Sagara e Azaiichi #6 (+18)


- Saga? 
Azaiichi chamou, baixinho conforme ouviu sua respiração pesada, não de sono, parecia que algo o estava incomodando, já era cedo, não queria incomodar, mas não queria que ele tivesse um sonho ruim. Deslizou uma das mãos pelo rosto dele, acariciando-o enquanto o fitava com a luz suave do local, sua janela era tão fechada que não deixava entrar nenhuma luz do dia, sabia que aquilo era bom para que ele descansasse. Beijou-o em seus lábios como um gatinho a se aconchegar junto dele. Não sonhe algo ruim, eu estou aqui. Murmurou, e sabia que não poderia fazer muita coisa caso alguém quisesse ataca-lo, mas sabia que daria a vida por ele.
A expressão cujo tédio estampado fazia parte do que era, agora não estava exatamente tão apática. Sagara tinha as sobrancelhas quase inaparentes, tensionadas, causando leve fenda no cenho. Não tinha exatamente sonos de qualidade durante a noite, preferia dormir durante o dia, por isso mesmo o quarto era sempre muito escuro e isolado. Ouvia uma voz de longe, o que era suficiente para chamar dos sonhos e acordar, embora ressonado, sem ter noção exata do que estava acontecendo. Virou-se com os olhos tão pequenos fitando o garoto, pouco se via com a claridade tão reduzida, tampouco tinha exata noção do porque estava acompanhado, mas o braço passou com facilidade em seu pequeno corpo e o puxou no enlace de uma criança que dormia com um urso ou um travesseiro, não que fosse proposital, acabou voltando ao sono logo em seguida.
Azaiichi desviou o olhar a ele, tentava ver seu rosto, mas era quase impossível, só fora capaz de sentir o abraço e arregalou os olhos, nem respirava até que fosse colocado contra o peito dele e suspirou por fim, abrindo um enorme sorriso nos lábios.



A roupa já havia sido colocada, Azaiichi usava um short curto, uma camiseta preta com o nome da banda e uma meia até a altura das coxas, igualmente preta, quase parecia que só usava a camisa, no pescoço, usava novamente o choker já conhecido por ele, imaginava que ele gostasse, e era o próprio estilo de todo modo. Após o show, tinha passagem liberada para o camarim, e fora onde foi, passando pelos seguranças sozinho enquanto andava pelos rapazes responsáveis pela organização, até vê-lo, saindo do palco, secando o suor com uma toalha. 
- Saga!
- Obrigado. 
Sagara disse ao staff da organização do qual havia ganhado a garrafa d'água. Bebeu até deixá-la na metade mas deixou escapar um pouco dela ao ver o garoto ali, já havia se tornado um hábito percebe-lo nos shows, imaginava como ele não enjoava de ir às apresentações. 
- O que... - Disse embora para si mesmo.
O menor sorriu a ele conforme se aproximou, notando a água escorrer por seu corpo e deslizou um dos dedos por seu tórax até chegar ao umbigo. 
- Você foi incrível essa noite.
Sagara pegou rapidamente sua mão, tirando-o de seu passeio pelo próprio tronco. 
- Que bom que gostou. 
Sorriu levemente, embora fosse um sorriso profissional e não pessoal. Ao se afastar do palco, levou o garoto um pouco distante dos staffs
- Como conseguiu entrar de novo?
Azaiichi sorriu a ele, mas diferente do que ele havia feito, sorriu com malicia e acompanhou-o para longe, segurando a mão dele quando sozinho. 
- Eu tenho passes, lembra?
- Não deve agir assim em público, você é uma criança aqui.
- Você sabe que não sou uma criança não é? Ou não se lembra das coisas que fizemos?
- Ca... Fale baixo. Fez isso mas ainda tem 15 anos.
- Eu tenho dezesseis.
- Continua sendo novo. Então não faça nada estranho. Pode ir ficar no camarim.
- Hum, quero ir com você.
