Ryoga e Katsumi #48 (+18)


Katsumi desviou o olhar ao pequeno pelo vidro do carro, abriu um pequeno sorriso e abriu a janela. 
- Oi pequeno.
Ao descer, Ryoga seguiu até a porta onde pegou o menor. Na escolinha ele tentava não querer colo por isso seguiu até o carro sem pedir por isso. Abriu a porta do carro para ele e o acomodou com o cinto. Viu-o cumprimentar o irmão caçula tão prontamente, cutucando sua bochecha. Feito isso entrou novamente. Gostava de dirigir com as ruas vazias pelo horário. 
- Por que veio todo mundo? Vamos passear?
Katsumi desviou o olhar ao pequeno e negativou, fechando o vidro novamente e desviou o olhar ao namorado. 
- Acho que não.
- Katsumi estava mal humorado então achei melhor ele dar uma volta. - Disse Ryoga, sincero. - Vocês querem alguma coisa?
Katsumi desviou o olhar a ele. 
- Hey, eu não estava mal humorado.
- Milkshake
- ... E onde vamos comprar milkshake as cinco da manhã?
- Não estava, está um pouco ainda. Algumas coisas funcionam nesse horário, só não sei onde se compra milkshake.
- Bem... No Mc Donald's?
- Hum, então tá. É assim que a gente descobre o que devíamos ter num negócio já que nesse horário só se funcionam restaurantes e bares. Vamos te comprar um milkshake de vodka.
Katsumi riu e negativou. 
- É, mas humanos não podem entrar na loja, ou viram a sobremesa.
- Sempre ficará escondido, como o restaurante. Mas talvez devesse deixar, assim teremos sempre suprimentos.
- Hum, pode ser uma boa ideia.
- Vamos no Mc Donald's então? De vodka eu não quero, papai... 
O riso soou entre os dentes de Ryoga, maldoso mas sem intenção, Katsumi riu igualmente.
- Morango?
- De matchá
- Hum, então vamos ver se tem. E você, Katsumi? Vai mandar um lanche? MC lanche feliz talvez. - Disse o maior, dando ambiguidade à brincadeira.
Katsumi desviou o olhar a ele e estreitou os olhos. 
- Talvez você acorde amarrado no teto e não eu.
- E você vai me aguentar até conseguir prender?
- Vou, você vai estar dormindo.
- E onde vai estar quando eu acordar?
- No Chile, certamente.
- É, porque aí, se eu pegar você, eu penduro no meu lugar. Mas com a pele do avesso.
Ryoga podia ouvir o filho rir enquanto acariciava seu irmão mais novo. Katsumi estreitou os olhos. 
- E ia deixar o Erin ver isso?
- E quem disse que ele estaria no quarto?
- Hum, você não teria coragem de fazer isso comigo.
- Você vai querer descobrir?
- Vou. - Katsumi sorriu.
- Okay, vamos descobrir em casa. 
- Não fica com medo, papai não vai fazer isso.
Katsumi riu e assentiu. 
- Eu sei, Erin.
- Quem disse? Vou fazer em vocês dois.
- Não vai não Erin, ele só late. - Katsumi riu.
- Uh. - Ryoga murmurou no riso nasalado. Entrou logo no drive para formular o pedido. - Você quer o que, Katsumi? O MC lanche feliz ou o maior lanche que tiver talvez.
- Quero o Mc lanche feliz sim.
- Qual bichinho você quer? 
Katsumi virou-se para o filho menor e sorriu. 
- Quero o lobinho. E você, morceguinho branco?
- Milkshake!
- Qual bichinho?
- Ah, mas mamãe pegou o bichinho pra mim, não foi?
- ... Não. - Katsumi sorriu, para si mesmo. - Esse é meu. 
- Ah... Posso pegar o lobinho também?
- É claro que é pra você.
- Vai todo mundo pegar lobo então. 
Ryoga estacionou e formulou o pedido, pegou todos os lanches infantis, pediu pelos brinquedos e alternou algum deles na verdade. Katsumi desviou o olhar ao maior e negativou. 
- Ryoga, quero sorvete.
- Qual você quer, filho?
- Hum, quero chocolate.
Ryoga formulou o pedido e no fim pediu para si o pão simples com o queijo, gostava dele. Feito isso se dirigiu para esperar noutra cabine e aos poucos foi passando as caixas e copos. Katsumi segurou as bebidas e as caixinhas, mas era demais pra segurar, então entregou a caixinha do filho para ele, a do outro, segurou para si, porém ouviu o chorinho fraco no banco de trás.
