Ritsu e Etsuo #21 (+18)


Um suspiro deixou os lábios de Etsuo, estava na própria cama, o quarto estava escuro embora fosse dia, as janelas eram muito bem fechadas e não davam vazão a luz. Estava naquele período do mês, numa espécie de cio estranho que assolava os vampiros passivos, e havia descoberto aquilo recentemente. Tinha uma vontade enorme de transar com ele, enorme mesmo, do tipo que poderia entrar na sala dele, arrancar suas roupas e sentar nele em cima de sua mesa na frente de todos. E aquilo parecia excitante, tanto que mordeu o lábio inferior. Droga, o queria mesmo, não conseguiria aguentar. Virou-se de lado, tentando se controlar, embora fosse difícil e mordeu a fronha do travesseiro, atravessando-a com os dentes e gemeu contra o local, estava sozinho em casa, não tinha jeito, teria que se masturbar, naquela hora não estava perto do horário do irmão sair. Levantou-se, sentindo-se dolorido, incômodo, o sexo duro marcava a roupa íntima que usava, justa contra o próprio corpo e estremeceu, era o nível de excitação que tinha era que até molhada a roupa estava, era incômodo mesmo. Seguiu ao armário, onde buscou o pequeno acessório do irmão, o vibrador que costumava usar consigo para brincar, era comprido e branco, um personal, teria que usá-lo, sabia que naquele dia, se não o fizesse, a excitação não iria parar. O problema, é que se fosse para fazer aquilo sozinho, queria ao menos criar uma espécie de clima, imaginá-lo consigo, precisava ter algo dele. No quarto dele, em passos rápidos, pegou a coleira que costumava usar com ele, e pegou também aquela meia esquisita que ele havia comprado para si, ninguém iria ver mesmo, e devolveria antes que ele chegasse. A meia deslizou pela perna, devagar, ajustando-a com o silicona preso a coxa, e gostava da textura dela, do material, lembrava-se das mãos dele que deslizavam por ali, acariciando a si, segurando a si pelas coxas, era muito feminino, mas quando se lembrava do toque dele parecia gostoso. Por último, colocou a coleira e prendeu-a atrás, só então, retirou a camisa e a roupa íntima que usava, deixando-as no chão. Repousou a cabeça sobre o travesseiro, fechando os olhos por um momento e tentou não se sentir ridículo por estar fazendo aquilo sozinho, ninguém iria ver, repetiu para si e mordeu o lábio inferior. Começava a se lembrar do irmão, seu rosto, seus cabelos, tê-lo entre as próprias pernas, o toque dele sobre a meia, e tocou a si da mesma forma, deslizando uma das mãos pelo material áspero, mas gostoso e apertou-se ali, quase podia ouvir a voz dele. 

- Ritsu... Me fode... 
Murmurou, para si mesmo visto que ele não estava ali e segurou o acessório entre os dedos, não sabia nem como ligar aquilo, mas girou o objeto embaixo e o sentiu vibrar, chegou a se assustar sutilmente, mas logo se acostumou com ele. Deslizou pelo corpo, devagar, tocando o próprio abdômen, sentindo a vibração sobre a pele e devagar tocou o próprio sexo, contraindo-se sutilmente com o toque muito direto, chegou a gemer e morder o lábio inferior. Devagar, tocou a própria base com ele, deixando o objeto vibrar em si, excitando-se ainda mais, e só entraria quando não aguentasse mais, se fosse necessário, e sabia que seria, pensava nele, pensava no sexo dele, não tinha o mesmo tamanho que o acessório, era maior, mas conseguiria imaginar. 
- Ah... Ritsu... Por favor... 
Murmurou, pressionando os olhos, dolorido pela espera que deu a si mesmo e ergueu o vibrador, pegando sobre a gaveta o preservativo que colocou ao redor dele e por fim deslizou em meio as próprias pernas, tocando-se no íntimo, somente a ponta e deixou-o vibrar ali, contraindo-se mesmo antes do objeto adentrar a si, droga, era gostoso. 
- ... Ritsu... - Mordeu o lábio inferior. - Mestre... Mestre por favor, por favor...
