Yasuhiro e Yoruichi #21 (+18)

Yoruichi sorriu, já o observava há algum tempo, havia bebido, algumas doses de saquê, sabia que não era o suficiente para que ele estivesse alterado e agora estava em seu banho habitual, mas não num lugar habitual, havia encontrado uma cachoeira. Silencioso fitava seu corpo bonito, mordendo o lábio inferior conforme o via se lavar, não sabia se ele tinha noção da própria presença, mas a água podia confundir seus sentidos. Deslizou o kimono pela pele e ouviu a seda atingir o chão conforme seguiu para a cachoeira junto dele, ao adentrar, devagar caminhou e abraçou-o pelas costas, suavemente, deslizando as mãos num toque suave por seu tórax e beijou-o em seu pescoço, várias vezes, subindo a orelha onde o mordeu na cartilagem. 
- Não acredito que está tomando banho sem mim.
Yasuhiro sentia o cheiro dele, sentia que estava perto, embora a força da água tornasse disperso seu cheiro, o deixando um pouco menos próximo do que de fato estava. Sentiu-o chegar porém, ia até recepciona-lo, mas preferiu dar corda ao que ele pretendia, talvez quisesse fingir ser um animal. Fechou os olhos ao sentir o mordisco na orelha, não era um toque muito agradável, mas se ele estava disposto a tocar de algum modo e provocar a si, não iria reclamar. Pendeu o pescoço para trás, descansando em seu ombro. 
- Oi.
O menor sorriu a ele e deslizou as mãos por seu corpo bonito, alcançando seu sexo descoberto da roupa e segurou-o entre os dedos, massageando, devagar, sentindo-o endurecer. 
- Hum... Rápido.
- Você pensou nele ele está em pé. 
O loiro sorriu ao moreno e levou as mãos para trás. Apertou suas nádegas com firmeza.
Yoruichi riu, baixo, porém maldoso. 
- O saquê estava bom?
- Estava. - Yasuhiro disse e se virou para ele. - Deve ter feito bem a você.
- Hum... Preciso de ajuda sua pra uma coisa. 
O moreno murmurou e sorriu a ele, mordendo-lhe a orelha, e estava sim um pouco alterado, mas nas costas dele, deixou-o sentir o próprio sexo. 
- ... Estou com muita dor, está me deixando louco, estou sentindo meu corpo arder, como se eu precisasse muito fazer isso com você.
Yasuhiro sentiu seu protesto viril aparecer numa parte do corpo que não pensava em ceder a ele. Deu uma virada hábil daquele modo. 
- Amorzinho, posso te ajudar se for ao contrário do seu Yoru-chan roçando na minha bunda.
Yoruichi sorriu meio de canto. 
- Não tenho interesse em ser ativo.
- Hum, então o fogo está aonde? - O loiro sorriu e soou contra seus lábios.
- Você sabe onde. - Yoruichi murmurou. - Mas se não quiser, tudo bem, eu me viro sozinho. - Disse num sorriso no malicioso.
- Hum, queria mesmo dizer que sabe se resolver a sós, não é? 
Yasuhiro segurou seus quadris e o virou, roçou o membro junto de suas nádegas, invertendo como antes mencionava.
- Hum, se eu não te irritar pelo menos um pouco, não sou eu. 
Yoruichi falou num pequeno sorriso e virou-se, mordendo o lábio inferior.
- Posso dizer o mesmo. 
O maior disse, roçando-se nele, em movimento sutil, friccionando o corpo viril em suas nádegas macias. O menor suspirou, sorrindo a ele e empurrou as nádegas contra suas costas. 
- Quer me foder? - Disse, direto.
- Hum, parece que o fogo está mesmo pegando aí embaixo. 
Yasuhiro disse, sobre suas palavras e seus gestos corporais. Empurrou o ventre para ele, mas apenas o provocou como ele também a si. O moreno sorriu a ele e negativou. 
- Hum... Você está muito lento. - Murmurou, virando-se de frente a ele e lhe selou os lábios. - Talvez mais tarde. 
