Kazuma e Asahi #67 (+18)


A intenção de Kazuma não era fazer uma vagarosa tirada de roupa, mas ele parecia ver daquele jeito. Desfez o fecho do cinto tal como o botão da calça e deixou a peça no chão, como ele ainda estava com a roupa íntima quando o alcançou na cama.

- Sua vó... Não vai ouvir a gente? 
Asahi murmurou a ele, dando espaço ao corpo dele em meio as próprias pernas e sobre si. Deslizou as mãos por suas costas, segurando-o junto ao corpo.
- Por quê? Pretende ser barulhento, Padre? 
O maior indagou enquanto se movia devagar desta vez, se acomodando no espaço de suas coxas. Asahi sorriu, deslizando a mão pelos cabelos dele a acaricia-lo e mordeu o lábio mais uma vez. 
- ... E se eu pretender, general?
- Então ela vai ouvir, Padre. 
Kazuma disse a ele, como resposta. Tocou sua roupa íntima e deslizou com a mão por sua bunda, abaixando o tecido. Asahi sorriu a ele e suspirou ao sentir o toque na nádega, tomando os lábios dele num beijo e empurrou a língua contra a dele, beijando-o. O maior abriu a boca a medida em que fora requisitada, de modo até imposto, achou graça embora não estivesse a rir e não fosse um hábito. Entrou em sua boca simultaneamente, o beijou com a mesma firmeza com que apalpava sua bunda. O menor suspirou, estremecendo conforme sentia seus toques, até puxou a roupa para baixo, dando espaço a ele para tocar a si e sentiu o sexo deslizar para fora da roupa, expondo o corpo excitado.
Kazuma parecia especialmente mais desinibido, na verdade mais apressado. Ao tirar sua roupa por vontade própria, percebia-o tocar o abdome e denunciar seu corpo já tão apressado quanto ele. 
- Já está de pau duro, padre?
O menor sorriu a ele, meio envergonhado ao ouvi-lo e beijou-o em seu ombro e queixo. 
- Você sabe o quão bonito você é?
- Parece que hoje serei analisado o dia todo. 
Kazuma disse e levou a mão até seu sexo, o acariciando vagarosamente, como se o enluvasse. 
- Ah... 
Asahi gemeu, baixinho ao sentir o toque da pele dele, inclinando o pescoço para trás e mordeu o lábio inferior.
- Por que não continua olhando pra mim se o toque está gostoso? 
Kazuma indagou analisando a resposta de seu corpo ao toque. Asahi assentiu e voltou a olha-lo, agarrando-se ao braço dele com uma das mãos e apertou-o novamente no local.
- Meus braços, hum? Muito fetichista para um ex-padre. 
O maior sorriu a ele. Aos poucos o toque da mão se tornara mais rápido e mais firme. Asahi gemeu novamente, desviando o olhar a mão dele dessa vez, notando-o em seus movimentos. 
- Eu... Gosto dos seus braços. Gosto de saber que você é forte e que pode me machucar... Mas não sei... Porquê.
- Gosta da ideia que te machuque ou de saber que posso e não estou machucando?
- Eu não sei... - Asahi sorriu. - Gosto dos dois. Gosto que me faça sentir dor porque é uma coisa só sua... Mas... Gosto de saber que é forte e que poderia me matar se quisesse, mas não faz.
- Hum, quantos fetiches. 
Kazuma disse e levou os dedos na boca, umedeceu-os e levou de volta a seu membro. Consequentemente fazia o braço trabalhar, o que ele tanto gostava. Asahi sorriu meio de canto e mordeu o lábio inferior mais uma vez, desviando o olhar ao próprio sexo, fitando seus movimentos prazerosos. 
- Kazuma... Ah...
- Quer que eu te faça chegar antes? Aproveite que estou generoso.
- Eu... Acho que sim.
- Acha?
- Quero gozar com você também...
- Eu vou gozar. Em você.
Asahi uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo, novamente sentindo aquele arrepio pelo corpo e podia sentir-se pulsar em meio aos dedos dele. 
