Kazuma e Asahi #28 (+18)
Asahi uniu as sobrancelhas novamente e de fato de ajoelhou, não simplesmente, quase se jogou aos pés dele, parando na altura de seu quadril e puxou sua roupa, abaixando-a, e claro, não tinha tempo para desafivelar o cinto, mas teve que fazê-lo visto que não abaixava de forma alguma. Agarrou sua roupa íntima assim que o fez, abaixando-a de mesmo modo e mal o fez, empurrou-o para dentro da boca.
Kazuma fitou-o por cima ao notar que literalmente havia se abaixado, e falava sério sobre se ajoelhar, se não fizesse, também não daria o que queria. De fato pensava em terminar com tudo aquilo, no entanto sua curva viera junto ao desespero de seus dedos desajeitados, tentando abaixar a roupa que não cedeu até que houvesse desafivelado o cinto. Não precisou de muito para que logo se sentisse dentro de sua boca quente, já um pouco melhor naquilo do que costumava ser. E como já havia observado, pensava em terminar o que quer que tivessem, no entanto, vê-lo tão desesperado, dificilmente poderia evitar a ereção que ele afundava em sua boca. Bem, faria o favor para ambos.
O loiro gemeu baixinho ao tê-lo dentro da boca, e de fato era prazeroso para si. Observou-o, seu rosto enquanto empurrava-o para dentro e fora dela, iniciando o ritmo de vai e vem, e se sentia tonto, mas não diria a ele, ou iria perdê-lo e não queria. Agarrou-o nos quadris, puxando-o para si a medida em que se afastava e logo voltava a tê-lo na boca até onde suportava, sentindo-o roçar na garganta, quase inteiro dentro de si e unia as sobrancelhas, desviando o olhar a ele novamente.
- Quanto desespero, Asahi. Isso é medo ou gula?
Indagou ao garoto enquanto sentia-o sorver a si para dentro de sua boca, sendo pressionado contra sua língua úmida e quente e podia ver a pressão que fazia com o murchar de suas bochechas ao sugar para dentro.
- Me mostre seu pau, padre.
Asahi manteve-se em silêncio, tentando se conter para que não ficasse vermelho, estava concentrado, o queria, com todo o vigor possível, e o faria naquele dia, mesmo que desmaiasse no fim, o faria como se fosse a última noite com ele. Puxou a roupa, o pijama branco que usava e expôs a roupa íntima colada ao corpo, expondo o sexo já parcialmente excitado a ele.
Kazuma fitou um pouco além de seu rosto, notando seu membro saltar da peça, livrando-se do aperto da roupa íntima que usava. Tinha uma parcial ereção, mas que podia notar pulsar e com isso, endurecer aos poucos cada vez mais.
- Acaricia, sem se masturbar.
O loiro assentiu, sugando-o com certa força e deslizou a mão por si mesmo, numa suave carícia como pedido por ele.
- Gosta disso, Asahi?
O moreno indagou e soou suavemente rouco, falhado pelo, afetado pelo estímulo oral. Vez outra, acabava a empurrar os quadris para o encontro de sua boca.Asahi assentiu novamente e gemeu, deixando soar o vocal contra o membro dele que deu uma pequena mordida, suave e logo voltou a afundá-lo na boca, queria senti-lo gozar, queria engoli-lo. Apertou a si entre os dedos, suavemente e tocou a glande, porém sem se masturbar ainda.
Kazuma notava o movimento tênue de seus dedos, acariciando seu membro que pulsava em seu toque lento. Ambas as mãos levou em sua cabeça, segurando-a e com um leve vaivém, um movimento sinuoso e provocante, estimulava-o mentalmente.
- Veja Asahi, quer que eu mova meu pau assim dentro de você, hum? Ou acha que não devo te fazer de buraco?
O menor uniu as sobrancelhas e manteve-se em silêncio, sentindo-o entrar e sair do corpo, empurrando-se para si e gemeu novamente contra ele, como não havia reclamado, passara a estimular a si, massageando o próprio membro.
- Ah...