Murmurou, já um pouco imerso na própria brincadeira, sem prestar atenção em nada ao redor e por fim, deixou o acessório adentrar a si, devagar, e estava tão excitado que o sentia deslizar para dentro sem muita dificuldade, claro, era apertado, e dolorido, mas não deixava de ser gostoso. Estremeceu, inclinando o pescoço para trás e separou pouco mais as pernas, dando espaço para a própria mão e devagar passou a mover o objeto, entrando e saindo do corpo, buscando tocar aquele local prazeroso que só ele sabia onde era. 
- Ritsu... Ah...
- Uff... 
O suspiro deixou os lábios de Ritsu, quase sonoro, era aquele o som que o tédio teria se fosse possível ouvi-lo. Descansou o queixo sobre a palma da mão e olhou pela janela, a paisagem era agradável. Via dali o campus, via a quadra de jogos e alguns alunos passeavam, imaginou como seria poder passear com o irmão daquela forma, como eles. 
- Vamos, vamos! O professor não chegou ainda, é provável que não venha, estamos dispensados. Corra antes que ele resolva chegar! Tchau, Ricchan
Disse tão apressadamente e não eram somente os passos dela que estavam apressados mas o de todos na sala. Não tinha toda aquela gana em partir, afinal, naquele horário em casa todos dormiam, pensar naquilo deixava a si um tanto melancólico, ninguém esperava por si. Ao se levantar pegou a mochila, guardou os materiais e só então passou a se perguntar como o próprio nome conseguia ter um apelido curto como aquele uma vez que o próprio já parecia como um apelido. Ricchan, pensou e imaginou como o irmão ficaria ciumento sobre aquele nome. Naquele dia preferiu ir embora a pé, caminhou, viu alguns colegas de escola que não realmente falava, algumas lojas de conveniência, daquele modo abaixou a cabeça e olhou os próprios pés enquanto andava, sentindo a gentileza com que os cabelos loiros caíam às laterais do rosto e mesmo despontavam sobre os olhos, outra vez se sentiu infeliz por não ser capaz de levá-lo para um parque ou algo assim, sabia que ainda que o irmão fosse bastante masculino fisicamente, ele gostava de ser tratado delicadamente de algum modo, quisesse ou não admitir. Imaginava em que ponto da vida havia se tornado tão "dominante". Segurava as alças da mochila e seguiam o caminho. Percebia usando a roupa de uniforme que ele gostava. Será que ele gostaria de ser acordado? Pensou. Abriu a porta após tirar da mochila as chaves de casa, assim como a sacola que , na loja de conveniência observada pouco antes, havia comprado garrafas de suco de aloe vera, e levou na mão, inicialmente o caminho era formulado até o quarto, mas ouviu um ruído estranho vir do quarto do irmão. Ao parar em frente a porta, ainda estava com os materiais nas costas, a sacola na mão e agora a cabeça imaginava a razão daquele som vibrante, sabia o que era, mas não sabia que em algum momento o irmão teria coragem de usá-lo a sós. Os pais não estavam em casa, aquele era o horário da própria aula, talvez estar sozinho fosse passível a trazer alguém sem que soubesse que ele acordaria tão cedo para seu relógio biológico. Tocou vagarosamente a maçaneta, tentando ser discreto, ao abrir a porta estava pronto para descobrir se alguém estava com ele e após girar o fecho de passagem, dar vazão a seu quarto foi muito menos discreto, assim como descobrir o que ele revelava. Viu-o descoberto, quase nu se não fosse pelas meias em suas coxas firmes, estava tão "aberto", que até mesmo si jamais pensaria em pedir a ele tamanho espaço. Sua mão esquerda trabalhava em seu sexo excitado e a direita era responsável pela rapidez com que introduzia o vibrador em si mesmo. Embora aquela cena fosse ser extremamente excitante, a única reação capaz de esboçar não propositalmente foi o fato de que a sacola caiu no chão, e com ela, o queixo quase foi junto. Sabia que o irmão era passivo, que ele tinha aquele desejo, mas mesmo aquele gesto, sendo submetido a passividade até em seu estímulo solitário. 
- ...