- Hum. Vem. 
Sagara disse e voltou a beber o restante da garrafa de água. Ao passar pela organização, palavras como "Bom trabalho" se estenderam até o camarim onde entrou empurrou o garoto. O menor sorriu por onde passou com ele, segurando sua mão mesmo que ele não retribuísse e ao entrar no camarim, virou-se e guiou os braços ao redor de seu pescoço.
- Oi.
- Você precisa se controlar, você sabe, hum? 
O moreno disse a tocar em seus braços magrelinhos em torno do pescoço.
Azaiichi sorriu e assentiu. 
- Eu não consigo, você é muito bonito. - Murmurou contra os lábios dele, que selou. - Me leve pro banho com você.
- Não me venha com essa. Não vai ficar agarrando onde achar que pode fazer isso.  
Sagara disse, porém fitava-o onde estava, olhando na diferença do nível de altura, nada demasiado acentuado, embora visível. Não era contrário à leva-lo para o banho, mas não gostava de sua atitude pelos corredores.
- Ta bem, não te agarro então. - Sorriu. - Vamos?
- Hum. Feche a porta.
Azaiichi assentiu e trancou a porta, retirando a camisa que usava. 
- Gosta da minha coleira nova?
Sagara voltou-se para o adorno em seu pescoço, era parecido com os demais, era um detalhe sempre usado. Desceu no entanto a fitar seu tronco magro e sua pele sem defeitos, percebeu um piercing novo, ou talvez estivesse são o suficiente para reparar em seu umbigo. O menor sorriu meio de canto e seguiu o olhar dele. 
- Gostou?
- Você é uma garota? 
O moreno disse, imaginava que aquele adorno era um detalhe normalmente feminino. Por alguma razão combinava com ele. Ao seguir pelo camarim, pegou uma garrafa de cerveja, abriu e seguiu logo consigo para o banho, ainda que não tivesse hábito de gostar de banhos acompanhado, era muito individualista.
- Não são só garotas que colocam piercings
Falou num pequeno sorriso e seguiu com ele para dentro do banheiro, retirando o shortinho no caminho, assim como os tênis. 
- Me dá um pouco?
Sagara tinha uma breve confusão, em saber se devia negar aquilo a ele ou ser indiferente. Bem, transava com o garoto, dar cerveja a ele era o menor dos problemas. Estendeu a ele entregando a garrafa após um gole. O menor pegou a garrafa e sorriu, guiando aos lábios e bebeu alguns goles da bebida. 
- Oishi.
O maior seguiu até o garoto, tocou seus quadris e empurrou para baixo sua roupa íntima, terminando por despi-lo. Claro que o encarou a medida em que o fazia. 
- Vamos, entre logo.
Azaiichi sorriu meio de canto, deixando-o tirar a roupa e fez um pequeno bico. 
- Minhas meias, vão molhar.
- Então tire as meias. 
O moreno disse, já imaginando a horrível sensação de entrar no banho com as meias. Tão logo deu atenção a própria roupa, tirando-a enquanto fitava o garoto de soslaio. O menor assentiu e tirou as meias até as coxas, deixando de lado e retirou também o choker que usava, deixando de lado a entrar no box. Sagara o viu entrar primeiro, e só então, após despir-se inteiro, com a garrafa de cerveja entrou no banho. 
- Gostou do show, hum? - Disse, sem muito o que falar ao menino.
Azaiichi desviou o olhar a ele ao vê-lo entrar e assentiu. 
- Claro que gostei, você estava incrível.
- Onde mora, Azaiichi, hum?
- Onde eu moro? Hum... Bem, meus pais moram em Kyoto, eu moro em Tokyo.
- E você não mora com seus pais?
- Não. - O menor sorriu meio de canto. - Meus pais trabalham muito e eu aparentemente os atrapalho.
- Mora sozinho mesmo?
- Hum, eu tenho um mordomo.
- Ah, é uma ótima companhia. - Sagara disse, não realmente sincero. Provocando-o é claro. - É por isso que sai com frequência.