- Eu não deixei você fazer isso, Asahi. - O maior disse, um pouco soprado, excitado. - Não se masturbe. - Disse e sabia se conter ainda que aos poucos trouxesse mais a tona o clímax.
- M-Mas eu...
Asahi murmurou ao retirá-lo dos lábios, e estava excitado, tanto que se apertava entre os dedo os e uniu as sobrancelhas, afundando-o até onde conseguiu na boca, talvez até mais, pegando-o quase inteiro e afastou-se rapidamente em seguida.
- Eu disse que não. Solte.
Disse o maior e voltou a soar rouco. Deslizou os dedos em sua nuca, massageou abaixo dos curtos fios louros, como já observado antes, um pouco maiores do que costumavam ser. Logo, aumentava o ritmo, investindo em sua boca, o puxou quando tentou interromper, mas respeitava o limite em sua garganta.
O loiro assentiu e soltou-se, agarrando-se a sua calça abaixada e apertando-a entre os dedos enquanto o sentia fundo na própria garganta, e não aguentava mais, tanto que novamente gemeu, sentindo-se preparado para ele, mesmo que de fato não estivesse, já que era homem e provavelmente não teria nenhuma lubrificação ali.
- Quer que eu goze na sua boca, padre?
Kazuma indagou e puxou-o novamente, porém afastou a fim de deixa-lo responder. Segurando seu rosto direcionado ao membro, fazendo-o fitar de perto. O menor o retirou da boca conforme sentiu-o puxar a si e assentiu, unindo as sobrancelhas a sentir a pequena liga de saliva nos lábios e lambeu-o novamente.
- Ou prefere dentro da sua bunda? - O maior tornou indagar, sentindo sua leve carícia com a ponta da língua.
Asahi abriu um pequeno sorriso e nem sabia de onde o havia tirado, mas sentiu vontade de sorrir, e por acidente, havia soado estranhamente malicioso. Desviou o olhar a ele e novamente deslizou a língua por seu comprimento.
- Goze.
- Vou gozar no seu rosto.
Kazuma retrucou, notando o sorriso incomum, mas diante de todas as novidades do dia, já não se surpreendia, embora preferisse vê-lo menos "alegre". Levou uma das mãos ao sexo, a hora continuou em sua nuca. Com movimentos hábeis, porém não muito prolongados, gozou sem delongas, deixando-se fluir contra seu rosto, parcialmente seus lábios e embora não estivesse a gemer, era possível ouvir a respiração pesada.
O menor assentiu a ele, o sorriso se perdendo aos poucos, visto que fora somente algo acidental e agora obviamente sentia vergonha pelo dito e uniu as sobrancelhas ao sentir os respingos, fechando os olhos rapidamente e roçou a língua nos lábios, limpando-os dos resquícios.
- Hum, parece bem assim, Padre.
O maior disse-lhe com um meio sorriso de canto. Olhou pouco abaixo de seu rosto, fitando seu sexo afetado pela excitação, ainda ereto entre suas pernas, um pouco úmido talvez. Asahi uniu as sobrancelhas.
- P-Posso limpar meu rosto?
- Você quer parar agora?
- Iie...
- Use sua roupa pra limpar. Vamos, desistiu de me seduzir, Padre?
O menor assentiu e limpou com a manga da blusa o rosto, levantou-se e logo seguiu com o que fazia, empurrando-o para a cama num movimento rápido e sentou-se sobre seu corpo, sobre o quadril e sentia-o parcialmente ereto novamente, porém roçou-se a ele, tentando fazer com que voltasse a sua ereção.
Kazuma deitou-se em sua cama quase hospitalar, sentindo o travesseiro sem volume contra as costas e ele sobre o corpo. Sua nudez parcial, suas nádegas que esfriavam com a temperatura do quarto, mas que fria, não era suficiente para resfriar a interação do corpo junto ao dele. Por um instante o segurou pelos pulsos, mesmo aquele ferido, enquanto sentia-o se arrastar pelo baixo ventre, buscando a ereção onde certamente não teria delongas em se assentar.
Asahi sentiu o toque dele no pulso machucado, e esperou senti-lo como sentia no pulso normal, porém não fora tão simples, a fisgada viera logo após e até chegou a gemer dolorido, desviando o olhar a ele num pequeno sobressalto.