Etsuo não fazia ideia de que o irmão estava no quarto. Estava tão entretido com o que fazia, que se quer havia ouvido seus passos, ou ouvido a maçaneta, e tinha a audição aguçada. Seu cheiro, sentia em tudo ao redor de si, e mesmo que ficasse mais forte, por um momento imaginou ser porque o imaginava com muita vontade, quase o sentia ali consigo, por isso, não dera atenção. Mas fora obvio que ele estava ali quando finalmente ouviu o barulho da sacola cair ao chão e fora o que tirou a si daquele transe que tinha a pensar nele, tinha quebrado o clima todo e porra... Como se sentia envergonhado. Retirou o vibrador de si, quase num sobressalto e também soltou o sexo, fechando as pernas, e embora quisesse esboçar alguma reação diferente, surpresa ou algo semelhante, havia mordido o lábio inferior a observá-lo, estava muito excitado, e gostaria que ele pudesse sentia aquilo, mas poderia ver, no próprio sexo que pulsava sobre o abdômen mesmo após o susto. 
- ... N-Não é o que você está pensando.
Os movimentos de Etsuo foram os mais rápidos que Ritsu já havia visto fazer, uma vez que o ruído inesperado da sacola e garrafas no chão, deveras por sorte eram de plástico, haviam-no tirado de seu trabalho. Havia fechado suas pernas antes tão espaçosas, tirado o vibrador que usava até mesmo com camisinha, imaginou naquele momento que havia se programado tão bem a ponto de até mesmo vestir o personal com um preservativo. Como ele, foi pego tão de surpresa que não soube dizer nada, sentiu o coração inicialmente parado e frio, mas alguns minutos depois pôde sentir as pancadas no peito, um dia talvez entendesse porque havia se impressionado tanto com a situação. Sentiu-se confuso, esquisito, não sabia se estava ficando louco por se sentir um pouco estranho sobre ele, mas quando saiu do transe, sob sua voz ofegante e seus lábios vermelhos provavelmente por serem mordidos, só então sentiu vergonha, só então conseguiu proferir enquanto regredia alguns passos, deixando ali mesmo a sacola ao tocar a maçaneta do quarto.
- Sin...to muito. 
Constrangido, desculpou-se no intuito de deixa-lo continuar.
O moreno observou-o, assim como ele observava a si, e se certo modo, também não sabia o que dizer a ele, era complicado porque nem a si imaginava que fosse fazer aquilo um dia, mas estava realmente excitado, certamente quando o efeito passasse sobre o corpo iria se sentir horrível e se esconder no banheiro por alguns dias, mas enquanto sentia aquilo pelo corpo, não sabia explicar o que acontecia consigo. 
- Não! Ritsu... Fique... Onii-chan, fique, eu preciso de você...
Ritsu parou no meio da atividade, com metade da porta prestes a encontrar o batente, mas parou ao ouvi-lo. Quando a face abaixada escondida sob os cabelos louros voltou a erguer, tornou a olha-lo e com isso mostrar a ele a face em rubor acentuado. Etsuo estava corado, não tanto quanto ele, também sentia vergonha sobre o que estava fazendo, mas queria mesmo que ele participasse consigo e quem sabe pudesse esclarecer mais tarde. Inclinou-se na cama, sentando-se e observou-o, os cabelos negros emoldurando o rosto e escondendo sutilmente a coleira comprada por ele, uniu as sobrancelhas, quase como um animal pedindo a atenção de seu dono.
- Não me deixe sozinho.
Ritsu quase suspirou ao vê-lo, talvez a cena soasse muito mais dócil diante da expressão que estampou em seu rosto, se não estivesse com o membro duro entre suas coxas. Ao voltar para o posto onde os passos havia deixado, abaixou-se para pegar as garrafas na sacola, claro, atividade desnecessária num momento de nervosismo, podia imaginar e só então fechou a porta. Seguiu até o moreno, parou em frente a ele, não sobre a cama. Ele parecia diferente.
Etsuo suspirou e para evitar que aquilo acontecesse novamente, trancou a porta e voltou-se para a cama, engatinhando sobre ela a se sentar e observá-lo em frente a si, como ele observava o próprio rosto.
- ... Não sei se você já notou isso alguma vez, mas... Tem uma época do mês que eu fico um pouco... Diferente. É como se eu estivesse no período fértil e eu me sinto muito muito excitado... Não consegui esperar você chegar, por favor, não se zangue comigo.
- Uh-hum... 
Ritsu murmurou, via-o após engatinhar na cama, por Deus aquela situação estava bagunçando a sanidade. Já havia feito tanto com ele, dado a coleira em seu pescoço, feito usar meias femininas e ainda assim parecia como um garoto virgem. 
- O que você... Precisa?
- Quero você, no lugar do vibrador. 