- É, mais ou menos. - O menor riu.
- Sua babá não fala pra sua mãe, ah? Ou sua mãe é do tipo que só manda dinheiro e foda-se?
- Não é babá, é um mordomo. - Azaiichi falou e estreitou os olhos. - Minha mãe me dá uma mesada.
- Ah, você é o filhinho da mamãe, hum? 
O moreno disse e sorriu em provocação, chegou mostrar os dentes, mas os escondeu no trago da cerveja, mesmo no banho. Azaiichi sorriu meio de canto. 
- Hum, nunca fui muito mimadinho apesar de tudo.
- Hum. 
O maior murmurou com a boca ocupada pela garrafa, que entregou a ele em seguida. Feito isso, buscou o sabonete o qual usou após abrir de sua embalagem, era o de uso costumeiro, mas sempre tinham novos onde quer que fosse, tinha um bom agente afinal, aquele certamente seria descartado por ali. Após se lavar se enxaguou enquanto encarava o garoto despido, gostava de seu corpo, gostava de vê-lo. Queria uma outra cerveja. Azaiichi sorriu a ele conforme pegou a garrafa e bebeu alguns goles a mais da cerveja, entregando a ele. 
- Hum, melhor eu não beber muito, eu fico meio confuso.
- Fica, ah? Bom, eu vou estar mais que você, não fará diferença. 
Dito, o maior se enfiou embaixo d'água, curvando-se para o garoto, deixou a água molhar os próprios cabelos.
- Hum, gosto de você sóbrio. 
Azaiichi murmurou e sorriu, empurrando-o e colocou-se abaixo da água com ele, selando-lhe os lábios.
- Você não conviveu muito com a minha sobriedade. 
O moreno disse e levou a mão até o rosto, tirando a água que escorreu. Apoiou as mãos em seus quadris. Azaiichi sorriu meio de canto conforme sentiu a água deslizar pelo rosto, abriu os olhos e o fitou perto de si. 
- Quer me pegar no colo?
O maior arqueou o que tinha da sobrancelha rala. 
- Por que eu iria querer? É mais fácil dizer que essa criança quer colo. - Provocou o garoto mas sorriu a ele.
- Hum, então me dá colo, papai. - Azaiichi disse, provocando-o já que tentava provocar a si pela idade. - Não quer me pegar no colo pra entrar em mim?
Sagara voltou-se a fita-lo, não respondeu à provocação inicial, mas ao restante da frase. 
- Só se você quiser transar feito lebre.
- Por quê?
- Porque esse é o camarim, eu vou embora depois do banho. Volto pro hotel.
- Hum... Achei que ia poder ficar com você...
- Ah, e desta vez você não sabe onde é o hotel?
- Não, mas você vai me levar com você.
- Vou, hum?
- Vai sim. Você quer me comer.
- Não vou levar só porque você está sendo convencido.
- Ah é? Vou fazer um escândalo falando que você tentou me estuprar.
Sagara o fitou, do modo que não precisava falar nada a ele sobre sua possível brincadeira. Azaiichi riu e selou os lábios dele novamente.
- Você não vai querer me provocar. - Disse e segurou seu rosto, próximo como estava.
O menor uniu as sobrancelhas. 
- ... Calma.
- Se você quer que eu te coma, se quer ficar perto de mim, não vai querer dizer algo que me faça refletir sobre deixar você ou não.
O loirinho assentiu, encolhendo-se. Sagara fitou o garoto e a forma como ele facilmente mudava seu comportamento sob uma repreensão. 
- Se lave.
Azaiichi assentiu e pegou o sabonete dele, lavando o corpo como ele havia feito. Ao se esticar a fora do box, o moreno buscou ali o roupão preparado. A batida na porta indicada que em dez minutos no máximo sairiam com a van. 
- Que pena que não podemos aproveitar o camarim...
- E você tem algum fetiche, ah?
