Yuuki e Kazuto #69 (+18)


O menor uniu as sobrancelhas e ergueu a face.
- Pode ao menos me soltar?
- Não. 
Yuuki caminhou a busca de outra gravata, usando-a para tapar os olhos alheios. Kazuto moveu-se a tentar puxar as mãos e resmungou ao senti-lo colocar a venda em si. O pequeno aparelho de músicas selecionadas, Yuuki buscou sob o móvel do lado. Um ipod com headphones grandes o suficiente para isolar o que havia a fora. Escolheu uma das músicas na lista, deixando-a se espalhar nos tímpanos do menor conforme posicionou os fones.
- Não vai saber de nada, está totalmente indefeso.
O menor uniu as sobrancelhas novamente a ouvir a voz do outro na musica e relaxou.
- Yuuki... O que...
O maior tornou se levantar e naquela gaveta inutilizada a algum tempo, pegou o objeto de fina linha, em ligação bolas pesadas revestidas emborrachas e pretas. O fino lenço higienizou a corda de pompoarismo enquanto encarava sua nudez submersa e sem defesa acima de cama, e já sentia a pontada de tesão sobre o membro enrijecido. O lubrificante sem cheiro e sem cor lubrificou a primeira delas e num gesto minucioso e sem peso efetivo acima da cama, sem lhe denunciar presença, lhe dera um tapa contra a nádega, atacando-o com surpresa, marcando a branca tez de um sangue escuro que se formou na região tocada, desenhando a palma da mão.
Kazuto suspirou a encolher-se na cama, mesmo que não pudesse sentir a presença do outro, talvez a pior coisa fosse ficar daquele modo, manteve-se concentrado na musica que ouvia e mordeu o lábio inferior, ah como adorava a voz dele, porém, o silêncio do quarto foi quebrado com o gemido alto ao sentir o tapa, unindo as sobrancelhas a abaixar a cabeça, escondendo a face no travesseiro e encolheu-se pouco novamente.
Yuuki curvou-se, e no mesmo local bruscamente espalmado o tocou com a língua, aliviando a ardência com um passeio oral, lambendo a pele. E a fina corda na mão, segurou uma das medianas esferas, a inicial, lubrificada e introduziu-a vagarosamente, assistindo-a sem engolida por seu corpo. Kazuto gemeu baixo com o toque da língua do maior e suspirou.
- Yuuki... 
Murmurou para si, afinal, não sabia o que estava havendo ou o que ele estava fazendo. O gemido mais alto deixou os lábios novamente a senti-lo adentrar a si com o objeto e novamente, abafou o gemido com o travesseiro. 
Yuuki caminhou a saída, deixando o quarto vazio com somente sua presença durante dez minutos inteiros. Voltou após o meio tempo, portando um copo d'água com gotas róseas respingadas e misturadas ao conteúdo límpido antes transparentes. O tocou no queixo e fizera-o descerrar a boca, beber da água como queria. Kazuto permaneceu em silêncio durante um bom tempo, apenas ouvindo a musica e esperando pelo outro movimento do outro, moveu-se sutilmente pela cama e gemeu baixo, podia sentir a esfera ainda dentro de si e uniu as sobrancelhas, tentando ficar em silêncio e ouvir algo, porém, tudo que ouvia era a guitarra e os gritos pelo fone de ouvido. Sentiu logo o toque na face, porém não entendeu, precisando da ajuda dele para descerrar os lábios e beber o liquido no copo, unindo as sobrancelhas a sentir o sabor diferente na água.
- Yuuki... O que é isso? 
Falou pouco mais alto, sem saber o tom exato que devia usar, afinal, não ouvia.
Houve um riso de Yuuki, porém não para ele, afinal, continuava com a música a passear pelos fones em altura suficiente para abafar todo o resto. Não que possuísse algum humor, apenas o prazer intocável de sua confusão mental, submersão de seu corpo sem alternativas e voltou correr visualmente toda sua figura de quatro na cama. Mais uma das medianas bolas de pompoarismo introduziu em seu corpo, permitindo que agora ambas se agitassem em seu corpo, que estaria mais sensível a qualquer momento, chegando a um ponto agoniante e dolorido, pelo conteúdo anterior no copo.