Dito, deslizou as mãos pelo corpo dele e afastou-se, seguindo para fora da cachoeira. Yasuhiro esticou-se para pegá-lo, segurando seu braço, puxou-o de volta, quase lentamente, mas o fez ver seu caminho de volta. 
- Achei que era você quem precisava de ajuda, gosta de fazer charme, hum?
Yoruichi desviou o olhar a ele e abriu um pequeno sorriso. 
- Hum, estamos há uns meses morando aqui, achei que me conhecesse.
- Yoru, difícil dizer quando você quer agir diferente em cada dia desses meses.
O moreno desviou o olhar a ele. 
- Hum... Quero fazer amor. - Disse, agora não tão descontraído, afinal, agora falava sério. - Acho que era isso que minha mãe falava quando dizia sobre um vampiro entrar no cio.
- Ugh... Não quero pensar na sua mãe no cio. Oh, você está no cio. Talvez devêssemos voltar para a cama, quero sentir seu cheiro. 
Disse o loiro, um pouco animado com a ideia e tentou farejar seu pescoço, embora a água não ajudasse. Yoruichi encolheu-se ao vê-lo farejar a si e suspirou. 
- Não sei se vou aguentar chegar na cama.
- Hum, você me quer? Quer muito? 
Yasuhiro indagou, chegado em seu pescoço onde lambiscou como um cão, já que o farejava como um. O menor assentiu, agarrando-se a ele e beijou-o em seu rosto e pescoço igualmente. 
- Quero sentir você gozar dentro de mim, bem no fundo. 
Murmurou, próximo ao ouvido dele.
- Uh... Vou te lembrar bem disso depois que o seu cio acabar. 
Com um movimento rápido, Yasuhiro tomou suas costas, encaixou o corpo a delinear o dele, mas não o penetrou de fato. Porém, roçou a ereção em suas nádegas e no meio de suas coxas. Estava excitado, fosse por seu cheiro distante ou por seu apetite. Yoruichi gemeu ao senti-lo puxar a si, sentindo seu corpo contra o próprio e apoiou-se na pedra lado a si, abrindo um pequeno sorriso conforme o sentiu aspirar o próprio pescoço novamente. 
- Você me quer?
- Não estou viril o suficiente para mostrar a você? - O loiro indagou e ao se tocar, levou o sexo a roçar no meio de suas nádegas e friccionou em sua entrada. - Quer isso aqui?
O menor gemeu pouco mais alto conforme o sentiu se empurrar para si e assentiu, estremecendo.
- Então põe pra dentro, Yoru.
Yoruichi assentiu e guiou a mão sobre ele, apertando-o entre os dedos e guiou-o para dentro de si, empurrando-se para ele. Gemeu novamente, alto, prazeroso. Yasuhiro sentiu seus dedos apertados, parecia apalpar como se quisesse sentir a ereção sob seu toque. Grunhiu no entanto, um pouco apertado demais. Mas não tinha problema com aquilo afinal, o lugar onde parou era tão estreito quanto, mas ele também não parecia ligar, excitado demais para isso, achou o bom uso para seu período. 
- Oh... eu gosto disso.
O menor uniu as sobrancelhas conforme abaixou a cabeça e estava excitado de modo que não se importava muito com a penetração, não era tão dolorido como costumava ser, e deixou evidente conforme moveu os quadris, empurrando-se para ele.
- Uou.
Yasuhiro murmurou uma vez que seus movimentos pegaram a si desprevenido. Passou a se mover, passou a segurar seus quadris e dar a ele o vigor que ele esperava, fazer isso não era como dar um favor a ele, era como fazer o favor a si mesmo. Yoruichi mordeu o lábio inferior e estremeceu, ah, estava tão excitado que se empurrava contra ele, cada vez mais forte, mais firme. 
- Yasu... Ah!
- Calma, ou vai se arrepender disso mais tarde. 