- ... Isso... É tão excitante.
- O que? Ser masturbado ou ouvir um homem dizendo que vai gozar em você? 
Dito, Kazuma deitou os lábios em seu peito, tocou seu mamilo e mordiscou o pequeno ponto.
- Os dois, mas... Eu quis dizer ouvir você dizer que quer gozar em mim. 
Asahi murmurou e uma das mãos guiou aos cabelos dele, acariciando-os, sentindo aquela sensação gostosa, prazerosa na onda de prazer que percorreu o corpo. O maior ouvia-o e era outro gosto peculiar dele, não que um tipo de casal não fosse ter aquelas conversas, porém ainda o via de certo modo como o havia visto da primeira vez, um padre perdido em sua igreja. Sorveu sua pele e marcou-a com a sugada. Com o punho ainda o acariciava vigorosamente em vaivém. Asahi agarrou-se a ele, apertando seu braço e estremeceu, empurrando sutilmente os quadris contra a mão dele. Estava excitado, não iria fingir que não, e ele era tão bom no que fazia. 
- Kazuma... Eu quero gozar...
- Já? 
Kazuma indagou tocando com os lábios seus mamilos ainda próximo de sua pele. O lambeu e também continuou com o punho. Asahi assentiu conforme o ouviu e droga, observar o corpo dele sobre o próprio, senti-lo, prazeroso, quente, não aguentaria mesmo muito tempo. Gemeu, prazeroso por fim e empurrou os quadris contra a mão dele, conforme atingiu o ápice. O maior sentiu seu movimento pélvico, levando-o ao punho como bem havia aprendido. Sua investida trouxe a tona seu clímax ou talvez tivesse sido ao contrário, mas desfez-se na própria mão, rápido como havia lhe dito. Era inexperiente. Asahi fechou os olhos ao fim do clímax, havia gemido alto, não sabia se alguém poderia ter ouvido e só se pensar na possibilidade, sentiu a face se corar sutilmente. Desviou o olhar a ele em seguida, semicerrando os olhos.
- Foi gostoso? 
Kazuma disse a ele, após ceder seus momentos de êxtase pós clímax e toques gentis em seu corpo sensível. O menor assentiu, sorrindo a ele e mordeu o lábio inferior. 
- Quero mais...
- Quer gozar mais? Ambicioso.
- Não, quero mais de você...
Ao se afastar, o moreno sentou-se na cama e tomou o rapaz para o colo. Tocou seu queixo, onde o segurou para traze-lo e beija-lo. Asahi sorriu a ele conforme sentou em seu colo e deslizou as mãos em seus cabelos até que tivesse os braços ao redor de seu pescoço. Retribuiu o beijo, apreciando o sabor fresco de seus lábios, o chá que havia acabado de tomar.
- Espero que goste de hortelã. 
Kazuma disse, sobre os resquícios da bebida ainda na boca, numa conversa breve que não levou adiante, mais firmemente o beijou, porém não era rápido. Tinha um habitual modo desapressado de fazê-lo mas era sempre firme. Ao tocar sua bunda, empurrou para o colo, encaixando-o consigo.
- Eu gosto. 
O menor sorriu e continuou o beijo dele, sentindo-o encaixar a si em seu colo e podia senti-lo tocar no corpo, embora ainda usasse sua roupa íntima e não a queria ali, queria sentir sua pele quente. Uma das mãos levou a roupa íntima dele e puxou-a, expondo seu sexo já ereto é só então se sentou sobre ele, embora ainda não tivesse deixado ele adentrar o próprio corpo, queria que ele se levasse para dentro.
Kazuma ergueu-se com sutileza de modo que pudesse ajudá-lo a se desfazer do impasse. Abaixara a boxer até a altura das coxas a expor o membro que roçou em seu corpo e sabia que aquele contato de pele era o que ele procurava até então. Desceu com ambas as mãos em suas nádegas e apalpou-as com firmeza enquanto o movia de leve e fazia roçar na ereção já pronta.
- Hum... Como é bom ter uma cama macia... 
