Ikuma e Taa #62 (+18)


Ikuma deixou o banho, vestia um quimono tradicional na cor branca, enlaçado por um obi preto. Era masculino, ainda assim tratou de complementar o visual somente com o material usado no serviço um tempo atrás. Mas o contrário disso, a peruca agora era loira e ligeiramente presa como a outra, porém em maioria solta. Um delineador preto, esfumaçado de sombra branca, contornando perfeitamente os nipônicos. Não usou nada nos lábios e ao encostar-se no limiar, deslizou a mão sob o material, atravessando a abertura do quimono com uma das pernas, a expondo.
- Oi lagarta sensual. Vou te dar um trato hoje e não vai ter brinquedos pra isso. Tudo... Manual.
Taa acordou pouco tempo após o outro se levantar, porém permaneceu na cama, preguiçoso como sempre. Ouviu o barulho da porta do banheiro e desviou o olhar ao local assim que ouviu a voz do namorado, observando-o da cabeça aos pés, boquiaberto e manteve-se em silêncio por pouco tempo.
- Que... Diabos você está... Fazendo? 
Murmurou, mais para si do que para ele.
- Uh. - Ikuma sorriu de canto. - Oi amorzinho. 
Falou delicado, mas não afinou a voz.
- Hum. - Taa sorriu. - Vem cá antes que meu noivo apareça.
Ikuma levou ambas as mãos fronte o rosto e mordiscou superficialmente a manga longa do quimono junto a um sorrisinho que lhe deu, caminhando até a cama onde se sentou.
- Você esta lindo. - Taa falou baixo e sorriu a ele.
O menor descansou as mãos sobre as pernas e o observou.
- Não vai me tocar?
Taa assentiu e ajoelhou-se a empurrar o outro, fazendo-o se deitar na cama, colocando o próprio corpo sobre o dele.
- É que estou com dó de tocar, e se eu estragar?
- Não vai estragar. 
Ikuma levou as mãos em suas nádegas, apertando-as. Taa sorriu a ele e estreitou os olhos ao senti-lo tocar o próprio corpo.
- Já sei porque fez isso.
- Ué, não gosta que toque? - O menor separou as pernas e o apertou entre elas.
- Você fez isso pra provar que me comeria se fosse mulher.
- Sh, não quer tocar em mim?
Taa estreitou os olhos.
- Quero, mas vai ter que tirar essa peruca e me deixar sentar no seu pau.
- Não gostou assim?
- Está lindo, mas só esta fazendo pra me irritar.
Ikuma levou uma das mãos em sua nuca, deslizando entre os fios cinzentos e trouxe-o próximo, roçando seus lábios e os delineou com a língua. Taa suspirou a senti-lo próximo e sentiu o arrepio percorrer o corpo, deslizando uma das mãos pela perna do outro na abertura do quimono. O menor levou o braço esquerdo em volta de sua cintura, enlaçando-a com firmeza que impôs contra a própria e ainda assim segurava seus cabelos descoloridos, penetrando a boca, o beijou. Taa retribuiu o beijo dele, subindo a mão por dentro do quimono a tocá-lo no abdômen. Ikuma suspirou e deslizou a mão em suas costas, sentindo a pele e logo desviou o caminho da boca até o pescoço, o mordiscando, sugando. O maior cessou o beijo assim como o outro e ergueu o pescoço a apreciar os sutis estímulos.
- Hum...
Ikuma mordiscou levinho numa risca de sangue que fechou ligeira, deixando somente o cheiro fresco do sangue mórbido, Taa gemeu baixinho.
- Pode morder se quiser.
- Hum... 
Ikuma murmurou e deslizou a língua em sua clavícula denotada e logo no peito, puxando de levinho. Taa suspirou, deslizando a mão pelos cabelos dele, ou a peruca que o outro usava.
- Hum... Ikuma...
O menor puxou como pôde até solta-lo e sugou, manchando a pele. E ambas as mãos deslizou em sua cintura magra, até os quadris. Taa inclinou pouco o pescoço para trás e suspirou novamente, já cansado de esperar pelos toques mais íntimos do outro. Uma das mãos do menor resvalou entre os corpos, tocando-o em seu músculo crescente pela excitação, Taa estremeceu sutilmente nos braços do maior e desviou o olhar ao local. Ikuma deslizou os dedos em seu comprimento, subindo e descendo à volta.
- Ikuma... Para de brincar... Vou acabar gozando antes de começar.
- Que gostoso, está bem duro...
- Só de ver você já fiquei duro.
Ikuma deslizou os dedos dentro da boxer, apertando-o entre os dedos que agora o envolviam. Taa gemeu, unindo as sobrancelhas a sentir o aperto.
- Ah...
- Gostoso? 
O menor deslizou mais ligeiramente entre os dedos e friccionou a glande. Taa assentiu e desviou logo o olhar ao sexo, observando com dificuldade os estímulos dele dentro da própria roupa.
- Está molhadinho aqui.
- Eu sei... - Taa murmurou.
