Daisuke e Misaki #2 (+18)


Ao lhe conceder passagem ao interior da moradia, Daisuke logo trancou a porta atrás de suas costas, enquanto o jovem visitante tinha vista dispersa em qualquer ponto da residência, quase inteiramente revestida por cortinas bordadas inglesas, tornando-a assim tão escura, suavemente iluminada pela unica fresta que transpassava pelos postes de luz no exterior da casa. O cainita se encaminhou pelo cômodo até o barzinho na sala, e das portas de vidro; duas taças bonitas foram postas sobre o balcão lustroso, sendo estes preenchidos pelo vinho antigo, fortemente adocicado. Entre os dedos cada um dos cálices, que ao entornar proximidade ao desconhecido, entregou-lhe a bebida.
- Seria demais ter que me dizer seu nome?

Misaki adentrou o local, observando toda a decoração antiga e bonita, pouco perdido na escuridão do local.
- Você não parece gostar muito de luz.
Riu, seguindo-o e aceitou a taça com a bebida, agradecendo com um sinal de cabeça apenas e levou a taça aos lábios, provando a bebida e manchando o copo com o mesmo batom. Abriu um pequeno sorriso ao ouvi-lo, negativando e o fitou.
- Perdão, Misaki. - Estendeu uma das mãos a ele.

- Mas é claro, vampiros não gostam da luz.
Daisuke concluiu em tom simplício, a soar feito uma mera brincadeira ao rapaz e lhe expor o primeiro sorriso discreto da noite, em um suave expandir na extremidades labiais, enquanto lhe tomava a mão estendida, a segurá-la firme junto a própria, abandonando o cálice recém preenchido no balcão atrás de si, sem permitir o desfazer de mãos juntos, o puxou tão mais próximo.
- É um prazer Misaki. Eu sou Daisuke.

Misaki riu baixo ao ouvi-lo e logo o sentiu puxar a si, ainda com o sorriso na face, deixou a taça atrás do outro junto a dele e lhe observou a face.
- Bem, muito prazer, vampirinho. - O menor sorriu e lhe selou os lábios. - Por que está me olhando tanto, hum? Está com fome? - Riu.

- Uh.
O ar risonho transpassou as narinas do maior conforme seu murmurio, e ao abandonar do enlace em teus dedos, os próprios traçaram caminho por teu braço e descansou sob a cintura.
- Não é toda a noite que tenho o prazer de me satisfazer com alguém tão bonito.

O menor levou ambas as mãos as costas dele, acariciando-o e sorriu.
- Bonito? - Riu. - Você usa óculos? - Selou-lhe os lábios novamente. - Falando assim, você parece um garoto de programa.

- Sou quase isso. - Daisuke afirmou ao meio riso. - Vou te satisfazer o quanto quiser como quiser, mas terá que me pagar por isso. - Sorriu cordial em meio os sussurros graves que se esvaiam dos lábios, e trouxe-o para os braços robustos, envolvendo seu corpo magro e desejoso. - Eu te quero, Misaki.
- Não faz mal, te pago com o que quiser... - O moreno riu e observou-lhe a face próxima ao senti-lo apertar a si entre os braços. - Hum... Quarto?
O desvencilhado de teus braços, Daisuke buscou elevar o jovem homem entre eles e ao erguê-lo repentinamente nos robustos encaminhou-se às escadas no canto da sala, subindo os inúmeros degraus até o quarto, único cômodo no andar acima, em espaço grandioso, quase tão grande quanto a sala, e defronte a cama grande a lareira já acesa, o qual não tinha sensibilidade do fogo, se não fosse a tocá-lo. O cainita tinha suas negras orbes forjadas fixas ao rapaz, era evidente a deslumbra que tal ser humano tivera a despertar no vampiro, que avidamente desejava se deleitar em teu fel, e físico. Ao abandoná-lo sobre a cama, não houve delongas à desabotoar cada um dos botões de seu casaco, e expor as vestimentas abaixo, em que sequer houve atenção demasiada.
- ... Sua pele.
Sussurrou o vampiro, delineando os lábios com a ponta da língua, enquanto as mãos trabalhavam em expor cada vez mais o corpo do desconhecido. Misaki sorriu a ele, quando finalmente soltou seu pescoço segurado conforme subiu as escadas consigo.

