tenho medo de você, mas eu acho que eu sou assim mesmo...
Hideki assentiu, apenas um movimento da cabeça e se aproximou da cama onde ele ainda estava. Tocou seu rosto, ou melhor, quase não sentiu, mas deduziu que tocava. Ao sentir o toque, mesmo para Yori, era quase uma cócega, ele tentava ser sutil, e apreciou isso, por isso virou a face de lado e repousou em sua mão. O moreno sentiu seu peso leve no toque da mão, se deitou. Tinha ainda a sensação de que era incapaz de entende-lo, mas talvez fosse justamente porque ele parecia lidar com as próprias formas de ser.
O loiro sorriu a ele e devagar, deslizou ambas as mãos pela camisa que usava, era dele, ele sabia. Devagar descasalou o primeiro botão, o segundo, terceiro e retirou a camisa, logo após, a roupa íntima, expondo o corpo a ele e timidamente, cobriu as partes íntimas com uma das mãos. 
- Faz... Faz amor comigo... - Murmurou. - C-Com força.
Hideki olhou para ele enquanto se desfazia da roupa, até que deixasse a mostra seu corpo menor que a camisa que usava antes. Claro que já despertava só com aquilo, e curiosamente gostou do detalhe de sua mão na tentativa de esconder algo em seu corpo, embora não fosse como se já não houvesse visto ela diversas vezes. Pegou-o facilmente pela cintura e o deitou na cama onde se pôs parcialmente, levou uma das pernas entre as dele, ainda que a outra continuasse fora dela, estava arqueado, mas ainda parcialmente em pé. O fitou de cima. Yori nem se moveu quando ele pegou a si. Se deitou tranquilo e sorriu a ele quando o viu em meio as próprias pernas, guiando uma das mãos para a camisa dele e puxou os pequenos botões a desabotoar como havia feito com a própria.
O maior desviou o olhar para seus dedinhos, pareciam certos do que queriam mas mesmo ainda assim, levemente trêmulos. Era difícil olhar para ele sem abrir um instinto de caça, era por isso que os olhos cintilavam suavemente, não era fome. O loirinho podia ver os olhos amarelos dele, gostava tanto, eram tão bonitos, embora dessem um arrepio pelo corpo, uma sensação eufórica, talvez fosse o medo voltando. Ao desabotoar toda a camisa dele, fitou seu corpo bonito, deslizou as mãos pelo tórax dele, abdômen, sentindo sua pele fria e seus músculos endurecidos, ele parecia tensionar todos eles, era estranho.
Hideki podia ouvir, se tentasse, o ritmo de suas batidas cardíacas aumentando, assim como o sopro de suas narinas, indicando a respiração um pouco mais pesada, reparava em todo. Gostava de sentir que ele queria se encolher mesmo enquanto tocava deliberadamente o próprio corpo. Ao se afastar no entanto, ergueu apenas o suficiente para desabotoar o cinto e também a calça, mas ainda olhava para ele. Conforme o via soltar o cinto, de alguma forma estranha, Yori se sentia medroso e excitado. De alguma forma se sentia como uma criança que apanharia, mas não teve a intenção de sair dali, se manteve da mesma forma, esperando por ele.
O maior afrouxou a calça e deixou-a pender nas coxas, enfiou a mão até a boxer, empurrando a roupa para baixo e enlaçou a própria ereção a medida em que abaixou a peça, já estava bem ereto e mostrou isso a ele. Ao vê-lo ereto, o menor sentiu um arrepio percorrer a espinha, ele era tão bonito... Sabia o quanto doeria, provavelmente, mas não se importava. Hideki se abaixou para ele, acomodado entre suas pernas, roçou a ereção contra seu sexo, que não estava acordado. Pegou suas coxas, puxou-o mais perto e sem dificuldade ergueu sua pelve, esfregando-se em suas nádegas. Yori mordeu o lábio inferior ao senti-lo roçar em si e as mãos foram aos ombros dele, o segurou ali.
- E-Entra...