Ikuma abaixou pouco de sua boxer, e tornou envolver o sexo, o masturbando num movimento frenético que iniciou com a mão, e com a outra, logo desviou para a nádega, apertando-a, porém não o tocou como imaginava. Taa sentiu o toque no local e relaxou apenas, sem protestar, deixando-o fazer o que quisesse consigo. A mão do menor em seu órgão logo levou a boca e voltou ali, umedecendo-o com saliva, circulando a pequena fenda. Taa gemeu em tom baixo a sentir a pele se arrepiar, levou uma das mãos ao ombro dele e o apertou.
- Ikuma, isso já é tortura.
- O que? Estou masturbando você. 
O menor o mordeu novamente no pescoço de leve e lambeu até a orelha, desviando a mão entre suas nádegas, tocando-o em seu ponto íntimo.
- É aqui que você quer?
Taa gemeu novamente, apertando-o com mais força no local onde apoiava a mão e assentiu. Ikuma o circulou, massageando de leve, em menção de penetrá-lo sem fazê-lo.
- Entra logo, Ikuma... 
O maior murmurou, já sentindo as pernas tremulas, e sentia-se tão necessitado do corpo do outro, assim como foi na primeira vez com ele a ponto de implorar para que ele fizesse amor consigo. Junto ao indicador, o menor levou o dedo médio o pressionando em sua entrada e deslizou, bem devagar. Taa gemeu baixo ao senti-lo adentrar a si e fechou os olhos a apreciar a passagem do outro para dentro do próprio corpo. Ikuma regrediu, saindo. Logo, tornou investir, até o fundo, pressionando seu ponto mais sensível lá dentro. Taa apertou-o no ombro e gemeu pouco mais alto, observando o outro em silêncio e suspirou, agoniado.
- Está muito quieto.
Ikuma riu, abafando entre dentes.
- Estou concentrado aqui atrás, esse cu gostosinho, que sua loira está fodendo.
- Ah, agora é loira? - Taa murmurou. - Mas assim está melhor. Digo, falando.
- É, agora eu sou loira. E estou te comendo, como uma mulher. Você vai gozar com meus dedos.
- Seu maldito... Mas não vou pedir pra parar.
- Vai, hum? Vai gozar com dedinhos aqui. 
Ikuma afirmou e arremeteu na mesma agressividade com que concluiu as palavras e pressionou sua próstata, alcançando-a com exatidão.
- Vou, eu vou. 
Taa murmurou e o gemido alto deixou os lábios, sentando-se sobre ele a apoiar os joelhos sobre a cama, deixando-o ainda tocar a si. Ikuma o jogou à cama e se pôs sob seu corpo, ainda o penetrando. E não teve impasse a impor o movimento do braço, investindo contra ele com o par de dedos introduzidos. Taa fechou os olhos a apreciar os movimentos do outro e guiou a própria mão sobre o pulso dele a apertá-lo sutilmente, forçando-o para dentro de si.
- Ah, quer mais? 
O menor investiu com força, talvez um pouco demais e sentiu entumescer de sua região sensível lá dentro, em junção de espasmo e firme aperta das paredes íntimas.
- Hum, ele gosta.
Taa estreitou os olhos a ele, pouco dificultado pelo prazer que sentia com os movimentos do maior e por fim gozou a sujar o próprio corpo com o prazer que sentiu e mordeu o lábio inferior a conter o gemido baixo.
- Hum...
Visto o espasmo vigoroso de seu membro entumescido, Ikuma o tomou nos dedos e o masturbou junto ao ritmo mais íntimo, sentindo cada pulso de seu músculo enquanto ejaculava.
- Hum...
- Ah... Caralho, Ikuma como isso é bom... 
Taa fechou os olhos e suspirou. O menor amenizou o ritmo, conforme deixava todo seu gozo ser deixado em descanso sob seu ventre plano e nu.
- Estou vendo. Gozou bem gostoso, ah?
Taa assentiu a abrir os olhos e observá-lo e mordeu o lábio inferior.
- Mas seu pau está quase escapando da roupa. - Riu.
- É grande, fazer o que.
- Você entendeu.
- Estou tranquilo. - Ikuma retirou-se dele e ajeitou-se, deitando-se sob seu corpo. - Como foi, amorzinho?
- Não fale assim, é muito estranho. 
Taa riu e lhe selou os lábios.
- Não gostou, amor? - Ikuma forjou.
- Foi. Você é bom de qualquer jeito.
- Viu só, já virou minha mulher e não quer ser outra coisa.
- Exato. - Taa estreitou os olhos.
- E seria minha mulher se eu fosse outra, sei que me adora.
- É, é.
- Também te adoro.
- Eu não te adoro. Eu te amo.
- Se ama também adora.
Taa sorriu e assentiu a ele.
- Quer que eu cuide do meu brinquedo aí?
- Não, depois vou cuidar dele noutro lugar.
- Hum... E vai ficar dolorido?
- Não, já já passa.
- Ta bem.

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