Kyo e Shinya #51 (+18)


Shinya sentou-se, finalmente, era a primeira vez que se sentava no dia e suspirou, não era fácil ter filhos, principalmente pequenos, e ainda bem, que ambos haviam dormido. Por sorte tinha a mãe que ajudava a cuidar vez ou outra para ter o dia com o namorado, ou Toshiya, que insistia em tomar conta deles, mas o menorzinho era apenas um bebê, e tinha medo da indelicadeza do amigo, então era raro deixá-los com ele. Ajeitou os cabelos loiros, curtos e que precisava cortar de novo e ergueu a direção visual à piscina e a água que se movia suavemente junto do vento, o dia estava cinza, como ele gostava, e até sorriu em pensar que o sol não fazia falta alguma para si, era bom daquele jeito mesmo, sempre ameaçando chuva. Observou as pequenas flores cor de rosa que caíram sobre a água e aos poucos o sorriso cessou, ouvia alguns animais passando pra lá e pra cá, não era um bom sinal.
- Parece que será um dia agradável hoje. 
Kyo disse a ele, de braços cruzados sobre o peito e um deles levava o cigarro fronte os lábios. Os cabelos se separavam em fios conforme o vento os soprava, mas no fim, só esperava mesmo que o cigarro não fosse apagado. Havia chegado há poucos minutos e passado por ele do mesmo modo, talvez por isso mesmo sua expressão era de evidente susto, mais do que pela força do vento repentino. 
- Eu sei que sou feio, não precisa se assustar tanto pra mostrar isso.
Shinya riu baixinho ao ouvi-lo e negativou.
- Não seja idiota, eu acho você lindo. - Falou a ele e sorriu. - Se não, não estaríamos juntos. Vem, senta aqui comigo. - Bateu ao lado de si no banco. - E o velho cigarro.
- As crianças já dormiram? Cheguei quando estava cuidando do Hitomi. 
Kyo disse e caminhou até ele, jogando num arremesso o cigarro cujo odor mentolado partiu e deixou o frescor na boca. O maior sorriu a ele e assentiu.
- Hitomi dormiu há pouco. Espero que não acorde tão cedo...
- Depois que dorme é difícil acordar. Qualquer coisa eu cuido dele.
- É seu filho, dorme feito uma pedrinha.
Kyo riu entre os dentes. 
- Você é bastante calmo também.
Shinya sorriu. 
- É, por isso mesmo. - Murmurou e aproximou-se, encostando a face em seu ombro. - Vai chover.
- É, vai mesmo. Gosto disso, podemos comer e assistir algo enquanto sentimos sono na cama.
Shinya riu baixinho e assentiu, virando-se a lhe dar um pequeno beijo no rosto, sentindo os cabelos bagunçarem com a força do vento.
- Nossa...
Kyo sentiu o toque macio de seus lábios fartos com o beijo no rosto e fitou-o de soslaio, brigando com seus cabelos que voaram no rosto. 
- Entrar?
Shinya riu baixinho.
- Hai, espero que a chuva não assuste as crianças... Ne... Por que você tem uma piscina, se nunca usa? Só pra gastar dinheiro?
- Pra você usar. E as crianças, quando crescerem.
Shinya sorriu.
- Mas quando cheguei aqui você já tinha essa piscina.
- E você gostava dela, por isso não tirei. Mas em dias de calor, até é útil.
- É sim, pra você ficar na sua boinha preta. - O maior riu.
- Não sou criança. - Disse, arqueando uma das ralas pestanas.
- Mas é confortável, não precisa ser criança. - Shinya riu. - Vem, vou fazer um bolo pra você.
- Hum, está afim de cozinhar? 
Kyo disse e se levantou com ele como chamado, seguindo para dentro de casa. Shinya adentrou a casa, e parecia que justamente nesse momento, começou a chuva do lado de fora, forte sobre o telhado.
- Nossa... Hai, mas primeiro quero me deitar um pouco com você, pode ser aqui no sofá mesmo.
- Ué, quer cozinhar e quer deitar? 