- Bem, eu tenho vários, mas o principal é você.
- Então se eu sou seu fetiche poderá satisfazer mesmo fora do camarim. 
Sagara disse e deu-lhe sorriso meio canteiro, na verdade não era de fato um sorriso muito gracioso ou para ele, era pensar na graça de ser o fetiche sexual de um adolescente.
- Hum... Então tá bem. - O menor sorriu. - Vai dizer pros seus amigos que sou seu namorado?
- Não somos namorados.
- Somos sim.
Sagara fitou-o de soslaio. 
- Você não está falando sério, ah?
- Não. - Azaiichi riu.
- Vem, saia e vista sua roupa. 
O maior disse enquanto já envolto no roupão. Sacudiu os cabelos rapidamente, pegou uma camisa regata, o jeans, vestiu sem uma roupa íntima, era mais como jogar tecidos suficientes para sair e após se vestir, pegar uma última cerveja na geladeira, sentou e por alguma razão esperou o garoto. Azaiichi saiu do banho, como ele havia pedido e deslizou a mão pelos cabelos molhados, em seu hotel os secaria. Colocou a própria roupa novamente, na verdade, a havia vestido há pouco tempo, tinha mais algumas na bolsa e seguiu até ele mais uma, não sem antes colocar o colar. 
- Estou pronto.
Sagara levantou-se logo, pegou a mala de bordo suficiente para a estada por lá com o que fosse pessoal, uma vez que o camarim possuía tudo o que poderia precisar. Tragou a cerveja novamente e indicou ao garoto o camarim. 
- Você pode pegar algo que quiser aí. 
Disse, indiferente sobre o restante. Tinham frutas, água, cerveja, refrigerante, alguns doces e objetos de higiene.
- O que eu quiser? 
Azaiichi disse e pegou no banheiro a toalha que ele antes usava para secar o suor do corpo, assim como uma maçã na cesta de frutas.
- Podemos ir?
O moreno franziu levemente o rosto, estranhando sua escolha, não perguntou, não disse nada. Deixou o camarim ao dar de cara com o agente, pronto para bater à porta. Viu-o no entanto fitar sutilmente o garoto pouco atrás. Azaiichi saiu com ele do camarim, segurando sua mão para não se perder pelo local e desviou o olhar ao agente dele, meio de canto.
- Devia ao menos secar o cabelo dele, que é curto. 
Disse ele enquanto arrumava o óculos em seus olhos franzidos. Mas se apressou em andar, seguiu logo após sem trocar palavras. Sagara entrou no veículo, observando os demais integrantes que já bagunçavam e falavam. Um dos guitarristas aproveitou para estender a mão ao garoto, ajudando subir no automóvel, propositalmente xavequeiro, já o outro, acompanhava a mesma garota que aparentemente conhecia o menino perseguidor. O menor seguiu com ele, com um sorrisinho discreto e subiu no carro, cumprimentando os demais membros da banda e também a colega. 
- Aza-chan! Você por aqui? Não me diga que está saindo com o Saga...
- Hum... Não, só entramos na piscina no camarim. - O menor sorriu.
- Não tem piscina no... Ah...
Azaiichi piscou a ela. Sagara fitou o garoto de soslaio ao vê-lo trocar palavras com a acompanhante do guitarrista, não ouviu exatamente o que falavam. Tragou da cerveja outra vez e os assuntos eram diferentes na presença dos fans. Não demoraram para chegar no hotel, após passar alguns minutos na faladeira da van durante um trânsito da avenida. O menor riu baixinho por algumas vezes com os comentários do guitarrista e quando chegaram, desceu da van junto dele, segurando sua mão ainda, o moreno não se apegou ao toque na mão, embora gostasse de entender a razão o qual ele e mesmo sua amiga permaneciam pendurados. Após cruzar a entrada do hotel, passou pela recepção e pegou o cartão do quarto no andar reservado para os integrantes. Azaiichi sorriu a ele conforme o viu pegar o cartão e seguiu até o elevador, constrangido novamente devido a todos os integrantes. Sagara desembarcou logo no início dos andares, seguiu ao quarto marcado no cartão e tal qual os demais já entravam nos devidos quartos e acomodações.