- Ah...
Puxou a roupa que usava, e que mais parecia uma camisola do que qualquer outra coisa, nada sensual e ficou apenas de roupa íntima, ainda a se movimentar sobre o colo dele, esfregando-se.
O maior ouvira-o gemer e ainda desvencilhar do toque ao sentir-se dolorido com o aperto. Deu-lhe um sorriso lateral. E mesmo seu desconforto não foi suficiente para interromper o que fazia visto que ao se afastar tomou logo a posse de sua peça de roupa fina e livrou-se a expor seu corpo magro e nada atlético, era delicado embora muito menos que uma mulher. E ver sua pele fria e branca trouxe junto a vontade o qual não passou e desferiu um breve tapa em sua coxa que enrubesceu.
Outro gemido deixou os lábios do loiro, porém dessa vez não estremeceu como a fisgada sentida anteriormente, que agora já amenizava e com uma das mãos puxou a roupa íntima, na tentativa de retirá-la e com algum esforço o fez, deixando-a de lado a expor todo o corpo a ele, e tentou não se intimidar com isso, já que o agarrou entre os dedos e guiou-o em meio as nádegas, deixando-o se roçar a si por pouco tempo, antes de se empurrar firmemente sobre seu colo, sentindo-o adentrar o corpo sem nenhuma sutileza até o fundo, e claro, o gemido alto rasgou a garganta.
Kazuma deslizou as mãos em suas nádegas, sentindo a pele macia e por fim o soltou, descansando com inércia em sua cama, deixando o rapaz tomar conta da situação, embora de modo conveniente. E assim encarava seu rosto, encostado como estava, fitando diretamente e o modo como desviava o olhar ou mesmo tinha um tênue rubor, sabia que estava sendo observado e tentava ignorar isso e quem sabe conseguisse, visto que toda a atividade contínua, encarando-o ou não, ele continuava. Não ruiu como ele, e podia ouvir com clareza seu gemido rouco, embora sentisse seu aperto e sentisse prazer, trancava o maxilar ao cerrar os dentes.
Asahi observava-o como ele observava a si, tentando não sentir vergonha pelo feito, e tentava também não estremecer ou vacilar devido a dor que sentia. Movia-se, devagar, iniciando os movimentos aos poucos, e com um pequeno sorriso o observou, sentindo a ardência na coxa onde ele havia acertado, dolorido, incômodo, mas gostoso ao mesmo tempo e queria sentir mais, queria mais dor, já que só com ele o tinha, e era algo especial.
- ... Ah, Kimochi.
- Está dolorido, hum?
Kazuma indagou, notando cada tênue espasmo muscular, embora não demonstrasse, podia sentir com a pele na sua, seus músculos trêmulos sob a cútis. Não se moveu, deixando iniciar seu vaivém cauteloso, com isso tremia dolorido. Mas lhe deu uma pequena ajuda, empurrando-se para cima numa breve, firme, investida.
- H-Hai... Mas isso não importa pra você.
Asahi murmurou, não para soar grosseiro, mas no sentido de que ele não se importava se doía ou não, e não devia, para ele era gostoso de qualquer forma. Moveu-se pouco mais rápido, embora fosse dolorido e passou a se erguer e voltar a se sentar, e queria falar com ele, pela primeira vez sentia vontade.
- Ah... K-Kazuma... Motto...
- Na verdade talvez importe mais para mim do que a você.
O maior disse ao garoto e não era mentira. Embora não tivesse a massa muscular com um volume exagerado, tinha força física, tinha treino militar e se quisesse podia deixa-lo alguns dias sem se sentar, deitado de bruços, portanto se como ele dizia, não se importasse provavelmente não teria feito sexo outra vez em sua vida.
- O que?
- Eh? - O menor murmurou, sem entender o que dizia e por um momento cessou os movimentos, abaixando-se a lhe beijar a face algumas vezes, descendo a seu pescoço. - Mais forte...
- Você devia saber que a dor que eu dou a você ainda lhe pode ser prazerosa, mas se eu não der importância você certamente vai aprender o que é ter medo ao invés de dor.