Asahi murmurou a ele, contra seus lábios ao cessar o beijo e lhe deu pequenos selinhos, deslizando ambas as mãos pelas costas do outro, acariciando-o enquanto movia o quadril, rebolando sobre ele.
- Não é bem na cama macia que você está sentado. Duvido que isso seja uma definição de macio. 
Kazuma disse e moveu embaixo dele. Estava duro e obviamente nada macio. Ao levar a mão embaixo dele, posicionou-se contra suas nádegas, esfregou-se em seu âmago. O loiro riu baixinho e assentiu a ele, sentindo um arrepio percorrer o corpo conforme o sentiu roçar em si. 
- Eu te amo... 
Murmurou contra os lábios dele, e fora tudo que queria dizer naqueles dois anos sem ele. Kazuma fitou-o, por um bom tempo, se perguntava como aquela frase podia fluir de sua boca tantas vezes. Chegou perto e descansou a testa em seu ombro, sentindo o cheiro de sabonete no pescoço. Se perguntava também em que momento perceberia que estavam juntos e que não estavam aguardando a hora de se despedir. Ao erguer o rosto mordeu seu ombro. Asahi deslizou as mãos pelos cabelos dele, acariciando os fios e fechou os olhos, queria chorar, não de tristeza, mas de felicidade por estar com ele, por tê-lo junto a si daquele modo e podia sentir sua respiração contra o pescoço, estava vivo, se lembrava de acordar várias vezes durante a noite para saber se o coração dele ainda batia, de quando se aconchegava a seu peito somente para ouvir as pulsações contra o ouvido, as noites que havia passado em claro ao lado da cama dele quando desacordado. A verdade é que podia deixar a guerra, mas a guerra não deixava a si. Se sentia afetado, qualquer um que olhasse a si poderia ver isso. O corpo que um dia teve formas boas, estava magro, talvez um pouco frágil, tinha cicatrizes demais pelo corpo e as únicas que gostava de conter eram as feitas por ele, em suas mordidas, arranhões, marcas do chicote ou cinta, sutis porque a maior parte havia sumido com o tempo, a maior cicatriz que tinha fora deixada onde ninguém poderia ver, havia se apaixonado por ele, não havia mais espaço no peito para ninguém que não fosse ele, fora por isso que viveu aqueles dois anos no escuro. 
- Kazuma... 
Murmurou, repousando o queixo junto ao rosto dele, e estava feliz por poder dizer aquele nome de novo, algo que fora quase uma ordem esquecer por achar que ele não iria voltar. Era por isso que falava tanto, era por isso que dizia tanto que o amava, porque agora podia. O cheiro dele, dos cabelos dele, da pele dele, parecia que mudaria com o tempo, mas não mudava, era sempre ele, sempre como fora, não conseguia explicar, mas sentia um arrepio pelo corpo ao poder senti-lo.
Kazuma o ouviu dizer, mas não respondeu a chamada. Estava marcando com os dentes a seu corpo, embora não estivesse assim tão doloso. Afundou com sutileza, suficiente para deixar dolorida a região, mas não ferir. Sua voz, havia aprendido a entender o timbre com qual soava em reflexo do que se passava em seu peito, ao ouvir o próprio nome sabia que devia continuar antes que fosse imerso por seus pensamentos demais. O puxou, suficiente para entrar sem delongas, aprofundando seu corpo.
O menor inclinou o pescoço para o lado, dando espaço para ele em suas mordidas, dolorosas, mas era o que fazia com que fossem tão prazerosas, aquela pontada de dor, só sentia com ele e gemia, baixinho, naquele misto de desconforto e prazer. Agarrou-se ao ombro dele, firmemente por fim quando o sentiu se empurrar para o próprio corpo, inclinando o pescoço para trás e gemeu, mais alto, sentindo o corpo se contrair ao redor dele, dolorido.
- Hum, vovó vai ouvir você. 