- Você é forte...
Riu baixo, observando o quarto pouco iluminado e quente pelo fogo que vinha da lareira. Sentiu logo a cama macia abaixo de si e manteve as mãos sobre o colchão, deixando-o retirar as próprias roupas e observar o corpo.
- O que? Não gosta?
Deslizou uma das mãos pelo abdômen e o tórax, roçando as unhas na pele.

- Uh.
Um tênue riso se dispersou dos lábios de Daisuke junto da curva sutil que se formou no canto esquerdo dos lábios. O vampiro se ajoelhou entre as pernas do outro homem, e tratou de se despir do blazer formal que revestia o tronco, largando o tecido de alfaiate sobre a cama, enquanto os olhos vivos fitavam o corpo despido do rapaz em sua cama.
- Irei devorá-la.
O comentário qualquer lhe deixou os lábios, enquanto afrouxava a gravata já incorretamente no pescoço, e desabotoava os primeiros botões da camisa branca.

Misaki riu baixinho ao ouvi-lo e segurou ambas as mãos dele, levando-as até os lábios e beijou-as, afastando-as da camisa que o outro abria para substitui-las pelas próprias, abrindo os botões devagar e logo observou o tórax e o abdômen do outro, deslizando as mãos pela pele fria.
- Você é tão frio... - Murmurou.

- Você vai me esquentar...
O maior sussurrou ao rapaz, e permitia que este continuasse com seus toques suaves sobre a pele, enquanto debruçava o tronco, e desferia os beijos diversos quais possibilitavam a si de saboreá-lo como quisera antes. Sutis estalos tornavam-se audíveis a cada beijo em sua tez cálida, a cada sugada a lhe manchar o corpo, causando lembranças que viriam a si no dia seguinte. Quando finalmente tornou-se tão inteiramente nu, o cainita já se fartava em teu sabor. A língua percorria os centímetros de pele, e lhe acariciava os mamilos rosados, sugando a pequena região entumescida, tanto quanto seu ventre abaixo.

As mãos do menor deslizavam pelo corpo dele, apreciando a pele tão macia, fria e clara, suspirando e alguns pequenos gemidos deixavam os lábios com os estímulos do outro. Subiu uma das mãos até alcançar-lhe os cabelos, acariciando-os, entrelaçando os dedos aos fios e desviou o olhar aos lábios do maior que deixavam as marcas pelo próprio corpo.
- Hum... Isso é bom... - Murmurou.

As vistas do maior, breve se voltaram ao homem mediante seu comentário, porém logo cerrou as pálpebras e expôs a língua ao meio dos lábios, demonstrando a ele toda a carícia feita com a língua em teus mamilos, um após o outro, enquanto as mãos corriam por tuas formas nuas, e lhe acariciava o corpo, massageando a cada traço percorrido. A direita devagar se dirigiu em suas íntimas regiões, e acariciava-as com suaves toques, deslizando superficialmente a pele em provocação. Aos poucos fora abandonando cada atividade, e ao passar por teu abdômen robusto, marcava com as sucções labiais, e mordidas leves minuciosas. Uma das mãos já devagar alisava o comprimento ereto já entre suas pernas, e não teve demoras até que a língua desejasse saboreá-lo, introduzindo-o na boca.
Misaki encolheu-se pouco ao sentir o toque sobre o baixo ventre e fechou os olhos, apenas apreciando cada um dos estímulos feitos pelo maior. Puxou-lhe levemente os cabelos, sentindo a pele se arrepiar e o gemido baixo deixou os lábios ao senti-lo colocar o próprio membro na boca, abrindo os olhos novamente e desviou o olhar a ele, mordendo o lábio inferior.
Um suspiro pesado deixou os lábios de Daisuke quando por fim fora incapaz de dar continuidade a pequenos estímulos. O vampiro regrediu sobre-posto ao rapaz e com as negras orbes superficiais lhe encarou o rosto, enquanto a língua passeou sobre os beiços corados e com as coxas ao meio de suas pernas, as afastou, encaixando o falo ereto contra suas nádegas, permitindo que um grunhido de prazer abandonasse seus lábios, Daisuke empurrou-se ao jovem homem, sentindo aperto que abraçou a região excitada, enquanto suas mãos ligeiras exigentes buscavam os pulsos de Misaki e prendeu-os a cama, afundando a face contra teu pescoço o qual não poupou das presas que prontamente lhe romperam a pele.
O menor arrepiou-se suavemente ao sentir o corpo frio do vampiro sobre si, afastou as pernas como ele desejava, sentindo-o se empurrar para dentro do corpo, no caminho difícil, dolorido e uniu as sobrancelhas, fechou os olhos com certa força e o gemido alto deixou o lábios, cravando as unhas na pele dele que certamente não causariam nenhum dano. Sentiu o outro segurar os próprios pulsos e abriu os olhos, observando-o, confuso sobre o porque, mas a resposta não demoraria.
- Hum? 