Ao adentrar o local com ele, o loirinho abriu um pequeno sorriso a observar o quarto grande, era fã de quartos assim. Sorriu meio de canto e caminhou pelo quarto em direção a sua cama, tirando os sapatos e ajoelhou nela, engatinhando. 
- Miau.
- Você vai continuar com essa ideia de ser um bicho, ah? 
Sagara indagou ao garoto quando enfim se pôs na cama, após sua trajetória rápida até o leito.
- Hum... Você não gosta que eu seja um, dono?
- Não e não so... 
Sagara caminhou pelo hotel, jogou a bolsa de lado e verificou a acomodação. Após pegar os cigarros do jeans, levou um deles até a boca, entre os dentes segurou enquanto acendia o cilindro que estalou ao ser aceso. Azaiichi riu baixinho ao ouvi-lo e rolou pela cama, como um pequeno bichinho exigindo atenção. 
- Não vem deitar comigo?
O moreno sentou-se na poltrona, observando-o em frente, acomodado na cama, enrolando-se ainda como se fosse um maldito bicho de estimação. 
- Você tem mesmo 16 anos? Parece mais novo.
O menor riu e assentiu. 
- Tenho, eu te mostro minha identidade. 
Falou a ele com um sorriso e retirou a camisa que usava, deixando-o observar o corpo magro e o novo piercing no umbigo. Ao perguntar para ele, Sagara não falava realmente de sua aparência física, mas de seu comportamento, era manhoso ou quase isso. Tragou o cigarro e se imergiu na nuvem de fumaça que soltou da boca. Levantou-se de onde estava e abriu o zíper da calça, dando vazão em vista do baixo ventre, uma vez que sem roupa íntima. Azaiichi sorriu a ele, notando o barulho do zíper e mordeu o lábio inferior, engatinhando na cama a ajoelhar-se perto dele e puxou-o para si, sentando-se no colo dele. Conforme puxado, o moreno seguiu até a beira da cama e se sentou, deitou-se porém, ainda que as pernas continuassem fora da cama e sentiu o pouco peso que ele tinha, acima do baixo ventre onde se acomodou. Azaiichi moveu-se devagar em seu colo, ainda a usar o shortinho curto e mordeu o lábio inferior. 
- Kimochi?
Sagara deixou o cigarro na boca, entre os dentes o segurava. As mãos desocupadas levou até seu short, abriu o fecho e indicou que tirasse com alguns tapinhas sem força em sua coxa. O menor assentiu e ergueu-se pouco, retirando o short assim como a roupa íntima e agora nu, sentou-se novamente sobre ele.
Após um profundo e vagaroso trago do cigarro, na ponta dos dedos, Sagara pegou o cilindro e então se esticou para colocá-lo no cinzeiro, após abandonar o cigarro, levou as mãos as pernas do menino e subiu a delinear o contorno de seu corpo magro até chegar os braços e trazê-lo para perto. Após abaixa-lo o beijou sem delongas. Azaiichi observou-o enquanto tragava seu cigarro, ele era muito bonito, não conseguia parar de olhar pra ele e pensar o quanto era sortudo por estar ali. Ao abaixar-se, beijou-o com gosto, mesmo com o gosto de cigarro, era ele, era um beijo dele, sempre havia sonhado com aquilo. O maior penetrou sua boca, empurrando a língua para dentro dela. Certamente era um beijo amargo, com cerveja e álcool, mas ao menos os cigarros eram feitos com cravo. Ao subir uma das mãos, segurou seu queixo, seu rosto pequeno e o beijou com firmeza, entre mordidas em seus lábios. Azaiichi sorriu a ele em meio ao beijo e não cessou os movimentos que fazia sobre seu corpo, rebolando sobre ele, insinuando-se e mordeu seu lábio igualmente, retribuindo-o. 