O gemido mais alto deixou os lábios do pequeno, unindo as sobrancelhas, até perdeu a conta de quantas vezes já havia feito isso e até chegou a pensar que estava melhor enquanto estava ali sozinho pelo tempo que não contou. Estremeceu sutilmente a permanecer imóvel por um pequeno tempo, deixando escapar dessa vez o gemido mais alto, puxando ambas as mãos presas a cama.
- Yuuki! P-Para! - Falou alto.
Yuuki passeou com os dedos em círculos por suas nádegas, no local estapeado e lambido, corado pelo estalo que perdurou até ali e quando chegava a perder a cor, tonalizava-o com mais um novo brusco espalmo. O lubrificante deslizou em sua entrada, pouco depois o menor seria apto a sentir o calor do gel entre suas nádegas. Mais uma delas introduziu em seu corpo, permitindo as três a dançarem em seu interior, o sensibilizando com a excitação com tendência crescente. Kazuto virou pouco a face a tentar retirar o fone de ouvido em si, porém não conseguiu, mantendo-se do mesmo modo, imóvel sem ter o que fazer sobre a cama. Mordeu a fronha do travesseiro com certa força a fazer furos no material macio com os caninos afiados e o gemido foi abafado no local ao senti-lo forçar a entrada de mais uma das esferas que machucavam a si.
No móvel ao lado da cama, o cálice de vinho tinto, agraciado pela dose de sangue, dispersando o cheiro vívido. Um ponto a mais ao afrodisíaco causando efeito em seu organismo mórbido, mas que bem funcionava em questões sexuais e sentimentais. Uma das medianas esferas de pompoar, Yuuki tirou de seu corpo, causando um roçar leve com a textura rugosa do objeto, massageando seus tecidos sensíveis, dando espaço ao interior de seu corpo, dando atrito as demais dentro de si. Kazuto aspirou o aroma do vinho e do sangue pelo local, soltando o travesseiro a morder o lábio inferior, o arrepio percorreu o corpo, notável a eriçar a pele e estremeceu sutilmente, sentindo o sexo a pulsar, queria um toque, precisava do mesmo, e queria o dele, precisava mais do toque do outro do que do sangue que sentia o aroma, de fato ele fazia a si ignorar os próprios instintos. Puxou pouco as mãos, sabia que se quisesse, poderia se soltar, mas não ousaria fazê-lo junto dele ali, afinal, o conhecia o suficiente para saber que se saísse seria pior. O arrepio se tornou pior no corpo devido a ardência no interior e até mesmo o prazer junto dele, fechando os olhos a relaxar e gemeu baixo, trêmulo.
- Yuuki...
Um franzir de pálpebras do maior seguiu diretamente em seus punhos insistentes com a gravata. Da gaveta o aço pesado criava duas pulseiras ligadas por uma corrente do mesmo material, uma algema. Atou-as em seu pulso, coligadas a uma aste na cama, não se soltaria mais. Novamente puxou pela corda o objeto fetichioso em seu corpo, roçando a textura que massageava suas paredes íntimas sensibilizadas pelo estimulante e via-o pulsar, com vigoroso espasmo entre suas nádega, queria mais, certamente. Quando tirou a última delas, sentiu a liga de lubrificante deixar seu corpo, deixando-o vazio. O espaço preencheu com o dígito, e num toque leve roçou a pequena saliência interna, circulando-a.
Kazuto sentiu-o mexer nos pulsos e suspirou na espera de que finalmente fosse solto, porém, ao invés disso foi preso novamente, dessa vez pela algema que machucou a pele a puxá-la e gemeu. Novamente relaxou o corpo ao senti-lo retirar o objeto de si e mordeu o lábio inferior a perfurá-lo mesmo que a causar um pequeno machucado pela presa afiada e sugou o sangue, apreciando o sabor suave, mesmo próprio, ansiando pelo sangue que sentia o aroma, sem poder tomar. Gemeu ao senti-lo adentrar o corpo agora com o dedo e moveu-se de modo sutil na cama a estremecer com o toque no local tão sensível, ainda mais agora.
- Ah! K-Kimochi...