Etsuo disse a ele, aproximando-se da beira da cama, observando-o com o uniforme que tanto gostava e o sexo ainda descansava firme no abdômen.
- ... Quer que eu chupe você?
Ritsu negou e desviou de sua ocupação na cama, sentando-se igualmente na beirada porém a seu lado. Levou as mãos até o cinto, desafivelou e ouviu a fivela tilintar conforme a soltava. Após abrir a calça então baixou o zíper, ergueu o quadril suficiente para abaixar a peça e expor a boxer que naquele dia era branca e fina, daquele modo demarcou a ereção. Aliás, ereto era como já estava e sequer havia percebido.
Etsuo viu-o sentar lado a si na cama, um pouco confuso, mas assentiu e observou a ele, agora sem parte inferior do uniforme, e era bonito, nossa, como queria voar nele, e quase sem perceber havia agarrado seu sexo entre os dedos mesmo sobre a peça íntima, apertando-o, vendo-o marcar na roupa ainda mais.
- ... Quer que eu me masturbe pra você ver?
Seus dedos foram hábeis para o sexo do menor, apertaram e emolduraram sob a roupa, que apertada realçou e até mesmo escapou a ponta da ereção pelo cós. 
- Você não me queria dentro de você?
- Só estou tentando te excitar... 
Etsuo falou num arrepio pelo corpo, ainda meio desconfortável com a situação e deitou-se na cama, puxando-o para si e separou as pernas, dando espaço a ele.
- Mais? 
Ritsu indagou, era claro que ele não precisava de esforço para aquilo, embora ele provavelmente estivesse nervoso. Facilmente se deitou na cama e abriu as pernas como uma boa recepção. 
- Não... Vire de costas.
- Hai... 
O moreno disse, e assentiria a tudo que o irmão queria. Virou-se, como pedido a ele e agarrou-se ao lençol da cama, apertando-o entre os dedos, ficou de quatro, visto que não sabia como ele queria que se deitasse. Ao se levantar de onde estava, Ritsu ajoelhou-se na cama, seguindo ao encontro do irmão, especialmente lascivo naquele dia. Abaixou a boxer que antes seus dedos seguravam com gana, arreando-a até as coxas e se encostou nele, sentindo sua pele inesperadamente mais quente, embora longe de ser como um toque humano. 
- Você quer isso, Etsuo?
O maior sentiu-o se aproximar do corpo e podia sentir o arrepio na coluna, era tudo o que queria, ele dentro de si, até chegou a morder o lábio mais uma vez. 
- Quero... Eu quero muito... Vem onii-chan.
Ritsu acomodou-se na proximidade de sua pele, sentindo como parecia levemente aquecido, talvez fosse um reflexo de sua excitação. E roçou o sexo entre suas nádegas, no meio de suas coxas. 
- Talvez você devesse continuar com o vibrador, oni-chan.
O maior uniu as sobrancelhas a desviar o olhar a ele conforme ouviu. 
- Eh? Mas você está aqui...
- Hum, mas ele estava indo bem, não estava? 
Ritsu indagou e no meio de suas coxas se moveu, deixando-o sentir na pele o movimento sugestivo, embora no fundo ainda estivesse sem jeito e ele também. Etsuo sentiu-o deslizar entre as próprias coxas e estremeceu, desviando o olhar a ele ainda meio de canto.
- ... Quer que eu faça pra você, não é? - Sorriu.
- Não, quero deixa-lo morrendo de vontade.
- Hum... Não faça isso comigo, onii, eu já estou morrendo de vontade. Só vou melhorar quando sentir você gozar dentro de mim.
- Uh... 
Ritsu murmurou num grunhido de compreensão, na verdade se sentiu novamente constrangido. Queria puni-lo por usar o vibrador, mas pensava que no nível de incomum daquela situação, provavelmente as provocações viriam depois, outro dia. 
- Como você sabe que preciso gozar pra te fazer melhor, hum? Ecchi.
- Estou no período fértil, onii-chan, só assim eu vou me sentir melhor. Mas não se preocupe, vou tomar os meus remédios. 
Etsuo falou a ele num suspiro e novamente agarrou o lençol, firme entre os dedos. Estava excitado, e queria mostrar a ele que o vibrador não havia sido nada demais. Pegou novamente o acessório e o ligou, talvez ele se assustasse pelo som, mas o deixaria mais calmo depois. Deslizou devagar o vibrador pelo próprio sexo, contraindo-se com o toque direto e depois, deslizou pelo membro dele, entre as próprias coxas, roçando-o em sua glande.