Hideki subiu com uma das mãos por sua cintura, tocou o peito, ele era tão miúdo, acariciou seu mamilo mas voltou a descer e pegou seu pulso, tirando a mão do ombro e o levou até o próprio sexo, para que tocasse. Yori sentiu o toque suave sobre o mamilo e sorriu meio de canto, não sabia de ele estava se esforçando para acariciar a si ou se só era curiosidade por ser pequeno. Estremeceu e deixou-o guiar a mão até seu sexo. O tocou, sabia seu tamanho, mas sempre se surpreendia e o apertou suavemente, não sabia como toca-lo, ele era a primeira pessoa que havia tocado, mas tentou massageá-lo, talvez até um pouco desajeitado. 
- Assim é bom?
O maior não tinha curiosidade, conhecia seu corpo, embora agora já tivesse maior consciência dos detalhes que compunham ele, agora observava melhor, mas tocava porque o achava bonito, então estava admirando embora se empenhasse para que o toque não fosse pesado. Com a mão desocupada, pegou a dele no próprio sexo, ajudando o ritmo, fazendo deslizar e apertar o sexo.
Ele estava silencioso, Yori sabia que de alguma forma ele deveria estar irritado, e tudo bem, o deixaria em silêncio, não insistiria. Sentiu o toque dele sobre o próprio, era pesado, por isso imaginou que ele queria algo mais forte, sentia a mão pequena perto da dele, embora não tivesse tentado diferença assim, era era vampiro, então apertou-o firme, como achou que ele iria gostar.
- Hum... 
Hideki murmurou, sentindo o aperto, tentou ser firme e até achou graça, deu um meio sorriso de canto. Ao se curvar, esticou-se pegando na gaveta do criado mudo o pequeno bullet transparente, mostrando seu mecanismo interno e por fora, era de vidro. Ao ouvi-lo gemer, Yori sentiu um arrepio percorrer o corpo, havia aprendido uma coisa nova e teve que sorrir junto, apertando novamente o sexo dele, mas a atenção fora tomada por outra coisa.  Observou o acessório novo e uniu as sobrancelhas, estava curioso, era tão bonito. 
- O que é isso? 
Disse e se sentia uma criança com um brinquedo novo. O maior pulsou em seus dedos, retribuindo com algum gesto sua apertada. Mas desceu a mão, voltando a atenção do toque para seu sexo, levando o acessório frio o qual encostou em seu umbigo e desceu, devagar, até seu sexo, por fim pressionou o botão, o que fez uma suave cor azul cintilar sob o vidro e que vibrou. Yori estremeceu ao sentir o toque do vibrador, gemeu no pequeno sobressalto. 
- Ah... Isso... É gostoso... - Disse e mordeu o lábio inferior. - Comprou pra mim?
- Hum. 
O maior afirmou e moveu o pequeno vibrador, esfregando em sua pele, seu sexo adormecido, que aos poucos ia despertando. Yori sorriu, era fofo, mas estremeceu conforme o toque, mordendo o lábio inferior e encolheu-se. 
- Ah... Isso... Incomoda um pouco.
- Incomoda? 
Hideki indagou e o esfregou, diretamente na parte sensível da glande, tornando aquilo incômodo como dizia. Yori estremeceu e negativou, fechando as pernas. 
- I-iie...
O maior tocou seu joelho e empurrou-o para o lado, tirando seu movimento, abrindo novamente espaço e voltou a esfrega-lo. 
- Então você não quer isso?
- E-Eu... Ah! - Yori gemeu novamente, incomodado com o toque do acessório. - Hideki não...
O moreno franziu o cenho, incomodado com ele, não estava mais entendendo. 
- O que foi? Você quer isso ou não?!
O loiro uniu as sobrancelhas e assentiu, silencioso. Hideki deslizou a mão, ainda de cenho franzido, continuou massageando-o com o vibrador, agora, deslizando para o restante de seu corpo já mais firme. O menor manteve-se silencioso após a bronca, apenas o observava, e encolhia-se suavemente pela reação involuntária do corpo, não gemeu novamente, estava com medo.
- Você não gosta dele? - O maior indagou, verdadeiramente confuso.
- Gosto... É que... Tão direto incomoda... Meu não não quer realmente dizer não... Eu... Acho que é só charme.
- Ah... Entendo. Pegue. - Hideki disse e entregou em sua mão, guiando-a com o vibrador até seu sexo. - Me mostre como você quer sentir isso.
Yori surpreendeu-se conforme ele entregou para si o vibrador e assentiu, ele não costumava compreender nada. Devagar, roçou o acessório no sexo, sem tocar na ponta, era incômodo, mas tão gostoso. E mordeu o lábio inferior enquanto o fazia, ia descobrindo o que gostava aos pouquinhos. 
