Miyako e Sayuki #30 (+18)


Sayuki observou a panela da comida já no fogo e abriu um pequeno sorriso, pensava em como seria quando ela chegasse, sabia que ela gostava de chegar e encontrar o jantar pronto. Suspirou e ajeitou o avental sobre a cintura, observando o balcão da cozinha, ah e como seria bom se ela estivesse ali consigo. Deslizou a mão pelo balcão, observando-o, atrativo e sentou-se sobre ele, ponderando sobre uma possível posição sexual, fez bico e suspirou novamente, ah e que falta sentia dela. Deslizou uma das mãos pela própria coxa, sutil por baixo da saia e desviou o olhar à porta atrás de si, mordeu o lábio inferior e negativou, porém acabou cedendo. A mão deslizou pela roupa, erguendo-a e acariciou-se sobre a roupa intima, devagar, apreciando os próprios estímulos e gemeu baixinho com os próprios toques e não se importava se possivelmente fosse pego a se acariciar. Puxou a calcinha que usualmente usava para o lado, liberando o membro da roupa e o observou, deslizando devagar a mão por ele, acariciando-se e aos poucos passou a estimular-se com os movimentos de vai e vem, fechando os olhos e gemeu novamente, baixinho, chamando o nome dela.

Um sopro denotou o cansaço do serviço, ou talvez nem tanto, apenas o tédio de tê-lo feito. Miya entrou em casa, tornando encostar a porta, e a jaqueta de couro vinho jogou num móvel da sala por perto, deixando igualmente a sacola de confeito sobre o estofado e sentiu o cheiro vindo da cozinha, o jantar. E com agrado seguiu até lá, onde o surpreenderia. Franziu o cenho ao tê-lo visto sobre o móvel. Até notar o movimento rítmico de seu braço, e um murmuro não muito audível, mútuo ao tom suave que notou vir de uma parte específica em seu corpo. Engoliu o riso, e por um momento tentou pensar no que havia em sua cabeça, de cima ou embaixo, pra se tocar ali, enquanto preparava o jantar.
- Hum... Mas que higiene.
Provocou, sem se importar realmente com aquilo, a essa altura já perto o suficiente dele. Riu maldosa.

Sayuki ouviu-a ali tão perto de si e uniu as sobrancelhas, cessando o toque, porém logo sorriu junto dela, levando a mão novamente ao local e voltou a se estimular, devagar agora.
- Hum... Senti sua falta... Não quer me ajudar?

- Então é com essa higiene que você faz meu jantar, é?
- Ué, você ia adorar mesmo assim.
- Ia, é? Sentiu inveja da comida que vou comer, é?
- Só estava com saudade mesmo... - Riu. - Achei que ia demorar...
- Hum...
Miya murmurou e caminhou fronte a ele, tocou em sua coxa e logo substituiu sua mão pela própria.

- Hum...
- Quer que eu cuide dele?
- Quero... E daqui atrás também...
- É? Está excitado aí atrás?
- Estou...
A morena sorriu em seu riso e apertou seu corpo entre os dedos, acariciando-o para cima e baixo. O loiro mordeu o próprio lábio inferior e suspirou.
- Ah...
- Kimochi?
- Hai... Miya... Você quer que eu mude meu corpo? Talvez... Colocar silicone? 

- Você insiste em me perguntar isso, hum?
Ela ditou e abaixou-se, beijando-o igualmente por seu abdômen.

- É que... Sei lá, você disse que gostava.
- Mas gosto de você, então quero como é.
Miya o mordiscou na barriguinha, puxando a pele de leve. Sayuki s
orriu e mordeu o lábio inferior.
- Ai ai.

A morena riu num quase sopro e seguiu até sua virilha, mordiscando ao lado onde a mão o massageava. O loiro deslizou a mão pelos cabelos dela novamente e sorriu.
- Estava tirando fotos hum?

- Estava. - Sussurrou. - Só com um lençol.
Miya riu ao provocá-lo e voltou a boca em seu corpo, lambendo a pele suave de seu sexo rijo.

- Como é?
Sayuki falou e estreitou os olhos, porém gemeu baixinho ao sentir o toque. Miya s
orriu, ainda assim continuou o toque e subiu por toda a base, umedecendo a pele macia até sua ponta e sugou, sentindo seu gosto forte. O loiro apoiou uma das mãos ao lado de si no balcão e suspirou, inclinando a cabeça para trás enquanto apreciava os toques dela. A morena descerrou os lábios, e o penetrou na boca, sugando-o, desceu pela base e tornou subir a tirá-lo da boca, e sorveu sua glande, num mordisco posterior e cuidadoso, tornando à sucção.
- Ah, Miya... Você é boa demais.
O maior murmurou e desviou o olhar a ela, segurando os cabelos dela entre os dedos e a observava em seus movimentos. A outra p
ressionou os lábios a sua volta, subindo até tirá-lo dela.
- Hum, que exagero, ou gosta tanto de uma chupada, hum?  - Tornou lambê-lo e levá-lo à boca.

- Não, você é boa mesmo. - Sayuki riu baixo e deixou escapar o gemido baixinho.
Miya desceu com a mão, tocando na parte sensível de seu sexo, massageando a região, enquanto subia e descia cuidadosamente por ali. Por um momento até chegou estranhar o gesto, por estar a chupá-lo e tocá-lo de tal forma.
- Ah...
Sayuki mordeu o lábio inferior e agarrou os cabelos dela, apertando-o os fios entre os dedos, empurrou-a contra si, devagar. A morena f
oi-se contra ele, embora meticulosa, evitando o toque demasiado na garganta e chupou-o com pressão na boca, estalou ao soltá-lo,porém voltou-o para dentro.
- Miya... Para... Eu... Eu quero gozar... - Murmurou.
Miya afastou-se a tirá-lo da boca, e ergueu a direção visual, descendo até suas nádegas.
- Hum... Não imaginaria que ia chupar um homem desse jeito.