Uniu as sobrancelhas novamente e o grito rasgou a garganta ao sentir as presas afiadas cravando-se na pele, puxando ambos os braços e tentando se soltar, quando finalmente percebeu que o fato dele ser um vampiro não era somente uma brincadeira. Enquanto avidamente o vampiro passou a succionar a corrente sanguínea do outro, o balanço dos quadris também fora igualmente vigoroso, investindo em vezes diversas e mesmo sem agilidade demais, as estocadas eram firmes, fortes.Uma lágrima deixou os olhos do menor que insistia em tentar se soltar, puxando os braços com certa força, mas ele era mais forte, bem mais forte, tanto em suas investidas quanto os braços a segurar a si.
- Me solta! O que esta fazendo?! - Uniu as sobrancelhas e desistiu de mover os braços. - Está me machucando! O que é você?!
Misaki sentia o sangue aos poucos deixando as veias e os movimentos fortes do outro dentro de si, mas o medo e a dor haviam feito desaparecer a excitação que sentia antes.
Ah...
Daisuke arfou a finalmente lhe abandonar os orifícios causados pelas presas, com teus lábios sujos o vampiro se voltou ao homem defronte, e novamente contornou os lábios com a língua, limpando os resquícios rubros enquanto as orbes fixas se deslumbravam em teu rosto bonito. Franzira o cenho, sem que perdesse os movimentos do quadril, continuava vigoroso sem se importar com os rastros de medo do homem, e gemia suave a cada investida gostosa.

Misaki observou o outro, unindo as sobrancelhas e encolheu-se, na face, visível a expressão de dor e medo, ainda sentia a ardência no pescoço, no local onde o outro havia mordido, é claro que não acreditava em vampiros, mas a mordida, a pele fria até mesmo o modo como ele havia se referido a si agora fazia sentido. Os gemidos baixos deixavam os lábios e pela face escorreram as lágrimas, desviando o olhar a própria mão sobre a cama e a dele que segurava a mesma, e suavemente sentia o sangue escorrer para o lençol, como se já não houvesse perdido o suficiente.
As vistas do vampiro sutilmente a transpassar sua cor escondida pelas lentes usadas, voltavam-se ao rosto defronte consigo. As íris do cainita novamente se fixavam no semblante do jovem rapaz, porém a evidência do medo existente em sua expressão, tornava-o ainda mais bonito, pensou. Os movimentos do quadril eram lentos, porém a proporção de força a qual se encontrava a ele, compensava a falta de agilidade, tornando ainda mais prazeroso ao sexo escondido em teu corpo tão quente, sentindo apenas pelo rastro de vida que sugou de seu pescoço. Aproximou-se do rapaz, e suavemente lhe roçou os lábios com os próprios, talvez fosse este um ato de sutil conforto.
Misaki desviou os olhos a ele e encolheu-se ao vê-lo se aproximar, virando a face, impedindo-o de tocar os próprios lábios e o gemido baixo deixou a si ao sentir novamente a ardência no pescoço, entre alguns gemidos mais altos que escapavam devido as investidas.
Daisuke beijou-o no rosto, e com os toques labiais desferidos em sua pele, aos poucos fora se encaminhando ao pescoço e na abertura causada por teus dentes, o vampiro roçou a língua em tênue carícia, porém mediante o contato, tornou a sugar tal região, bem devagar. O menor sentiu o beijo no rosto e uniu as sobrancelhas, sentindo as leves caricias do maior em si. Relaxou pouco, puxando delicadamente as próprias mãos em pedido que soltasse.
As mãos de Daisuke ao assentir de um mudo pedido, correram as coxas firmes do outro homem e apalpou-as, afastando-as, jogava-as ao redor da própria cintura.
- Por que não para de sentir medo? Pode sentir prazer... 