- Ah... K-Kimochi...
O maior olhou com certa atenção, vendo-o se massagear, vendo deslizar e buscar as partes que gostava. Sabia como toca-lo, mas preferiu deixar seu próprio gesto. Abaixou-se porém, e de volta aos dedos, pegou-se esfregando o sexo em suas nádegas, pressionando-o consigo mesmo. Yori estava entretido, e havia gostado do acessório, tanto que não o viu se guiar entre as próprias nádegas, somente quando ele já estava em meio a elas e gemeu, num pequeno sobressalto, mordeu o lábio inferior a fita-lo, estava excitado, achou que pelo menos assim não doeria tanto.
- Ah, você gosta disso. 
O moreno afirmou notando seu movimento suave com os quadris, provavelmente atordoado pelo prazer que corria junto do pequeno vibrador e seu sexo. No fim, friccionando-o, com ajuda da mão, empurrou-se para ele, entrando e foi devagar, não porque pensou em ser delicado, mas porque queria sentir cada parte que introduzia em seu corpo apertado. Yori assentiu ao ouvi-lo, podia sentir o arrepio percorrer o corpo, e realmente, ao senti-lo entrar, gemeu, dolorido, mas a dor estava amortecida pelo prazer que sentia e pela vibração do acessório, quando o sentiu entrar estava tão perto do ápice, mas sentiu-o se distanciar conforme a sensação dolorida.
- A-Ah!
Ao se voltar, Hideki pegou suas coxas por onde teve firmeza e facilidade em movê-lo, o puxou, encaixando-se nele até o fundo, unindo a dor e o prazer que sentia com seu novo brinquedo. Yori estremeceu ao senti-lo se empurrar e gemeu novamente, dolorido, ah, mas era tão gostoso, mesmo que tão dolorido. Sentiu o corpo vibrar novamente e mordeu o lábio inferior, afastou o objeto do sexo, apertando-o entre os dedos, porque sabia, que se tocasse a si novamente com ele, iria gozar. Tão logo que o penetrou, o maior se moveu, saiu sentindo certa dificuldade, estava firmemente enlaçando a si, por fim voltou a entrar, criando ritmo sem demora. Esticou a mão e tocou seu sexo, ele estava duro mesmo com a penetração dolorida.
- Ah! 
Yori gemeu conforme o sentiu se mover, de uma forma estranha, estava dolorido, mas também tão excitado que o prendeu em si num espasmo e gemeu, prazeroso, porque atingiu o ápice, e mordeu o lábio inferior, manhoso, e agora os espasmos eram ainda maiores. 
- H-Hideki... D-Desculpe...
O maior o sentiu apertado, mais do que era hábito, denunciando em suas coxas trêmulas e os espasmos de seu ventre, quando enfim chegou no clímax, sem precisar de muito. No entanto, se moveu, mexendo-se com insistência, penetrando-o, intensificando seu ápice e também se aproveitando dele.
- Ah! 
Yori gemeu, alto conforme o sentiu se mover contra si e mordeu o lábio inferior, era tão gostoso, era tão bom, sentia o corpo leve, mesmo que fosse dolorido. 
- Hideki! Kimochi!
Hideki levou a mão para seu rosto, segurou-o quase bruscamente nos dedos, foi um pouco mais firme do que deveria, mas não o máximo que conseguia. Deslizou a mão para cima e então segurou seus cabelos, aproveitou-se de seu clímax e então se movia mais forte. Yori sentiu-o segurar o rosto e fechou os olhos rapidamente, esperava um tapa na verdade, mas como não veio, até soltou a respiração, que nem percebeu que havia prendido. Uniu as sobrancelhas ao senti-lo segurar os cabelos e novamente mordeu o lábio, era gostoso, o corpo estremecia conforme o sentia tocar onde gostava dentro do corpo, ele sabia onde encontrar, não precisava de muito. 
- Ah! - Gemeu, manhoso conforme o sentiu mais firme, sentia um desconforto ainda, mas nada que conseguia tirar o prazer de si. - M-Mais!
- Mais? O que você quer mais, Yori? 
Hideki indagou e diferente dele, não soava arfado sequer. Ajoelhou-se entre suas coxas, abaixando-se um tanto mais e com a mão desocupada, segurou-o pela pelve e o trouxe para si, erguendo levemente sua lombar, esfregando-o em si.