- Papa...
Katsumi virou-se para ele e sorriu, entregando sua caixinha também, porém pediu que Erin cuidasse dele, entregou também os bichinhos, até sobrar um para si e arqueou uma das sobrancelhas. 

- Esse alce é meu?
- Parece que sim. - Ryoga disse e o riso soou entre os dentes. - Devia ter te dado um elefante,  você gosta de trombas, não?
- E esses chifres são alguma indireta? - Katsumi disse a estreitar os olhos. - Só a sua.
- Você quem ficou com esse. Escolheu ter os chifres.
- Ah é? Palhaço.
Ryoga fitou-o de soslaio e sorriu. O tocou novamente em sua perna enquanto se dirigia por sair do drive. Entregou o milkshake ao filho e o sorvete ao outro antes disso. Katsumi riu e negativou, observando a mão dele na própria perna, sorriu meio de canto. Aceitou o sorvete e lambeu, bem, não tinha como parecer macho chupando sorvete. O maior arqueou a sobrancelha, observando lamber o sorvete mesmo na colher. 
- Lamber que você gosta, hum?
Katsumi desviou o olhar ao maior e estreitou os olhos. 
- Vou lamber outra coisa depois.
- O que que a mamãe vai lamber?
- Não vou reclamar. Você sabe, Erin. - Ryoga disse e se voltou ao filho, fitando pelo espelho frontal do veículo. - Katsumi, me alimente.
- Pirulito, Erin. 
Katsumi disse num sorriso e pegou uma das batatas no saquinho, dando na boca do outro. Ryoga abriu a boca, aceitou as batatas fritas. 
- Gosto dessas mais secas. Torradas.
Katsumi assentiu e pegou mais algumas no saquinho, dando a ele. Ryoga moveu-se rapidamente, ameaçando comer junto seus dedos. Percebeu que era uma atividade bem comum entre família, mas gostava. Já não se lembrava de como vivia antes dele e dos filhos. Katsumi assustou-se com seu movimento e riu baixinho, cutucando-o com uma das mãos, na cintura.
- Pegou seu lanche, Erin? 
Ryoga disse mas não precisou de resposta ao vê-lo de boca cheia mastigando enquanto dava um pedacinho a seu irmão. Katsumi desviou o olhar ao pequeno e abriu um pequeno sorriso. 
- Ne, eu fiz o teste de gravidez.
- Ah é verdade. Já abriu?
- Iie, está aqui. 
Disse conforme pegou o envelope no bolso da calça.
- Hum, vamos abrir em casa ou quer abrir agora?
- Hum, acho que podemos abrir agora com os meninos.
- Bem, tudo bem. Pode abrir.
Katsumi assentiu e suspirou, devagar, abriu o envelope, desfazendo a cola que o segurava fechado e podia ver o olhar do pequenininho por cima dos ombros, curioso. Observou o papel, lia as linhas meio bagunçadas, viu o próprio nome, idade e peso ali, e também viu o que dizia a seguir. 
- ... Negativo?
- Hum? Deu negativo? - Ryoga indagou, tentando olhar o papel embora fitasse a direção. - Não pode ser.
- ... Mas eu... Tenho ficado enjoado, tenho comido bastante... O que... Aconteceu? 
Katsumi disse a fitar o papel, lendo mais alguns detalhes, mas o exame ao todo, parecia certo. Ficou desapontado, nunca pensou que se veria naquela posição, ficar desapontado com um exame de gravidez negativo, na verdade, talvez antigamente ficasse feliz, por um momento se lembrou de quando ficou sabendo que estava grávido do primeiro filho, e ele não estava consigo para olhar o resultado. Se lembrava que havia chorado a noite toda, sem saber o que fazer, havia até pensado num aborto, mas nunca diria aquilo a ele. 
- ... Tudo bem, podemos... Tentar de novo.
- Hoje mesmo. - Ryoga sorriu-lhe canteiro. Percebia seu desapontamento, mas teriam tempo o bastante para tentar quantos quisesse. - Dessa vez a gente tenta gêmeos, quem sabe ao menos um não venha.
Katsumi desviou o olhar a ele e abriu um pequeno sorriso, pegou outra das batatas e levou a boca, ainda assim estava um pouco desanimado. 
- Quer o lanche?
- Não fique chateado. Na verdade nunca imaginei que você estaria chateado por não estar grávido.
- Eu estou bem. Só um pouco decepcionado. 
- Mas mamãe, logo vocês fazem outra irmãzinha pra mim.
- Hoje mesmo, Erin, não acha?