O maior disse e soou um pouco rouco, afetado pelo prazer na verdade. Não queria de fato sua calma, mas tinha força para ele e ganhava o mesmo de si, imaginava como não terminaria sem se sentar por algum tempo.
- É pra isso que eu tenho sangue. 
O moreno murmurou, ele parecia se esquecer disso, não se importava, faria o que quisesse, se machucaria se precisasse, mais tarde estaria tudo bem. Segurou as mãos dele na própria cintura e deslizou pelo próprio corpo, deixando-o tocar o próprio abdômen.
- Não estou falando só da sua bunda. 
Disse o maior, falava não só físico quanto as provocações que lhe renderiam depois, mas não diria isso a ele, não perderia a oportunidade. Deslizou as mãos por seu corpo, ele parecia querer todo toque que lhe fosse possível. As mãos correram até suas coxas e alcançou seu sexo, deslizou por ele, brevemente. Yoruichi negativou e mordeu o lábio inferior, empurrando-se contra ele e deixou escapar um gemido prazeroso, parecia não ser suficiente. 
- Ah... Vem Yasu... Mais...
- Você quer mais? Está faminto, meu primo. 
Yasuhiro falou soando embargado. Apalpou seu sexo e deslizou para baixo, sentindo a parte dele que não estava ereta, embora teso, o massageou.
Yoruichi assentiu e estremeceu conforme sentiu o toque dele, sentindo os fios negros deslizarem pelo ombro, cobrindo a si como aquele véu que ele já estava acostumado a ver. Via pouco com a claridade da noite, sentia a água deslizar em gotas pelas costas, numa temperatura agradável, e podia senti-lo, morno dentro de si, talvez pelos movimentos, era gostoso, por isso, pedia mais. 
- Kimochi...
O loiro arqueou-se para ele, desvencilhando de seus cabelos escuros para tocar a pele, lambeu e senti seu gosto novamente, mordiscou sem entrar na pele e subiu para o pescoço, tocando o osso atrás de sua orelha o qual delineou do lóbulo até a cartilagem. Quando foi para a nuca, só então vigorosamente o mordeu, mas não deixou no entanto de penetra-lo com a força que ele precisava. Yoruichi sentiu seus toques macios, podia senti-lo aspirar a pele, como um cão em busca de morder uma presa, sabia que a mordida viria e não tardaria. Conforme veio, estremeceu, deixando escapar um gemido alto e mordeu o lábio inferior, firme, onde cravou as presas e sentiu até mesmo as pernas fraquejarem.
- ... Filho da...
- Hum... 
Yasuhiro murmurou junto a sua pele, ocupando-se com seu gosto. Deu a ele um pouco de sensações para somar com as suas. Com um dos braços o pegou mais firmemente, trazendo-o para si a medida em que se empurrava para ele. Yoruichi suspirou, dolorido conforme o sentiu sugar o próprio sangue e fechou os olhos, abaixando a cabeça, até diminuiu o ritmo dos quadris, um tanto dolorido pelo toque. Ao solta-lo, o maior diminuía seu fluxo sanguíneo, mas aumentava as sensações dele dando as próprias. Permitiu sentir o prazer que tinha junto de seu corpo. O menor uniu as sobrancelhas, ele era um maldito e sabia disso, havia sugado a si, mais do que geralmente permitia e podia sentir as pernas trêmulas, agora sim, o ritmo firme demais doía, por estar sem sangue, por estar fraco, mas não o suficiente para perder a consciência, e ainda o sentia se empurrar para si, gostoso, mesmo que dolorido, podia sentir ele, mais forte do que qualquer coisa em si, sentia sua excitação, o prazer que ele sentia. Estremeceu.
- Parece bom pra você?
Yasuhiro indagou, referindo-se exatamente à onda de prazer que lhe provia. Após soltar seu sexo, subiu até a base onde vigorosamente passou a estimular, tanto quanto o penetrava. 
- Eu já quero gozar, sabe como é.