Ao se erguer, Yori o fitou, gemeu novamente, manhoso, esperava que não incomodasse ele porque não era de propósito. 
- M-Mais forte... 
Disse, sabia que ele queria, e que poderia se arrepender, mas pediu ainda assim. O maior sorriu canteiro, ele já sabia o que podia fazer com seu corpo. O penetrou com força, não era de se conter demais, se abaixou, tão breve quanto se moveu e enquanto sentia prazer, mordeu seu pescoço, sentindo seu gosto invadir a boca. Yori gemeu pouco mais alto, dolorido conforme o sentiu se empurrar para si e agarrou-se ao lençol da cama com ambas as mãos, firme, e as pernas o apertaram entre elas. Estava tranquilo, se não fosse pela mordida, que quase arrancou um grito dos lábios, sentindo a pele romper para dar espaço a seus dentes e estremeceu, segurando os cabelos dele com uma das mãos. 
- Itai!
Hideki não deu atenção aos pequenos dedos entre os cabelos, mesmo que puxasse, tinha coisas além para ganhar atenção. Tragou-o, pressionando-o com a língua e então se afastou, não gostava de transar com um corpo inerte portanto, não o deixaria anêmico. Ao se afastar, tocou seu pescoço mordido, pressionou as feridas e quando terminou de estancar as aberturas pequenas, lambeu os dedos.
Yori manteve-se parado conforme o sentiu sugar a si, doía, sentia o sangue percorrer rápido as veias para sair em sua boca, e não sabia como reagir, permaneceu daquela forma, segurando-o nos cabelos e no fim, gemeu alto novamente ao sentir seus dedos tocarem a ferida, e quis tanto xinga-lo, mesmo que fosse tão recatado, era como sentir o toque numa ferida aberta. 
- Filho da... Ah! 
Disse a fita-lo e negativou antes de dizer a última parte, vendo-o lamber os dedos e já não estava mais ereto, é claro.
- Da? 
Hideki indagou, o sorriso canteiro que lhe deu não era exatamente provido de humor. Se moveu novamente, retomando as estocadas, gradativamente aumentando. 
- O que? Não gosta dos meus dentes, Yori?
- N-Não foram os dentes... O aperto... Dói. 
O menor murmurou, não iria responder a primeira pergunta e estremeceu conforme o sentiu voltar a se mover, talvez, achou melhor se virar de costas, assim ele podia bater em si, mas num lugar que não doesse tanto. 
- Q-Quer que eu fique de quatro?
- Não, gosto que você olhe pra mim. 
Hideki disse mas se afastou dele, se sentou na cama e o puxou pelos braços, trazendo-o ao colo, ainda de frente consigo. O olhou, na posição que ficaram, pareceu um tanto íntimo, talvez mais que o sexo que faziam, porque encarou seus olhos bonitos e profundos. Ao senti-lo puxar a si, o menor o fitou em frente, e nunca havia ficado daquela forma com ele, sentiu seu corpo frio, sua pele macia, sentiu ele, como num abraço, mas bem mais íntimo do que aquilo. Manteve-se inerte, mesmo sentindo-o dentro do corpo... Ele era tão bonito, ele... Era tão próprio. Sorriu e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, o acariciou, sentindo os fios compridos entre os dedos e fitou seus olhos amarelos, ele não havia machucado a si, mesmo que houvesse pedido, mesmo que houvesse deixado. O beijou, não nos lábios, mas na ponta do nariz e em seguida, selou seus lábios, só então, teve apoio em seus ombros e se moveu, ergueu-se e voltou a se sentar sobre ele. 
- Ah...
Hideki desviou o olhar por um momento, como se pudesse olhar sua mão enquanto tocava os cabelos, mas logo estava olhando para ele novamente, desse modo ganhou o toque no nariz, que não entendeu bem a razão. Mas retribuiu seu selo, estalando em seus lábios quando encostou. Não precisou de mover mas o ajudou conforme deslizou as mãos por sua cintura e alcançou as nádegas onde deu apoio e sustento para incentivar seus movimentos. Ao se apoiar, o menor se movia firme, para cima e para baixo, sentindo-o se retirar e se colocar no corpo, e mesmo que estivesse tão sensível pelo ápice recente, era tão gostoso.