O menor disse, encaminhando-se ao sofá onde não se importava, realmente, em se deitar, até gostava da ideia. Mas antes tirou o casaco preto que vestia. 
- Que favor difícil de se pedir.
Shinya riu baixinho e deitou-se junto dele no sofá, confortável e espaçoso.
- Hum... Ah, como é bom deitar.
- Está cansado por causa das crianças?
- Hai... Kasumi joga blocos por todo lado, e é difícil dormir, corre, grita.
Kyo riu, achando graça mesmo de sua frase.
- O que foi? - O maior desviou o olhar a ele.
- Nada, soa engraçado.
- Ela correndo e gritando? - Riu.
- Sim, e porque gosta tanto de blocos.
- Vai entender...
- Bem, são quadrados como o pai.
- Ah, não seja bobo. 
Shinya murmurou e riu baixinho, repousando a face junto ao peito dele e suspirou, apreciando o clima gostoso, até virar-se e beijá-lo novamente no rosto.
- Se lembra da nossa primeira vez? Foi nesse sofá.
Kyo acomodou-o no peito, ouvindo o ruído ambiente, a chuva, no silêncio que pouco manteve. Mas tão logo quebrado com sua pergunta e assentiu. 
- Eu sei.
O maior sorriu a ele.
- Eu era virgem, e você tirou minha inocência. 
Riu a observá-lo e beijou-o no pescoço, sobre a pele tatuada e deslizou uma das mãos abaixo de sua camisa, acariciando-o.
- Você quem quis perder sua inocência comigo. 
Kyo disse e sorriu-lhe com os lábios cerrados, sentindo a carícia de seus lábios e sua mão sutil.
- Hum, quer me fazer perder de novo? Sei que estou meio ocupado com as crianças... É bom ter um tempinho pra cuidar de você. 
Shinya murmurou, embora soubesse que ele não fazia questão dos toques, ou era o que demonstrava a si, sempre indiferente, porém ergueu sua camisa, observando o corpo que tanto gostava, e beijou-o no tórax.
- Um tempo pra cuidar de mim? Te faz parecer uma dona de casa cumprindo a obrigação de dar atenção ao marido. Isso não é um dever, você não tem que cuidar de mim, você só tem que vir a hora que quiser, porque quer, e não porque eu preciso de cuidados.
Kyo disse, embora sentindo seu toque, e mesmo seu outro beijo, fitando-o de por cima.
- Hai... Mas eu sinto sua falta todo o tempo... Imagine se eu for vir toda hora que eu te quiser...
- Bom, se me der tempo de terminar uma ereção e ter outra, então...
Shinya riu baixinho e mordeu o lábio inferior.
- Não me faz imaginar isso, se não eu vou te fazer ter umas dez. 
Murmurou, e obviamente não conseguiria fazer, já que não teria fôlego, mas o que importava era a intenção. Puxou a camisa dele, retirando-a com sua ajuda e beijou-o no tórax, deslizando os dedos por sua pele, tocando as pequenas cicatrizes no local, mesmo sem atenção especial, já que sabia que ele não gostava e beijou-o ali, descendo a seu abdômen e abriu sua calça.
- Você não vai aguentar. Quer viagra? 
Kyo indagou, provocando-o, e deixou a roupa do lado ao retirá-la por fim, dando liberdade ao baterista. Que embora fosse sutil, sempre dava um toque atencioso às cicatrizes e não falava nada, desde que não fosse excessivo. Cruzou os braços atrás da nuca ao fitá-lo se abaixando, certamente preparando a boca para si, já que ele tinha um certo apreço naquilo.
Shinya suspirou e sorriu a ele, realmente gostava de fazê-lo, e sabia que ele também gostava de receber a carícia, por isso mesmo fazia. Abaixou sua calça, deslizando um dos dedos pelo cós de sua roupa intima e ao abaixá-la igualmente, segurou-o entre os dedos, deslizando-os por ele num toque sutil até finalmente colocá-lo na boca, sem cerimônia ou algum toque da língua antes. Kyo sentiu seus longos e finos dedos em torno do sexo, massageando em uma carícia suave prévio, tomando uma ereção antes de colocá-la dentro da boca sem delongas. Sentindo a temperatura quente de sua boca, e a típica e já tão citada, maciez de seus lábios. 