O maior disse-lhe mesmo enquanto sentia seus beijos suaves no rosto, estranhos. Moveu-se novamente, como antes, dando-lhe um único solavanco, breve.
Asahi gemeu pouco mais alto ao sentir o toque interior e afastou-se pouco ao observá-lo, tinha curiosidade de saber como ele seria se fosse mais agressivo, visto que não sentia dor antes e para si, era prazeroso, então não achava que iria se arrepender de pedir, mas manteve-se em silêncio, até porque tinha vergonha e assentiu apenas.
As mãos de Kazuma até então inertes ergueu e levou até suas coxas, a segura-lo, por lá o levava para baixo e desse modo se empurrava para cima, não era rápido, mas era firme e sentia suas nádegas trepidarem contra as coxas diante da colisão ao toma-lo.
O loiro uniu as sobrancelhas ao senti-lo se empurrar para si e gemeu, agarrando-se na cama e ergueu-se, novamente tomando a posição que tinha e desviou o olhar a ele, ainda curioso.
- Q-Quão forte você é?
- Não é uma pergunta que eu possa responder.
Kazuma respondeu e virou-se, levando-o para cama, pondo-se entre suas pernas devagar, se ajeitando. Logo voltou a se mover, não era rápido ainda, mas tinha força ao encontra-lo.
Asahi se deitou, observando-o acima de si e assentiu ao ouvi-lo, porém logo sentiu-o se mover e cada movimento dele contra o corpo, roubava um gemido mais alto, dolorido, mas gostoso e estremeceu, porém notou cada pequeno detalhe do corpo dele, as clavículas que gostava, abaixo de seu uniforme que teve o cuidado de abrir, botão por botão enquanto sentia-o machucar o próprio interior e retirou sua farda, logo, a regata que tinha abaixo e pôde fitar seu corpo, agora sem o impasse das roupas, fora o primeiro corpo que havia visto nu além do próprio, e era lindo, absolutamente. Deslizou ambas as mãos por ele, acariciando-o em seu tórax, abdômen e costas e deslizou suavemente a mão por seu braço, distraidamente, apertando-o ali a tentar medir a força que tinha, e percebera que gostava daquela parte em específico, havia causado um arrepio na coluna, prazeroso, sentindo seus músculos, duros feito pedra abaixo da pele.
Entre um braço erguido e outra, dando espaço para ele, Kazuma continuava a se mexer a medida que alternava o apoio nos braços enquanto era despido pelo mais novo. Podia ver a dor arrepiar sua pele, acompanhada da excitação, tal como a curiosidade de seus olhos que já haviam visto a própria nudez, mas olhava-a como se ainda lhe fosse uma novidade, o que causava em si a vontade de rir, achava graça, mas não o fez. Mas tinha outras distrações mais prazerosas à dar atenção ao fato de que seus dedos passavam pela própria pele, e mesmo o apreço com os braços dispostos ao lado de seu corpo enquanto se apoiava, sustentando-se em cima dele. E ao voltar a atenção ao louro, desceu a direção visual para ambos, e agora já nus, podia notar a diferença tênue entre o tom de pele e o dele, tinha sua pele feito leite, e embora não fosse bronzeado, tinha um tom ligeiramente mais amarelado que sua cútis rosada. Podia notar o sexo a entrar e sair de seu corpo, mas não tinha sangue como nas três primeiras vezes em que o levou para cama, aos poucos já havia se habituado. Quando por fim voltou o olhar a ele, deu-lhe um breve sorriso canteiro.
Asahi sorriu a ele igualmente quando por fim o olhar encontrou o dele e puxou-o para si, suavemente, com cuidado e lhe selou os lábios enquanto o segurava pela nuca e naquele momento, o sentira investir firmemente contra si, gemeu, baixo e prazeroso entre um pequeno sorriso e o observou tão perto de si, em silêncio, sentindo sua pele quente e atraente junto a própria. Naquele momento sabia. O amava.