- Então eu vou ter que dormir cedinho... 
Katsumi riu e negativou.
- Vocês sempre dorme cedo, seu bicho preguiça.
- Claro que não, eu... Ta bom, eu durmo sim.
- Difícil é você acordar, seu merdinha. 
Ryoga disse e se esticou como pode, apertou seu nariz. Katsumi negativou, e esperou que chegassem em casa para sair do carro junto do outro, levou os lanches para cima e também o filho pequeno, embora um pouco difícil de carregar tudo, teve a ajuda dele. Deixou as coisas sobre o balcão da cozinha. 
- Eu volto já. 
Disse com um sorriso e seguiu ao quarto, fechando a porta atrás de si. Amassou a folha e o envelope e jogou no lixo, suspirou, não queria ficar chateado, até xingou a si mesmo. Ao seguir para o banheiro, lavou o rosto, talvez jogar um pouco de água em si, melhorasse um pouco o humor. 
- Ah... Acho que o Katsumi tá triste, papai... E ele acha que a gente não consegue sentir ele.
- Hum. 
Ryoga disse após deixar as coisas no lugar. Colocou o filho sobre o balcão onde deu a ele seu lanche e deixou-o comer. Ajeitou o menorzinho igualmente, mas ajudá-lo a comer ficava pelo filho mais velho, parecia gostar de cuidar dele. 
- É, parece que as mães não gostam disso. Mas ele é jovem, vai ter tanto tempo pra isso que um dia nem dará bola. Além de que, não duvido que possa estar errado. Acho que tem um bebê nesse casulo. - Disse ao filho e afagou sua bochecha. - Você quer uma irmãzinha? - Indagou e o viu assentir sem qualquer dúvida.
Katsumi suspirou e voltaria para a cozinha, porém cessou conforme ouviu o celular vibrar na cômoda e atendeu a ligação. 
- Alô? ... Kaname-san? Desculpe, aconteceu algo? ... Eu abri o exame sim, mas tudo bem, eu tento de novo. Não? O que? Mas como? ... Sério? - Sorriu a segurar o telefone, quase o apertava entre os dedos. - Obrigado! - Disse e desligou o aparelho, seguindo quase num pulo em direção a cozinha e observou o maior ali com o filho. - O exame estava errado. Kaname disse que teve problema com os testes de sangue... Eu estou grávido. - Sorriu.
Ryoga ouviu os murmurios vindos do banheiro, falava ao telefone e podia ouvir se centrasse na conversa, mas não pretendia ouvir. Deu uma das batatas ao filho caçula e sorriu conforme o via mastigar tão devagar. Se voltou para ele conforme se virou, podia ver que parecia muito melhor em sua feição. Sorriu sob seu dizer e não imaginava que o veria tão feliz pela resposta positiva. 
- Essa foi rápida. Foi a força da mente, te engravidei no carro.
Katsumi riu ao ouvi-lo e tentou manter-se no lugar por alguns instantes, era orgulhoso, mas por fim acabou por correr em direção a ele e o abraçar, apertou-o contra o corpo.
- Ó, estão namorando na minha frente! - Disse Erin.
Ryoga o fitou, ele parecia bolar algo em sua cabeça. Tão logo se surpreendeu com a reação, mas o retribuiu no abraço. 
- Não estamos namorando. Senão eu namoraria você quando te abraço. Vem cá, deixa eu te namorar também.
Katsumi suspirou, sentia-se melhor agora, podia sentir o corpo dele junto do próprio e gostava. Desviou o olhar ao menorzinho e abraçou-o também, vendo-o com a expressão apavorada. 
- Ai! Tão me amassando!
- Oh, parece que andou ficando manhoso com o Katsumi, ah? - Ryoga disse e deu um tapinha indolor na coxa do filho. Olhou o moreno em seguida. - Então Parabéns.
Katsumi sorriu e assentiu a ele. 
- Parabéns a você também. 
- Então não vão mais namorar a noite?
- Por que está interessado? - O maior indagou ao pegar o nariz pequeno do filho.
Katsumi riu e desviou o olhar ao pequeno que riu também e negativou. 
- Vamos namorar sim.
- Na cozinha.
- Vish.
- Não, no quarto, ora.
- Na cozinha. No balcão.
Katsumi estreitou os olhos, porém arqueou uma das sobrancelhas em seguida. 
- Hum... Ta bem
- Nunca teve problemas com a cozinha agora que engravidou está recatado, é?
- Não estou, é que é estranho falar isso na frente dele.