Kazuma disse de certo modo provocativo. Sentia-se imerso em seu corpo apertado, justo no próprio corpo, havia se emoldurado no próprio tamanho, acostumando-se com ele. Ainda que apertado, podia ser dolorido mas duvidava que em algum momento fosse ser como em sua primeira vez. Ao pegá-lo, o levou para se deitar na cama e voltou a se por sobre seu corpo, no meio de suas pernas. Asahi sorriu a ele ao ouvi-lo e estremeceu, assentindo. Deitou-se na cama, observando-o sobre o corpo e deslizou uma das mãos pela face dele, acariciando-o. Guiou as pernas ao redor da cintura dele, apertando-o contra si.
- Você quer que eu te foda ou faça amor, Padre? 
Kazuma indagou a ele, tocou seu cabelo mediano e então se moveu, estocando-o com firmeza. O menor virou o rosto de lado, deixando-o tocar o próprio rosto com a mão que tocou os próprios cabelos e sorriu novamente a ele. 
- Já fizemos tanto amor desde que nos encontramos... Que sinto falta da sua cinta. - Disse a ele, e não dizia literalmente, mas sobre as opções. - Quero... Quero que me foda.
- Acha que fizemos amor, é? 
Kazuma sorriu canteiro porém brevemente. Voltou se mover e buscou na calça tirada a pouco, jogada de lado, o cinto que costumava segura-la na cintura. 
- Certo.
- Eu acho... - Asahi sorriu a ele e gemeu novamente, baixinho ao sentir seu movimento, analisando os movimentos dele até o chão. - ... E-Eu não quis dizer literalmente...
- Hum, mas eu sou muito literal, Asahi. 
Kazuma disse e não havia saído de dentro dele ainda que se contorcido para alcançar a cinta. Voltou se mover enquanto dobrava o cinto de couro na mão.
- Hum... 
Asahi gemeu mais uma vez ao senti-lo de mover e agarrou-se ao lençol da cama, analisando o caminho que o cinto fazia em sua mão, até chegava a se arrepiar.
- Onde? Por onde sua pele quer ser acariciada? 
O maior disse, tornou se mover e investir a penetra-lo. Asahi mordeu o lábio inferior a observa-lo enquanto se movia contra si, gostoso, dolorido ainda. 
- Onde você quiser... No... Nunca me bateu no peito.
- Já, com um chicote. 
Kazuma investiu-lhe com os quadris e fez o mesmo com o punho não muito prolongado, estalou-o na altura de sua costela.
- Ah... 
O loiro assentiu ao tentar se recordar e estremeceu quando o sentiu atingir a pele com o cinto, e marcou no mesmo momento com um vergão vermelho. Fechou os olhos, firmemente e o gemido rasgou a garganta.
- Guarde a voz. 
Kazuma disse, restringindo a altura de seu gemido. Ao mudar a cinta de lado, acertou-o do lado oposto e voltou a penetra-lo, criando ritmo. Asahi desviou o olhar a ele, unindo as sobrancelhas e assentiu, guiando uma das mãos sobre os lábios e abafar o gemido que escapou após a segunda cintada e estremeceu, dolorido, mas era gostoso também. Deslizou a mão livre pelos quadris do outro, acariciando-o e puxou-o para si, sentindo-o atingir o local que gostava do corpo e inclinou o pescoço para trás, contorcendo-se sutilmente. 
- K...Kazuma...
Kazuma podia sentir facilmente a parte de seu corpo qual gostava, já estava excitado, já havia gozado, portando encontra-lo era muito mais fácil. Desceu a direção da mão, o acertou na divisão entre coxa e nádega onde macio, ruía ainda mais alto. Asahi sentiu o estalo sobre a pele e novamente gemeu, dolorido e tapou os lábios, abraçando o som alto. Desviou o olhar a ele e estremeceu mais uma vez, apertando-o contra o corpo, e estava excitado, muito, tanto que ergueu o corpo, sem poder se manter inerte na cama e novamente se sentou sobre ele, empurrando as costas dele sobre a cama, passou a se mover, firme e rápido, inclinando o pescoço para trás e expôs o corpo a ele, deixando-o atingir a si a fundo no corpo. Sob seu toque, Kazuma que não tinha de fato alguma força, o deixou mover a si, sentou-se na cama depois seguiu para se deitar nela e tê-lo por cima. Cavalgou no colo, não sabia se ele estava tentando dar prazer a si mesmo ou se era para si.