O loiro sorriu a ela e mordeu o lábio inferior novamente.
- Ah é? Nem que ele ia parecer uma garotinha imagino.

- E vice versa. - Ela riu.
- Sim. - Riu.
- Está feliz assim, hum?
- É claro. Se eu estivesse mais feliz estragava.
- E se eu fosse um homem, hum?
- Ia amar você do mesmo jeito.
- Mas ia ser mais gostoso, ah?
- Não.
- Seria o mesmo?
- Não. Mas isso não importa. O que importa é que eu amo você e eu adoro o modo como me trata e como me toca. E ninguém seria melhor do que você. Eu gosto assim.

- E por que não seria o mesmo, hum?
- Porque não seria você.
- Claro que seria.
- Não seira.
- Seria, só teria um corpo diferente. Disse que me amaria do mesmo modo, e ao mesmo tempo alega que não seria eu, hum?
- Miya, por que está fazendo isso?
- Estou só falando. - Ela sorriu a ele.
- Mesmo assim. Você entendeu, está me torturando agora.
- Não estou torturando você, eu só falei porque se contradisse. Quer dizer, depois que conheci você, eu descobri que não se conhece alguém pensando em como será o resultado sexual na cama. E que a questão sexual se torna atrativa e desejosa quando você passa a amar essa pessoa, independente do corpo que ela tem. Você passa a desejar essa pessoa pelo que você conheceu, o que ela despertou em você, o desejo vem de um afrodisíaco chamado conteúdo. O corpo é um detalhe, que embora importante, não o principal.
- Hai, eu entendi. Mas se você fosse um homem, certamente não teria a mesma mentalidade, seus hormônios seriam diferentes e você poderia ser um babaca. Vou terminar o jantar, não me faça mais perguntas assim.
Miya ergueu a direção visual e o soltou. Assentiu e lhe selou os lábios.
- Eu vou tomar banho.

Sayuki retribuiu o selo e assentiu. Miya pegou a jaqueta que jogou no ombro, deixou o doce de sobremesa sobre o balcão.
- O que eu quis dizer é que te desejo, e te amo, e você não precisa ser mulher pra isso, embora antes eu somente tenha estado com mulheres.

O loiro ajeitou as próprias roupas e desviou o olhar a ela.
- Você me acha feio...? - Murmurou, sentindo as lágrimas presas aos olhos.

- Tsc. Você por acaso se lembra como foi que eu cheguei em você, ah?
O loiro assentiu.
- Você ouviu o que eu disse antes da sua pergunta?
Sayuki assentiu novamente e abaixou a cabeça.
- Se eu tivesse um pau pra ficar duro toda vez que eu te olhasse você não me perguntaria essa coisa estúpida
Sayuki permaneceu em silêncio e desceu do balcão, seguindo ao fogão e ligou o fogo conforme a outra negativou somente. E aquele provavelmente era um daqueles dias onde o loiro somente não se sentia bem consigo mesmo, mas arrastava a outra em conjunto.
- Já levo as suas roupas.
O loiro falou baixo e secou o rosto com uma das mãos. 
Miya suspirou e marchou até ele.
- Você não é minha empregada. - Ela retrucou e puxou o outro em seu pulso, impondo-o novamente contra o mesmo balcão. - Diz, sensei, sabe como uma mulher fica quando está excitada?
Sayuki uniu as sobrancelhas e gemeu baixo ao sentir o móvel atrás de si.
- H-Hai...

- Então me diga como é.  
- Fica... Fica molhada lá embaixo.
- Hum...
Miya murmurou em compreensão e impôs-se a ele conforme o fizera ser imposto contra o balcão atrás de si. O fitou próximo, embora o encarasse na altura de seu queixo. E sua mão direita puxou da bancada onde apoiado, e abriu suficientemente o botão da calça, resvalando sua mão por lá, embaixo da calça, embaixo da roupa íntima e sentiu contra o sexo o toque de seus dedos, cujo afundou na parte mais íntima, suficiente para que sentisse a calidez contra a peça de roupa.
- Isso te diz o que? E sabe quando foi que eu fiquei assim. Olhando seu corpo feio, chupando o que tem no meio das pernas.

O loiro observou-a puxar a própria mão e deixou-a, sentindo a intimidade da outra e deslizou sutilmente os dedos por ali, sentindo a umidade do local que desejou poder sentir melhor, porém não o fez e retirou a mão da calça dela.
- H-Hai... Eu entendi..

- Por que tirou a mão, ah? Eu mandei você tirar?
Ele negativou e estendeu a mão, colocando-a novamente no local. Miya o encarou enquanto novamente sentia o retorno de seu contato. E conforme deixou-se paralelo ao seu rosto, retrucou contra audição já próxima.
- Parece úmido o suficiente, hum? Parece excitado o suficiente?

- Hai... - Ele murmurou, observando-a.
- Vamos pro quarto, quero transar.
- Mas agora..
- O que tem agora?
- V-Vou desligar o fogo.
- Diga, o que tem agora, ah?
- O jantar...
- Acha que eu me importo com o jantar? Vou comer outra coisa.
O loiro assentiu e deu um sorrisinho.

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