Ritsu ouviu o ruído vibrante novamente preencher o cômodo, por um instante imaginou como era quando os pais estavam em casa. Pensou que ele fosse talvez insistir em usá-lo, e embora usasse de uma forma diferente, estava sendo insistente sobre o acessório, por alguma razão ainda estava estranho sobre ele. 
- Não preciso dele. 
Disse e levou a mão para sua nádega, acariciou-a e também desceu para suas coxas, sentindo sob os dedos o toque sedoso das meias. Com o movimento que fez com o quadril, o provocou no meio das coxas e sentiu roçar a ereção contra seu membro, na bolsa inferior ao comprimento. Etsuo suspirou conforme o ouviu e assentiu, não adiantava provoca-lo então. Fechou os olhos por um momento e desligou o objeto, deixando-o sobre a cama. Sentiu-o tocar o sexo em si e estremeceu, prazeroso, estava excitado, podia sentir os arrepios pela coluna.
- ... Ritsu, entra logo...
O menor regrediu por um momento, sob o toque vigoroso do vibrador. O que ele não entendia é que já estava excitado, do contrário não teria um pau firme entre suas coxas. Com as mãos em sua coxa, subiu até a os quadris. Com a investida pélvica, sentia roçar da ereção junto a dele, que sob o mínimo toque parecia se deleitar, estava sensível. E estranho, não conseguia entender o que estranhava, não sentiria ciúme de um vibrador, talvez estivesse afetado com o gesto incomum do irmão. -
- Etsu...  
Ritsu murmurou e mesmo sem penetra-lo, tendo antes pedido por sua posição de costas, afastou-se e o empurrou para cama. Queria ver seu rosto. Etsuo uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e sentiu seu empurrão no corpo, nada muito forte. Deitou-se de frente a ele, observando-o e novamente franzia o cenho, sem entender.
- O que foi? Está bravo porque usei ele sem você?
- Iie
O menor disse e arqueou-se, com os joelhos no colchão, acomodou-se entre suas pernas e deu sustento para o corpo em um dos braços, qual a mão apoiou em seu travesseiro. Com a outra, que deixou livre de uso, tocou seu rosto e delineou sua forma tão bonita. 
- Só percebi que eu quero olhar seu rosto excitado.
Etsuo suspirou ao ouvi-lo, assentindo a ele e estremeceu, observando seu rosto tão bonito, e teve que se controlar para não puxa-lo para si. 
- ... Me come, Ritsu... - Murmurou, sentindo  o arrepio incômodo percorrer o corpo. - ... Por favor...
O menor teve de cerrar os olhos ao perceber quão achava agradável ouvir aquela frase, em especial o termo. A mão que se provia do toque de seu rosto macio, voltou para os quadris conforme os abaixou, tomou o sexo nos dedos e o levou entre suas pernas que agora estavam tão abertas para si quanto esteve para ele mesmo com seu vibrador. Vagarosamente roçou em seu âmago. 
- Quis se divertir sem seu mestre? 
Indagou, tentando dar a ele a brincadeira que ele parecia querer, uma vez que todos os adornos que lhe dera estavam em seu corpo. Etsuo quase chegou a gemer ao senti-lo roçar em si e estremeceu, desviando o olhar a ele e abriu um pequeno sorriso. 
- Mestre... Ah... Desculpe.
- Eu vou te dar isso hoje, mas vou puni-lo, o deixarei sem sexo por duas semanas. Não adianta me mostrar seu sorriso lindo. 
Ritsu se empurrou para ele, mas não o penetrou, somente insinuou. Etsuo uniu as sobrancelhas e negativou. 
- Não... Não pode me castigar por tanto tempo... Ou terei que brincar sozinho de novo.
Etsuo falou a ele e propositalmente esperava ser castigado.
- Ah... é? Então vou ter de deixa-lo sem amor por quatro semanas. E isso vai aumentar a cada dia que ousar brincar com o que é meu. E não estou falando do vibrador.
O maior deslizou as mãos pela cintura dele até os quadris e puxou-o para si, sem aguentar esperar, fazendo-o se empurrar contra o próprio corpo, gemeu na ideia de quase ter o corpo adentrado. 