- Hum... Hideki.
O maior pressionou os dedos por suas nádegas, onde o segurava e ajudava o ritmo, impulsionado-o para cima quanto ele para baixo. Estava quase lá, e sentia pelos apertos que ganhava que ele também estava sentindo o mesmo prazer. Conforme o sentiu segurar a si, ajudando, Yori mordeu o lábio inferior, mas afastou-se e o fitou. 
- Hideki... - Disse, deslizando uma das mãos pelo rosto dele. - Posso te perguntar uma coisa?
- Hum? 
Hideki disse, não realmente atencioso ao que dizia. O empurrou com força para baixo, fazendo-o rebolar no colo. Yori gemeu ao sentir seu movimento e fitou seus olhos amarelos novamente. 
- Você me ama?
O maior franziu o cenho, achando a pergunta estranha. 
- Por que isso agora?
Yori uniu as sobrancelhas. 
- Eu só quero saber.
- Eu acho que sim. 
Hideki respondeu sincero, embora soubesse que tinha sentimentos desenvolvidos pelo garoto, não deixou exatamente claro. Yori o fitou após ouvi-lo, por um momento quase inteiro, não se moveu, estava ponderando, se era verdade, mas... Ele não parecia mentir.
- Se não estiver mentindo pra mim, se prometer que esse sentimento é verdadeiro... Então... Me transforme.
- Não faria nada desde o início se não tivesse a intenção de fazê-lo meu. Teria assistido você se afundar naquela ponte.
O menor o observava silencioso, sabia das intenções dele, embora fossem um pouco duras no início, mas, talvez, fosse um impasse próprio, por não querer se magoar de novo, por não querer que ele deixasse a si, como todos os outros fizeram. Naquele momento, fechou os olhos e o abraçou, firme, o beijou no pescoço, e pôde sentir, uma suave batida de um coração que não parecia ser o próprio. Podia viver pra sempre no escuro com ele. Podia nunca mais ver o sol, por ele, podia ficar ali pra sempre com ele. 
- Então me faça seu.
- Você já é, você quem precisa aceitar isso. 
Hideki disse, contra seu rosto, do lado do próprio e acomodou o queixo sobre seu ombro, se perguntando que tipo de coisas se passavam em sua cabeça. Yori assentiu, estava chateado, queria mesmo que ele fizesse aquilo, estava pronto de alguma forma, naquele momento, mas entendeu e o abraçou. Ao olhar para ele, o maior o retribuiu no abraço, parecia estranho, parecia precisar da afabilidade, e aquilo era algo que percebia que estava ganhado, algum tipo de compaixão ou empatia, talvez carinho.
- D-Desculpe, eu... Vou me mover. 
Conforme deslizou a mão em seu pescoço, Yori sentiu a corrente que havia dado a ele e sorriu consigo mesmo, estava feliz. Aos poucos, passou a se mover, firme novamente, sobre ele. 
- Ah...
Hideki deslizou a mão de seu quadril até a coluna, subiu pela espinha dorsal e tocou sua nuca, puxou suavemente os cabelos e o fitou, tomou sua atenção, penetrou sua boca e o beijou. Cada pequeno toque dele, o menor sentia e estremecia com ele, apreciava tudo com extrema atenção, a tudo que ele fazia e no fim retribuiu seu beijo, apreciando sua boca que gostava, o sabor que gostava e movia os quadris, não pararia até ele gozar.
O moreno o beijou, ainda que não houvessem durado muito tempo, ainda assim, vez outra mordiscou ou lambeu seus lábios até se afastar e então observa-lo, encarando seus movimentos, ajudando seu ritmo e quando o enroscou nos cabelos, o puxou firme para o ventre e então gozou, deixando fluir para dentro dele e embora não fosse ruidoso, gemeu baixinho. Ao senti-lo puxar a si, o menor mordeu o lábio inferior igualmente, ah, era tão bom, era frio. Teve que sorrir a ele conforme o sentiu e moveu os quadris, suavemente sobre ele. 
- Ah...
Hideki segurou sua pelve, sentindo nos dedos os ossinhos delicados na região, sabia quão fácil poderia parti-los. O moveu, sentindo a leveza do ápice passar aos poucos. Yori mordeu o lábio inferior novamente, sutil, e aos poucos cessava os movimentos, podendo descansar apoiado em seu ombro, e fechou os olhos, suspirando. 