O loiro segurou o cinto dele, ainda a cavalgar em seu colo, não cessou os movimentos, e empurrava-se firmemente sobre ele, deixando-o adentrar a si até o fundo onde conseguia alcançar. Guiou o acessório ao redor do pescoço, não prendeu, deixou solto e entregou ambas as pontas a ele, deixando escapar um gemido pouco mais alto conforme se ergueu e voltou a se sentar, forte. Kazuma o viu ajustar o cinto no pescoço e dar a si as pontas do acessório que sequer sabia em que momento havia deixado pegar, mas o desprezou, não gostava de ser coordenado. Ao solta-lo, tocou seu cabelo e abaixo dele, movia-se, dando maior atrito aos movimentos deliberados dele. Asahi uniu as sobrancelhas ao senti-lo desprezar o objeto e deixou-o apenas ao redor do pescoço, não mexeu mais e o sentia se empurrar contra si, novamente gemeu, mordendo o lábio inferior. 
- Kazuma... Ah... Quero... Quero ficar de quatro, posso?
- Por quê? Parecia interessado em montar o meu colo. 
O maior disse mas num movimento rápido o pegou pelo pescoço e cintura, manejou rapidamente para leva-lo até a cama, colocá-lo de costas, empinar sua bunda. Podia fazê-lo rapidamente com alguém do próprio tamanho, com o tamanho dele então, era muito mais fácil. Encostou-se nele somente, não voltou a penetra-lo.
- Eu... 
Asahi falou a ele e não terminou a frase, sentiu-o pegar a si e rapidamente se deitou na cama, ou melhor, não se deitou, se ajoelhou e apoiou-se nas mãos, ou tentou já que teve os quadris erguidos por ele e mordeu o lábio inferior. 
- Entra... Kazuma...
O moreno esfregou-se nele, o estimulando mentalmente, deu-lhe a expectativa. Só então pegou a cinta de volta e estalou o couro em sua bunda. Asahi fechou os olhos, sentindo-o se esfregar em si e estremeceu, estava tão excitado que era maldade fazer aquilo consigo. Virou a face sutilmente para chama-lo quando o sentiu estalar o cinto em si novamente e gemeu, dolorido, mordendo a fronha do travesseiro para abafa-lo.
- Uh, essa foi bem feita, não é, padre? 
Kazuma disse embora soasse mais casual do que provocante. Voltou estalar o cinto em sua pele, como sempre do lado oposto. Enfim deu a ele o que tanto queria a seguir, penetrou-o novamente.
- Hum... 
Asahi murmurou ao ouvi-lo, dolorido e novamente gemeu com a nova cintada, sentia a pele arder, mas era tão gostoso. Fechou os olhos, impedindo a si mesmo de revira-los, embora o tenha feito de mesmo modo e por fim gemeu aliviado ao senti-lo se afundar no corpo.
- Uh, isso lhe parece relaxante, Padre. 
O maior disse ao ouvi-lo arfar, parecia satisfeito, aliviado. Se moveu e passou a penetra-lo vigorosamente, em ritmo. Sentia a pelve dar atrito em suas nádegas já feridas pelo cinto. Asahi assentiu, embora não soubesse se ele veria a si daquele modo e por fim soltou a fronha, mordendo o lábio inferior ao senti-lo se mover e cerrou os punhos, sentindo o ardor da pele cessar sutilmente conforme ele batia contra o local, era tão bom poder sentir aquilo, poder sentir alguma coisa, ele fazia a si se sentir tão bem. Ao soltar o cinto, Kazuma deslizou a mão por seu tronco, alcançou seus cabelos claros e os enroscou no topo de sua cabeça. Intensificou o ritmo, tornando-se firme a ponto de sentir os ossos de sua figura dorsal incomodarem ao atingir a pelve, ainda assim continuou.