O maior sentiu a suave carícia dos fios de cabelo que deslizaram e caíram em frente as vistas, contra seu rosto. Não era demasiado comprido, mas tinha algum tamanho embora lateralmente raspado, tinha fios grossos e pesados, tipicamente oriental. Ao abrir os olhos próximo a ele como segurado pela nuca, fitou-o como ele fitava a si, pareceu até um pouco silencioso demais, o que quebrou ao mover mais vigorosamente e estalar entre suas pernas.
O gemido mais alto, o loiro deixou escapar dos lábios ao senti-lo se empurrar contra si e inclinou o pescoço para trás, fechando os olhos a apreciar as sensações gostosas pelo corpo, prazerosas mesmo doloridas e desviou o olhar a ele novamente, não desistiria de observá-lo.
O moreno deslizou as mãos por suas coxas os quais continuava a segurar, apalpou suas nádegas a erguer suavemente seus quadris, trazendo maior atrito e encaixe com seu corpo. O estocou mais vigorosamente, mais forte, e continuava a encara-lo, retribuindo seu olhar direto.
O padre uniu as sobrancelhas, quase fechando os olhos ao senti-lo estocar a si com mais força, e estremeceu, agarrando-se ao lençol da cama com ambas as mãos e tentava não gemer, mas os gemidos insistiam em deixar os lábios, e do lado de fora, já podia ouvir a chuva cair sobre o telhado, e fazia tempo que não chovia, mas ele estava ali, e gostava de pensar naquilo como um estranho sinal divino.
Tal como ele, Kazuma gostava do ruído da chuva sobre o teto telhado da igreja. Batia contra as janelas, mas como o quarto onde estavam já não era o dele, não podia ver a violência das gotas na janela. Mas não tinha importância, embora não pudesse contemplar a beleza da chuva, tinha algo a observar embaixo do próprio corpo. Era magro, era bonito, tão interessante quanto o pé d'água que aos poucos aumentava lá fora. Moveu-se mais fortemente, penetrando-o até o fundo de seu corpo, sabia com leveza, mas todo o reencontro era firme.
Uma das mãos, o menor guiou ao ombro dele, apertando-o ali e gemeu, prazeroso a cada estocada no próprio corpo, dolorido e aquela dor era uma delicia, mas não exigiria dele que machucasse a si de outra forma. Puxou-o novamente para si, dessa vez, adentrou sua boca com a língua e beijou-o, apreciando seu toque de lábios junto aos próprios, e quando fazia aquilo, sentia-se conectado de alguma forma a ele, sentia-se inteiramente dele, junto de seus movimentos entre as próprias pernas.
- Goza, Asahi. Sei que você quer gozar.
Kazuma disse e chegou mais próximo, soando contra sua orelha, mordera seu lóbulo e penetrou superficialmente a cavidade com a língua, causando-lhe um ruído que podia ser bom ou ruim, dependia de seus gostos pessoais e do que podia ser prazeroso a ele.
- Goza sem tocar seu pau.
Sussurrou novamente após uma breve sugada no lóbulo e mordiscar até abandonar o toque. Voltou a adentra-lo e mordeu seu pescoço.
Asahi sentiu o arrepio percorrer o corpo ao ouvi-lo e era óbvio o porque, ele era uma delícia, gostava de ouvi-lo murmurar para si, a voz dele causava uma sensação prazerosa, era o melhor estimulante que ele podia usar além de seu corpo tocando o próprio, não precisava de mão alguma. Sentia-o atingir a si naquele ponto tão específico e prazeroso e claro, iria gozar, seria suficiente somente mais algumas estocadas e por isso gemeu quando por fim o fez, gozando a sujar a si e a seu corpo.
A medida em que ouvia sua descompassada respiração acelerar, o maior aumentava do mesmo modo o ritmo do quadril, com isso alcançando mais habilmente o ponto de seu corpo que já conhecia e que ele gostava. Afastou-se suavemente após dizê-lo, dar-lhe a mordida no pescoço, até desceu com sutileza, alcançou e mordiscou seu mamilo, sugou entre os lábios e fitou seu membro a tempo de vê-lo por fim se desfazer sobre seu ventre, atingindo o clímax. Com uma única investida lhe fez o mesmo, e por fim atingiu o ápice dentro dele.