Shinya suspirou, abrindo um pequeno sorriso a ele e ajeitou os cabelos com uma das mãos, dando a visão a ele dos próprios lábios a afundá-lo na boca, retirando-o logo em seguida e deslizou a mão por sua coxa, tocando-a numa suave carícia enquanto seguia com os toques, iniciando um suave movimento de vai e vem.
- Você parece adorar isso. 
O menor disse e soou um tanto rouco. Levou a mão a seus cabelos louros medianos e enlaçou seus fios macios, seguindo-o no vaivém. Sentindo-se aos poucos cada vez mais úmido. Shinya retirou-o da boca, rindo baixinho e deslizou a língua por ele, pressionando-a em sua ponta.
- Eu adoro, por que acha que sempre faço? Você não gosta?
- Ah, não, não gosto. - Kyo disse, indicando a ereção. - Continue.
O maior riu novamente e colocou-o na boca outra vez, afundando-o até onde conseguia e sugou-o com vontade, subindo a mão e arranhou-o na coxa, sem força, somente o provocando e pela primeira vez tocou-o nas glândulas na parte inferior do sexo, dando um suave aperto ali na tentativa de provocá-lo. Kyo sentiu a pele eriçada junto a suas curtas unhas, mas que subiram atipicamente, tocando no sexo onde sem costume, e sabia que no fim suas bochechas estavam coradas, mesmo que não estivesse a olhá-lo, mas constou ao voltar a direção visual a ele, estava tímido pelo feito, certo que mesmo após tempos juntos, nunca o havia feito por ali, talvez justamente por aquela timidez.
Shinya suspirou num pequeno sorrisinho, e tinha curiosidade mesmo de tocá-lo ali, nunca o havia feito e queria saber se ele gostava, obviamente não desceria mais, não queria tocá-lo atrás, só queria dar prazer. Brincou com o local, como pôde, meio desajeitado e continuou a sugá-lo.
- Que isso, Shin...? 
Kyo disse, certamente o provocando, mas o toque era de todo modo, tão gostoso quanto sobre a base ou a glande. Viu-o se enrubescer ainda mais, mas talvez tão entretido, não parou com a boca. E suspirou pesado, sentindo o toque sensível na ponta. Shinya corou-se ainda mais ao ouvi-lo e sugou-o a retirá-lo da boca.
- Não está... Não está gostoso? Desculpe. 
Murmurou e retirou a mão do local, e de fato nunca havia tocado nem a si naquele local, mas fazê-lo, dava um frio na barriga de pensar no toque e sentia-se crescer abaixo da calça que usava.
- Estou provocando você. Gosto disso, quer que eu faça em você, uh?
Shinya corou-se novamente e negativou.
- Iie...
- Vamos, venha em cima com seu quadril.
- Q-Quer que eu sente já?
- Perto do rosto, pra eu te fazer o mesmo.
- Ah, eu tenho vergonha...
- Venha.
Shinya assentiu e levantou-se, retirando a calça e a camisa, não tinha problema em mostrar o corpo a ele, mas tinha receio daquele tipo de toque, que não conhecia, ajeitou-se sobre o corpo dele como pedido e suspirou.
- Estou pesado?
Kyo segurou-o pela fina cintura, trazendo-o para si, sustentando-o sobre o peito e fitou bem defronte, seu sexo, o qual envolveu, notando-o já firme o bastante, mesmo assim manualmente o acariciou.
- Ah... - Shinya murmurou num gemido sutil e mordeu o lábio inferior ao vê-lo consigo entre os dedos. - Kimochi...