- Meu filho é esperto, ah? - Ryoga disse e via o pequeno assentir. 
- Sei que as pessoas namoram e sei que só falamos isso em casa.
Katsumi sorriu e assentiu ao pequeno.
- Somos vampiros afinal, crianças humanas é que são reprimidas.
- É, tem razão.
Katsumi desviou o olhar ao filho pequeno e deu a ele mais uma das batatinhas.
- Tá quietinho, morceguinho. - Ryoga disse ao caçula que continuava feliz com as batatas que comia devagar. - Erin, você não quer ir tomar banho e terminar de comer o lanche na cama, hum? Pode ir com o Natsumi.
- Hum, tá bom. Posso ver desenho?
- Certamente. Coloco algum filme legal pra você depois do banho. Ajude o Natsumi tomar banho com você.
O pequeno assentiu e levou o irmãozinho consigo para o quarto, assim como as caixinhas de lanche. Ryoga colocou o maior no chão e deu em seu colo seu irmão menor. Levou para ele as caixas dos lanches, deixando o sorvete interminado de Katsumi e mais uma caixa de lanche infantil, que também era dele. 
- E você, vai comer depois do banho também?
Katsumi desviou o olhar ao outro e pegou pouco mais do sorvete, levando aos lábios. 
- Hum, vou. Quer sorvete?
- Não, mãe. Vamos tomar banho então. 
Ryoga disse e o xispou dali com um tapa na bunda. Katsumi riu e negativou, seguindo com ele para o banheiro. 
- Ow, estou sujo é?
- Não, mas ao menos não vai ser no balcão.
- Ah, estava animado com a ideia do balcão já.
- Bom, se você estiver animado, só abaixe a calça e continue seu sorvete.
Katsumi sorriu e negativou. 
- Não vou transar tomando sorvete, mas posso ver o gosto que ele tem no seu pau.
- Vai ter gosto de sorvete. Mas eu deixo você descobrir.
- Hum. - Sorriu. - Tire as calças, bonitão.
- Faça o serviço completo.
- Ora, e eu sou o que? Uma prostituta? 
Katsumi disse a estreitar os olhos e ajoelhou-se em frente a ele, segurando-o nos quadris e beijou-o em seu abdômen sobre a camisa que usava, era bonita por sinal.
- Não porque não vou pagar por isso. 
Ryoga disse e sorriu a ele, meio canteiro enquanto já manipulado sob seu toque se encostou ao balcão.
- Hum, fiquei imaginando agora transar com você no bar enquanto o restaurante está fechado. - Katsumi sorriu, erguendo sua camisa e beijou-o na barriga. - Pode estar aberto também, imagino você tentando ficar sério atrás do balcão enquanto chupo seu pau.
- Eu aceito seu desafio. Mas precisa me dar algo em troca se eu ficar sério. 
Ryoga disse e esticou a mão, tocou seu cabelo longo e escuro, sentindo os fios grossos entre os dedos e seus beijos suaves no abdome.
- Hum, e o que você quer? Me espancar até eu morrer? - Katsumi riu, não que falasse sério, mas estava curioso sobre o que ele iria pedir. - Um tipo de tortura medieval? Usar dez anéis penianos ao mesmo tempo? 
Ao dizer, abriu a calça dele, e devagar desceu-a por suas pernas, observando a roupa íntima preta.
- Talvez você precise usar o anel peniano junto de um bullet enquanto trabalha.
Ryoga pendeu de um lado a outro conforme puxou a calça e deixou-a desnecessariamente no chão, expondo a roupa íntima que ele parecia apreciar antes de abaixar. 
Katsumi sorriu a ele, e devagar puxou sua roupa, abaixando-a também junto da calça. Fitou seu sexo e lambeu os lábios, curioso por prova-lo, claro, sabia o gosto dele, mas queria o sorvete. Pegou o pequeno pote sobre o balcão e com a colher, deixou cair pequenas gotas sobre seu sexo, que lambeu, devagar, deslizando da base até sua ponta.
- Hum... Posso pensar nisso.
O maior deu um riso entre os dentes, achando estranho visualizar a atividade, não que sentisse o toque frio do sorvete, mas parecia coisa de adolescente. O menor desviou o olhar a ele e sorriu. 
- Não sente o sorvete né? Assim é meio sem graça. 
Disse num pequeno riso e lambeu-o em sua ponta.
- Eu sinto, mas não é aflitivo quanto você imagina. Sinto como sinto sua língua. - Ryoga disse e tocou seus cabelos.