- Gosto das suas tatuagens... - Murmurou.
Sagara não gostava exatamente de conversar no meio de um beijo, mas interrompeu e então o fitou. 
- Gosto do piercing. - Disse, referindo a seu novo adereço.
Azaiichi sorriu a ele mais uma vez. 
- Coloquei pra você.
- Vem, chupa meu pau. Você gosta, ah?
- Gosto dele. 
O loirinho sorriu e levantou-se, ajoelhando-se na cama. Abaixou-se em frente a ele, fitando seu sexo e puxou seu sexo para fora da calça, deslizando a mão por ele, massageando-o. Sagara esticou-se para alcançar o que restava do cigarro e tragou antes de queimar a bituca. Olhava para baixo a fitar o menor, até que seus dedos sacassem da roupa o membro parcialmente ereto, não completo ainda que firme.
- Hum... Gosta assim de mim? 
O menor murmurou e estremeceu, aproximando-se dele e roçou de leve a língua em sua glande. Sagara não entendeu exatamente o que ele queria saber, não respondeu. Pegou em seus cabelos curtos e o levou para o ventre, sentindo sua língua delicadamente tocar o sexo, umedecer aos poucos.
- Está duro pra mim. 
Azaiichi murmurou, indicando a que se referia e lambeu-o mais uma vez, enfiando-o na boca logo após. O moreno tocou sua nuca, deslizando ao pescoço, incentivou a descer a boca e ser assim enfiado dentro dela. O menor fechou os olhos ao tê-lo na boca, colocando-o até onde alcançava, e sugou-o, desviando o olhar a ele logo após, retirando-o devagar da boca e logo voltou a colocá-lo.
- Está gostoso, hum? 
Sagara indagou de modo que parecia realmente interessado na resposta, embora fosse apenas um pouco malicioso. Azaiichi assentiu, mordendo-lhe a ponta suavemente e lambeu-o ao retirá-lo da boca, como um gatinho. Ao tomar-se nos dedos, Sagara pegou pela base da bem disposta ereção e delineou seus lábios diante de suas delongas, no mais o empurrou novamente para dentro. O menor uniu as sobrancelhas ao senti-lo se empurrar para si e deixou-o adentrar os lábios, sugando-o firmemente, até chegou a gemer contra seu sexo, excitado.
- Hum, parece que está gostoso. Ficou na plateia imaginando como seria chupar o meu pau? Imaginou enquanto eu cantava ajoelhar em frente e abrir o zíper da minha calça, hum? Porque você é uma criança pervertida, não é?
Azaiichi assentiu, desviando o olhar a ele e retirou-o da boca, mordendo o lábio inferior.
- Me deixa fazer isso um dia? Hum... Queria chupar você no palco.
- Não seja tolo, vai ficar na vontade. Você pode chupar meu pau aqui. Já que queria tanto me fazer gozar sem camisinha, vai ter na sua boca.
- Hum... Eu podia fazer isso quando a plateia estiver vazia. 
Azaiichi falou num sorriso e novamente o afundou na boca, sugando-o.
- Uh, quando um show termina, as coisas demoram para serem desmontadas eu não pretendo esperar só pra ganhar uma chupada. 
Sagara disse, embora aos poucos a voz terminasse um pouco mais rouca. Embaixo dele moveu o quadril, sentindo investir com cuidado em sua boca inexperiente. Vez outra, podia partilhar a ele um trago de voz, num gemido tênue e escasso. O menor uniu as sobrancelhas conforme o ouviu e sugou-o com mais força, apoiando-se na cama a seguir os movimentos dele com a cabeça e movimentava-se igualmente, em vai e vem.
- Hum... 