Kyo logo, fez-se com a face mais próxima de tal, e lambeu sua ponta, aos poucos tornando-o maior, excitado, logo o colocou na boca, passando a chupá-lo. O maior suspirou, fechando os olhos e inclinou o pescoço para trás, fazia um tempo que não sentia aquele toque dele, gostoso e quente, e estremeceu sem precisar de muito.
- O que? Fazia tempo que não lhe dava esse toque, uh? Gosta disso, Shinya? 
Kyo retrucou e deslizou os dedos suavemente pela zona inferior à ereção, sentindo a pele suave de tornar espessa ao tato, certamente sensível. E tomou-o novamente na boca, chupando-o contra língua e céu da boca, sentindo seu gosto de sexo.
- H-Hai... 
Shinya murmurou e estremeceu mais uma vez, mordendo o lábio inferior a observá-lo e sentiu a face corar, mas não se moveu, era gostoso, não iria negar. Com a outra mão cujo livre, Kyo levou sobre sua cintura e desceu para a nádega, onde tomou lugar entre elas e tocou-o intimamente, atrás. Chupava-o, enquanto tocava noutra parte com ambas as mãos, estimulando-o por três contatos diferentes. O maior arrepiou-se visivelmente com o toque e suspirou, mordendo o lábio mais uma vez, tentando não gemer alto, embora fosse tão gostoso que só aumentava o friozinho que sentia na barriga, observava-o enquanto sugava a si, e era ainda pior, gostava de ver os lábios dele ao redor de si.
- ... K-Kyo...
- Hum? 
O menor murmurou por estar ocupado demais para fazer algo além de murmurar. E ergueu a direção visual a ele, encarando-o, enquanto o tomava entre os lábios.
- Iie... Melhor não... Melhor não fazer isso...
O menor lambeu-o inteiro, e tirou-o da boca, no entanto, não interrompeu os das mãos. 
- Por quê?
- Porque eu vou gozar... - Shinya murmurou. - N-Não gosta que eu goze na sua boca... Ah...
- Você quer gozar na minha boca?
O maior o fitou e assentiu.
- Ah, você quer?
- Hai...
- Ecchi.
- Eh? Iie!
- Pervertido. 
Kyo disse-lhe num sussurro e tornou colocá-lo dentro da boca, voltando a chupá-lo. Shinya negativou e encolheu-se, apreciando o toque novamente, e como o queria dentro de si, não podia nem dizer a ele. Suspirou e gemeu, prazeroso, mordendo o lábio inferior, e era uma das poucas horas em que ele podia ver alguma expressão realmente maliciosa no próprio rosto, quando sentia tanto prazer com algo que ele fazia que até esquecia de se policiar para não fazer. Guiou uma das mãos aos cabelos dele e segurou-os entre os dedos, acariciando-os e empurrando-o contra si mais uma vez.
- Me faz gozar, Kyo... Me faz gozar na sua boca... 
Murmurou, e a voz soou meio falha, hesitante, mas isso se devia a excitação.
Kyo notou em seu rosto uma expressão digna de filmes pornos, e o teria dito, se não o tivesse na boca, ocupado portanto. E continuou a chupá-lo, ouvindo sua rouca de suave voz, pedinte. E não que especificamente atendesse seu pedido, solamento o continuou, sentindo gotejos na língua, denunciando aos poucos a proximidade de seu ápice.
O menor gemeu pela última vez, alto, mas não tanto para que fosse audível no quarto dos filhos devido a chuva forte do lado de fora e gozou finalmente, na boca dele como queria, estremecendo na sensação prazerosa.
- ... Ah...
O menor sentiu seu sabor forte, um toque denso sobre a língua com o líquido que dispersou à boca. E somente então fechou os olhos, continuando a senti-lo, talvez o ajudando a ter ideia de como era fazê-lo dentro do corpo de alguém, já que nunca havia perguntado, mas imaginava que nunca havia transado com uma mulher. Ou sido ativo com um homem.
- Kimochi... 