O loiro gemeu baixinho, apreciando o ápice do outro tanto quanto a si e mordeu o lábio inferior enquanto o observava, ainda abaixado a estimular a si e puxou seu rosto para si, observando sua expressão de prazer ao gozar e aquilo sim para si era o ápice, vê-lo daquele modo por causa de si. Limpou seu queixo, o pequeno rastro do próprio prazer que havia o atingido ali e sentiu a face se corar.
Kazuma ergueu o olhar a fita-lo, sentindo deslizar o dígito sobre a pele, tirando o rastro de seu prazer morno que atingiu a face.
- Hum, esse foi longe.
- Desculpe... - Sorriu.
- Veja, não venho tratar você como um buraco, venho fazer o que você também precisa.
Asahi deslizou uma das mãos pela face dele a acariciá-lo e assentiu.
- Desculpe.
Falou novamente, mantendo-se próximo ainda e deslizou a mão pelo pescoço dele e logo, o peito onde pressionou, sentindo os batimentos cardíacos, e aquilo dava uma sensação boa em si, saber que ele estava vivo.
Kazuma seguiu brevemente o caminho de sua mão, porém o abandonou. Deixou de estar dentro dele e voltou-se a seu lado, deitando-se na cama.
- Agora você vai poder comer.
- Eu não... Estou com fome. Quero ficar com você um pouco. - Murmurou.
- Vou estar aqui, mas precisa comer.
- Eu como, mas... Espere alguns minutos...
- Certo. Mas irá comer, mesmo que eu tenha de fazer você engolir mingau pelas veias.
O loiro riu baixinho e assentiu, imaginando-se a fazer o que ele havia dito. Kazuma puxou a coberta na cama, cobrindo-se, assim como ele e deixou-o coberto até o peito, onde se apoiou.
- Só sinto dor com você.
Asahi falou a ele, e pela primeira vez, falava sobre aquilo.
- Eu pude deduzir isso pelo que as enfermeiras disseram. - O maior retrucou conforme se ajeitava na cama.
- É por isso que... Eu gosto. É algo... Só nosso.
- Mas eu não tenho certeza de como é possível.
- Eu também não... Uma vez eu li que... Algumas doenças podem ser somente psicológicas, não é como se de fato meus nervos não sintam dor, é como se eu... Ocultasse a dor de alguma forma, não sei explicar. Desculpe... Sei que isso... É chato, e ninguém liga.
- O que no seu psicológico faz acreditar que eu posso lhe causar dor e outras coisas não?
Asahi desviou o olhar a ele e sorriu, meio de canto.
- Então, é isso que eu não consigo entender... É estranho, mas eu realmente não sinto dor, não posso sentir se uma enfermeira cortar minha mão, mas se você o fizer eu sinto. E nasci assim, desde pequeno, nunca senti dor.
- E como viveu até agora?
- Bem... Frequentemente eu me machucava, passava por muitas consultas médicas para que todos tivessem certeza que eu não tinha me machucado ao tropeçar no tapete da igreja por exemplo. Foi horrível.
- Eu imagino. Ainda assim não entendo.
- Eu também não... Quando senti a primeira vez... Foi... Tão bom que não sei descrever.
- Por que foi bom?
- Foi uma sensação nova, e misturada a um ato prazeroso acabou se tornando bom de alguma forma.
- Acredita que sentir dor puramente sem prazer fará se sentir da mesma maneira?
- Acho... Que não.
- Entendo. Bem, você vai dormir mais ou vai comer?
- Por que quer tanto que eu coma?
- Porque você não come há pelo menos dois dias, enquanto desacordado e imagino que antes disso já não estava comendo. Não gosto de magreza em excesso. Quero que continue bonito.
Asahi sorriu meio de canto.
- Eu estava tomando soro... Não estou desnutrido, eu só... Vou ficar bem.
- Bem, eu vou comer. Fique então e aproveite o sabor do soro.
- Iie! Iie... Podemos comer aqui?
- Carne seria bom. Alguma ave. Mas duvido que seu estômago esteja pronto para isso.
- Hai...
- Eu vou buscar, descanse.
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