- Ah! Ritsu, vem logo! Não aguento mais!
Ritsu sorriu a ele e parecia quase tímido, talvez fossem as circunstâncias. Sentiu no quadril sua puxada e então se permitiu adentra-lo. Por seus estímulos prévios, correu para dentro sem dificuldade, estava molhado, provavelmente lubrificado. Percorreu para dentro de seu corpo, sentindo-se imerso em seu interior levemente encalidecido, era a primeira vez que o sentia tão suave. O gemido deixou os lábios de Etsuo, prazeroso ao senti-lo adentrar o corpo, era um pouco dolorido, ele era maior do que o vibrador e a alimentação recente já fizera o corpo se fechar, mas não deixava de ser gostoso, principalmente por estar excitado. Estremeceu, agarrando-se à cama e fechou os olhos, inclinando o pescoço para trás e mordeu o lábio inferior. 
- Ah!
O sopro deixou seus lábios como um grande alívio, Ritsu desejou saber o que ele sentia, não ao ser penetrado, mas em seu nível de satisfação. Pensava quão sensível se tornava a ponto de acordar em meio seu horário de sono para ter aquele contato, para ser obrigado a se tocar. Queria dar a ele tudo o que ele precisava, queria poder satisfaze-lo no nível em que ele se encontrava sedento. Etsuo manteve os olhos fechados por aqueles longos segundos, sentindo-o a fundo no próprio corpo e sentia-se arrepiar só de senti-lo dentro, certamente o corpo daria a ele aquela boa recepção, imaginava que até morno deveria estar por dentro, diferente do habitual.
- Vem... Mexe... Mexe.
- Mexe mexe, é? 
Ritsu indagou e soou um pouco preso na garganta. Após se colocar dentro dele, voltou a toca-lo em seu rosto, delineando sua face bem emoldurada e pálida diante do negro profundo de seus cabelos. 
- Você é tão bonito. 
Disse e então se moveu, sentiu a forma como tão facilmente deslizou e estava ainda mais gostoso que o habitual, estava morninho e escorregadio.
- Ah, tão gostoso, onii-chan.
O maior sorriu a ele e assentiu, repousando a face sobre sua mão conforme a sentiu e logo após o sentiu se mover, não conseguiu esperar e moveu o quadril de mesmo modo, empurrando-se contra ele. 
- Está?
- Está bem úmido aqui dentro, está quente. 
O menor disse e deslizou o toque para sua nuca, segurou seus cabelos a aperta-los entre os dedos. Moveu, passando a dar maior ritmo gradativamente, embora na facilidade em que ele estava, começar mais fortemente não seria um impasse. Sentia entre suas pernas tão afastadas, a pele dava junto a sua um atrito que podia ouvir e gostava daquele som, principalmente acompanhado da sensação, de vê-lo abaixo de si e encarar seu rosto avermelhado pela excitação.
Etsuo estremeceu ao senti-lo iniciar os movimentos, era gostoso, o queria tanto que quase não conseguia suportar seu ritmo suave, se fosse por si, o empurraria para a cama e sentaria firmemente no corpo dele, mas acabaria machucando ele. Deslizou uma das mãos por seu tórax, sentindo sua pele quente e macia e por fim gemeu, prazeroso, deixando-o ouvir a própria voz junto aos ruídos dos corpos.
- Mais? 
Ritsu indagou e podia ver em seu rosto uma expressão confusa para si, parecia ser dolorida e ao mesmo tempo prazerosa, parecia querer menos e ao mesmo tempo mais. Fez mais forte, era um vampiro, ele podia facilmente suportar e tão logo estava vigoroso, ouvindo gemer enquanto o provia da sensação responsável por arrancar cada resmungo de prazer. Ao se abaixar, cobriu seus lábios com os próprios, o beijou.
O maior assentiu a ele, se sentia tão desconfortável que não sabia explicar, mas queria mais. Estremecia nos braços dele a cada vez que o sentia atingir o ponto prazeroso interior, e em todas as investidas dele ele atingia a si. 
- M-Mestre! 
Murmurou, indicando a coleira a ele, mas fora tirado da atenção pelo beijo que retribuiu, empurrando a língua para a boca dele.