Shinya murmurou, apreciando a sensação gostosa pelo corpo e num suspiro desviou o olhar a ele, abrindo um pequeno sorriso e afastou-se do rosto dele, descendo até alcançar seus quadris e segurando-o entre os dedos, sentindo seu corpo lubrificado pelos toques anteriores e o prazer que sentia, guiou-o entre as nádegas e ao ajeitá-lo, sentou-se devagar sobre ele, deixando-o adentrar a si até colocar-se todo, e gemeu dolorido, unindo as sobrancelhas, porém era óbvio que aproveitava assim como ele.
- Hum, que rapidez. 
Kyo disse a ele ao vê-lo se acomodar, descendo levando-se para baixo, roçando-se em suas nádegas, mas sorriu a ele enquanto limpava com o dorso da mão aos lábios sujos de sêmen. Mas gemeu entre os dentes, num ruído rouco e abafado na boca fechada, sentindo-se inteiro nele, úmido e apertado. Shinya suspirou, meio trêmulo nas pernas, e até no tronco devido a sensação dolorida e prazerosa que tinha ao mesmo tempo, e estava excitado, muito, o suficiente para manter a ereção mesmo sentindo dor. Fechou os olhos por um momento a ouvir o gemido dele, e gemeu também ao fim, gostava da voz dele, mas quase nunca ouvia, tinha que arrancá-la em momentos como aquele. Moveu-se, devagar de inicio e aos poucos aumentava, apertando-o em si e deixava-o apreciar as contrações do corpo.
- Você é um tarado, Terachi. 
Kyo provocou e deu-lhe um sorriso que escondeu os dentes, mesmo embora canteiro, notando seu sexo que saltava num espasmo ao ouvir um gemido, era realmente fetichioso, embora tímido e sutil. E com as mãos em sua cintura fina, magrelo como sempre, passou a ajudá-lo com os movimentos, sentindo-o se apertar em torno de si, ainda que não houvesse necessidade, era apertado o bastante. Shinya negativou ao ouvi-lo, sentindo a bochecha se corar e moveu o quadril a rebolar sobre ele, apreciando os movimentos que fazia e sorriu a ele, meio envergonhado, mesmo depois de tanto tempo com ele, ainda sentia vergonha, mas era tão bom, que suficiente para esquecer um pouco disso.
- Só porque eu gosto de te ouvir gemer? Sabe que a sua voz é gostosa de ouvir, se não não cantaria.
- Isso é um ponto de vista. 
Kyo disse, mas sorriu ante o elogio e bem, era vocalista, fazia um pouco de sentido que quisesse ouvir. Mas se perguntava, se em algum momento da música, por acaso ele associava a voz a algo erótico, já que gostava de ouvir gemidos. De baixo apoiou os pés no sofá e dalí passou a mover o quadril com autonomia, empurrando-se para cima, para ele. Shinya sorriu a ele e mordeu o lábio inferior.
- Acha que eu não fico excitado atrás da bateria, hum? Por que acha que eu me escondo tanto? 
Riu baixinho, era brincadeira, obviamente, mas gostava de brincar com ele, apoiou-se no encosto do sofá ao senti-lo se mover e inclinou o pescoço para trás, sentindo aquela sensação gostosa pelo corpo ao senti-lo tocar a parte sensível interior. 
O menor arqueou a sobrancelha ao ouvi-lo dizer, afinal, não tinha costume de ousar no que dizia, era por isso mesmo que achava estranho quando falava. Mas sorriu, meio de canto, fitando-o de olhos pouco abertos, mas suficiente para ser evidente que o olhava. Porém, ocupado demais para provocá-lo, afinal, tinha atenção ao modo vigoroso com que passou a se mover embaixo dele. Shinya encolheu-se com seu pequeno sorriso, meio timido ainda, e manteve-se a ajudá-lo, movendo-se rapidamente sobre seu colo e vezo u outra deslizava ambas as mãos por seu peito numa suave carícia.
- Ah... Kyo...
- Itai
Kyo indagou, embora não estivesse realmente atencioso aquilo, nunca fora na verdade. Era só uma atenção automática. Soou um pouco cortado, dando mais atenção a forme firme com que o quadril o tocava, forte. Shinya desviou o olhar a ele, sem entender a pergunta, já que nunca a fazia e negativou, abrindo um pequeno sorriso a manter os movimentos. 