- Hum... K-Kazuma... 
Asahi murmurou ao senti-lo segurar os próprios cabelos e inclinou o pescoço para trás, dolorido e empurrava-se contra ele igualmente, ou tentava, mas cessou ao sentir o movimento dolorido do corpo a bater contra o dele. 
- ... I-Iku... Iku yo!
- Vem. 
O maior disse a ele e soava rouco, grave. Ao puxa-lo continuamente com a força, intensificado justamente pelo ápice de aproximando. Ao soltar seus cabelos claros o tomou novamente pelos ossos do quadril e puxou-o com força, afundou-se o mais fundo que podia em seu corpo e foi onde gozou. Asahi assentiu e agarrou-se firmemente ao lençol da cama, já estava se contendo a um tempo conforme anunciou a ele, e mais uma vez, gozou, deixando-se sujar o lençol da cama com os respingos e ao mesmo tempo, sentiu-o aquecer o próprio corpo com seu ápice. Abaixou a cabeça, sentindo os braços e as pernas fraquejarem, sem força.
Embora não tivesse dito nada, ao penetra-lo com força, o moreno era sabido que a voz tal qual o que fluiu em seu corpo denunciou o ápice que de algum modo acabaram atingindo juntamente. O deixou então se deitar, fraco para suportar suas pernas. Deitou-se com ele. Asahi deitou-se, melhor dizendo, caiu sobre a cama e logo o sentiu deitar lado a si. De início, piscou algumas vezes para conseguir observá-lo e sorriu meio de canto. 
- Kimochi...
- Hum. 
Kazuma assentiu, concordando consigo. Deitado, ainda tinha a respiração em descompasso. Devagar, Asahi virou-se de frente a ele e abraçou-o, encolhendo-se em meio a seus braços. 
- Seus soldados... Já fizeram comentários maldosos sobre a gente?
- Não, meus soldados são bons homens. Eu escolho quem vai e quem fica, entende?
- Mas aquele... Que tentou me estuprar...
- Não está mais sob meu comando.
- Hum... Você não tem raiva dele?
- Asahi, eu não tenho ciúme. Porque se eu sentir isso, eu mato, e então não terei mais ciúme.
O menor uniu as sobrancelhas e assentiu.
- É uma forma prática de resolver os problemas.
- Eu meio que gosto de sentir medo de você. - Riu.
- É, você é um padre tarado.
- ... Não sou mais um padre. - Asahi sorriu e ergueu a face a observá-lo. - E você é um cristão bem estranho, transando com um padre.
- Hum, religião ou crenças de modo geral, é um assunto complicado. Você deu em cima de mim primeiro, de todo modo.
- Ah eu dei?
- É, deu sim.
Asahi riu. 
- Eu só olhei a sua boca, quem me beijou foi você.
- Hum, costuma encarar de perto a boca de alguém?
- Não... Mas sua boca é muito bonita.
- Encararia do mesmo modo outra boca que achasse bonita?
- Bem, não.
- Hum, então deu em cima.
Asahi uniu as sobrancelhas. 
- Eu... Não lembro o que pensei no dia, só achei você muito elegante e atraente... Mas nunca gostei de homens... Nem mulheres.
- Eu também não pensei muito. Mas sabia que era a segunda vez que encarava daquele modo com a bochecha corada.
Asahi sorriu. 
- Você... Me achava bonito?
- Não beijaria qualquer um só por querer que o beijasse.
O loiro sorriu novamente, escondendo a face e beijou-o no pescoço algumas vezes.
- Uh, você parece um adolescente, Asahi.
- Ah, eu... Basicamente sou, não tive infância nem adolescência. - Sorriu meio de canto novamente. - Hum... Sou muito novinho pra ficar com você, senpai. - Riu.
- Hum, talvez eu seja muito experiente pra ficar com você, kouhai.
- Hum, que horror. - Asahi riu. - ... As vezes eu fico imaginando você com uma mulher e fico meio irritado... Isso é algo normal?
- Isso é porque você não pode matar a mulher que imagina. 