O menor havia interrompido sem intenção sua chamada, ele parecia querer brincar com aquilo, mas estava se sentindo como um casal tendo sexo a primeira vez, desejava ainda entender porque havia se impressionado com a situação, queria beijar ele e fazer de modo a satisfaze-lo tal qual não pensou sequer no próprio prazer, queria só fazer para ele, ainda que consequentemente se sentisse bem em conjunto.
Etsuo deslizou uma das mãos por seus cabelos, acariciando-o e deu a ele um sorriso em meio ao beijo, prazeroso como os movimentos que ele fazia em meio as próprias pernas, ele era muito gostoso, queria poder dizer aquilo a ele. Puxou-o pelo quadril com ambas as pernas, indicando a ele que queria senti-lo mais, queria mais forte, mais rápido. Ritsu sentiu seu enlace, muito mais firme provavelmente do que faria se fosse humano. Empurrou-se para ele o mais forte que podia fazê-lo, dando o ritmo mais rápido também. Consequentemente se trazia mais facilmente para o ápice, que tentava conter a fim de dar a ele mais do prazer que ele precisava.
Etsuo inclinou o pescoço para trás, e rapidamente alcançou uma das mãos dele, guiando-a sobre o próprio pescoço e apertou, o fez apertar, não respirava, não iria morrer, mas era gostoso, a sensação de tê-lo no controle de si, da situação, gostava, gostava de ser o passivo dele, mais passivo possível. 
- Ritsu! Eu quero gozar...
Por um instante o menor até desequilibrou, mas se sustentou em seu pescoço onde foi dirigido. Os dedos se apertaram em torno de si, fazendo afundar enquanto dava apoio e continuou a mover, naquela altura já não estava rápido demais, mas estava forte, nos solavancos que o acertava onde ele queria, naquele ponto saliente dentro de seu corpo que o fazia trepidar. 
- Goza. - Sussurrou diante de seu pedido. - Mas se fala mestre.
Etsuo assustou-se ao senti-lo se apoiar no pescoço e estremeceu, encolhendo-se conforme o sentiu e mordeu o lábio inferior, era doloroso, sabia que estava engasgado devido ao aperto, mas era muito bom, nem sabia descrever, talvez pudesse usar algumas expressões chulas a ele. 
- ... A-Ah.... Hum... 
Murmurou e fora o máximo que conseguiu com o pescoço pressionado, não aguentaria mais os movimentos e por fim, gozou. Fechou os olhos, firmemente ao sentir o sêmen derramado sobre o corpo, e estava quente, de modo estranho, na expressão, era evidente o prazer que havia sentido.
Ritsu sentiu seu corpo entre espasmos, o que esporádicos aos poucos cada vez mais frequentes até que então atingisse seu clímax denunciado previamente em sua sensibilidade cada vez mais próxima. Consequentemente cada aperto dele fazia trazer a tona o prazer, já estava sensível e mais afetado por seu corpo suave, seu interior receptivo, o que lhe era habitual já estava intensificado e ao ouvi-lo em seu clímax, fora difícil conter a chegada, gozou, como ele pedia, dentro dele e tentou não ruir, queria ouvi-lo.
Ao senti-lo gozar, o moreno fechou os olhos, sempre o sentia aquecer o corpo, e dessa vez não fora diferente, estava excitado, e aquilo estava estampado na própria expressão. Agarrou-se no lençol, firmemente e a voz queria sair da garganta, mas falhou devido ao aperto dele, embora o gemido não tenha sido menos prazeroso devido a isso, fora gostoso de mesmo modo, rouco e suave do modo como ele gostava de ouvir.
Quando enfim Ritsu deixou passar o clímax, fluido para dentro dele, esperava satisfaze-lo com o que deu a ele, moveu-se um pouco mais e só então o soltou, abaixou-se e beijou seus lábios, ouvindo seu gemido quase soprado. 
- Você é tão bonito. 
Soprou, tão rouco quanto ele, embora por razões diferentes.
Etsuo desviou o olhar a ele, fitando-o e abriu um pequeno sorriso, deslizando uma das mãos pela face do irmão a acariciá-lo e só então sentiu o corpo quente, esfriar devagar, aos poucos, sabia que estava satisfeito agora. 
- Obrigado onii-chan...
- O prazer é meu. - Ritsu brincou ao ouvi-lo.
Etsuo riu e negativou, deslizando uma das mãos pelos cabelos dele numa carícia suave.

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