O menor gemeu ao sentir seu toque, também ao ouvi-lo e assentiu, empurrando-se mais uma vez, firmemente para trás, a ponto de desequilibra-lo se estivesse distraído. 
- Vem...
- Quer que eu goze dentro? 
O loiro indagou, soando tão lascivo quanto poderia e mordiscou sua orelha, lambeu-a, sabido que a região era sensível. Yoruichi assentiu, estremecendo conforme o sentiu morder o local que gostava. 
- Goza... - Murmurou.
- Se você gozar comigo...
O maior sussurrou-lhe ao pé do ouvido, delineando sua orelha em seguida. Com uma das mãos continuou a toma-lo mais firme e na outra o estimulou para faze-lo gozar consigo. Embora soubesse que ambos eram inexperientes demais para aguentar por muito tempo.
- Hai... Eu gozo com você... Vem... Ah! 
Yoruichi gemeu, alto, agarrando-se a ele com ambas as mãos no pouco que tinha de suas mãos atrás de si e senti-lo se empurrar sempre naquele local prazeroso dava a si arrepios pelo corpo, não aguentou muito tempo, e como dito a ele, gozou. Ao pedir por companhia, Yasuhiro não deduziu no entanto que seria tão rápido. Desfez-se ele em seu clímax, enquanto dava prazer ao corpo em cada um de seus espasmos, consequentemente excitava a si, que transpassava a ele e intensificava seu ápice, acaba retribuído e cada um ia dando mais sensibilidade ao outro, até que com ele logo igualmente gozasse. 
O menor mordeu novamente o lábio já machucado, gemendo baixinho ao sentir a fisgada e desviou  o olhar a ele num pequeno sorriso, um pouco constrangido, podia senti-lo gelado dentro de si, bem diferente de como seria uma humano, gostava assim.
- Kimochi, ah? 
O loiro indagou sob um leve vaivém que morreu tão logo ao dar fim no clímax, satisfazendo-se com ele. Yoruichi assentiu, a respiração ofegante, mesmo que se fato não se cansasse tão fácil, era vampiro afinal, mas eram manias que tinha, e desviou o olhar a ele, a boca suja de sangue. 
- Não me morda sem a minha permissão... Caralho.
- Mordo sim. - O loiro brincou, como uma criança mimada. - Ora, quis te dar prazer...
- Quis me secar... Minhas pernas estão bambas.
- Ah, haha... Mas isso não é pelo sangue.
- Hum... Mas por ele também.
- Hum... É mais pelo sexo do que por sangue. Consegue se banhar, meu primo?
- ... Acho que sim.
- Quer que eu faça isso por você?
Yoruichi desviou o olhar a ele. 
- Como um bebê?
- Como seu marido.
O menor sorriu e assentiu. 
- Certo, me ajude.
O maior sorriu, canteiro, um pouco provocativo, porém pegou os adereços de higiene e lavou mesmo onde havia estado antes. O menor suspirou e fechou os olhos, deixando que ele limpasse a si, embora o observasse de olhos estreitos para qualquer menção de tocar um lugar estranho. Yasuhiro deu certa ênfase em pontos específicos, propositalmente o encarava ao faze-lo.
- Yasuhiro! 
Exclamava conforme o sentia deslizar a esponja entre as nádegas ou pelo sexo, estreitando os olhos novamente. 
- Estou limpo, chega.
- Você não faz o menor sentido, Yorucchi. Eu enfio o dedo e meu pau dentro disso.
- N-não fale assim, seu pervertido... Não estamos transando mais.
- Ora, só devo tocar ou falar durante o ato?
- Claro, ora.
- Aposto que não é somente nesses momentos que gosta de sentir meus toques.
- ... - Yoruichi desviou o olhar, envergonhado e franziu o cenho.
Yasuhiro sorriu, achava-o adorável. Tendo o lavado, envolveu pela cintura no abraço, dando os tais mencionados toques. O moreno desviou o olhar a ele novamente, sutil e sorriu meio de canto, deslizando uma das mãos por seus cabelos.