Reika e Takatsuki #30
Aviso
Essa história foi descontinuada, ou seja, não temos previsão de novos capítulos, mas esse fato não prejudica nem deixa a história com mistérios não resolvidos, prometemos que ainda será uma boa leitura.
Essa história foi descontinuada, ou seja, não temos previsão de novos capítulos, mas esse fato não prejudica nem deixa a história com mistérios não resolvidos, prometemos que ainda será uma boa leitura.
Reika piscou diversas vezes, até que os olhos se acostumassem com o fato de acordar e descerra-los após tanto tempo. Havia dormido um pouco cedo, portanto, ao contar desde o horário em que se deitara, havia dormido pelo menos dez horas, e por isso, se sentia como se fosse atropelada.
- Hum...
Grunhiu, num bocejo de boca fechada, e embora ao lado não visse o amigo na cama oposta, não o via também na própria, mas via seus cabelos escuros no nível do travesseiro, já que seu rosto estava enfurnado mais embaixo. Franziu o cenho sem entender sua posição, até sentir um breve e arrastado movimento, nos próprios peitos.
- Mas que...
Disse, mas cessou antes de falar o palavrão, embora na própria cabeça o houvesse continuado. Afastou-se por fim e assim o via novamente se aconchegar no lugar, aproximando o que havia tomado de distância.
- Virei travesseiro agora, seu porrinha?
Takatsuki suspirou, um suspiro longo e tranquilo, e de fato, dormia sobre ela já havia um tempo, era bem mais macio do que o próprio travesseiro. Ergueu a face, observando-a assim que se moveu e abriu um pequeno sorriso, preguiçoso.
- Sh, estou dormindo.
Reika notou o breve movimento de seu rosto, o que tornou causar em si um cenho franzido e indagativo. Segurou-o por sua cabeça e seus cabelos desgrenhados e o afastou.
- Sai daqui, Takatsuki, meus peitos nem são grandes assim.
- Heey! Eu sei que não, mas são macios. Da licença, que são meus e estou dormindo neles. - O outro falou e logo voltou a se deitar, aconchegando-se.
- São seus, hum? São meus e não quero sua cara neles.
- Nossa, precisa ser ruim desse jeito?
- É por isso que acordo como se tivesse sido atropelada por um caminhão.
Ele riu.
- Ah, que mentira, hoje foi a primeira vez.
- Mentiroso é você. Caminhãozinho. Vou pra quadra, te deixar um pouco sozinho.
- Ah não, Rei!
- Tenho que ir, mais tarde eu volto para ficarmos juntos, hum.
Takatsuki uniu as sobrancelhas e num pulo saiu da cama, seguindo atrás dela para o banheiro e segurou-a pelo braço, puxando-a para si.
- Reika... Não faça isso...
- O que foi? Eu só vou pra quadra...
- Por favor, não fique com outra pessoa, eu te amo, eu posso dar tudo que você quer.
- Eu sei, não se preocupe, só vou ali embaixo e volto pra ficar com você, hey. Eu não quero a Mei, Takatsuki.
O silêncio se fez presente por um instante, o rapaz olhou-a nos olhos e uniu as sobrancelhas, assentindo suavemente e logo, soltou-a.
- Hai... Confio em você.
- Me espere, hum? Não fique triste.
- Hai. Vou esperar.
Ele disse com um pequeno sorriso, e puxou a face dela para si, selando-lhe os lábios.
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