Foi num gesto único de Yuuki, que não durou muito. Moveu em círculo o dedo frenético e o tirou de seu corpo, sentindo-o molhado e lubrificado o suficiente pra dar um pulso na ereção. A mão, a mesma cujo dedo foi tirado de seu corpo, desferiu o tapa enrubescendo a cútis já inchada de leve e com toque da mesma forma lânguida, deslizou as mãos por seus quadris e cintura, fazendo-o sentir sua própria forma sem defesas e ainda assim a própria posse, com carícias que eriçaram seus poros. O tocou em circulo nos mamilos eretos, porém todo toque era breve demais antes mesmo de satisfazê-lo.
Kazuto tentou manter-se em silêncio a apreciar os estímulos, as caricias e os toques tão suaves do outro, e rápidos. Moveu-se pouco a erguer mais o quadril e ajeitar os joelhos sobre a cama, acabando por encontrar o corpo dele com o próprio, mesmo que sutil, afinal tinha o outro inclinado sobre si para tocar os mamilos. Abriu um pequeno sorriso e suspirou, ainda a ouvir as musicas pelo fone, e daria tudo para ouvir o maior, ver como ele estava, se conseguia se excitar consigo.
- Yuuki... E-Entra de novo... Eu quero você... Está doendo... 
Tentou falar em tom normal, porém saiu pouco mais baixo do que esperava.
Os orbes vívidos do maior deram foco ao ventre, encarando a sutileza da distância que tinha de seu corpo, brevemente roçado ao próprio num minuto e outro. O membro excitado tornou pulsar, visto que o lubrificante escorrido de sua entrada, pegajoso, tocou o próprio sexo denotando como provavelmente estaria por dentro. Liso, apertado. Com posição vertical, o falo espesso deslizou entre suas nádegas, causando o atrito da pele que revestia a base grande e firme contra o tecido sensível de sua entrada, que pulsou a ser tocada, mesmo que ainda não o houvesse penetrado. Suspirou, suficiente a tomar grande porção de ar aos pulmões, sem necessidade. Havia cessado qualquer toque em seu corpo que não fosse aquele, insinuando a ereção, roçando-a em seu corpo.
O menor fechou as mãos novamente, com força, sem poder apertar local algum e os fortes arrepios ficavam cada vez mais fortes e frequentes ao corpo, sentia calor, muito e agradeceu por ter tirado toda a roupa. As gotas de suor molhavam sutilmente a face, porém não em excesso, eram pequenas gotículas, e suspirava com o roçar do corpo dele ao próprio, ansiando por mais, querendo senti-lo dentro de si. Moveu sutil o quadril a rebolar e sentiu-o ainda mais a roçar em si, mordendo o lábio inferior sem força a conter um gemido, sustentando as pernas visivelmente tremulas sobre a cama.
- Uh. 
O murmuro de Yuuki veio risonho, não que fosse provido de humor. Tomou posse do próprio membro, viril e com a base entre os dedos, roçou a sua entrada, delineando-a com a glande, e certamente o fizera sentir o toque de sêmen beirando o início sexual com o pré gozo. Agarrou-lhe as nádegas após sê-lo solto, o falo rijo vertical entre suas nádegas que apalpou impondo-a a apertar a base firme entre elas e moveu-se em breve vaivém.
- Y-Yuuki... - Kazuto murmurou e moveu-se na cama, queria ouvi-lo, queria ouvir os gemidos dele. - Yuuki... Me deixe ao menos te ouvir. 
Falou mais alto do que devia pelos fones que impossibilitavam a si e apenas manteve-se imóvel ao sentir os toques dele, puxando uma das mãos a sentir a algema apertar o pulso e impedir a si de se mover e uniu as sobrancelhas, deixando a pequena lágrima escapar dos olhos, sentindo a agonia de ainda estar preso, sem poder tocar a si ou o outro.
Yuuki tirou de seus ouvidos os headphones implacáveis. O som agora vinha com ruídos da cama, quando o aparelho auditivo caiu sobre o colchão mas ainda ressoava a música pelos pequenos orifícios espalhados abaixo da espuma, concedendo ao outro o poder da audição. Curvado sob seu tronco, um pouco apenas, o suficiente a tocar seu membro bem firme, quase levemente inchado pela solidez, porém tão lânguido, sequer o proveu de algum alivio para ereção dolorida, e sabia que estava com dor, o que excitou ainda mais o próprio sexo, duro, dolorido, porém ainda resistente.