Katsumi sorriu a ele e assentiu, deixando o sorvete ao lado, não tinha tanta graça quando achou que teria. Logo, o colocou na boca, devagar, primeiro fora apenas a ponta que sugou, firme e depois o empurrou para dentro da boca até onde conseguiu.
- Ah, não desista, não quer o sorvete? 
Ryoga indagou e desceu por sua cabeça até a nuca onde pressionou os dedos e roçou as unhas, arranhando de leve sua pele.
- Hum... - Katsumi falou com ele na boca e ao retirar desviou olhar a ele. - Hum, você não pareceu gostar muito. 
Disse e novamente o sujou com o sorvete, dessa vez colocou mais do doce e novamente, o afundou na boca.
- É engraçado ter respingos de sorvete no pau. 
Ryoga disse, soou um pouco mais rouco que o habitual. Moveu-se sob ele, investindo com certo cuidado em sua boca. Katsumi riu a observa-lo e iniciou o vai e vem, mas fora suave, nada rápido, retirando a colocando ele na boca. Uma das mãos, deslizou pela coxa dele e o tocou na parte inferior do sexo, apertando sutilmente, nunca havia feito aquilo, então, não sabia que tipo de reação viria dele. O maior deu um sobressalto, movendo-se na cadeira aonde se encostou, surpreso. 
- Hum, resolveu puxar o saco hoje?
Disse, ambíguo, brincando com ele. Empurrou-o para si, enfiando-se inteiro em sua boca. Katsumi riu ao ouvi-lo e assentiu, porém soltou-o naquela parte conforme o sentiu se empurrar para dentro e estremeceu, deixando escapar um gemido rouco, dolorido. Podia senti-lo tocar a própria garganta, e era desconfortável, agarrou-se na coxa dele a cravar as unhas no local.
- Hum, ainda se incomoda como um humano? 
Ryoga indagou diante de seu protesto mudo, sentindo suas unhas na pele, certamente pela profundidade que alcançou em seu corpo. Mas continuou, ritmando em sua boca, sem forçar, mas era fundo. Katsumi uniu as sobrancelhas e assentiu, podia sentia o arrepio na espinha, não respirava mais, ainda assim era incômodo. Moveu-se igualmente, e na verdade tentava afasta-lo da garganta.
- Não está gostoso o suficiente pra você engolir ele, ah? 
Ryoga indagou ao prende-lo pelo pescoço onde estava, apenas o suficiente para se mover. O menor uniu as sobrancelhas novamente e gemeu dolorido, ele certamente poderia sentir a vibração da voz em seu sexo. Estremeceu conforme fora puxado e seguiu o ritmo dele, já que não podia fazer muito, mas as unhas descontavam.
- Hum, suas unhas parecem estar gostando das minhas pernas hoje, ah? Mas sua bunda certamente quer mais meu pau que a sua boca, não é?
Katsumi desviou o olhar a ele e assentiu, unindo as sobrancelhas num pedido mudo para que soltasse a si.
- Hum, você fica adorável com essa expressão. Gosto dela. 
Ryoga disse, moveu-se, enroscou seus cabelos, puxando-os com mais firmeza. Katsumi fechou os olhos, firme e agarrou-se aos quadris dele, firmemente, era realmente desconfortável. 
- ... Hum!
Após toma-lo, o maior o puxou para trás, livrou-o do corpo ereto em sua boca e o afastou, porém o manteve com distância, não demasiada, somente o suficiente para que encarasse o próprio pau. Ao se afastar, a primeira coisa que o menor fez foi tossir, guiando uma das mãos aos lábios e desviou o olhar a ele em seguida. 
- Porra...
- Você nem precisa respirar, não seja dramático.
- É, mas eu era humano, eu tinha esse costume. E só porque eu não respiro vai enfiar coisas na minha garganta?
- Coisas não, meu pau. Mas gosto de por ele no lugar que você quer também, e lá você não reclama.
- Hum, talvez no começo. - Katsumi sorriu meio de canto, lambendo os lábios e ergueu a face, sentindo a mão dele ainda nos próprios cabelos. - Hum, quer mais alguma coisa aqui?
- Você quer mais pau com sorvete?
- Hum, estou satisfeito.
- Então você quer o que?
- Quero seu pau na minha bunda.
- Claro que você quer. Por que você não vira de costas e finge que está sentando comigo nessa cadeira?
Katsumi assentiu e levantou-se. 
- Hum, só solta o meu cabelo então. 
Disse e segurou a mão dele no próprio cabelo. Abriu o zíper da calça e abaixou-a, assim como a roupa íntima, já estava duro.

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