- Kimochi.
- Hum, não vai gozar de novo? Seu pau está sensível, ah?
O loiro assentiu. 
- É difícil... Eu estou dolorido...
- Hum, então vá tomar banho ou talvez queira dispensar alguém lá embaixo.
O menor sorriu, malicioso pela primeira vez e levantou-se quase num pulo. 
- Vou descer.
- Hum, tá bom. 
Hideki disse e deu de ombros vendo-o se levantar. Fez o mesmo em seguida e conferiu suas pernas trêmulas. O Yori segurou-se na cama e devagar passou a vestir as roupas novamente, nem se limpou, sabia que o garoto sentiria cheiro do sexo e do sangue, queria que ele soubesse que pertencia a ele. Desceu as escadas só depois, se apoiando na parede e ao chegar, abriu a porta do quarto. 
- Vá embora.
Hideki ficou ali como estava, buscou um cigarro que acendeu e dispensou entre os lábios, ainda que estivesse no quarto podia ouvir cada passo incerto do garoto até encontrar o vampiro no andar de baixo, dali podia ouvir e até achou graça. O vampiro o fitou, estava ainda sentado no mesmo lugar, era obediente o maldito, Yori pensou que talvez precisasse aprender com ele. 
- Vamos!
- Você não é o Hideki, criança.
- Sou sim. Hideki me disse pra mandar você embora. Ele é meu, e eu mando aqui também.
- Ah é? - Ele riu, entre os dentes mas se levantou. - Bem, então tome cuidado, se não faz em casa, fará fora dela.
- Ele não vai fazer nada fora dela. Porque ele não precisa ir procurar, darei tudo que ele quiser.
- Você não tem tudo. Você é só um pequeno vaso de cristal, garoto. Você é fraquinho. Eu vou embora, mas acho melhor você ficar de olho ou então ele vai me achar e eu não ligo se você gosta dele. Um humano sequer deveria ser algo além de alimento.
Ao ouvi-lo, o pequeno uniu as sobrancelhas, silencioso o observou sair, sem saber o que dizer e permaneceu ali.
- Caraminholas na cabeça, Yori? 
Hideki disse, brincando com a referência de um filme embora parecesse sério ao falar. Yori uniu as sobrancelhas e desviou o olhar a fita-lo, negativou. 
- Por que deixou ele falar assim comigo?
- Porque você desceu feito macho, achei que ia retruca-lo. Talvez precise aprender isso.
Yori assentiu e abaixou a cabeça, observando o quarto.
- Você ainda acredita mais num desconhecido do que no que eu digo a você.
- Como vou saber se não vai atrás dele?
- Você gosta de me irritar, não é, Yori?
O menor virou-se para ele conforme o ouviu. 
- Eu sei como não vai. Porque se for atrás dele de novo, você vai perder a mim.
- Está respondendo a si mesmo.
- Eu sei. Mas achei interessante constar. Se for atrás dele, eu vou embora.
Hideki não retrucou, teria gostado de fazer, ele não iria embora mesmo que quisesse, mas não disse isso, do contrário, certamente o faria entender que iria atrás do rapaz, mas não fazia questão disso. Yori assentiu em seu silêncio e entrou no quarto, sem recato, acendendo a luz que agora, era quase escura.
- ... O que faziam aqui?
- Eu já disse a você, Yori.
- Precisava usar tantas coisas pra bater nele?
- Não usava tantas coisas. Acabamos com esse assunto. Suba.
O loiro assentiu, ainda estava um pouco chateado, mas saiu do quarto, largando daquela forma.

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1 comentários:

  1. No final, o sexo de reconciliamento funcionou! Mas eu não gostei nada do tom de deboche daquele outro vampiro...quem ele pensa que é? Ò.Ó só vaza e aceita que dói menos bb . Ao menos foi um mal entendido, eu pelo menos vejo que foi, porque realmente, do jeito que Yorki irrita o Hide-chan ele devia descontar a raiva em algum lugar e eis ai o "lugar" que ele descontava! Agora...não estou tão convencida de que o Yori aceitou isso... Hum..
    Amei o York descobrindo do que gostava com o novo brinquedinho dele! SE ENTREGA MESMO!!! UHU!!!

    Obrigada por mais esse cap! Super ameiiiii!!!!!!

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