Kazuto manteve as sobrancelhas unidas a suspirar e repousou a face sobre a cama, desistindo de qualquer movimento e apenas ouviu o silêncio do outro junto do som fraco da musica pesada. Gemeu baixo, fraco pela dor que ainda sentia, porém, não podia fazer nada e sabia que o outro também não faria nada sobre isso.
- Yuuki... Por que está sendo tão mau?
- Estou sendo mau? 
O maior indagou sua pergunta com as mesmas palavras e massageou suas nádegas entre os dedos que as apalpava, e somente uma delas levantou desferindo outro tapa, porém no lado oposto onde tantos outros acertou antes. Kazuto gemeu ao sentir o tapa e assentiu, porém agradeceu por ao menos poder ouvir a voz dele novamente.
- Não me toca... E nem entra em mim... E me deixa assim...
- Quer que eu entre? 
Yuuki indagou novamente, numa pergunta que tinha a resposta mais óbvia, porém não perderia por ouvir suas súplicas.
- Quero...
- Só quer?
- Eu preciso... Esta doendo...
- Precisa por quê? O que você quer?
- Eu quero gozar...
- Você quer?
- Quero... Por favor...
- Por favor? Continue.
- Continuar...? Você me fez esperar todo esse tempo, meu pau já esta doendo e eu sei que o seu também está...
- Seu pau? - Um riso soou desafiador. - Que pau? 
Yuuki o provocou e tornou arrastar o início entumescido do sexo contra sua entrada, roçando-o. Kazuto estreitou os olhos.
- Me solta que eu mostro. - Resmungou.
- Ah é? 
O tom viera do vocal de modo assombroso, e Yuuki tinha perfeita noção sobre isso. Kazuto encolheu-se ao ouvi-lo, mantendo-se em silêncio por alguns segundos e sentiu novamente as pernas sutilmente trêmulas.
- I-Iie...
- Eu vou te soltar e você vai me mostrar esse pau, Kazuto.
- Iie...
- Como pretende ou pretendia fazer isso, Ka-zu-to?
O menor negativou.
- Me diga, agora.
- E-Eu só estava brincando...
- Você vai me mostrar esse pau assim que eu foder sua bunda.
Kazuto uniu as sobrancelhas.
- Iie...
- Ah vai, nunca foi um pedido. 
Yuuki deu rastros de um tom autoritário, expondo o fato mesmo antes de concluir a frase, enquanto o membro sensível demais já roçava sua entrada pedinte por mais, com espasmos em busca de engolir a própria ereção, que aceitou o desafio e o correu inteiro para dentro, espaçando seu corpo estreito, que cedeu passagem vigorosa para o sexo e pareceu agradecer no abraço forte de sua entrada.
- Foi uma ordem. - Deu término a frase já começada antes.
O gemido baixo deixou os lábios o menor ao senti-lo adentrar o corpo, tão aliviado por senti-lo tocar o corpo por dentro, a fundo, que podia facilmente gozar naquele mesmo momento, e teve que fechar firmemente os punhos.
- Ah...
O maior deu um sorrisinho, sabia que ele esperava por aquilo, mas ao entrar, deslizando para o fundo do corpo do garoto, permaneceu imóvel, sem se mover, e esperou, até que ele dissesse alguma coisa. Kazuto uniu as sobrancelhas, estava agoniado, e gemeu dolorido conforme não o sentiu se mover, fora quase um resmungo, e moveu as mãos, tentando puxá-las novamente, embora fosse dolorido fazê-lo.

- O que foi, Kazuto?
- Para Yuuki... Não faz isso!
- Não fazer o quê?
O menor estreitou os olhos, estava irritado e firmemente puxou os pulsos, mas sentiu a algema apertada machucar ainda mais a pele, não podia se soltar, nem se quisesse aparentemente. Yuuki novamente sorriu maldoso e só então se moveu, devagar, saindo do corpo do garoto e voltando a entrar, fora um movimento suave, mas que arrancou um gemido prazeroso de Kazuto, que logo sumiria, já que o vampiro não era assim tão generoso. Yuuki deu um pequeno suspiro, quase como se estivesse entediado com o que fazia e segurou os quadris do menor, parecia delicado quando o fez, mas as unhas penetraram a pele, firmes e só então, ele passou a puxar o garoto, firme, tão firme que podia ouvir suas nádegas baterem contra o ventre num barulho seco e alto.