Sussurrou suave, mesmo que a voz continuasse grave em seu timbre, e de seu pescoço a língua correu a orelha, delineando-a na cartilagem onde deu sutis mordidas.
Misaki assentiu ao ouvi-lo, ajeitou as pernas ao redor da cintura dele e levou uma das mãos até o ombro do maior, apertando-o sutilmente no local enquanto a outra foi até seus cabelos, acariciando-os. Fechou os olhos pela primeira vez para apreciar as investidas do outro, gemendo baixinho tão próximo ao ouvido do vampiro, e tentava não pensar naquele fato, que ele era um vampiro, algo não humano que havia sugado o próprio sangue.
Pouco, Daisuke afastou-se do jovem rapaz, e regrediu ao pescoço onde dera mordidas sutis, descendo devagar ao colo tão apreciado horas antes de uma conversa, sugou-lhe os mamilos novamente um após o outro e mordia-os devagar, entumescendo-os entre os lábios, enquanto passara a investir com maior agilidade que anteriormente, tornando os suspiros mais notórios por sua vez, e logo voltou os lábios contra os alheios, invadindo-lhe a boca e beijou-lhe os lábios que fizera a vítima apreciar o sabor de seu próprio sangue, que talvez não fosse tão agradável a alguém comum, porém lhe roubava a língua e sugava-a a própria boca, gemendo suave em meio ao beijo exigido e trocado.
Misaki arrepiava-se com os toques do maior sobre os próprios mamilos e a mão sobre os cabelos dele foram até o lençol da cama, apertando-o entre os dedos e mordia o lábio inferior, apreciando as investidas prazerosas do outro.
- Hum... Daisuke....
Gemeu baixinho, manhoso e cravou as unhas no ombro dele. Virou pouco a face ao sentir o sabor do sangue, mas logo cedeu e retribuiu o beijo, saboreando os lábios dele e igualmente deixava escapar os baixos gemidos, tentando ignorar aquele gosto enferrujado.

- Misaki...
O maior sussurrou entre o beijo, sem permitir que o contato entre línguas fosse encerrado, e somente os desfez quando estes correram em tua pele, e regrediu as feridas causadas sugando-as novamente enquanto vigoroso não apartava as investidas do quadril, à ponto em que sutilmente ouvia o impacto dos físicos a se encontrarem um ao outro e o suspiro ofegante de ambos, junto dos gemidos fracos, e tão logo voltou uma das mãos a passear sob a lateral corporal do rapaz, apalpando a cada local onde passou até chegar em teu sexo e adorná-lo entre os dedos, massageando seu comprimento novamente desperto.

Misaki lambeu os próprios lábios ao fim dos beijo, mantendo os olhos fechados e apertava o lençol ao lado de si, sentindo a pele se arrepiar ao ouvir os gemidos do vampiro.
- M-Mais forte...
Murmurou, abrindo os olhos aos poucos e tentava observar a face dele nitidamente, puxando-lhe os cabelos.

O vampiro afastou-se a se voltar ao rapaz conforme tinha os cabelos puxados, enquanto apreciava o prazer impresso em tuas feições faciais, o vampiro não estaria diferente disso, e em cada investida mais forte, o elevar dos gemidos que tornavam-se mais nítidos, tais como a face agora a encarar a alheia e franzia o cenho em seu semblante prazeroso, e agilidade da mão que acariciava teu sexo com rapidez, um lânguido gemido deixou o vocal, quando Daisuke finalmente fora capaz de atingir o ápice e deleitar-se do prazer extasiado, derramando-se no corpo delicioso do outro homem.
Misaki observou o outro com um pequeno sorriso nos lábios, deslizando a mão dos cabelos até a face dele, acariciando-o e o corpo estremeceu ao senti-lo gozar, sentindo o líquido quente no próprio intimo e desviou o olhar a mão do outro que estimulava a si, puxando o lençol entre os dedos e o gemido alto deixou os lábios, atingindo o ápice logo após o vampiro e sujou o corpo dele.
Após os minutos em que apreciou o prazer, as vistas de Daisuke se voltaram aos dedos e abdômen sujos pelo prazer do outro, e novamente lhe beijou os lábios, introduzindo os dedos manchados por teu sêmen entre a troca de saliva que se misturava ao sabor do outro, e voltou a mover o quadril, devagar.
Misaki retribuiu o beijo, lambendo os dedos do maior e sentiu o sabor desagradável misturar-se aos lábios tão saborosos do vampiro, mordendo-lhe o lábio inferior e o pequeno gemido deixou os lábios ao sentir o movimento do quadril.
Um leve estalo soou dos lábios do maior a lhe sugar o inferior antes de abandoná-lo. Devagar se retirou do outro rapaz e se pôs a teu lado, sentando-se à beira da cama onde passou segundos breves e ao se levantar, pegou a taça de vinho, levando-a a ele.
O menor suspirou ao senti-lo deixar o corpo e ajeitou-se na cama, sentando-se devagar e aceitou a taça, bebendo alguns goles do vinho, logo entregou a mesma a ele, guiando uma das mãos ao pescoço a tentar estancar o sangramento.
- Você... É mesmo um vampiro... - Disse, tateando a mordida e os furos feitos pelos dentes dele.