O maior murmurou, quase dolorido diante da firmeza que pôs dentro de sua boca, mas não protestou no entanto. Deslizou os dedos por sua nuca, empurrou-o para si, mas ainda tinha algum cuidado por sua garganta. E se ele bem olhasse, saberia pela cenho franzido e um lábio mordido que estava prestes a gozar em sua boca. Azaiichi desviou o olhar a ele, sentindo um arrepio percorrer o corpo, sabia que ele iria gozar, e queria que ele gozasse, queria sentir seu gosto, senti-lo deixar seu prazer em si de alguma forma, ter rastros dele em si. Deslizou uma das mãos pelo próprio corpo e tocou-se, masturbando-se enquanto o sugava e estremecia ao perceber seu sexo pulsar dentro da boca.
Sagara percebia o caminho de seus dedos, seguindo ao ventre, tocando-se no meio de suas pernas, embora no fim estivesse apenas olhando sua boca e a ereção que levava para dentro dela. Em seus cinzentos cabelos curtos enroscou os dedos e empurrou para baixo, gozou, satisfazendo-se em sua garganta. Da boca no entanto ruiu apenas num sopro mais intenso enquanto movia o lábio inferior vigorosamente, não suficiente para ferir mas para no fim deixar a marca dos dentes.
Azaiichi desviou o olhar a ele, sentindo-o empurrar a si e uniu as sobrancelhas, por sorte não engasgou e sentiu o gosto amargo na língua, estranho, o qual não reclamou, mas fechou os olhos apertado e apertou-se igualmente no sexo, com a mão que já estava por lá. Suspirou e por fim o retirou da boca, lambendo-o em sua ponta até limpá-lo. 
- Hum... Oishi.
O maior o segurou até que satisfeito estivesse, só então o liberou dos dedos, deixando sair e limpar o corpo cuja ereção agora era parcial. 
- Hum, é? Quer mais?
- Hum, quero dentro de outro lugar... 
Azaiichi murmurou e ergueu-se, roçando-se com os quadris em seu corpo novamente e lambeu os lábios, talvez pudesse se sentar nele despercebido da camisinha e inclinou-se pouco, apoiando os braços atrás do corpo na cama, roçou seu sexo no próprio. Sagara via-o limpar a boca como um animal após seu jantar. O pegou pelos quadris enquanto sentia sua pele cálida roçar junto a própria e tão logo a ereção do garoto junto ao que restava da própria e se pôs aos poucos novamente a tona. O menor sorriu a ele, deslizando a mão por seu sexo, junto do próprio e masturbou-se junto dele. 
- Ah...
Tendo-se suavemente erguido, seus dedos esguios envolviam o sexo e tomava-o com o seu enquanto se estimulava usando do atrito da pele. Sagara se mexeu embaixo dele, esfregando-o com as coxas em suas nádegas. 
- Quer gozar antes, ah?
Azaiichi sorriu a ele conforme o ouviu e negativou. 
- Quero gozar quando você entrar, dono. 
Murmurou e ergueu-se devagar guiando-o entre as próprias nádegas e deixou-o roçar em si. Com as mãos em seus quadris, o maior o sustentou sem permiti-lo descer. 
- Pegue a camisinha. 
Embora não fosse contrário à sensação de sentir a pele, não transaria com o garoto sem camisinha. Azaiichi formou um pequeno bico nos lábios. 
- Por quê?
- Você devia se preocupar com isso, garoto. 
O maior disse e deu-lhe um breve peteleco na testa. Ao pegar sua cintura o levou rapidamente para a cama, jogando no colchão para então se levantar. Ao faze-lo, pegou no banheiro, onde ele sempre deixava aquele tipo de coisas. Voltou com a embalagem laminada entre os dentes, abrindo para se vestir com o fino látex. Azaiichi uniu as sobrancelhas e deitou-se, separando as pernas ao vê-lo voltar, e ainda vestia as finas meias que cobriam as pernas até as coxas.
- Vire. - Sagara disse a ele ao reencontra-lo, após deslizar a camisinha pelo corpo já novamente viril. Sentia nos dedos o lubrificante que aquecia levemente a pele. - Fique de quatro.

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