Kazuto suspirou, esperava que ele fosse fazer alguma coisa, mas o esperado era um tapa, um aperto mais forte, mas não o que veio. Aparentemente, ele havia cansado de provocar a si, e o gemido alto quase rasgou a garganta conforme o sentiu se empurrar para o corpo, e suas unhas, que perfuravam a pele, afiadas como agulhas. Cerrou os punhos, sem ter onde segurar e mordeu novamente o lábio inferior, mais uma vez arrancou sangue, dessa vez, bem mais do que na outra, podia sentir as pequenas gotículas do líquido escorrendo pelos lábios até o queixo, e só então, pingarem na cama, manchando o lençol branco. Era dolorido, ele sabia disso, mas de certo modo, estava esperando exatamente aquilo, estava esperando que ele se movesse, porque o corpo pedia por isso quase suplicando, o corpo pedia que ele se movesse, que ele machucasse a si, que ele fosse ele. 
- Ah! Yuuki, itai!
- Hum? Itai, ah? Mas é pra doer mesmo, você queria isso.
Yuuki continuou a se mover, puxando o corpo do garoto contra o próprio, sem cessar, não poderia dar uma pausa para que seu corpo pudesse se recompor da sensação dolorida e prazerosa que provavelmente estava sentindo. Uma das mãos guiou pelo tórax dele, deslizando até alcançar novamente um de seus mamilos e apertou entre os dedos, firme, mais firme do que havia feito antes, e beliscou, ouvindo o gemido fraquinho do garoto a reclamar do toque, ainda assim, não cessou e fez o mesmo do outro lado, beliscando-o.
Kazuto estremeceu, sentia o corpo dolorido demais, ainda assim, o sexo pulsava excitado, e queria gozar, sabia disso, porque podia sentir arrepios pelo corpo tão fortes que sentiu as pernas bambas apoiadas na cama, se as mãos não estivessem presas para dar suporte para si, certamente os braços já teriam cedido há minutos atrás. Nem havia contado quantos deles, porque o corpo parecia estar constantemente quente, mesmo que fosse um vampiro, parecia queimar. Não fazia ideia do que ele havia colocado na água, mas estava acabando consigo.
- Yuuki!
Yuuki o segurou mais firme pelos quadris, sentindo as pernas trêmulas do garoto, não queria que ele acabasse saindo do lugar, e podia sentir que ele estava perto porque os apertos de seu corpo ficavam maiores a cada vez que se movia contra ele, firme, sem cessar, e podia ver sua pele branca marcada pelos tapas dados anteriormente. Kazuto estremeceu, já não aguentava mais nem um segundo, e como o outro havia percebido, acabou por atingir o ápice e sujar os lençóis da cama com algo que não mais somente o próprio sangue. O gemido alto deixou a garganta enquanto o apertava no corpo, o que não impediu os movimentos do outro já que muito mais forte do que o garoto. Yuuki seguiu com o que fazia, sem cessar, talvez intensificando o ápice do pequeno e por fim, se empurrou a fundo em seu corpo e gozou junto dele, dentro dele, e tudo que escapou de seus lábios foi um pequeno suspiro, suave, junto de um rastro de voz em forma de gemido.
- E-Eu... Yuuki... Ah...
Após alguns pequenos segundos dentro do corpo do garoto, Yuuki se retirou dele, usou os lenços do lado da cama para se limpar e fitou o garoto ainda na cama, preso.
- P-Pode me soltar agora?
- Hum, soltar? Claro, porque você vai me mostrar seu pau.
Kazuto estremeceu, tinha uma sutil esperança de que ele houvesse se esquecido do que havia dito, mas pelo visto, não. O maior deslizou as mãos pelos braços do garoto, soltando as algemas e o suspiro deixou os pulmões de Kazuto, aliviado pela ardência nos pulsos cessar, e moveu-os, fazendo movimentos circulares.
- E então?
- E então o que?
- Cadê seu pau? Não ia mostrar?