Daisuke golou o vinho doce após tê-lo pego e tornou a se sentar em beira a cama, ao lado do rapaz acima dela.
- É o que parece.
Afirmou ao jovem andrógino e levou uma de suas mãos a face dele, aproximou-se breve e lhe selou os lábios, pressionando-os juntos.

- Quantas pessoas você já seduziu para sugar o sangue e depois acalma-las, hum? Ou ainda vai me matar e só esta brincando comigo?
- Uh, - Um riso breve soou das narinas do maior e as orbes correram brevemente a direção do cálice em mãos até regredir a face do outro. - Quantas pessoas seduzi pra me satisfazer? Não sei, pessoas demais para ao menos me recordar dos rostos delas.
- Hum... - O menor entregou-lhe a taça e deitou-se, dando as costas ao outro.
Daisuke levou a taça ao lado, abandonando-a sob o móvel baixinho próximo da cama em que se deitou e aconchegou-se atrás do rapaz, cobrindo ambos os corpos nus com o felpudo cobertor pesado, que antes se encontrava bagunçado aos pés da cama. O cainita observou o ombro nu do jovem defronte e com seus dedos frios tateou sua pele, deslizando a ponta dos dedos em teu ombro, onde logo depositou um beijo com os lábios frígidos.
- Agora se quer saber um número realmente baixo, deveria me perguntar quantas pessoas foram capazes de me seduzir, Misaki.

Misaki abriu um pequeno sorriso ao sentir o outro ajeitar o cobertor sobre si e encolheu-se nos braços dele, estava com frio, não adiantou já que o outro também trazia frio a si, mas não queria sair de perto dele por algum motivo.- Quantas?
- Uma. - O maior sussurrou, ainda com o tênue toque dos dedos em teu braço.
- Hum? Q-Quem? - Murmurou.
Daisuke poupou a resposta a pergunta, num meio riso sutilmente audível, enquanto ao fim dos toques tênues em teu ombro, adornou-lhe a cintura num abraço firme, o apertando contra o físico atrás de seu corpo e beijou-o no pescoço, roçando suavemente a língua em teus orifícios recém formados. Misaki sorriu, levando uma das mãos até o braço dele ao redor da própria cintura, acariciando-o.
- Como vou saber que não diz isso a todas as suas vitimas?

- Você não vai, e nem precisa saber.
- Hum...?
- Não precisa se preocupar, não sou um mentiroso.
- Hum... Posso dormir aqui essa noite?
- Achei que não precisasse lhe dizer isso.
- Tá bem. - Misaki sorriu e fechou os olhos, apreciando o abraço do outro.
- Tenha uma ótima noite, Misaki.

- Já tive. - Murmurou.
- Uh, que bom...
O menor assentiu, segurando uma das mãos dele e entrelaçou os dedos aos do outro.
- Em pensar que tentou fugir, ah?
- Você me assustou... Eu achei que fosse me matar.
- É compreensível.
- Mas você é... Um vampiro bonzinho..
- Não sou bonzinho, eu apenas fui seduzido por alguém.
Misaki riu baixo.
- Teria me matado se eu fosse outra pessoa?

- Quer mesmo saber se está na cama com um assassino?
- Eu sei que estou. - Riu.
- Uh, que rapaz corajoso.
- Você não vai me matar...
- Confia mesmo num assassino só porque ele te afaga o cabelo?
- Confio num assassino porque ele me disse a verdade a noite toda.
- Como sabe?
- Você está me assustando.
- Estou apenas conversando.
- Hum... - Misaki murmurou, desviando o olhar a um ponto qualquer no quarto.
Daisuke desvencilhou-o do firme abraço em tua cintura, e correu sob ele com o toque da palma que acariciou-a, deslizando sob a pele nua.
- Descanse.

- Hai...

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