Kazuma sorriu-lhe com os dentes a mostra, achava graça. Asahi estreitou os olhos. 
- Eu não posso matar ninguém na verdade, não sou militar... Mas... Fico imaginando você sentindo prazer com outra pessoa e isso é horrível. Mas... Eu não sou seu dono... Isso faz eu me sentir mal.
- E por que você imagina essa classe de coisas?
- Não sei... Porque... Antes de você eu nunca tive ninguém, mas fico imaginando você saindo com várias mulheres... Bem mais bonitas do que eu.
- Não sou um vadio. - Kazuma afagou seus cabelos.
- Homens não precisam ser vadios para sair com várias mulheres... - Murmurou.
- Hum, que frase machista, padre. - Kazuma tirou sarro.
- É a verdade... Sabe se... Você tiver vontade de fazer algo diferente, pode me pedir... Eu... Eu faço.
- Algo diferente como o que?
- Eu... Não sei... Se tiver alguma vontade...
- Não sei do que está falando. 
Kazuma disse embora soubesse do que falava
- Eu não sei... - Asahi disse e estava visivelmente envergonhado, a face estava quase completamente vermelha. - ... Algo novo. Uma... Uma posição ou... E-Eu não sei.
- Como o que? - Kazuma prosseguiu com a provocação.
- Kazuma... Você entendeu...
- Não, não estou entendendo.
- O vibrador que usamos... Se quiser usar algo semelhante.
- Você está querendo saber se quero mudar nossas posições sexuais, é isso? Porque olha, eu não tenho interesse.
- Eh? ... N-não... Não... O que?
- Em ser passivo.
- Não! Eu... Eu não quero ser ativo! - Asahi disse com o rosto corado novamente e negativou. - Quer dizer, se você quisesse... Eu... Não... Ai, Kazuma...
- Ah, é? Então você quer tentar?
- ... - O loiro uniu as sobrancelhas, sentindo o nó na garganta. - Eu não falei... Não falei isso...
- Vamos tentar?
Asahi estremeceu ao ouvi-lo, sem saber o que fazer e desviou o olhar a ele. 
- ... H-Hai...
- Então fique de pau duro. 
Kazuma disse e virou-se na cama, de peito para cima. Asahi assentiu e desviou o olhar ao próprio sexo, estava tão nervoso que não achava ser capaz de ficar ereto de fato. Também não achava que ele estivesse falando sério, quer dizer... Ele iria querer fazer... Queria que entrasse nele? Não conseguiria fazer aquilo, nunca havia feito. Guiou a mão ao próprio sexo, tocando-se devagar e uniu as sobrancelhas, desviando o olhar a ele rapidamente. 
- É sério?
Kazuma fitou-o enquanto podia e se acomodava na cama. Até chegou dobrar uma das pernas e apoiar o pé na cama, como se fosse dar espaço. Sua mão tímida tocou o sexo tentando fazer o que havia lhe dito. Mas, sorriu no final, denunciando a brincadeira. Asahi o observou rir e por fim soltou o sexo, suspirando aliviado. 
- Que susto...
- Eu queria saber que tipo de esforço você iria fazer pra isso.
- Eu... Faço o que você quiser...
- Hum. - O moreno tocou e acariciou seu rosto.
Asahi desviou o olhar a ele e sorriu, apreciando a pequena carícia. 
- ... Eu só quero satisfazer você...
- Não, você quer que nos satisfaçamos juntos.
Asahi ouviu-o silencioso e assentiu, compreendendo.
- Não?
- Sim...
- Descanse um pouco, logo vai precisar levantar.
- Hai... Tudo bem. 
Kazuma se sentou na cama por um instante, buscou ajustar a roupa íntima em si, pondo-a no lugar, voltou-se a ele ainda deitado e cobriu com o lençol. Asahi desviou o olhar a ele, notando todo o movimento a arrumar sua roupa íntima e sorriu meio de canto, um pouco envergonhado por vê-lo demarcado pela roupa e suspirou, agradecendo com a cabeça pelo lençol.

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