Kazuto mordeu o lábio inferior e deitou-se de frente na cama, fitando-o.
- Era só brincadeira, Yuuki... Eu não... Não quis dizer isso mesmo.
Yuuki riu, em tom cínico, ele era um idiota se pensava que iria deixar aquele comentário barato de alguma forma. Ao seguir para o armário, fuçou na própria gaveta, silenciosamente.
- Posso tomar banho?
- Não, fique aí.
O menor uniu as sobrancelhas e assentiu, parado no mesmo lugar e o observava, tentando ver o que ele iria buscar no local, e sabia que de alguma forma, estaria bem ferrado. Ao retornar, Yuuki trouxe consigo um pequeno acessório que o menos não conseguiu identificar de início, mas pela expressão do mais velho, sabia bem que que sofreria um pouco.
- Yuuki, não dá pra esquecer essa história?
- O que você acha?
- ... Por favor.
- Me mostre seu pau.
- Yuuki...
- Anda.
Kazuto uniu as sobrancelhas, mas expôs o sexo a ele, sem dizer nada, sem se mover, e o maior guiou o acessório ao redor do corpo dele, já flácido, e o prendeu com o acessório de couro, firme, escondendo seu sexo, e o impediria de ficar ereto novamente se quisesse, sufocando-o e sabia que o efeito do que havia dado a ele, não passaria tão rápido, novamente ele ficaria excitado de novo.
- ... Yuuki... Já... Já terminamos, não precisa fazer isso. Aliás, o que é isso?
- Você vai saber o que é isso. Já já.
Kazuto uniu as sobrancelhas e fitava curioso o acessório colocado em si. Yuuki inclinou-se para o menor novamente e roçou os lábios em seu pescoço, fora suave, roçando as presas em sua pele, o que arrepiou o corpo do outro. As mãos do maior deslizaram pelos braços dele até alcançar suas mãos e novamente as prendeu com as pesadas algemas, deixando-o novamente atado à cama. Kazuto franziu o cenho mais uma vez e o fitou, havia se arrependido no mínimo quinze vezes do pedido que havia feito, por isso, é claro que qualquer dia pediria novamente.
- Hum... Vamos transar de novo?
O maior sorriu novamente, maldoso e levantou-se uma segunda vez, abriu o armário, e fazia tudo com uma calma extraordinária, obviamente era proposital, queria irritar o garoto. Em uma das gavetas, buscou mais um dos acessórios, e último que usaria com ele naquele dia.
- O que você vai fazer com isso?
- Abra as pernas, Kazuto.
- N-Não Yuuki...
- Abra.
O menor franziu o cenho mais uma vez, mas separou as pernas como ele havia pedido, os olho fitavam o caminho do vibrador que ele tinha nas mãos, e que guiava agora me meio as próprias pernas, e sentiu o acessório vibrar a tocar a parte inferior do sexo, quase gemeu, mas prendeu o gemido na garganta, podia ver o sorriso sádico dele e por isso, tentou não gemer, propositalmente.
- Hum, não precisa fingir que não quer gemer, vai ter muito tempo pra fazer isso.
O menor arqueou uma das sobrancelhas, confuso e o sentiu deslizar o acessório para dentro de si, só então gemeu, embora suave a morder o lábio inferior e o sentiu empurrá-lo até o fundo no corpo.
- Y-Yuuki não...
Com mais um sorrisinho, Yuuki ligou o acessório novamente, e aumentou a velocidade, até o máximo que podia. O menor se contorceu, puxando as mãos e fechou os olhos, apertado, sentia o brinquedo dele tocar onde gostava no corpo e o pior, o sexo estava apertado, e dolorido, tentando formar uma ereção sem espaço.
- Yuuki!
- Hum, pois bem, cadê o seu pau, Kazuto? Agora não vejo ele.
Kazuto uniu as sobrancelhas a desviar o olhar a ele, quase num pedido mudo para que soltasse a si e o maior se levantou, ajeitando as peças de roupa de volta no corpo.
- Eh? Yuuki... Yuuki onde você vai?
- Eu? Vou tomar um banho, depois fazer alguma coisa pra comer.
- O que?! Não pode me deixar aqui!
- Não só posso, como vou. Divirta-se Kazuto. 

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