Num movimento rápido, Kyo empurrou-o de cima, e fê-lo se levantar, de modo que empurrou-o para o sofá, tendo-o arqueado e apoiado no encosto com as mãos, porém ainda em pé, e quadril empinado. Postou-se atrás do maior, tomando seus quadris a penetrá-lo outra vez, com ritmo, mais rápido que podia anteriormente. Shinya levantou-se quase num pulo ao senti-lo empurrar a si e apoiou-se no sofá, empinando o quadril como imposto, deixando escapar um gemido baixinho ao senti-lo adentrar o corpo novamente, desviando o olhar a ele.
O menor fitou-o ao ser encarado e mesmo embora tomasse novamente o ritmo, empurrando-se a ele vigorosamente, continuava a fitar seus olhos pequenos e castanhos, evidentemente afetados com o prazer e até sorriu ao observá-lo. Shinya suspirou novamente, deixando escapar os gemidos baixinhos conforme sentia-o se empurrar para si e estremeceu, apertando o encosto do sofá entre os dedos, tentando se conter a cada vez que o sentia pressionar o ponto específico do corpo, já tão conhecido por ele.
- Kyo...
- Hum? 
Kyo indagou, fitando a seu rosto corado. Continuava a mover os quadris, investindo num certo ponto dele, não tinha certeza de onde era especificamente, mas o acertava quando tinha uma determinada reação de seu corpo, e era assim que continuava a se empurrar naquela parte, investindo cada vez mais rápido. Shinya mordeu o lábio inferior e arrepiou-se, sabia que estava próximo do ápice novamente, e de frente ao sofá, não daria muito certo. Desviou o olhar a ele e uniu as sobrancelhas.
- Eu... Vou sujar... O sofá.
- Coloque a mão na frente, Shin. 
O menor disse a ele e soou um pouco rouco, teve de pigarrear para voltar a voz pesada. E suspirou, tão próximo do clímax quanto ele, afinal, segurara desde que em sua boca.
- Kimochi... 
Shinya murmurou, empurrando-se contra ele várias vezes, ajudando-o nos movimentos e apoiou os joelhos no sofá, ajeitando-se a dar mais espaço a ele.
- M-Mais...
- Coloque a mão. 
Kyo disse novamente, o segurando pelos quadris, sustentando-o um pouco mais alto e passou a mover-se cada vez mais rápido conforme mais próximo ao ápice. E com uma ultima puxada, forte o bastante para sentir na pelve os ossos de suas nádegas, até de modo dolorido, gemeu com agrado e desagrado mutuamente, logo atingiu o ápice e deixou-se dentro dele. Shinya assentiu e colocou a mão fronte ao local como indicado, deslizando as unhas pelo estofado e mordia os lábios para tentar conter os gemidos que vieram mesmo sem intenção, desviando o olhar a ele e tentou manter-se em silêncio, mesmo após gozar, ouvindo o gemido gostoso dele, que arrepiava a si por completo.
- ... Hum.
Kyo suspirou, sentindo-se leve após o ápice, como de costume. Fitou suas costas esguias, por qual deslizou a ponta dos dedos, subindo por toda extensão, da nádega até a nuca e segurou seus cabelos louros. 
- Se sente bem?
O maior inclinou o pescoço para trás ao senti-lo segurar os cabelos e sorriu.
- Hai... Ah...
Kyo inclinou-se sobre ele, debruçando sem pesar em suas costas e beijou-o no ombro, mordendo-o. Tão logo se afastou e saiu de dentro dele. 
- Gostoso.
Shinya sorriu e mordeu o lábio novamente.
- E-Eu ou o sexo?
- Teoricamente se você é gostoso, o sexo é gostoso. E se o sexo é gostoso, você é gostoso.
- Hum... Então ta bom. - Shinya sorriu. - Café?
- E o bolo que ficou de fazer.
- Hum, verdade. - Sorriu.

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